SÓ HÁ DUAS OPÇÕES:
EUTANÁSIA ou ESCUTAR - CUIDAR – ALIVIAR
– ACOMPANHAR
Temos que ser claros e coerentes
nas nossas opções eleitorais. Não podemos votar “ porque sim!”. De que lado
queremos e temos de estar, de acordo com as nossas convicções. Queremos ser
intelectualmente honestos ? Ou isso é-nos indiferente?
Concretizo: as próximas eleições, para o Parlamento Europeu (Maio) e
para o nosso Parlamento ( Outubro ) vão merecer de cada eleitor uma escolha
séria e atenta ao que nos é proposto pelos diferentes Partidos quanto aos
grandes e estruturantes valores humanos , como a DEFESA DA VIDA HUMANA ( da
concepção até à morte natural); a defesa da FAMÍLIA tal como ela é naturalmente
e não de acordo com as ideologias que já nos colonizaram o pensamento; a
liberdade de os PAIS ESCOLHEREM O GÉNERO DE EDUCAÇÃO a dar aos seus filhos sem
constrangimentos, sobretudo económicos, liberdade sonegada e que é
sistematicamente negada aos Pais; o respeito pela dignidade integral da PESSOA
HUMANA, HOMEM e MULHER, e não na ditadura da chamada Teoria do Género que já
invadiu tudo na nossa sociedade inclusive o modo de nos exprimirmos ( os/as )…
Um das escolhas graves que vamos ter, já fomos avisados de que seria um
dos primeiros debates a fazer no Parlamento de tomar vai ser entre escolher a
legalização da EUTANÁSIA ou o respeito por cada Homem.
Todos gostaríamos de ter um fim
de vida com dignidade e assistidos por aqueles que nos amam e respeitam, que é
o oposto da eutanásia. Esta é uma decisão IRREVERSÍVEL, a morte provocada, é
bom não o esquecer nem nos deixarmos ludribiar, sem que se diga que há
alternativas. Há alternativa á morte provocada e que passa,
por ESCUTAR, CUIDAR, ALIVIAR e ACOMPANHAR os grandes sofredores que
merecem uma morte digna num momento difícil e de que não podemos acelerar a
irreversibilidade que é sempre a morte.
Assim, não podemos tolerar que nos enganem com sofismas de compaixão. A
EUTANÁSIA é a morte provocada. Legal ou não, não podemos aceitar que não se
façam TODOS os esforços para:
- ESCUTAR, que é muito mais profundo do que um simples, e tantas vezes,
distraído ouvir;
- CUIDAR, que é tratar com desvelo, e não ministrar medicamentos como
quem dá milho a galinhas;
- ALIVIAR, que é minorar ao máximo o sofrimento, sem encarniçamento
desmesurado;
- ACOMPANHAR, que é estar com, com atenção, com amor, com palavras, com
olhares cúmplices e gestos plenos de ternura que façam sentir que estamos com o
sofredor como aquele momento, aquele segundo, fosse o último antes da despedida
da viagem sem regresso.
… Por isso, nas próximas eleições
vamos ver quem se compromete a alargar as poucas unidades de cuidados
continuados/paliativos, mais humanizados, onde cada pessoa seja cuidada como se
ela fosse a única a merecer a nossa atenção.
Queremos mesmo cuidados e cuidadores humanos, responsáveis, dedicados e
atentos?
Será essa a nossa exigência face aos candidatos a deputados?
Vamos fazer-lhes sentir que, uma vez eleitos, terão de ter consciência
que nos representam e não que se representam a eles próprios e aos ideólogos
que os manobram como quem manobra marionetas!
Votar, parece um acto simples: descarregar um quadrado de papel
impresso com nomes. Mas não! Votar é um acto muito sério, talvez o mais sério
de qualquer verdadeira DEMOCRACIA. Só votando seriamente e com seriedade não
deixaremos decair um bem precioso que é a nossa liberdade de decisão.
Afinal, qual será a minha opção, a opção de cada um de nós: a VIDA ou a
MORTE?
Carlos Aguiar Gomes
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