terça-feira, 9 de outubro de 2018


                                            Um anúncio indecente

                                                  
   Em 20 de Abril p.p., na sua página do Facebook, a soprano francesa Julie Fuchs, escreveu : “ Hoje tenho um anúncio inesperado esta semana a fazer: a Staatsoper de Hamburgo infelizmente informou-me esta semana que a integridade artística da produção da Flauta Mágica por Jette Steckel  não pode ser mantida se a soprano que canta Pamina está grávida de quatro meses.”

  É espantoso que se afaste uma cantora só porque está grávida, mantendo todas as suas  potencialidades vocais e artísticas!

  Julie Fuchs foi castigada ( sem aspas!) por estar grávida! Mais um sinal indecente e totalitarista contra a Vida Humana por nascer. Mais um ataque à natalidade. Mais uma afronta inqualificável anti-natalista.

… E sabermos que tudo se passou neste “ paraíso” ( com aspas! ) que é a União Europeia que se diz defensora dos chamados Direitos Humanos! Aliás, neste arrazoado dos Direitos Humanos não consta o direito a ficar grávida mas há uma grande mobilização para que inclua o chamado “direito ao aborto”, a matar os bebés por nascer! Vamos lá entender estes chamados direitos!

Julie Fuchs, no mesmo local, escreveu: “ Sei que as mulheres grávidas no mundo inteiro enfrentam dificuldades no seu trabalho, mas fiquei surpreendida por receber imensas mensagens de mulheres que viveram experiências semelhantes.”

É verdadeiramente inqualificável que, apesar de haver leis contra a discriminação das grávidas, se continuem a verificar situações, como a que viveu Julie Fuchs, de ataque cerrado à gravidez, à natalidade, e se promovam com grande força e recursos o aborto. Não são admissíveis estes casos. Em nenhum lado. Em nenhuma circunstância.

Não poderia calar este vil atentado contra essa Mulher corajosa, que preferiu continuar a gravidez e perder o seu trabalho, apesar de se encontrar bem de saúde ( a gravidez não é uma doença! ) e se sentir  feliz, a matar o seu filho por nascer ou a nem se quer ter um filho.

Não vi nem me apercebi que as “ feministas furiosas” que andam por aí tenham dado o seu apoio a esta cantora lírica que foi penalizada por estar grávida. Contudo, aquelas estão sempre na vanguarda na promoção do aborto, da morte dos bebés por nascer…

 Pobre Europa moribunda. Moribunda por muitas razões das quais uma muito importante é a baixa assustadora da natalidade que se verifica em todos os países e, entre os quais, Portugal é pioneiro e tem lugar de vanguarda. Triste vanguarda, que nos coloca à frente dos países do mundo com a mais baixa taxa de natalidade.

Triste tempo este!

Carlos Aguiar Gomes

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.

Message fraternel de Mgr Philippe Christory

  Viens Seigneur Jésus, viens parmi nous ! Message #308 du vendredi 13 décembre 2024 Cathédrale de Chartres, côté Nord, petit édicule de sty...