O povo sempre a concebeu com mulher perfeita, sem mancha, ícone da maior beleza, modelo para qualquer crente.
A Bíblia concentra nela todas as expectativas do Antigo Testamento. Espera-se venha a ser portadora do Messias, do Redentor prometido, do Salvador anunciado. Desposada com um homem da descendência de David, será a escolhida para dar a volta à história, colocada na passagem dos tempos vencidos para uma nova era.
Um Arcanjo traz a notícia: será Mãe do Salvador. Para o efeito, fora já concebida sem mancha, beneficiária, por antecipação, dos frutos salvíficos da cruz redentora.
Maria de Nazaré é a mulher mais bonita, pelos séculos admirada, desde sempre aclamada e venerada, Mãe de Jesus, oferecida por Cristo para Mãe da humanidade, acolhida pelo Apóstolo João, aclamada desde sempre como Rainha dos Anjos e dos Homens.
O Evangelista Lucas é pródigo em notícias sobre a Anunciação, sobre a Visitação à prima Isabel e sobre os primeiros passos de Jesus. Maria aparece como a cumpridora do plano de Deus, como a mulher obediente, como a Senhora do Sim, como a nova Eva que, na obediência, desfaz a desgraça criada pela primeira. E aparece como modelo acabado da plena caridade: correu apressadamente, para a montanha, rumo à casa da necessidade, a da prima Isabel.
Quando importa socorrer os noivos - a cena dá-se em Canã, no começo da vida pública de Jesus – eis novamente a Mãe, a intercessora, a solução, a solicitude próxima, a caridade operativa, a ajuda concreta. E a música não muda de tom quando o caminho é outro, a via do Calvário: a mesma presença, consoladora, pacífica, solidária, colaborante, cúmplice.
No livro do Apocalipse, descreve-se a recompensa merecida. A Senhora tem na cabeça uma coroa, com doze diademas, tantos quantas as tribos de Israel, tantas quantos os Apóstolos sobre os quais é fundada a nova comunidade dos crentes – a Igreja. E a serpente rasteja, calcada aos pés, atingida mortalmente, vencida. A lua, esse símbolo do tempo e da história, também desponta sob seu manto. Afinal, ela manda na nossa história. Ela tem a lua debaixo dos pés.
Como poderia o povo cristão esquecer tão poderosa intercessora, tão carinhosa Mãe, tão perfeita criatura, tão dócil colaboradora no plano salvífico de Deus em nosso favor, tão insigne Rainha?!
Os dogmas consolidaram a doutrina: o Concílio de Éfeso proclamou-a verdadeiramente Mãe de Deus (motivo de festa, em cada primeiro de janeiro, na calendário litúrgico); o Papa Pio IX proclama-a Imaculada, decorria o ano da graça de 1854; em tempos mais recentes, em 1950, o Papa Pio XII proclamou o dogma da Assunção de Nossa Senhora, que minutos se não concebem na vida da Mãe sem a presença do Filho.
Para eternização festiva do dogma da Imaculada Conceição nasceu o Santuário do Sameiro, altar elevado em honra da Mãe, ponto de convergência dos filhos, dos crentes, dos que procuram paz interior e luz para enigmas, lausperene para quantos se não cansam de louvar Maria, a beleza pura, a cheia de graça, a mulher perfeita, a mãe querida, a rainha de todos nós.
Mantenhamos viva esta corrente do Lausperene, do louvor contínuo à nossa querida Mãe do Céu.
A Bíblia concentra nela todas as expectativas do Antigo Testamento. Espera-se venha a ser portadora do Messias, do Redentor prometido, do Salvador anunciado. Desposada com um homem da descendência de David, será a escolhida para dar a volta à história, colocada na passagem dos tempos vencidos para uma nova era.
Um Arcanjo traz a notícia: será Mãe do Salvador. Para o efeito, fora já concebida sem mancha, beneficiária, por antecipação, dos frutos salvíficos da cruz redentora.
Maria de Nazaré é a mulher mais bonita, pelos séculos admirada, desde sempre aclamada e venerada, Mãe de Jesus, oferecida por Cristo para Mãe da humanidade, acolhida pelo Apóstolo João, aclamada desde sempre como Rainha dos Anjos e dos Homens.
O Evangelista Lucas é pródigo em notícias sobre a Anunciação, sobre a Visitação à prima Isabel e sobre os primeiros passos de Jesus. Maria aparece como a cumpridora do plano de Deus, como a mulher obediente, como a Senhora do Sim, como a nova Eva que, na obediência, desfaz a desgraça criada pela primeira. E aparece como modelo acabado da plena caridade: correu apressadamente, para a montanha, rumo à casa da necessidade, a da prima Isabel.
Quando importa socorrer os noivos - a cena dá-se em Canã, no começo da vida pública de Jesus – eis novamente a Mãe, a intercessora, a solução, a solicitude próxima, a caridade operativa, a ajuda concreta. E a música não muda de tom quando o caminho é outro, a via do Calvário: a mesma presença, consoladora, pacífica, solidária, colaborante, cúmplice.
No livro do Apocalipse, descreve-se a recompensa merecida. A Senhora tem na cabeça uma coroa, com doze diademas, tantos quantas as tribos de Israel, tantas quantos os Apóstolos sobre os quais é fundada a nova comunidade dos crentes – a Igreja. E a serpente rasteja, calcada aos pés, atingida mortalmente, vencida. A lua, esse símbolo do tempo e da história, também desponta sob seu manto. Afinal, ela manda na nossa história. Ela tem a lua debaixo dos pés.
Como poderia o povo cristão esquecer tão poderosa intercessora, tão carinhosa Mãe, tão perfeita criatura, tão dócil colaboradora no plano salvífico de Deus em nosso favor, tão insigne Rainha?!
Os dogmas consolidaram a doutrina: o Concílio de Éfeso proclamou-a verdadeiramente Mãe de Deus (motivo de festa, em cada primeiro de janeiro, na calendário litúrgico); o Papa Pio IX proclama-a Imaculada, decorria o ano da graça de 1854; em tempos mais recentes, em 1950, o Papa Pio XII proclamou o dogma da Assunção de Nossa Senhora, que minutos se não concebem na vida da Mãe sem a presença do Filho.
Para eternização festiva do dogma da Imaculada Conceição nasceu o Santuário do Sameiro, altar elevado em honra da Mãe, ponto de convergência dos filhos, dos crentes, dos que procuram paz interior e luz para enigmas, lausperene para quantos se não cansam de louvar Maria, a beleza pura, a cheia de graça, a mulher perfeita, a mãe querida, a rainha de todos nós.
Mantenhamos viva esta corrente do Lausperene, do louvor contínuo à nossa querida Mãe do Céu.
P. Paulo Abreu ( Deão do Cabido Primacial de Braga e Vigário-Geral da Arquidiocese)
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