(Oratio 7 in sancta Theophania, 1-3: PG 65, 758-759) (Sec. V)
A santificação das águas
Cristo apareceu no mundo e, restituindo-lhe a sua harmonia original, encheu-o de esplendor e alegria. Tomou sobre Si o pecado do mundo e expulsou o inimigo do mundo. Santificou as fontes das águas e iluminou as almas dos homens. Acumulou maravilhas sobre maravilhas cada vez maiores.
Hoje a terra e o mar repartiram entre si a graça do Salvador, e o mundo inteiro foi inundado de alegria. O dia de hoje oferece prodígios ainda maiores do que a precedente solenidade.
Na solenidade do Nascimento do Salvador, alegrava-se a terra por abrigar o Senhor num presépio; no presente dia das Teofanias, também o mar exulta e estremece de júbilo, porque recebe a bênção santificante por meio do rio Jordão.
Na precedente solenidade, aparecia-nos um Menino débil, testemunhando a nossa imperfeição; na presente festividade, vemo-l’O já homem perfeito, deixando-nos entrever, de modo velado, a perfeição d’Aquele que procede do Ser perfeito. Naquela, o Rei vestia a púrpura do corpo humano; nesta, a fonte envolve e reveste, por assim dizer, as águas do rio.
Prestai atenção e vede estes novos e admiráveis prodígios: o sol de justiça purifica-se no Jordão, o fogo é submergido na água, Deus é santificado pelo ministério de um homem.
Hoje toda a criação entoa hinos de louvor e proclama: Bendito o que vem em nome do Senhor. Bendito o que vem em todo o tempo, porque não é esta a primeira vez que vem.
E quem é este que vem? Diz-no-lo mais claramente, ó bem- -aventurado David: O Senhor é Deus e fez brilhar sobre nós a sua luz. E não é só o profeta David quem o diz; também o apóstolo Paulo se associa àquele testemunho quando afirma: Apareceu a graça de Deus, que traz a salvação a todos os homens e nos ensina. Não a alguns homens somente, mas a todos. A todos, com efeito, judeus e gregos, se concede a salvação por meio do Baptismo, oferecendo a todos o Baptismo como um benefício universal.
Prestai atenção, contemplai este novo e admirável dilúvio, maior e mais prodigioso que o do tempo de Noé. Então, a água do dilúvio dizimou o género humano; agora, a água do Baptismo, pelo poder d’Aquele que foi baptizado por João, reconduz os mortos à vida. Então, a pomba, transportando no bico o ramo de oliveira, simbolizou a fragrância do odor de Cristo nosso Senhor; agora, o Espírito Santo, descendo em forma de pomba, mostra-nos o Senhor da misericórdia. ( Da Liturgia das Horas- Of. de Leitura )
Hoje a terra e o mar repartiram entre si a graça do Salvador, e o mundo inteiro foi inundado de alegria. O dia de hoje oferece prodígios ainda maiores do que a precedente solenidade.
Na solenidade do Nascimento do Salvador, alegrava-se a terra por abrigar o Senhor num presépio; no presente dia das Teofanias, também o mar exulta e estremece de júbilo, porque recebe a bênção santificante por meio do rio Jordão.
Na precedente solenidade, aparecia-nos um Menino débil, testemunhando a nossa imperfeição; na presente festividade, vemo-l’O já homem perfeito, deixando-nos entrever, de modo velado, a perfeição d’Aquele que procede do Ser perfeito. Naquela, o Rei vestia a púrpura do corpo humano; nesta, a fonte envolve e reveste, por assim dizer, as águas do rio.
Prestai atenção e vede estes novos e admiráveis prodígios: o sol de justiça purifica-se no Jordão, o fogo é submergido na água, Deus é santificado pelo ministério de um homem.
Hoje toda a criação entoa hinos de louvor e proclama: Bendito o que vem em nome do Senhor. Bendito o que vem em todo o tempo, porque não é esta a primeira vez que vem.
E quem é este que vem? Diz-no-lo mais claramente, ó bem- -aventurado David: O Senhor é Deus e fez brilhar sobre nós a sua luz. E não é só o profeta David quem o diz; também o apóstolo Paulo se associa àquele testemunho quando afirma: Apareceu a graça de Deus, que traz a salvação a todos os homens e nos ensina. Não a alguns homens somente, mas a todos. A todos, com efeito, judeus e gregos, se concede a salvação por meio do Baptismo, oferecendo a todos o Baptismo como um benefício universal.
Prestai atenção, contemplai este novo e admirável dilúvio, maior e mais prodigioso que o do tempo de Noé. Então, a água do dilúvio dizimou o género humano; agora, a água do Baptismo, pelo poder d’Aquele que foi baptizado por João, reconduz os mortos à vida. Então, a pomba, transportando no bico o ramo de oliveira, simbolizou a fragrância do odor de Cristo nosso Senhor; agora, o Espírito Santo, descendo em forma de pomba, mostra-nos o Senhor da misericórdia. ( Da Liturgia das Horas- Of. de Leitura )
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