Recentemente, a Comunicação
Social de todo o mundo, divulgou imagens de uma situação escandalosa,
humanamente falando, e chocante por ferir gravemente os Direitos Humanos
fundamentais: Na Ucrânia, centenas de bebés, nascidos de “ Barrigas de
Aluguer”, aguardam há muitas semanas, sem afectos parentais, que os vão buscar
àquele país. Brevemente serão milhares. Estas crianças, tratadas como objecto
de negócio, são o “ produto” de encomendas, normalmente de mulheres/casais de
países ricos que “ alugam” ventres de mulheres ucranianas para conceberem e dar
à luz um SER HUMANO que depois será levado para longe. Coisificam-se os bebés e
a gravidez não passa de um comércio imoral.
Chocou ver imagens de dezenas de
berços alinhados, algures na Ucrânia, de bebés isolados afectivamente. Não se
pode admitir que seres humanos, que sentem o amor ainda antes de nascer, possam
ser “ guardados” e privados do amor que
os cuide de modo personalizado!
Este “ comércio” fere o direito
humano de todos conhecerem a sua Mãe e o seu Pai. Também o direito a ser amado
e sentir-se amado desde a sua concepção.
Um pouco por todo o mundo, por
parte dos defensores do direito à dignidade humana desde a concepção, que se têm
levantado vozes de protesto e de pedido
às autoridades ucranianas que ponham cobro imediatamente a futuras situações
inadmissíveis como esta. Apelam , e nós no IIFC, corroboramos estes apelos,
para que cessem já os “ alugueres de barrigas” na Ucrânia e nos países onde tal
é permitido. Igualmente se apela que as clínicas e agências que negoceiam com
esta situação sejam fechadas e interditas de continuarem a “ mercantilizarem” a
vida humana por nascer.
Protestamos, por isso, contra
a dissociação, que por natureza é indissociável, entre aqueles que dão os
gâmetas ( ovócitos/espermatozoides) e a geração da vida humana no seio de outra
mulher. A Mãe deverá ser sempre, até para não contrariar a ecologia da vida
humana nascente, aquela que dá o ovócito e a que gera a nova vida a partir da
fecundação.
Recordamos, a propósito, de que não é lícito a ninguém, privar uma
criança, nascituro ou já nascido, de uma Mãe e de um Pai.
As adopções deveriam ser sempre
uma resposta a casos de infertilidade.
O Instituto
Internacional Familiaris consortio
( Departamento
internacional para as questões da Vida e da Família da MILITIA SANCTAE MARIAE –
cavaleiros de Nossa Senhora)
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