domingo, 30 de janeiro de 2022

10 Anos de Caminhada na Milícia de Santa Maria

Na Solenidade da Assunção de Nossa Senhora de 2020 recebi a Benção do Novo Cavaleiro do Rito Pontifical, pelas mãos de Dom Adair José Guimarães, Bispo da Diocese de Formosa, Goiás. 

A impressão que fica é que toda a caminhada e entrega à Nossa Senhora por meio de sua Cavalaria é sempre algo imerecido, não somente imerecido ser recebido como seu cavaleiro, mas também imerecido o simples fato de entrar e permanecer em suas fileiras.

Em 2012, ao ler o Prólogo da Regra, bem como toda ela, senti do fundo do meu coração que estava a minha frente não um caminho, mas o meu caminho de conversão, mesmo sentindo não me identificar a princípio com uma vocação tão única na Igreja, senti que eu não tinha escolha, que Nossa Senhora havia me oferecido este caminho de salvação pra mim... ali decidi por mim, mas muito mais por Ela, Nossa Doce Suserana, pelas mãos as quais me consagrei ao Seu Filho Jesus, entregando o meu tudo e o meu nada a Ela, a Ele. 

Agora faz 10 anos de minha decisão e ainda me sinto pequeno e não merecedor de tudo que vi, vivi e aprendi na Milícia de Santa Maria.

De coração, sinto-me profundamente grato à Nossa Doce Mãe pelo carinho e misericórdia com o qual teve para com este seu pequeno e pobre filho. 

@joaobpassos ,
o menor dos cavaleiros de Santa Maria 

sábado, 22 de janeiro de 2022

LETTRE OUVERTE À EMMANUEM MACRON


Lettre ouverte au Président français Emmanuel Macron 

Lettre ouverte au Président français Emmanuel Macron : Sommes-nous encore libres de protéger la vie ?

Le Président de la FAFCE ( Féderation des Associations Familialles Cactoliques en Europe), Vincenzo Bassi, et le Président d’honneur, Antoine Renard, ont adressé une CART LETTRE OUVERTE  à l’attention du Président de la République française Emmanuel Macron

Monsieur le Président,

À la suite de votre discours devant le Parlement européen marquant le début de la présidence française du Conseil de l’Union européenne, nous souhaitons vous faire part de nos préoccupations quant aux contradictions de vos propos.

Si d’un côté vous parlez d’un « Etat de droit qui est existentiel de notre Europe », vous proposez d’un autre côté d’inscrire dans la Charte des droits fondamentaux une pratique qui est illégale dans certains États membres de l’Union Européenne.

De même, vous soulignez, à juste titre, que cette Charte a consacré « l’abolition de la peine de mort partout dans l’Union », mais vous souhaitez néanmoins reconnaître comme droit fondamental une pratique considérée par de nombreux concitoyens comme une violence fatale faite à nos membres les plus vulnérables.

La reconnaissance d’un prétendu droit à l’avortement serait de surcroît en contradiction flagrante avec la Charte elle-même, qui consacre dès ses deux premiers articles l’inviolabilité de la dignité humaine et le droit à la vie.

Monsieur le Président,

Nous sommes inquiets face au rétrécissement des espaces de liberté pour tous ceux qui, en accord avec la science, croient que la vie humaine commence dès la conception.

En 1948 Denis de Rougemont affirmait que « la conquête suprême de l’Europe s’appelle la dignité de l’Homme et sa vraie forme est dans la liberté ». Devons-nous craindre que des limites seront posées à la liberté de  prendre nos responsabilités par rapport à une vie naissante, en accompagnant les mères et des familles en difficulté ?

Monsieur le Président,

Nous vous invitons avec sincérité à ne pas utiliser cette présidence à des fins politiques et idéologiques. Nous vous invitons à travailler pour le bien commun de nos peuples, de nos familles et de nos enfants, qui sont l’avenir de l’Europe. Notre Fédération, avec toutes les personnes de bonne volonté, se met au service des institutions pour travailler ensemble de manière constructive, dans le respect des principes de subsidiarité et de proportionnalité. Si ces bases communes manquent, les mots valeurs et démocratie qui vous sont chers seront vidés de leur sens.

