NOSSA SENHORA DA
VIDA
SILERE NON POSSUM
(Não me posso
calar – Sto Agostinho)
“Para destruir um povo é preciso destruir as suas
raízes.” (Alexandre
Soljenitsyne)
Carta aos meus
amigos – nº 25
BRAGA , 16 de
Fevereiro- 2023
+
PAX
«Não vivemos,
somos condicionados, doutrinados, manipulados, para sermos somente servos de um
sistema» (Pierre Radhi)
A frase com que abro esta minha
Carta é de um autor argelino, naturalizado francês, nasceu na Argélia ( 29.V.1938)
e faleceu em Lyon ( França) em 4 de Dezembro de 2021. Muçulmano converteu-se ao
catolicismo e acabou por deixar qualquer prática religiosa. Concordo plenamente
com este autor na afirmação que transcrevo.
De facto vivemos numa sociedade
totalmente manipuladora que nos torna escravos do sistema do “ Pensamento
único” e que a toda a hora nos manipula o nosso ser e estar.
Desculpem-me os meus
Amigos-leitores de, mais uma vez, voltar à Eutanásia. E volto pois a situação
que é grave nos países que já a liberalizaram será, igualmente, grave naqueles que se
preparam para a legalizar como é o caso de Portugal. Como tenho dito e redito,
a legislação sobre a Eutanásia começa sempre por ser restritiva e cheia de “
compaixão” para os grandes sofredores ( segundo a versão dos seus defensores).
A experiência da Bélgica ou da Holanda comprovam o que acabei de escrever.
Os meios académicos já há muito
tempo que se andam a mexer no apoio à legalização da Eutanásia, sobretudo os
que dedicam às chamadas “ Ciências Sociais”.
Recentemente ( 14.II.23) fui confrontado com esta notícia:
« Afinal a saída para o problema é bastante clara, o seppuku ( harakiri)
da população idosa». E qual é o problema
para o qual há saída? Haver cada vez mais velhos. E qual é a solução?...
Diminuir as reformas, dificultar a vida dos velhos, e obrigá-los a eutanasiarem
- se!
O proponente desta “ sábia”
solução é um cientista da famosa Universidade dos EUA , a Universidade de YALE.
Seu nome: Yusuke Narita, um japonês de 37 anos , professor de Economia na dita
Universidade . Este professor universitário tem centenas de milhar de
seguidores que “ estão convencidos que os anciãos devem morrer para dar vez às
jovens gerações!».
Portugal com o Japão são países
de fortíssimo envelhecimento populacional graças a duas ordens de razões:
1. O aumento da esperança de vida graças à enorme melhoria da qualidade de
vida, progresso da medicina e acesso mais facilitado aos cuidados de saúde;
2. Campanhas ferozes contra a natalidade: apoio profundo e sistemático por
todos os meios ao “ controlo da natalidade” e campanhas agressivas para a
liberalização do Aborto. Assim, criou-se uma mentalidade contraceptiva
generalizada. Um filho é, quando se deixa nascer, um brinquedo para satisfação
do egoísmo dos pais. E nem pensar ter mais do que um descendente.
Bem sei que as
condições de vida dos jovens trabalhadores são muito difíceis e a sociedade é
muito egolátrica e despreza tudo e todos os que não “ rodopiam” à volta do seu
umbigo. Sim e estas condições são desmotivadores para os casais que pretendem
ter mais filhos. Entretanto os políticos “ divertem-se” e enchem
escandalosamente os seus bolsos, os dos parentes e amigos ignorando e fingindo desconhecer, as reais dificuldades
dos seus eleitores.
Perante este
quadro negro quanto ao futuro próximo que se pode fazer face aos grandes
manipuladores que nos querem escravos acéfalos?... Mas que votem neles!
Sempre e sem
desfalecer, proclamar aos “ quatro ventos”, que sem substituição de gerações
não há futuro e que o futuro não pode passar pelos “ campos de concentração”
que são muitos Lares da Terceira Idade onde a Eutanásia será a solução final.
Precisamos de políticas francamente e muito claramente pró-vida onde não podem
caber o Aborto e a Eutanásia que são o contrário de uma sociedade que quer ter futuro.
Precisamos de
corajosas políticas que valorizem a maternidade/paternidade e o dom da vida! Carecemos
de políticas natalistas e não anti-natalistas. Além disso, temos, cada um de
nós tem, a obrigação de não se deixar manipular e escravizar pelos agentes demolidores
da nossa Cultura anti-vida ( da concepção à morte natural).
SILERE NON POSSUM!
Carlos Aguiar Gomes, 16.Fevereiro.2023
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