sábado, 15 de fevereiro de 2020

MANIFESTO POR UMA CULTURA DA VIDA


                     
                                                     ASSOCIAÇÃO FAMÍLIAS



                               MANIFESTO  POR UMA CULTURA DA VIDA


1.     Sobre os portugueses está-se exercendo uma pressão tremenda, nos meios políticos e em quase todos os média para uma aceitação , como sinal de modernidade , da compaixão e da autonomia pessoal ,da eutanásia e do chamado “ suicídio assistido “, tudo em nome do que os “ lobbies” chamam , usando um eufemismo ,de “ morrer com dignidade”.
2.     É um direito de toda a pessoa humana viver e morrer com dignidade, no respeito pelo carácter inviolável da vida humana, direito que nada nem ninguém pode conferir, pois é-lhe inerente.
3.     O direito à vida, da concepção à morte natural, é, igualmente , um direito irrenunciável de todos e não compete ao legislador determinar quem tem direito a viver ou como deve morrer.
4.     A História ensina-nos , e não temos de recuar muito ,  que sempre que o Estado legisla sobre a vida e o destino de cada pessoa, tudo acaba em mal. Estão ainda presentes nas nossas memórias os genocídios cometidos do século XX  em nome da dita “pureza da raça “ ou das tendências políticas ou sexuais de tantos milhões de seres humanos que foram assassinados legalmente. Assistimos, também, hoje, em países que legalizaram a eutanásia, a uma deriva perigosa e gravemente ameaçadora.
5.     Não podemos aceitar que o Estado se torne nosso tutor , sobretudo nos momentos de maior fragilidade. Àquele compete, somente , criar condições  a protecção e cuidados que os mais frágeis e vulneráveis carecem.
6.     Por que razão tardam tanto, por exemplo, entre nós, a criação , em número satisfatório e acessíveis a todos, dos chamados “ cuidados paliativos” , mas    pressa  em facilitar e promover a morte de quem, quase sempre só quer aliviar o seu sofrimento psico-físico e , não raras vezes, de solidão?
7.     Como seria louvável ver o mesmo empenho em criar unidades de “ cuidados paliativos”  tal como o encarniçamento da promoção de unidades de morte !
8.     Por que razão não  se diz claramente que a suspensão da chamada “ obstinação terapêutica “ é um imperativo ser usada mas que isso não é eutanásia ?
9.     A legalização da eutanásia é mais um sintoma de uma sociedade que cada vez mais mergulha numa cultura da morte.
10.                       Assim, com este manifesto, queremos alertar todos os cidadãos para o perigo de os nossos legisladores assumirem-se como donos e promotores de uma “cultura da morte”, abrindo portas que não sabemos para que saídas vão dar. Gostaríamos de os ver mais empenhados em serem verdadeiros promotores e facilitadores de uma “ cultura da vida “.
11.                       A todos os defensores da vida humana, do seu direito fundamental que é o direito à vida e não à morte, apelamos para que se manifestem junto dos deputados do partido em que votaram, no sentido de fazerem valer o seu ponto de vista de respeito incondicional à vida e exigirem-lhes que se ocupem mais e mais decididamente em criar unidades de defesa da vida humana quer sejam os “ Centros de Apoio à Vida” quer os “ Centros de Cuidados Paliativos “.

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