Nos sociétés méritent au contraire des politiques européennes concrètes, solidaires, efficaces, fondées sur les besoins réels des familles, pour affronter sérieusement le triple défi des transitions : digitale, environnementale et démographique.

Veuillez agréer, Monsieur le président de la République, l’expression de notre plus parfaite considération.

Vincenzo Bassi, Président
Antoine Renard, Président d’honneur

DENÚNCIA DOS BISPOS DA VENEZUELA

 

Fundação AIS - Departamento de Informação

Anexos21/01/2022, 11:16 (há 19 horas)

VENEZUELA: Bispos denunciam “emigração forçada de quase seis milhões de compatriotas”VENEZUELA:

Bispos denunciam “emigração forçada de quase seis milhões de compatriotas”

Lisboa, 21 de Janeiro de 2022 | PA

 

“É um pecado que clama ao céu querer manter o poder a todo o custo e pretender prolongar o fracasso e a ineficiência destas últimas décadas: é moralmente inaceitável!” A frase é do Arcebispo de Cumaná, D. Jesús González de Zárate, após a assembleia plenária dos bispos venezuelanos que terminou a 13 de Janeiro.

No final dos trabalhos, D. Jesús, que é agora também o presidente da Conferência Episcopal, fez alguns comentários sobre a situação no país no seguimento da publicação de uma Carta Pastoral em que a Igreja analisa a situação político-social na Venezuela.

Citado pela agência católica de notícias Gaudium Press, o Arcebispo refere três realidades que considera “escandalosas” no país. “O desmantelamento das instituições democráticas e das empresas estatais”, é uma delas, tal como o “êxodo dramático devido à emigração forçada de quase seis milhões de compatriotas”. Para o responsável da diocese de Cumaná, é impossível não criticar também “a pobreza” em que vive “a grande maioria” do povo, com particular ênfase “na desnutrição infantil e nas situações de injustiça vividas pelos idosos”.

As palavras do prelado são particularmente críticas face à constatação de que, ao lado da miséria que afecta grande parte da população, há situações de opulência que se tornam difíceis de entender e aceitar. O Arcebispo denuncia a existência de “investimentos consideráveis que estão a ocorrer no país e que beneficiam apenas algumas pessoas ou grupos de investidores em áreas inacessíveis à maioria empobrecida da população”, e o aparecimento, em algumas cidades, de “casinos e casas de jogo, bares, restaurantes e hotéis, casas e edifícios luxuosos…”

D. Jesús González de Zárate não se coíbe de afirmar que, num país com tantos problemas, “o luxo e o desperdício que uns poucos ostentam ofendem a Deus e aos nossos irmãos, mas com maior força neste tempo de crise global e pandemia que o país atravessa”.

Estas palavras apresentam o mesmo tom crítico das declarações de D. Raul Biord, Bispo de La Guaira, que no final do ano passado esteve em Königstein, na Alemanha, na sede internacional da Fundação AIS.

Na ocasião, D. Raul descreveu um país à beira da ruptura com a Igreja a procurar ajudar os mais pobres, os mais afectados pela crise, sem nunca esquecer todos os que se viram obrigados a deixar a pátria e que se encontram também a atravessar sérias dificuldades.

“O número de Venezuelanos que partiram aproxima-se dos sete milhões. É a maior migração da história moderna do país”, disse D. Raul, sublinhando que este fluxo migratório tem menos de uma década, o que ajuda a perceber a dimensão da tragédia social que está na sua origem. “A vida de todos os migrantes é sempre difícil e dolorosa. As pessoas não saem do seu país porque querem; fazem-no para fugir da fome, da violência, da guerra, da falta de condições de vida, da perda de expectativas de futuro…” Apesar da profunda crise que se vive na Venezuela, com a economia paralisada por uma hiperinflacção, o Bispo de La Guaira revelou o empenho de todos, na Igreja, no auxílio aos mais desfavorecidos, aos que foram apanhados na armadilha da pobreza extrema.

