EUTANÁSIA: a escolha entre
AMAR
E MATAR!
SILERE NON POSSUM
(Não me posso
calar – Sto Agostinho)
“Para destruir um povo é preciso destruir as suas
raízes.” (Alexandre
Soljenitsyne)
Carta aos meus
amigos – nº 34
BRAGA , 20 - Abril - 2023
+
PAX
« O número das pessoas que
morre nos Países Baixos com a ajuda de um procedimento - eutanásia – aumentou 13,7% no ano passado (
2022), num total de 8 720 casos que corresponde a um aaumento de 5,1% total de
falecimentos registados neste país e naquele ano»
( Comités Regionais de Revisão das Eutanásias).
… Entretanto o Governo daquele país nórdico vai ampliar ainda
mais a Eutanásia legal: poder aplicar-se a crianças dos 1 aos 12 anos. O
argumento já é bem nosso conhecido e, o que se lhe sucede igualmente: será
aplicado a todas as crianças que o desejam e a tal sejam induzidas. Aliás, é o
que sucede aos velhos, aos dementes, aos lúcidos … a todos os que querem e a
todos os que a família ou outros” agentes” decidem aplicar o fim de vida “
assistida”! Obviamente que todas as “ mortes assistidas”, eufemismo “ soft”
para eutanásia, é uma interrupção da vida sem retorno. A morte legal. A morte
como foi defendida por Hitler e seus sequazes para judeus, homossexuais ,
católicos e outros indesejáveis para a pureza raça ariana. Tal como agora só
com produtos letais diferentes e em ambiente esterilizado do ponto de biológico
e, sem ser em grupo, mas sozinho, abandonado o candidato a ser morto. Tristeza
de tempos.
Em Portugal espera-nos
um cenário idêntico. Igual. É assim que se tem passado em TODOS os países onde
a Eutanásia está legalizada…
Infelizmente, o nosso
Chefe de Estado, não é o Rei Balduíno. É Marcelo Rebelo de Sousa que se diz
católico e, em vez de uma vez por todas, dizer que nunca assinará a legalização
da Eutanásia, vai arranjando alibis, todos muito constitucionais, para adiar a
assinatura final. Deus queira que me engane e que o presidente da república seja
coerente com a sua Fé que professa publicamente.
O que é mais
importante: abrir uma crise constitucional com eleições presidenciais
antecipadas ou ficar para a História de Portugal como o presidente que aprovou
a Eutanásia?
Por mim, sei o que
faria e, por que sou e procuro ser coerente com a minha Fé, não me posso calar.
Não me calarei. Nem que a lei, que como qualquer outra lei, pode ser revertida
(quantas já não o foram e o país não acabou?) seja aprovada como é expectável,
não me calarei. Assim tenho procedido com o Aborto ou com a chamada Procriação
Medicamente Assistida, sobretudo a heteróloga.
Sou contra os
retrocessos civilizacionais, como é o caso da reintrodução da morte legalizada
e aplicada com os nossos impostos. Contra a escravatura. Contra o racismo
cromossómico ou melânico. Contra a pena de morte qualquer que seja o método.
Contra o trabalho forçado. Contra a falta de liberdade de expressão do nosso
pensamento. A nossa Civilização não pode recuar! Não podemos deixar! Não
podemos deixar que legislem sem nos ouvir. A Liberdade, valos supremo da nossa
Cultura hodierna corre perigo.
Permitam-me, caros
Amigos-leitores, que sugira a visita assídua ao sítio belga (em francês e
inglês) sobre estes problemas e outros de natureza civilizacional relacionados
com a Bioética:
eib-ieb.org Visitem este
sítio e vão ver como é importante para nos mantermos bem informados e com rigor
científico e não nos deixarmos influenciar pela pataranhas melífluas e “
misericordiosas” do Pensamento Único seus aderentes acéfalos que gostam de
estar na moda acriticamente.
Assim, como me posso calar?
Não, não me posso calar!
SILERE NON POSSUM!
Carlos Aguiar Gomes
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