quinta-feira, 11 de junho de 2020

Polícia bom é … polícia morto!


   Polícia bom é …
                                … polícia morto!


   Quero começar por afirmar que sempre combati a ideia de raça, um conceito que é, acima de tudo ideológico (dos extremos).
    Não admito, nem nunca admiti que haja Homens superiores e Homens inferiores. Há Homens diferentes e é essa diferença que enriquece a espécie humana , Homo sapiens, a única espécie humana. Diferentes na inteligência, nas crenças ou falta delas, na altura, no peso, na forma do nariz ou dos olhos , mas também na quantidade de melanina na pele ( uns são uns deslavados, alvos, com o sol “ avermelham” e outros, mais ricos em melanina, são mais ou menos escuros).
   Contudo há cidadãos que persistem no erro crasso de afirmarem que há raças. Pior: que há raças inferiores e outras superiores. Estes não saíram da escuridão da ignorância que os coloca nos primórdios da humanidade.
    Ao longo da minha vida, já longa, convivi sempre com pessoas muito diferentes de mim e aprendi, por exemplo, na Guiné, onde fiz o meu serviço militar obrigatório, que entre os autóctones, havia ódios de morte, étnicos, muito maiores do que para com os “ brancos”. Aprendi que a cor da pele, a forma do nariz ou a a cor dos olhos não tornam ninguém melhor ou pior. Nem mais inteligente, diligente ou pacífico ou belicoso. Só a bruta ignorância pode ver diferenças que “ superiorizam” uns humanos e “ inferiorizam” outros.
   Vem tudo isto que acabo de referir, a propósito da onda de violência racista, extremista e anarquista gerada por um acto repugnante do assassinato vil e ignominioso de um cidadão americano – George Floyd. Sim, em nome de um crime hediondo, tem-se gerado uma vaga racista, violenta e extremista em nome do anti-racismo. De brancos que se odeiam a si próprios. De negros que odeiam as forças da ordem, brancas, mestiças ou negras. O que é a  frase: « POLÍCIA BOM, É POLÍCIA MORTO»? Que é isto se não o incitamento ao ódio e ao assassínio dos polícias ( brancos e negros!). Estas mesmas forças , há poucos anos, gritaram em Madrid : « IGREJA QUE ILUMINA, É A QUE ARDE!», incentivando e promovendo o ódio à Igreja Católica. Que é isto se não ódio? Extremismo fanático que os “ polícias do pensamento” não combatem. Os meus leitores sabem que Dolores Ibarruri, uma destacada comunista espanhola ( no período da Guerra Civil), proclamou um dia que « A Espanha só será feliz quando a última freira for enforcada nas tripas do último padre». Sabemos no que deu a Espanha comandada por gente da laia da Ibarruri e que agora todos os que estão no poder ( regressaram!) querem apagar.
   Que sociedade é esta que assiste calada á promoção do ódio entre pessoas diferentes?
   Este anti-racismo que nos é imposto a toda a hora nos media é uma forma declarada de racismo. Nele não cabe a Justiça, que deve ser feita contra os criminosos, por tribunais justos e próprios das democracias. Que ódio transpira aquela frase que deu o título a este escrito!...
   Que sociedade se pretende construir tendo como base o ódio? Que sociedade justa, segura e democrática se pode construir sem polícias que nos protejam dos violentos e, sobretudo, destes indivíduos altamente violentos que semeiam ódio e violência? Viram, caros leitores, os saques e pilhagens feitos em algumas cidades dos EUA, em nome do anti-racismo? Viram como entre nós, em plena crise sanitária, se juntaram centenas de “ gritantes” amontoados em duas ou três cidades do nosso país, contrariando o legislado , para nosso bem?
    Não estaremos a assistir a uma escalada de um nazismo vermelho/ preto ou arco-iris?
   Toda a acção contra um ser humano, privando-o da liberdade mas nunca da vida, só poderá fazer sentido se for para a salvaguarda do bem comum.
   A terminar: vivemos um tempo racista? Não, apesar de termos de avançar no respeito muito mais profundo por todos, independentemente da cor da pele, da forma do nariz ou da forma dos olhos!
 Vivemos um tempo racista? Sim, quando eliminamos os bebés por nascer, por exemplo, com a Síndrome de Down ( Trissomia 21) por serem diferentes.
   A minha gratidão aos polícias que nos protegem.  UM POLICIA BOM É UM POLICIA PROTEGIDO E PROTECTOR
Carlos Aguiar Gomes

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