HINO
Que salmos ou que versos cantaremos
Em teu louvor, ó Luz imensa e pura,
Luz de quem o Sol claro e quanto vemos
Recebe luz e graça e formosura?
Que louvores tão novos Te daremos,
Ó Criador de toda a criatura,
Que nunca ouvidos fossem, nunca ditos
Em palavras, em cantos, em escritos?
Falta o sentido, fica a língua muda,
Se tratar teus louvores imagina;
Então diz menos quanto mais estuda,
E quanto mais se alteia mais declina.
A ciência humana mais aguda
É ignorância cega ante a divina;
Só o amor Te louva, só Te obriga,
Ó beleza tão nova e tão antiga.
Beleza donde nasce e se deriva
Quanta beleza têm as coisas belas:
Ó beleza incriada, eterna, altiva,
Invisível em Ti, visível nelas,
A Ti só louve toda a coisa viva,
A Terra, o Céu, o Sol, Lua, e estrelas:
E quem Te quiser dar maior louvor,
Maior parte Te dê do seu amor.
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