quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Na FESTA DOS FUNDADORES DE CISTER


                       “ Laetare felix Cistercium! “  - Alegra-te oh feliz Cister!

 

            
                 Alegrem-se os filhos de Cister em 26 de Janeiro!

Sim, é de grande alegria cantar o nascimento da Ordem de Cister, filha de S. Bento, onde brilhou, como sol, o nosso Pai S. Bernardo, comemorando os seus três santos fundadores: Albérico, Roberto e Estevão. São estes santos que celebramos a 26 deste mês de Janeiro. Com eles, a Regra de S. Bento passa a ser vivida de uma forma mais fielmente austera.

Stos Albérico, Roberto e Estevão deram início a uma das mais célebres e decisivas reformas do modo beneditino de viver a Regra do Santo Pai e Padroeiro da Europa. Deixando Molesmes, em 1098,  procuraram, na austeridade, aprofundar o carisma de S. Bento num lugar inóspito chamado cistercium, Cister. Assim, pela pobreza e simplicidade de vida, que era e é visível na brancura original da lã, na ausência da cor negra por se recusarem a tingir o tecido dos hábitos, ou na pureza dos Ofícios litúrgicos, nasceu Cister. Esta reforma beneditina cedo se implantou em toda a Europa. De Norte a Sul e de Nascente a Poente, todo o território ficou marcado pela presença dos monges brancos, os cistercienses, mais tarde, graças à influência decisiva e notável de um jovem, Bernardo, S. Bernardo de Claraval, passaram, também a ser conhecidos por “ monges bernardos”.

Portugal nasce com os “ bernardos” cuja presença mais marcante foi o mosteiro de Alcobaça, alfobre de sábios, artistas ou historiadores. Só o crime de 1834,28 de Maio, com a chamada lei do “ Mata-frades”, os cistercienses foram apagados da nossa paisagem espiritual. Na actualidade somente uma pequena comunidade de monjas de Cister estão entre nós, junto a S. Bento da Porta Aberta ( Rio Caldo- Terras de Bouro ) .

Inseridos nesta espiritualidade cisterciense, desde 1975, estão em Portugal os freires da Militia Sanctae Mariae- cavaleiros de Nossa Senhora, leigos que seguem uma espiritualidade vincadamente mariana e beneditino-bernardiana.                     

 “ Laetare felix Cistercium! “  - Alegra-te oh feliz Cister!  Assim, em 26 de Janeiro, podem e devem cantar os filhos dos Santos Albérico, Roberto e Estevão, herdeiros e co-continuadores do legado de S. Bento de Núrsia com outros carismas fundados na Regra do Santo Patriarca, Pai do monaquismo do Ocidente.

Carlos Aguiar Gomes

 

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