Todos estão de mangas arregaçadas, prontos a ajudar, a minimizar o sofrimento dos que estão de mãos vazias e tantas vezes já sem esperança, disse o prelado à Fundação AIS. “Padres, religiosos, catequistas, trabalhadores pastorais e voluntários a nível paroquial esforçam-se por estar perto das pessoas, especialmente dos mais pobres. A Igreja está empenhada, nas várias dioceses e paróquias, em ajudar os mais necessitados através de diferentes programas alimentares para crianças carenciadas e idosos…”

Nestas palavras de D. Raul, em Königstein, sede internacional da Ajuda à Igreja que Sofre, esconde-se um verdadeiro programa de assistência social. Todos estão mobilizados na gigantesca tarefa de salvar vidas, de dar esperança, de estender a mão aos que precisam mais de ajuda.

Há também muitas sopas dos pobres em muitos lugares, paróquias, centros de saúde [da Igreja], onde milhares de voluntários ajudam os mais vulneráveis todos os dias. Uma das tarefas mais importantes é manter a esperança viva, como fez a Virgem Maria no sopé da cruz. Sabemos que o bom Senhor não pode abandonar-nos na nossa hora de necessidade, que ele está aqui, e que ele não nos deixará sozinhos”, disse ainda D. Raul.

O Bispo de La Guaira não se esqueceu de agradecer também o apoio que a Fundação AIS tem vindo a dar ao longo dos últimos anos à Igreja da Venezuela. “Agradeço à AIS a sua cooperação, a qual nos permitiu descobrir, que, através de gestos concretos, somos verdadeiramente uma Igreja Católica, fraterna e universal.”

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

UMA IGREJA EM SAÍDA … POIS, CLARO!

 

UMA IGREJA EM SAÍDA … POIS, CLARO!

 

   …Pois, claro que estou de acordo! A Igreja ( Corpo Místico e Povo de Deus) tem de cumprir o mandato: “Ide e anunciai a Boa Nova!”. Só em saída para o anúncio. Não compreendo uma Igreja fechada, ensimesmada.

   Foi para sair, renovar na fidelidade à Tradição, que se fez o II Concílio do Vaticano.

   Sou “ filho da Igreja” desde o dia 30 de Junho de 1945.Cresci (não muito, diga-se de passagem!) não à sombra da Igreja, mas na e com a Igreja. Aprendi muito e ainda sei muito pouco por ser um cristão em conversão permanente. Sei que sei muito pouco. Nunca me deixei ficar de braços cruzados. O livro que tenho mais “ maltratado” é o que contém todos os textos do grande Concílio, sobretudo alguns desses textos estão todos sublinhados e anotados.

Li e estudei todas (ou quase todas) as grandes Encíclicas e outros documentos do Magistério, sobretudo os que se referem às questões da Vida Humana e da Família ( antes e depois do Concílio). Li e aderi sem reservas à contestada Humana vitae. Escandalizava-me e revoltava-me a recusa em obedecer por parte de leigos e hierarquia e à contestação brutal que foi feita, por exemplo, a esta Encíclica de Paulo VI. Mas reconfortava-me a palavra dos Papas e de muitos Bispos e Leigos a defender os valores contestados. Nunca ninguém ficava em silêncio cúmplice  Agora… agora é o que se vê. Vou dar três exemplos que me chocam enormemente e que me levam a pensar muito seriamente que eu já não pertenço a esta nova Igreja.

 Vou dar alguns exemplos, poucos, mas para mim muito significativos e que espelham o meu descontentamento e a considerar-me que me querem pôr em saída, na rua. Sinto profunda dor. Sei que não estou só

1.       Bento XVI, Papa, no sentido de apaziguar e respeitar a saudável diversidade quanto ao uso do Rito Tridentino (recuso-me a referir “ Missa de sempre” ou expressões assim), publicou um Motu próprio – “ Summorum Pontificum “ – que se foi acolhido por uma minoria de hierarcas, foi combatido profundamente e, em inúmeros casos, proibido quando não o podia ser. Criaram-se obstáculos sem fim. Por exemplo, em França, S. Germain-en-Laye, os fiéis que preferem o Rito Tridentino têm que celebrar à porta da igreja, pois estão interditados de lá celebrarem a sua fé no interior. O Papa Francisco publicou um Motu próprio – “ Traditiones custodes “ – apagando o Motu proprio atrás referido e a Congregação competente, em 18 de Dezembro pp ainda restringe mais com uma linguagem imprópria de um cristão. Não sigo o Rito Tridentino com o qual fui educado até aos meus 19 anos. Será assim tão mau? Não compreendo. Não posso aceitar e sinto-me “ amparado” por aqueles que contestaram e exorbitaram poderes para a não aplicação do Summorum pontificum!

