ESTAMOS DERROTADOS QUANDO DEIXAMOS DE
LUTAR!
… na realidade, é assim.
Quando deixamos de lutar, estamos
automaticamente derrotados. É assim na guerra, “lato sensu”, é assim no nosso
quotidiano nas lutas , mesmo nas mais insignificantes questões em que decidimos
fazer frente contra o que discordamos.
Quem me conhece, sabe que a minha já longa
vida tem sido um combate por valores que considero estruturantes da nossa
Cultura. Tenho tido derrotas? Sim, e muitas. Desisti? Não! E espero só desistir
quando morrer ou ficar cognitivamente incapacitado.
Já não mudo e não
mudo só e exclusivamente porque acredito no que defendo.E não o faço por birra, teimosia ou casmorrice. Luto por valores em que
acredito profundamente e que considero que por eles terei de lutar, “ a tempo e
a contra-tempo”.
Considero-me e defino-me como um cidadão
interventor social sem fazer militância politico-partidária que não me seduz
nem interessa. Sou assim, apesar de tudo e acima de tudo, um político pois
combate pela “ polis” e quero caminhar com a História da humanidade de um lado
que considero vital: os valores estruturante, os alicerces da sociedade e que
tornam esta sustentável e respeitadora dos direitos humanos fundamentais e que
, por isso, são imutáveis.
Há muitos, muitos, anos que estou fortemente
engajado, como muitos dos estimados e pacientes leitores que me têm lido ao
longo dos anos, em três grandes eixos:
- a defesa da vida humana, desde a concepção
até à morte natural; a defesa e promoção da Família e da liberdade de escolha
por parte dos pais de serem respeitados e apoiados na escolha de educação dos
seus filhos, em total liberdade. Hoje, considero que terei de incluir outros “
campos de batalha” que ameaçam a dignidade da pessoa humana e da nossa cultura:
- a ideologia do Género que , como
ideologia, vale o que vale e, no caso vertente é profundamente anti-cientifica
e ataca pilares da humanidade que vão desde coisas aparentemente tão simples,
como a linguistica, a literatura ou a antropologia, sociologia ou cultura que
nos identifica como aquilo que somos desde sempre. Tal como as espécies
invasoras que tomam conta de territórios que destroem, a Ideologia do Género
está aí, cada vez com mais pujança, imposta por escolas, mass media e
determinados sectores políticos e pelos “ idiotas úteis” perante a indiferença
abúlica de grande parte dos educadores ( os pais já se deram conta do que se
passa com programas de determinadas áreas ensinadas nas nossas escolas, tal com
a famigerada “ Educação para a Cidadania” que , em geral até desrespeita a
nossa Constituição?)
- o transhumanismo que
, silenciosamente, está a manipular a identidade genotípica do Homo sapiens, o Homem, tentando alterar o mais profundo da
nossa diversidade, graças ao extraordinário progresso científico que está, em
muitos casos, desviado para fins pouco aceitáveis e que primam pelo egoísmo ou,
pior, pelo experimentalismo genético que não sabemos bem para onde nos pode
levar.
- o especismo, que , estupidamente impõe a
igualdade entre todos os seres vivos com o Homem. Segundo os especistas, uma
vaca ou uma lombriga são iguais em direitos ao Homem!Ainda recentemente, por
exemplo, a Presidente da Câmara de Paris quis fazer uma desratização desta cidade,
invadida por pragas de ratos, e foi impedida pelos especistas que invocavam o “
direito” dos ratos!!!
Ora, caros leitores, temos aqui três
novos temas (não tão novos como podem parecer) que abriram novos campos de
acção em nome da Ciência, do bom senso e, sobretudo, do respeito da dignidade
humana que se procura aniquilar, destruindo o próprio Homem que, segundo os
prepotentes doutrinadores das novas
teorias, é um mal que terá de ser aniquilado para salvar o planeta (
daqui resulta o terrorismo das chamadas “ alterações climáticas” com que somos
bombardeados a todo o momento, esquecendo intencionalmente, que a história da
Terra é feita de alterações, algumas drásticas , do clima mesmo e sobretudo
quando ainda não havia homens sobre a Terra).
ESTAMOS DERROTADOS QUANDO DEIXAMOS DE LUTAR!
De que lado está, caro leitor?
Carlos Aguiar Gomes
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