TEMOS VOZ!
TEMOS VOTO!
Há imperativos sociais e familiares que não
podemos nem devemos esquecer ou ignorar. Refiro, objectiva e muito claramente
que há três frentes de militância onde não podemos baixar os braços. São os PRINCÍPIOS INEGOCIÁVEIS:
1. DEFESA E SERVIÇO À VIDA HUMANA, desde a concepção
até à MORTE NATURAL;
2. DEFESA E PROMOÇÃO do DIREITO À
LIBERDADE DE EDUCAÇÃO por parte de TODOS os Pais, em rigorosa igualdade. Não
reconheço ao Estado, qualquer que seja a forma que revista, a arrogância e
prepotência de chamar a si um direito que não tem: o de ser o educador das
crianças. Não posso admitir a invasão do Estado na esfera que é primeira e
prioritariamente uma área dos pais. Àquele reconheço a obrigação de criar
condições para o exercício da liberdade de educar.
3. DEFESA E PROMOÇÃO DA FAMÍLIA
como unidade antropológica e social da sociedade. Família constituída de acordo
com o nosso património natural e características intrínsecas à nossa espécie –
Homo sapiens.
Assim, dei todo o meu apoio às
MARCHAS PELA VIDA que se realizaram recentemente em várias cidades portuguesas.
E, com minha Mulher participei na de Braga, como era nossa vontade e
imperativo. Lamento, e muito, a propósito destas, que tenha havido tantos
silêncios por parte de tantas entidades que não se deveriam ter “ escondido”
num silêncio incómodo. Bem sei que estas marchas partiram de cidadãos
incomodados com os ataques sistemáticos àqueles PRINCÍPIOS INEGOCIÁVEIS e que
não pediram autorização a nenhuma dessas entidades (era o que faltava!) Mas,
não haveriam de ser apoiadas, incentivadas e acarinhadas por essas entidades?
Sim e sem dúvida. E muito clara e energicamente.
Neste campo, o dos PRINCÍPIOS
INEGOCIÁVEIS, não poderá haver silêncios por parte dos que dizem defendê-los.
Basta de teorias. Já é tarde, mas precisamos de REAGIR, uma das formas de AGIR.
Diz o povo, com imensa sabedoria, que “ quem cala, consente”. Por que houve
tantos silêncios por parte daqueles que tinham e têm a obrigação de não se
calarem?
Porque vivemos num pais livre,
e assim queremos continuar a viver, temos o direito natural a expressar o nosso
apoio a todas as manifestações que se coadunem com os nossos princípios.
Temos a obrigação de gritar bem alto e fazer a nossa voz: TEMOS VOZ!
Temos a obrigação de dizer,
porque vivemos em Democracia, que o poder está nas nossas mãos. TEMOS VOTO!
Temos voz que queremos fazer
ouvir.
Temos voto que teremos de saber
usar.
Temos voz e voto e não somos “
carneiros” de um rebanho de “idiotas úteis” que vão para onde nos querem
mandar votar. Não!
Eu, cidadão eleitor, quero fazer
da minha voz, que tem voto, o seu uso de agir de acordo com os PRINCÍPIOS
INEGOCIÁVEIS que perfilho, defendo e
pelos quais luto.
AGIR é REAGIR e PRO-AGIR!
Como podemos ficar calados e parados num campo
político tão importante para a nossa sociedade que queremos mais livre e
respeitadora de todos os direitos humanos?
TENHO VOZ! TENHO VOTO!
Carlos Aguiar Gomes
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