domingo, 27 de outubro de 2024

ESTAMOS DERROTADOS QUANDO DEIXAMOS DE LUTAR!

 

ESTAMOS DERROTADOS QUANDO DEIXAMOS DE LUTAR!

 

 

   … na realidade, é assim.

  Quando deixamos de lutar, estamos automaticamente derrotados. É assim na guerra, “lato sensu”, é assim no nosso quotidiano nas lutas , mesmo nas mais insignificantes questões em que decidimos fazer frente contra o que discordamos.

   Quem me conhece, sabe que a minha já longa vida tem sido um combate por valores que considero estruturantes da nossa Cultura. Tenho tido derrotas? Sim, e muitas. Desisti? Não! E espero só desistir quando morrer ou ficar cognitivamente incapacitado.

    Já não mudo e não mudo só e exclusivamente porque acredito no que defendo.E não o faço por birra, teimosia ou casmorrice. Luto por valores em que acredito profundamente e que considero que por eles terei de lutar, “ a tempo e a contra-tempo”.

   Considero-me e defino-me como um cidadão interventor social sem fazer militância politico-partidária que não me seduz nem interessa. Sou assim, apesar de tudo e acima de tudo, um político pois combate pela “ polis” e quero caminhar com a História da humanidade de um lado que considero vital: os valores estruturante, os alicerces da sociedade e que tornam esta sustentável e respeitadora dos direitos humanos fundamentais e que , por isso, são imutáveis.

  Há muitos, muitos, anos que estou fortemente engajado, como muitos dos estimados e pacientes leitores que me têm lido ao longo dos  anos, em três grandes eixos:

 -  a defesa da vida humana, desde a concepção até à morte natural; a defesa e promoção da Família e da liberdade de escolha por parte dos pais de serem respeitados e apoiados na escolha de educação dos seus filhos, em total liberdade. Hoje, considero que terei de incluir outros “ campos de batalha” que ameaçam a dignidade da pessoa humana e da nossa cultura:

- a ideologia do Género que , como ideologia, vale o que vale e, no caso vertente é profundamente anti-cientifica e ataca pilares da humanidade que vão desde coisas aparentemente tão simples, como a linguistica, a literatura ou a antropologia, sociologia ou cultura que nos identifica como aquilo que somos desde sempre. Tal como as espécies invasoras que tomam conta de territórios que destroem, a Ideologia do Género está aí, cada vez com mais pujança, imposta por escolas, mass media e determinados sectores políticos e pelos “ idiotas úteis” perante a indiferença abúlica de grande parte dos educadores ( os pais já se deram conta do que se passa com programas de determinadas áreas ensinadas nas nossas escolas, tal com a famigerada “ Educação para a Cidadania” que , em geral até desrespeita a nossa Constituição?)

- o transhumanismo que , silenciosamente, está a manipular a identidade genotípica do Homo sapiens, o  Homem, tentando alterar o mais profundo da nossa diversidade, graças ao extraordinário progresso científico que está, em muitos casos, desviado para fins pouco aceitáveis e que primam pelo egoísmo ou, pior, pelo experimentalismo genético que não sabemos bem para onde nos pode levar.

 - o especismo, que , estupidamente impõe a igualdade entre todos os seres vivos com o Homem. Segundo os especistas, uma vaca ou uma lombriga são iguais em direitos ao Homem!Ainda recentemente, por exemplo, a Presidente da Câmara de Paris quis fazer uma desratização desta cidade, invadida por pragas de ratos, e foi impedida pelos especistas que invocavam o “ direito” dos ratos!!!

Ora, caros leitores, temos aqui três novos temas (não tão novos como podem parecer) que abriram novos campos de acção em nome da Ciência, do bom senso e, sobretudo, do respeito da dignidade humana que se procura aniquilar, destruindo o próprio Homem que, segundo os prepotentes doutrinadores das novas  teorias, é um mal que terá de ser aniquilado para salvar o planeta ( daqui resulta o terrorismo das chamadas “ alterações climáticas” com que somos bombardeados a todo o momento, esquecendo intencionalmente, que a história da Terra é feita de alterações, algumas drásticas , do clima mesmo e sobretudo quando ainda não havia homens sobre a Terra).                  

 ESTAMOS DERROTADOS QUANDO DEIXAMOS DE LUTAR!

De que lado está, caro leitor?

 

Carlos Aguiar Gomes

 

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