Do primeiro dia de Dezembro de 2019 até 28 de Novembro do próximo ano será celebrada uma missa, sempre às nove horas da manhã, pela paz na península coreana. A iniciativa foi tomada na semana passada pelos bispos da Coreia do Sul reunidos em sessão plenária da Conferência Episcopal.
Os prelados pretendem que este gesto venha a mobilizar todas as paróquias do país, para uma forte mobilização de toda a comunidade católica.
A situação na península coreana continua muito tensa, com os dois países, a Coreia do Sul e a Coreia do Norte, tecnicamente em guerra e a ameaça constante por parte do regime de Pyongyang de desenvolver novas armas de destruição maciça.
A oração diária pela paz é também uma forma de lembrar que em Junho do próximo ano passarão sete décadas desde que teve início a guerra entre os dois países que causou cerca de 3 milhões de mortos, com o regime de Pyongyang a ser apoiado principalmente pela China e o de Seul pelos Estados Unidos.
Os combates foram suspensos em 1953, com um armistício, mas na verdade e tecnicamente os dois países continuam em guerra.
Além da questão da ameaça do conflito militar na península coreana, está sempre presente quando se fala nesta região do globo a questão da liberdade religiosa na Coreia do Norte. O mais recente relatório da Fundação AIS sobre a perseguição aos Cristãos, lançado em Lisboa no passado mês de Outubro, sublinha-se que “a Coreia do Norte é amplamente considerada como o lugar mais perigoso do mundo para se ser cristão”, referindo-se que a prática religiosa é “gravemente punida” neste país.
Recorrendo ao testemunho de pessoas que fugiram da Coreia do Norte, a Fundação AIS refere que os cristãos que são descobertos pelo regime “enfrentam a tortura” e que muitos “são enviados para campos” de trabalho forçado destinados essencialmente para os presos políticos.
Diz o Relatório da AIS que “nesses campos poderão existir entre 50 mil a 70 mil Cristãos”, ou seja, cerca de metade de toda a população prisional. “Mortes extrajudiciais, trabalhos forçados, tortura, perseguição, fome, violações, aborto forçado e violência sexual” são algumas das situações a que os Cristãos estão sujeitos quando são apanhados na apertada malha de vigilância do regime norte-coreano.
Rezar pela paz, como agora propõe a Igreja sul-coreana e acabar com toda esta violência e perseguição contra a comunidade cristã foi um dos propósitos de uma oração especial que ocorreu em 2017 e protagonizada por D. Sebastian Shaw, Arcebispo de Lahore. O prelado esteve no edifício na fronteira, onde se encontram as delegações da Coreia do Norte e do Sul sempre que há reuniões entre os dois países.
Liderando uma delegação da Fundação AIS de que fez parte, entre outros, o secretário-geral internacional, Philippe Ozores, o Arcebispo de Lahore rezou pela reconciliação entre as Coreias e para que os dirigentes de ambos os países criem as condições para que “as pessoas possam viver em paz e harmonia e para que as pessoas possam sair do medo” da ameaça nuclear.
Os prelados pretendem que este gesto venha a mobilizar todas as paróquias do país, para uma forte mobilização de toda a comunidade católica.
A situação na península coreana continua muito tensa, com os dois países, a Coreia do Sul e a Coreia do Norte, tecnicamente em guerra e a ameaça constante por parte do regime de Pyongyang de desenvolver novas armas de destruição maciça.
A oração diária pela paz é também uma forma de lembrar que em Junho do próximo ano passarão sete décadas desde que teve início a guerra entre os dois países que causou cerca de 3 milhões de mortos, com o regime de Pyongyang a ser apoiado principalmente pela China e o de Seul pelos Estados Unidos.
Os combates foram suspensos em 1953, com um armistício, mas na verdade e tecnicamente os dois países continuam em guerra.
Além da questão da ameaça do conflito militar na península coreana, está sempre presente quando se fala nesta região do globo a questão da liberdade religiosa na Coreia do Norte. O mais recente relatório da Fundação AIS sobre a perseguição aos Cristãos, lançado em Lisboa no passado mês de Outubro, sublinha-se que “a Coreia do Norte é amplamente considerada como o lugar mais perigoso do mundo para se ser cristão”, referindo-se que a prática religiosa é “gravemente punida” neste país.
Recorrendo ao testemunho de pessoas que fugiram da Coreia do Norte, a Fundação AIS refere que os cristãos que são descobertos pelo regime “enfrentam a tortura” e que muitos “são enviados para campos” de trabalho forçado destinados essencialmente para os presos políticos.
Diz o Relatório da AIS que “nesses campos poderão existir entre 50 mil a 70 mil Cristãos”, ou seja, cerca de metade de toda a população prisional. “Mortes extrajudiciais, trabalhos forçados, tortura, perseguição, fome, violações, aborto forçado e violência sexual” são algumas das situações a que os Cristãos estão sujeitos quando são apanhados na apertada malha de vigilância do regime norte-coreano.
Rezar pela paz, como agora propõe a Igreja sul-coreana e acabar com toda esta violência e perseguição contra a comunidade cristã foi um dos propósitos de uma oração especial que ocorreu em 2017 e protagonizada por D. Sebastian Shaw, Arcebispo de Lahore. O prelado esteve no edifício na fronteira, onde se encontram as delegações da Coreia do Norte e do Sul sempre que há reuniões entre os dois países.
Liderando uma delegação da Fundação AIS de que fez parte, entre outros, o secretário-geral internacional, Philippe Ozores, o Arcebispo de Lahore rezou pela reconciliação entre as Coreias e para que os dirigentes de ambos os países criem as condições para que “as pessoas possam viver em paz e harmonia e para que as pessoas possam sair do medo” da ameaça nuclear.
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