2.       Todos sabemos que Biden se diz católico e defensor e promotor do aborto nos EUA e fora deste país que administra. Todos sabemos, e a doutrina não foi revogada e que remonta à Igreja primitiva e é baseada na Sagrada Escritura, ensina que quem provocar livre e conscientemente um aborto ou nele colaborar, incorre em excomunhão ipso facto incurrenda, isto é, não carece de uma sentença explícita e específica. Logo, Biden, está excomungado. Como pode receber a sagrada comunhão? Como pode ser estimulado a continuar assim, como ouviu do Papa Francisco recentemente em visita à Santa Sé? Não posso compreender. Não posso aceitar que se defenda o contrário da doutrina de sempre sobre a dignidade da vida do nascituro! ( Agora, quem corre o risco de ser excomungado, sou eu, mas não me aflige nada essa excomunhão!). Ando desde 1972 na luta pelo Direito à Vida. Ao ver o que se vê e ouve, querem- me dizer que estive errado. Tenho do meu lado grandes Homens como, o gigante entre todos, S. João Paulo II, Magno ou o Professor Jérôme Lejeune e o Papa Francisco não tem poupado palavras de condenação do aborto. Vou continuar assim não por birra mas por pura e profunda convicção. Não compreendo nem aceito que os “ Biden”s deste tempo possam ser incentivados a serem promotores do aborto.

3.       A última: a revista dos jesuítas – Civiltà Cattolica – no seu último número, publicou um artigo – “ O debate parlamentar sobre o “ suicídio assistido” -  assinado por Carlo Casalone, um jesuíta que ocupou e ocupa funções de grande relevo e responsabilidade em que , no final de contas, aceita a eutanásia. Em Itália, mais de 60 (sessenta) organizações já protestaram contra o artigo e, sobretudo, pelo grande silêncio que o cobriu. Não compreendo. Não aceito o teor do artigo que li na íntegra, não compreendo, absolutamente, o silêncio que se ouve como anuência!

Uma Igreja em saída … pois, claro! Como sempre me considerei Igreja, desde que tomei consciência da minha condição de baptizado, estou em saída. Mas não tenho mais capacidade de aguentar tanto caos, indefinição e incoerência. Ainda não saí! Já agora espero pela excomunhão e continuarei a arrepender-me das minhas faltas e pecados. Não abdicarei, jamais, da defesa dos chamados “ Princípios Inegociáveis”: A DIGNIDADE DA VIDA HUMANA ( da concepção até à morte natural); a FAMÍLIA e a liberdade de educação.

Carlos Aguiar Gomes

 

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

A DIVINA MISERICÓRDIA - DIVINE MISÉRICORDE

 

Divine Miséricorde


 


Je vous partage aujourd'hui douze paroles du Christ tirées du Petit Journal de Sainte Faustine, la grande apôtre de la Divine Miséricorde


Qui a confiance en ma miséricorde ne périra pas, car toutes ses affaires sont miennes et ses ennemis se briseront à mas pieds.


L'âme qui fait confiance à ma miséricorde est la plus heureuse, car je prends moi-même soin d'elle.


Dis à l'humanité douloureuse de se blottir dans mon cœur miséricordieux et je la comblerai de paix.


Quand l'âme s'approche de moi avec confiance, je la comble de tant de grâces qu'elle les projette sur d'autres âmes.


La plus grande misère de l'âme n'allume pas ma colère, mais mon cœur frémit d'une grande miséricorde pour elle.


Aucune âme qui s'est approchée de moi ne m'a quitté sans consolation.


Les âmes doivent chercher la consolation au tribunal de la miséricorde ; c'est là qu'ont lieu les plus grands miracles.


La prière qui m'est la plus agréable, c'est la prière pour les âmes pécheresses ; cette prière est toujours exaucée.


Aux prêtres qui proclameront ma miséricorde, je donnerai une force extraordinaire et je toucherai les cœurs auxquels ils s'adresseront.


