quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

O MEU TRIPLO PROTESTO VEEMENTE!

Diz o povo, na sua imensa sabedoria dos simples que: “QUEM CALA, CONSENTE”. E o povo tem razão. Temos estado muito calados face a ataques sistemáticos à nossa identidade cultural e espiritual. É indecente este nosso silêncio cobarde quando os nossos valores e a verdade da nossa história são torpedeados nada inocentemente. Vou, pois, aos meus protestos veementes. Como na matemática, a ordem dos factores é arbitrária:
  1. Na transmissão das cerimónias dos “Restauradores”, em Lisboa, para todo o mundo, enquanto iam falando sobre as Bandas de Música que abrilhantaram a cerimónia de homenagem aos “bravos de 40”, no último 1º de Dezembro, os dois apresentadores disseram várias vezes que se estava a comemorar a “restauração da independência da … república portuguesa!”. Que dislate! Que ignorância enviesada! Que afronta à nossa história! Inadmissível! O 1º de Dezembro é a comemoração da independência de Portugal. Ponto. A república foi imposta a Portugal em 5 de Outubro de 1910, muitos anos depois dessa manhã gloriosa de 1640, bem distante, assim desse golpe de Outubro de 1910. E o apresentador até acabou dando vivas à república! Como é possível tamanha ignorância nestes fulanos que se arrogam de “ fazedores da opinião pública”!
    O 1º de Dezembro não é festa de monárquicos nem de republicanos. É festa maior de Portugal! E numa simbiose de bom senso, na tribuna de honra estava o actual Chefe de Estado e a seu lado a Senhora Duquesa de Bragança.
  2. Num anúncio de uma grande cadeia de hipermercados, o Natal só existe onde está uma horrível e lasciva hipopótama, bamboleante… Já nem o velhote pai Natal aparece. A exaltação do consumo leva a este disparate “ sem pés nem cabeça”!
    O Natal é só e simplesmente, e já é muito, a comemoração do nascimento de Jesus, aproveitado para consumir. Já não bastavam as iluminações públicas de onde foram retirados todas as referências a este nascimento salvador como agora nos “ vendem” a toda a hora uma hipopótama!
  3. Ai se representassem Maomé por um urso polar! Mas num anúncio de um sorteio telefónico, em que se oferece “férias em família” numa pousada/ hotel de luxo, sobre a mesa, cheia de iguarias, está … a Sagrada Família representada por … três ursos brancos. Talvez que muitos dos meus leitores ainda não deram conta desta sacrílega representação! É pena.
    Por que razão não se promove o consumo no Ramadão representando Maomé por um urso? Porquê? Os promotores devem ter em conta que os discípulos deste “profeta” estão em crescendo na Europa onde já são milhões e em Portugal já são muitos milhares de … consumidores. Por que razão não experimentam? Tentem. Aliás em vez de três ursos só teriam de por um!
    Não se brinca com coisas sérias!
    Não sendo muçulmano também não acharia graça nenhuma se tal viesse a suceder com essa hipotética representação de Maomé. Não corro esse risco, tenho a certeza.
    Mas, sabem porque fazem isto aos símbolos cristãos, mesmo aos mais sagrados? Por que somos um bando de cobardes. Ou, ainda, teremos Fé? Ou só servimos para procissões? Ou estaremos reduzidos a uns pobres e sôfregos consumidores?

    Aqui estão as razões do meu triplo protesto!
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Carlos Aguiar Gomes
(o autor não segue o chamado AO)

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PEQUENOS LUZEIROS!

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