ACADEMIA INTERNACIONAL DE ESTUDOS
LITÚRGICOS
Algumas regras de respeito a observar no interior das igrejas
1.As igrejas
são espaços sagrados que merecem respeito por parte de quem as frequenta,
crentes ou não. Ainda que muitas igrejas sejam espaços de grande beleza e
repositório de obras de arte ímpares, não são museus! Também não são meras
salas de espectáculos ou de concertos.
2. A entrada
em templos de outras religiões têm igualmente normas que são cumpridas com
rigor e em muitos casos, até, com severidade, o que não sucede nos templos
católicos!
A Igreja Católica deseja, igualmente, que os
seus templos sejam respeitados, mesmo quando não decorrem actos de culto.
3. O modo de
vestir , de homens e senhoras, deverá respeitar a sacralidade do lugar. Para os
católicos, uma igreja é, como já se referiu , um lugar sagrado.
Uma
igreja não é o lugar para exibições despudoradas, com roupas demasiado curtas,
decotadas ou transparentes. Os homens devem ter a cabeça descoberta e não
deverão usar roupa pouco digna da sacralidade do lugar (uma igreja não é uma
praia nem um parque de campismo).
4 . Na
visita de uma Igreja Católica, os crentes deverão saber que o lugar mais
sagrado é o sacrário, onde está realmente Jesus Cristo, por isso, a primeira
atenção e oração terá de ser para o Santíssimo Sacramento. Tal como fazemos ao
entrar em casa de um amigo em que este é sempre o primeiro a ser cumprimentado
e saudado. Depois, a atenção / devoção poderá ser para Nossa Senhora ou algum
santo, cujas imagens estão colocadas à veneração dos fiéis.
5. Uma
igreja é, antes de tudo e acima de tudo, um lugar de oração. Por isso, o
silêncio deve ser mantido e as conversas, indispensáveis, devem respeitar o
lugar e os cristãos que estão em oração e não devem ser distraídos.
6. Durante
os actos de culto, não devem os visitantes, sobretudo turistas ou simples
curiosos, passearem-se pelo templo. Devem respeitar os crentes que estão em
oração. Os telemóveis devem estar desligados e não devem tirar fotos, a não ser
que tenham sido autorizados por quem direito e cumpram as normas que foram
comunicadas.
7. Os fiéis
, já que crêem na presença real ,devem
fazer os gestos de adoração prescritos nos momentos apropriados ( de joelhos na
consagração ou , antes de comungarem, inclinar a cabeça ou fazer uma genuflexão, como sinal exterior de
adoração, tal como está prescrito superiormente, se receberem a comunhão de
pé).Quando passarem à frente do sacrário, devem fazer uma genuflexão, gesto de
adoração, com toda a reverência e , assim, devem ser evitados gestos menos
dignos como uma “ quase genuflexão” ou outras atitudes sem dignidade,
verdadeiros simulacros do que deve ser a genuflexão.
Não se deve
fazer do chamado “ abraço da paz” um momento de barafunda e de indisciplina.
Cumprimente-se somente os fiéis que estão mais próximos ( um à direita e outro
à esquerda ).Em muitos locais, instaurou-se, abusivamente, o chamado “ canto da
Paz”, costume recente que deve ser abolido, por quebrar e demorar o ritmo da
celebração.Em 8 de Junho de 2014, o Santo Padre Francisco, aprovou e confirmou
uma “ Carta Circular: significado ritual
do dom da paz “ , Congregação para o
culto divino e disciplina dos sacramentos que merece uma leitura e
aplicação imediata.
8. Não ter
pressa em sair logo que acabe a celebração da Santa Missa. Esperar pelo cântico
final e pela saída do celebrante).Este tempo de espera deverá ser tempo de
adoração e de diálogo com Jesus que se acabou de receber.
9. Nas
celebrações festivas dos sacramentos do Baptismo ou do Matrimónio, manter a
compostura e o silêncio que nos ajudarão a perceber e receber melhor aqueles.
Os fiéis / profissionais de captação de imagens deverão acatar as normas
vigentes e de que podem e devem informar-se antes.
10. A
participação dos fiéis em actos de culto, sobretudo na administração de um
sacramento ( Baptizado, Casamento ou outro ) deverá ater-se rigorosamente às
normas prescritas. Nunca deverão esquecer que não estão num espectáculo. Assim,
por exemplo, o hábito recente de se bater palmas, deve ser banido totalmente. A
igreja não é um circo ou teatro. Nela não há actores ou espectadores. Há, ou deve haver, somente,
adoradores do “ Deus vivo e verdadeiro “.
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