Chaque communion te rendra plus capable d'être en relation avec Dieu pour l'éternité.


Lorsque je viens dans la sainte communion, j'ai les mains pleines de toutes sortes de grâces et je désire les donner aux âmes.


À trois heures, en cette heure de ma passion, je ne saurais rien refuser à l'âme qui me prie.

Simon Noel OSB

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

PELA LIBERDADE DE EDUCAR!

 

                                                        FINALMENTE

                                             PELA LIBERDADE DE EDUCAR!

 

«Em 1964, o físico Andrei Sakharov falou contra Lysenko na Assembleia Geral da Academia Russa de CiênciasEle é responsável pelo vergonhoso atraso da biologia soviética e da genética em particular, pela disseminação de visões pseudocientíficas, pelo aventureirismo, pela degradação do aprendizagem e pela difamação, disparo, prisão e até morte de muitos cientistas genuínos.»

 

   Quem tem a pachorra de me ler, sabe que já várias vezes me referi a Lysenko, um pseudocientista  soviético ao serviço da ideologia marxista na altura comandada por Estaline. A fraude descarada e um serviçal implacável da ideologia que pretendia ( e pretende) criar um homem novo. Lysenko baseava-se no lamarckismo já desacreditado mundialmente e substituído pelo darwinismo, ambas teorias da Evolução. Já sabemos no que deu: o seu descrédito e atraso da Genética na defunta URSS.

   Nunca a Ciência se pode enfeudar a ideologias por mais na moda que possam estar e mais “ intelectuais” que as suportam.

   Assistimos, em Portugal e em todo o Ocidente, à invasão agressiva de uma teoria, fabricada pela chamada “ engenharia social” que visa “ desconstruir”  o Homem e “ criar” uma humanidade falsificada e  que recusa as evidências da Ciência e se alicerça em pressupostos ideológicos. Estou a referir-me à TEORIA DO GÉNERO com o cortejo de disparates que arrasta, como a escrita inclusiva ou à proibição de se proclamar que  a espécie humana é binária.

  Perante o desinteresse colectivo , em Portugal, muito poucos se têm manifestado contra esta fraude ensinada e imposta nas escolas de todos os níveis de ensino. Este silêncio é inexplicável e… cúmplice.

  Ainda em Dezembro um grupo de cidadãos fez uma recolha de assinaturas na chamada « Plataforma  Cidadã “ Maria da Fonte» sobre a LIBERDADE DE ENSINO e que brevemente será publicada. Mas é pouco. Temos de nos mobilizar e mobilizarmos a comunidade para fazer frente aos novos ditadores travestidos de progresso e vanguarda quando o que pretendem é moldar as cabeças de acordo com o seu modelo disruptivo face à Natureza e à Ciência.

  Estou farto dos novos “ Lysenkos” e do “ lysenquismo” que invadiram, nomeadamente, o Ministério da Educação.

 …Vi no “ Nascer do SOL” ( 8.I.22) que uma “ ASSOCIAÇÂO AVANÇA COM AÇÃO CONTRA IDEOLOGIA DO GÉNERO” por ofender e não respeitar a neutralidade que a Constituição impõe no que concerne à educação. Finalmente que uma notícia destas merece destaque a nível nacional. Na realidade, os fulanos que invocam a dita Constituição  “ a torto e a eito” para que se respeite tudo e mais alguma coisa , sobretudo quando alguém belisca os seus princípios ideológicos fascistas/ comunistas, são os mesmos que a não respeitam e impõem os seus critérios para lavar os cérebros das crianças, jovens e , no fim, a toda a população.

   A Ideologia do Género é uma teoria  sem fundamento que não seja ideológico integra a chamada “ engenharia social” que procura fazer uma humanidade desuhumanisada ou transhumanisada. Uma Teoria não é uma Lei e nunca poderá ser imposta por Lei por mais votos que tenha a apoiá-la.

  A Acção apresentada com Providência Cautelar é um passo pela Liberdade contra a usurpação do DIREITO FUNDAMENTAL HUMANO de serem os Pais e só estes ( salvo casos excepcionais) a escolher o tipo de educação a dar aos filhos. E os pais não podem nem devem andar distraídos com o que se passa nas escolas e com as Directivas/Guiões/ Sugestões/ Imposições elaborados pelos Gabinetes de um qualquer Ministério e, por maioria de razão, pelo da Educação.

