1 de
JANEIRO de 2019
DIA
MUNDIAL DA PAZ
SANTA MARIA, MÃE
DE DEUS
«…A
propósito, vale a pena recordar as «bem-aventuranças do político», propostas
por uma testemunha fiel do Evangelho, o Cardeal vietnamita Francisco Xavier
Nguyen Van Thuan, falecido em 2002:
Bem-aventurado
o político que tem uma alta noção e uma profunda consciência do seu papel.
Bem-aventurado
o político de cuja pessoa irradia a credibilidade.
Bem-aventurado
o político que trabalha para o bem comum e não para os próprios interesses.
Bem-aventurado
o político que permanece fielmente coerente.
Bem-aventurado
o político que realiza a unidade.
Bem-aventurado
o político que está comprometido na realização duma mudança radical.
Bem-aventurado
o político que sabe escutar.
Bem-aventurado
o político que não tem medo.[5]»
…
» Com efeito, a paz é fruto dum grande
projeto político, que se baseia na responsabilidade mútua e na interdependência
dos seres humanos. Mas é também um desafio que requer ser abraçado dia após
dia. A paz é uma conversão do coração e da alma, sendo fácil reconhecer três
dimensões indissociáveis desta paz interior e comunitária:
-
a paz consigo mesmo, rejeitando a intransigência, a ira e a impaciência e –
como aconselhava São Francisco de Sales – cultivando «um pouco de doçura para
consigo mesmo», a fim de oferecer «um pouco de doçura aos outros»;
-
a paz com o outro: o familiar, o amigo, o estrangeiro, o pobre, o
atribulado..., tendo a ousadia do encontro, para ouvir a mensagem que traz
consigo;
-
a paz com a criação, descobrindo a grandeza do dom de Deus e a parte de responsabilidade
que compete a cada um de nós, como habitante deste mundo, cidadão e ator do
futuro.
A
política da paz, que conhece bem as fragilidades humanas e delas se ocupa, pode
sempre inspirar-se ao espírito do Magnificat que Maria, Mãe de Cristo
Salvador e Rainha da Paz, canta em nome de todos os homens: A «misericórdia [do
Todo-Poderoso] estende-se de geração em geração sobre aqueles que O temem.
Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos. Derrubou os poderosos
de seus tronos e exaltou os humildes (...), lembrado da sua misericórdia, como
tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência, para sempre» (Lc
1, 50-55).
«
…
( Da Mensagem para o DIA MUNDIAL DA PAZ de 2019, Papa
Francisco)
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