domingo, 10 de dezembro de 2017

NO DIA DOS DIREITOS HUMANOS...


Celebra-se dia 10 deste mês, o 69.º aniversário da DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS. Foi a 10 deste mês, de 1948, a ONU aprovou a citada Declaração. Era, é, um avanço civilizacional notável, sobretudo ter acontecido depois da terrível carnificina da II Guerra Mundial.

O século XX assistiu aos mais mortíferos atentados à vida de milhões e milhões de homens sacrificados a ideologias mortíferas (nazismo e comunismo), às lutas de blocos de poder e aos interesses económicos inconfessáveis. O mesmo século assistiu à legalização quase global do assassino de bebés por nascer e nele se começou, com a cobertura da lei, a eliminação dos velhos e doentes, com a legalização da eutanásia e para a qual Portugal, perante a passividade dos seus cidadãos, se prepara para, também tornar legal o que é, tal como o aborto, profundamente imoral.

Já se reparou bem que hoje, uma criança por nascer atingida pela “Trissomia XXI” tem muitas poucas possibilidades de nascer, segundo uma política eugenista, ultrapassando o praticado pelos nazis, quando defendiam a pureza da raça?

Nestes dias as agências noticiosas divulgaram trabalhos de pesquisa na Líbia, sobre a venda de pessoas como escravas, em leilões como se fossem objectos!

E o que se pode chamar à exploração laboral de pobres vindos de longe, trazidos por verdadeiras máfias e mantidos sob um regime de verdadeira escravatura?

E o que deve chamar à situação vivida por tantos milhares de pessoas traficadas, incluindo crianças, em todo o mundo, também em Portugal, para exploração sexual?

E o que podemos chamar à falta de verdadeira liberdade religiosa vivida em tantos e tantos países, onde a perseguição religiosa é um escândalo (não podemos admitir que são só os Ronghya a serem perseguidos!)?

A liberdade de se poder exprimir livremente e sem coacção o pensamento que não corresponda ao chamado, incorrectamente, “politicamente correcto”, está profundamente ameaçada e não faltam exemplos de verdadeira perseguição a quem não obedeça aos cânones estabelecidos pelos “opinion makers” de serviço às novas modas contra quem não as segue.

Os pais, cada vez mais, veem diminuído o seu direito humano fundamental de poderem, livremente em igualdade de pressupostos, escolher o género de educação a dar aos seus filhos.

Os Diretos Humanos estão ameaçados.

Não podemos permitir que se lhes toque.

A DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS precisa de ser aplicada, em todo o mundo, sem reservas.

Exige-se que se cumpra!
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Carlos Aguiar Gomes
(O autor não acata o chamado AO)

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