Do Tratado de São Cipriano, bispo e mártir sobre a
Oração Dominical
(Nn. 13-15: CSEL 3, 275-278) (Séc. III)
(Nn. 13-15: CSEL 3, 275-278) (Séc. III)
A vontade de Deus é, portanto, aquela que Cristo fez e ensinou.
Humildade no
trato,
firmeza na fé,
discrição nas palavras;
justiça nas acções, misericórdia nas obras,
rectidão nos
costumes;
não ofender
ninguém e suportar as ofensas recebidas,
conservar a paz com os irmãos;
amar o Senhor
com todo o coração, amá-l’O como Pai, temê-l’O como Deus;
nada recusar a
Cristo, já que Ele nada nos recusou a nós;
unirmo-nos inseparavelmente ao seu amor,
permanecer junto à Cruz com fortaleza e confiança,
quando está em jogo o seu nome e a sua honra;
mostrar nas palavras a constância que
professamos, nas adversidades a confiança com que lutamos,
na morte a paciência
que nos dá a coroa da vitória:
isto é querer ser
herdeiro com Cristo, isto é observar o mandamento de Deus, isto é cumprir a
vontade do Pai.
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