Na primavera e no outono de 1916, os três pastorinhos foram surpreendidos pela presença do Anjo da Paz, na Loca do Cabeço. Com ele aprenderam que as suas vidas só diante do Senhor ganham o sentido pleno; só diante de Deus é que encontraram a Paz, experimentaram a luz que não se extingue. Ao chegar junto deles, disse-lhes: «– Não temais! Sou o Anjo da Paz. Orai comigo. E ajoelhando em terra, curvou a fronte até ao chão e fê-los repetir três vezes estas palavras: – Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos perdão para os que não creem, não adoram, não esperam e Vos não amam».
A segunda aparição do Anjo deu-se num dia de Verão, junto ao Poço do Arneiro. Sobre este poço muitas vezes se sentaram os pastorinhos, a falar, a brincar, a rezar. Ao encontrá-los o Anjo perguntou: «Que fazeis? Orai, orai muito. Os
Corações de Jesus e Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia.
Oferecei, constantemente, ao Altíssimo orações e sacrifícios».
Os Anjos são para o homem,
Que neste mundo caminha,
Os companheiros e amigos.
Os mensageiros de Deus.
E às nações Deus determina
Seus enviados celestes
Para guiarem o povo
Pelos caminhos da vida.
Anjo da Paz e da Pátria,
As vossas asas se estendam
Por sobre o mar e a terra,
Contra as falanges do mal.
Anjo da Guarda, guardai
O povo que vos invoca
Para que todos cheguemos
Ao porto da salvação.
Juntemos a nossa voz
À voz dos Anjos, cantando:
Louvor ao Pai, honra ao Filho,
Glória ao Espírito Santo.
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