   Como interventor Social desde há muitas décadas que tenho feito um combate ( trata-se, afinal de uma guerra) sem tréguas por este direito dos pais de serem eles, com total liberdade e conhecimento, a escolher a escola e o tipo de educação que querem dar aos seus filhos. Não posso admitir um Estado Educador do Povo! Nunca, mas nunca.

  Finalmente, esta luta tem já dimensão nacional. Deus queira que encontre eco e apoio nos mais interessados: os PAIS. Os autores, personalidades de vários quadrantes mas igualmente acérrimos defensores da Liberdade,podem contar com o meu apoio incondicional.

Carlos Aguiar Gomes

 

 

O LIVRO DA NATUREZA

 

      





«O livro da natureza é uno e indivisível, tanto sobre a vertente do ambiente como sobre a vertente da vida, da sexualidade, do matrimónio, da família, das relações sociais, numa palavra, do desenvolvimento humano integral. Os deveres que temos para com o ambiente estão ligados com os deveres que temos para com a pessoa considerada em si mesma e em relação com os outros; não se podem exigir uns e espezinhar os outros. Esta é uma grave antinomia da mentalidade e do agir actuais, que avilta a pessoa, transtorna o ambiente e prejudica a sociedade.”

(Bento XVI, Caritas in Veritate)

 

domingo, 9 de janeiro de 2022

BAPTÊME DU SEIGNEUR / BAPTISMO DO SENHOR

 

Baptême du Seigneur



 La scène du baptême de Jésus est une théophanie, c'est-à-dire une manifestation de la divinité. Le mystère de la Sainte Trinité nous est révélé. Dans le ciel, la voix du Père éternel. Dans le Jourdain, le Fils de Dieu fait homme. Dans la colombe, le Saint-Esprit. C'est au début de sa vie publique, la révélation du mystère de Jésus: il est vrai Dieu et vrai homme, il est le Fils du Père, Dieu qui a assumé notre chair, et sur lui repose le Saint-Esprit.

Jean-Baptiste baptisait dans l'eau, pour que les hommes, en faisant pénitence pour leurs péchés, se préparent à la venue du Christ, qui lui les baptiserait dans le Saint-Esprit. Le baptême que Jésus instituerait, en effet, ne procure pas seulement le pardon des péchés, mais il fait de nous des hommes nouveaux, des enfants de Dieu, et des temples de la Sainte Trinité.

Evidemment, Jésus n'avait pas besoin d'être purifié dans l'eau de quoi que ce soit, puisqu'il est l'innocence même, la sainteté infinie. Mais il s'est plongé dans l'eau, afin de sanctifier les eaux, et leur communiquer le pouvoir de nous régénérer et de nous sanctifier dans le sacrement du baptême. Cela est vrai de l'eau du baptême mais aussi de l'eau bénite. L'eau désormais nous purifie, nous guérit et nous protège contre toute forme de mal. Il est dès lors regrettable que, sous prétexte de pandémie, il n'y ait plus de bénitier dans les églises, puisque l'eau bénite est là justement pour nous protéger contre toute maladie. Heureusement, le rite de l'aspersion demeure possible. Enfin, n'importe qui peut toujours demander à un prêtre de lui bénir une bouteille d'eau pour l'emporter chez lui à la maison.

Dans la Bible, l'eau symbolise aussi la mort, car on pensait que les démons se cachaient dans les eaux. La plongée du Christ dans les eaux du Jourdain préfigure sa plongée dans la mort. Le samedi-saint, Jésus va descendre dans le royaume de la mort, pour terrasser le diable et donner la vie éternelle aux défunts.

Enfin, le baptême de Jésus représente aussi le mystère de notre baptême. Car au jour de notre baptême, le Père nous a dit à chacun et chacune toute la tendresse de son immense amour: Tu es mon fils, aujourd'hui je t'ai engendré. Nous sommes devenus enfants de Dieu, fils et filles dans le Fils, et le Saint-Esprit est venu reposer sur nous. Pensons-nous parfois à prier pour le prêtre qui nous a baptisé?

