18-12-2018
China: Bispo da Igreja Clandestina cede lugar na Diocese de Mindong a prelado da Associação Patriótica
O Bispo da Diocese de Mindong, pertencente à chamada Igreja Clandestina, que se tem mantido fiel ao Papa e ao Vaticano, cedeu o seu lugar a um prelado pertencente à Associação Patriótica, controlada pelo governo chinês.
A troca de bispos, ocorrida na semana passada, é uma consequência directa do recente acordo assinado em Setembro entre Vaticano e Pequim para a nomeação dos responsáveis pelas dioceses católicas do país.
A “transferência de poderes”, como a agência Asia News classificou a situação, ocorreu “num hotel estatal” na capital chinesa e teve como protagonistas D. Vincent Guo Xijin, da Igreja Clandestina, D. Zhan Silu, pertencente à estrutura eclesiástica controlada pelo governo chinês, e ainda D. Claudio Maria Celli, como chefe da delegação do Vaticano.
O Bispo da Igreja Clandestina cedeu o lugar a D. Zhan Silu, passando a bispo-auxiliar da diocese, num gesto necessário para “salvar a unidade da Igreja” e como garantia da “assinatura do acordo” entre Vaticano e Pequim.
Segundo ainda a Asia News, “muitos sacerdotes e fiéis ficaram tristes com esta notícia”, tanto mais que, localmente, a expressão da igreja fiel ao Papa e ao Vaticano é muito superior à estrutura controlada pelo Partido Comunista.
Entretanto, continuam a verificar-se, em várias regiões da China, operações policiais contra comunidades cristãs.
Depois da detenção de mais de uma centena de cristãos, no Domingo, dia 9 de Dezembro, em Chengdu, província de Sichuan, como a Fundação AIS então revelou, registou-se mais uma incursão policial contra uma igreja clandestina, desta vez em Guangzhou.
Segundo o jornal South China Morning Post, que se publica em Hong Kong, mais de seis dezenas de agentes da autoridade ocuparam e fecharam a Igreja Rongguili, tendo confiscado mais de 4 mil livros.
Esta igreja atrai milhares de fiéis todas as semanas e estava aberta ao culto desde a década de setenta do século passado. Esta é a terceira igreja protestante encerrada pelas autoridades nos últimos tempos.
PA| Departamento de Informação da Fundação AIS | info@fundacao-ais.pt
A troca de bispos, ocorrida na semana passada, é uma consequência directa do recente acordo assinado em Setembro entre Vaticano e Pequim para a nomeação dos responsáveis pelas dioceses católicas do país.
A “transferência de poderes”, como a agência Asia News classificou a situação, ocorreu “num hotel estatal” na capital chinesa e teve como protagonistas D. Vincent Guo Xijin, da Igreja Clandestina, D. Zhan Silu, pertencente à estrutura eclesiástica controlada pelo governo chinês, e ainda D. Claudio Maria Celli, como chefe da delegação do Vaticano.
O Bispo da Igreja Clandestina cedeu o lugar a D. Zhan Silu, passando a bispo-auxiliar da diocese, num gesto necessário para “salvar a unidade da Igreja” e como garantia da “assinatura do acordo” entre Vaticano e Pequim.
Segundo ainda a Asia News, “muitos sacerdotes e fiéis ficaram tristes com esta notícia”, tanto mais que, localmente, a expressão da igreja fiel ao Papa e ao Vaticano é muito superior à estrutura controlada pelo Partido Comunista.
Entretanto, continuam a verificar-se, em várias regiões da China, operações policiais contra comunidades cristãs.
Depois da detenção de mais de uma centena de cristãos, no Domingo, dia 9 de Dezembro, em Chengdu, província de Sichuan, como a Fundação AIS então revelou, registou-se mais uma incursão policial contra uma igreja clandestina, desta vez em Guangzhou.
Segundo o jornal South China Morning Post, que se publica em Hong Kong, mais de seis dezenas de agentes da autoridade ocuparam e fecharam a Igreja Rongguili, tendo confiscado mais de 4 mil livros.
Esta igreja atrai milhares de fiéis todas as semanas e estava aberta ao culto desde a década de setenta do século passado. Esta é a terceira igreja protestante encerrada pelas autoridades nos últimos tempos.
PA| Departamento de Informação da Fundação AIS | info@fundacao-ais.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.