segunda-feira, 22 de julho de 2019

UM GENOCÍDIO ENTRE OUTROS – Não podemos esquecer!


 

 

 
 
                                             
O ano de 1915, em plena I Guerra Mundial, o mundo assistiu ,calado, como se nada se passasse, ao primeiro genocídio, entre muitos outros que se iriam suceder desse século de sangue e horrores, que foi o século XX.Como não referir alguns sobre os quais não é politicamente correcto falar, como os perpetrados na União Soviética, na China de Mao, no Ruanda, na Alemanha nazi … Naquele desgraçado ano, o Império Otomano, massacrou 1 500 000 ( um milhão e quinhentos mil! ) cristãos arménios. Um massacre sem nome e por causa da Fé cristã desses mártires.

Foi um genocídio que, como disse, os “ grandes e poderosos não quiseram ver e muito menos quiseram agir. E ainda hoje muitos se recusam a aceitar, a começar pelo Governo turco.

O Papa Francisco, com a coragem e determinação que todos lhe reconhecemos, na sua recente visita à Arménia, não receou denunciar, mais uma vez, e com clareza, esse terrível genocídio.

Então, o Papa disse:   

“( … )Aquela tragédia, aquele genocídio, marcou o início, infelizmente, do triste elenco das imensas catástrofes do século passado, tornadas possíveis por aberrantes motivações raciais, ideológicas ou religiosas, que ofuscaram a mente dos verdugos até ao ponto de se prefixarem o intuito de aniquilar povos inteiros. Como é triste que, neste caso como nos outros dois, as grandes potências virassem a cara para o outro lado! ( … )

Presto homenagem ao povo arménio, que, iluminado pela luz do Evangelho, mesmo nos momentos mais trágicos da sua história, sempre encontrou na Cruz e na Ressurreição de Cristo a força para se levantar de novo e retomar o caminho com dignidade.   E o Papa continuou, denunciando os crimes, poer causa da Fé, praticados hoje, perante o silêncio de tantos de nós: ( … )”Hoje, nalguns lugares, particularmente os cristãos – como e talvez mais do que na época dos primeiros mártires – são discriminados e perseguidos pelo simples facto de professarem a sua fé, ao mesmo tempo que demasiados conflitos em várias áreas do mundo permanecem ainda sem soluções positivas, causando lutos, destruições e migrações forçadas de populações inteiras. Por isso, é indispensável que os responsáveis pelo destino das nações empreendam, com coragem e sem tardar, iniciativas destinadas a pôr fim a estes sofrimentos, fazendo da busca da paz, da defesa e do acolhimento das pessoas que são alvo de agressões e perseguições, da promoção da justiça e dum desenvolvimento sustentável os seus objetivos primários. O povo arménio experimentou estas situações na própria carne; conhece o sofrimento e a dor, conhece a perseguição; guarda na sua memória não só as feridas do passado, mas também o espírito que sempre lhe permitiu começar de novo. Neste sentido, eu encorajo-o a prestar a sua valiosa contribuição à comunidade internacional.” ( Papa Francisco, na visita pastoral à Arménia ,25 e 26 de Junho de 2016 ).

Aqui fica o meu eco de denúncia deste massacre, deste Genocídio que NÃO PODEMOS ESQUECER e cuja denúncia passou despercebido entre nós. Contudo, ele, o GENOCÍDIO , existiu e eliminou 1 500 000 cristãos. Como podemos ficar calados?

Que os Santos Mártires deste genocídio nos dêem a coragem de professar a nossa Fé, sem vergonha e sem medo. 

Carlos Aguiar Gomes

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