SIMON NOEL OSB

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

OS CRISTÃOS PELO AMBIENTE

 


 

 «O modo como o homem trata o ambiente influi sobre o modo como se trata a si mesmo, e vice-versa. Isto chama a sociedade actual a uma séria revisão do seu estilo de vida que, em muitas partes do mundo, pende para o hedonismo e o consumismo, sem olhar aos danos que daí derivam…»

(Bento XVI, Caritas in Veritate)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

ECO- ESTERELIZAÇÃO

 

ECO – ESTERELIZAÇÃO

 

    Estamos a assistir, com grande e clamorosa distracção, ao colapso da nossa civilização. A decadência cai a ritmo alucinante. A mim, das loucuras que todos os dias vejo e oiço, já nada me surpreende. Sinto-me num manicómio colectivo e o meu problema é saber se serei eu que já perdi o juízo!

    As últimas décadas, sobretudo no dito Ocidente (olhando à origem da palavra, não é o lugar onde o Sol morre?), têm assistido a um percurso que  sistematicamente tem uma única finalidade: destruir a nossa Cultura humanista, com base na Família e nas liberdades que lhe estão associadas e que tanto custaram a obter.

    O processo de auto-demolição das bases do que somos ( ou éramos?) não tem tido descanso. Entretanto vão-nos distraindo com a defesa das plantas e dos animais ou com as alterações climáticas, como se tal fossem factos que apareceram na longa história da Terra agora. Bem sei que o Homem tem o seu papel de acelerador e que só o consumismo desenfreado de que não desiste pode explicar. Somos muito pouco moderados no consumo. Somos híper-egoístas. Não somos respeitadores do normal e natural funcionamento de todos os ecossistemas … Nem do ecossistema pessoal que cada um de nós é nem dos ecossistemas familiares de onde vimos e onde devemos estar em equilíbrio homeostático, aquele que respeita melhor a identidade e funcionamento daqueles por lhe ser próprio, intrínseco.

   É o nosso egoísmo que está funcionar em pleno. E… queremos continuar assim.

·            Um estudo recente de “ The Lancet Panetary Health”( Dez. 21) mostra que os jovens cada vez mais estão a ser atingidos pela chamada « eco-ansiedade» ou, usando um neologismo que vai “ pegar” , por « Solastalgia» (Solastalgia: the distress caused by environmental change.

Australas Psychiatry. 2007; 15S95-S98 ) . Até na Costa do Marfim, os jovens estão em “ pânico”, em « solastalgia», e não querem ter filhos por causa do …. “ aquecimento global”. Espantoso. Mas mais espantoso é que cada vez mais jovens mulheres se estão a esterilizar de forma irreversível para nunca serem apanhadas de surpresa(?) grávidas e, assim, contribuir para travar o famoso “ aquecimento global” de que as crianças são culpadas além do stresse que causam às mães e da poluição que causam as suas fraldas.

   A propósito deste “ pânico” induzido recordo que o vale do nosso rio Zêzere, em U, é uma das muitas provas do grande aquecimento global quando ainda não havia homens (homens, mulheres, trans, cis e etc, etc). Quantos testemunhos do aquecimento global encontramos entre nós, no território português contemporâneo, com  muitos milhões de anos! Há alguns anos fui a Pataias, junto a Alcobaça, ver e colher amostras de “ calcários coralígenos” que se formaram em águas marinhas, poucos profundas, pouco energéticas e cálidas. Hoje esse território é ocupado por matas! Graças a Deus, nesse tempo, não havia humanidade a provocar o “ aquecimento global” , caso contrário já não haveria ninguém na Terra e esta era um” doce” paraíso a ” fazer” a sua alteração climática de forma natural e repetitiva como faz parte da dinâmica da Terra, desde a sua origem. Tristes tempos estes!

 Tristes tempos estes em que a humanidade ( dito assim, evita-me escrever todas as variedades da construção na moda da engenharia social) se está a odiar cada vez mais e, consequentemente, a cometer um suave “ suicídio colectivo”.

Onde não cabe Deus e de onde Este foi expulso, como e onde  pode caber a humanidade?

Carlos Aguiar Gomes

PEQUENOS LUZEIROS!

                                                                                                                   NÃO DUVIDES! PEQUENOS LUZ...