quinta-feira, 27 de agosto de 2020

A infâmia dos nossos tempos

A Alemanha nazista que coadunou com as políticas de extermínio de grupos de pessoas em favor de uma Alemanha saudável, forte e limpa acabaram por estarem na triste lista das pessoas que defenderam os atos mais infames da história. Claro, havia muitos alemães que não apoiavam e até criticavam as políticas racistas e segregacionistas e muitas vezes morriam por isso ou sabiam deste grave e eminente risco.

O discurso de um megalômano os convenceu na aplicação de métodos de extrema violência, totalmente desprovidos de qualquer razão e sobretudo caracterizado pela falta de capacidade de sentir afeto pelo próximo, pela sua dor, pela sua existência e por fim, causou nos alemães e seus descendentes uma trágica derrota moral, e que não será esquecido pela história.

Sempre bom relembrar esta que é uma das maiores ou a maior infâmia da história da humanidade para que aprendamos que aqueles fatos não podem ser repetidos na história da humanidade, já tão fragilizada pela sua natureza contaminada e que somente com algum esforço podemos aprender a corrigir as suas intrínsecas imperfeições e aprender amar ao próximo como a nós mesmos, sobretudo os que se encontram em maior vulnerabilidade e indefesos.

Mas, parece que não aprendemos com as tragédias da história da humanidade. Hoje assistimos atônitos um passionalismo ideológico positivista (hoje, idealista) destituído de qualquer senso racional (e extremamente frio e violento) e que nos faze sentir que já estamos mergulhados em uma época de trevas e que esta poderá se tornar maior que os sombrios e dolorosos tempos da Alemanha nazista.

Notamos que há uma perda de sensibilidade nos corações humanos, há uma rigidez que deturpa o olhar da humanidade, os seus sentidos e os seus sentimentos estão corrompidos por ideias estúpidas, e mórbidas.

Muitos homens e mulheres não possuem mais a sensibilidade suficiente para questionar estas ideologias de morte, tiveram suas capacidades para se oporem a elas anestesiadas pela massificação do pensamento e do colonialismo da cultura atual. Agora, já podemos notar que muitos destes já se revoltam contra àqueles que tendem a alertar do risco em que a humanidade atravessa.

Já há rotulações e rebaixamentos das pessoas que se negam a aceitar a imposição da cultura de morte e que preferem crer na verdade e na realidade que nos cerca. Há pessoas que aceitam e militam pela falsificação da vida por meio de ideias desconexas, sem sentido, propositalmente controversas da realidade e da sociedade humana e de seus valores mais profundos.

Pensamentos propositalmente corrosivos e contrários a realidade nos fazem pensar nas palavras de Gilbert K. Chesterton que previu que 'um dia teríamos que provar que a grama é verde'. Não somente chegou este dia, como esta loucura cheia de contradições está muito mais avançada que isso. Desdenhar da verdade, debochar da capacidade intelectual humana se tornam as ferramentas mais usadas contra homens e mulheres que negam as falsas ideologias e se firmam na verdade.

Precisamos nos vacinar contra elas, pois não podemos nos tornar meios de divulgação destas insanidades, mesmo que nos opondo a elas e acabar por ajudar a fixá-las no debate fronteiriço entre a realidade e estes ideais absurdos, gerando não somente confusões, mas também desgastes desnecessários do ponto de vista racional e moral que causam o debate contra ideais irracionais, impossíveis de serem assimilados, contrárias a sanidade mental de qualquer pessoa, inclusive os próprios propagadores destas ideias que corroem a realidade humana não acreditam de fato na desordem por eles mesmo propagadas.

O que pensarão as futuras gerações que irão receber a árdua tarefa de desfazer os inomináveis danos causados por este idealismo que persiste no seu mal e nos seus erros de forma tão obstinada e intensa quanto duramente fria e irracional. O que dirão de nós aqueles que terão que reconstruir o mundo a partir do bem e da verdade. Que sentença as futuras gerações sentenciarão os que se deixam envolver em tão densa treva travestida de modernidade e de avanço (é sempre assim, foi assim que se criou a Alemanha Nazista)?

É preciso sabiamente e oportunamente manifestar-se contra os idealismos irracionais que negam as ciências médicas, biológicas, psicológicas e que  ao extremo o bom e reto uso da razão.

É preciso opor-se às loucuras de nosso tempo e testemunhar para os homens de hoje e do futuro que existem pessoas que não concordam com as infâmias deste nosso tempo, que somos a maioria e que não fomos contaminados por estas ideologias estéreis, financiadas por instituições bilionárias, por grandes meios de comunicação que vendem seus espaços e até mesmo a credibilidade para se manterem no ar, sistemas políticos, partidários e outras meta-estruturas dos poderes públicos se deixam eivar por esta espécie de brincadeira danosa com a realidade humana, que preza pelo mal e pela mentira de forma ostensiva, invertendo por completo o bem com o mal de maneira intencional.

Quem se manifesta minimamente contra este discurso mentiroso que falseia a realidade já são imediatamente rotulados e ofendidos, tratados como homens e mulheres que não “evoluíram”, de segunda classe ou sem nenhuma classe, que não são dignos de compor a nova máquina de moer verdades e trucidar crianças, adolescentes, homens e mulheres jovens ou os avôs.

Quem é contra está automaticamente proibido de opinar, que já não podem defender minimamente seu ponto de vista e que contrarie a grande estrutura de mentiras que compõem este "novo mundo", o "novo normal", os "novos tempos" idealizados como o mundo perfeito, mas que já possui milhares de cadáveres em suas fossas. Uma única verdade colocaria a montanha de mentiras deles a baixo, por isso, ostensivamente se proíbe quem pensa diferente este novo idealismo de se expressar, pois isso arruinaria os planos dos que movimentam esta doentia mentalidade do nosso tempo.

Que cadáveres são estes? São milhões de crianças abortadas no ventre de suas mães, muitas vezes mães condenadas pela pressão social das pessoas, da mídia, ou pressionadas por seus namorados, maridos ou amantes para que não percam o falso conforto de suas vidas, já um tanto apodrecidas, impõem a morte às crianças concebidas, de forma trágica e traumática, geralmente para as mães e para os filhos mortos ainda no ventre. São os cadáveres das crianças pobres que, mesmo nascidas não podem 'sobreviver' para que o novo mundo se mostre mais próspero, falsamente próspero. São os cadáveres de nossos anciãos que por não terem mais possibilidade de contribuir com o novo modelo de sociedade e que sugerem ser um percalço no falso bem comum, são eliminados, são humilhados e pressionados a desejar a própria morte.

Como explicaremos às gerações futuras que o melhor pai do ano é uma mulher, que uma doença psiquiátrica se tornou o padrão de gênero da sociedade, que homens e mulheres se comparam a minhocas para justificarem sua sexualidade deformada, que ser contra o assassinato de crianças é ser considerado uma pessoa insensível (não sem alma, não acreditam mais na alma, aprecem não ter mais uma), que homens e mulheres não devem se casar e que se promovem a estéril união homoafetiva, que cachorro tem mais valor e é mais protegido que uma criança, que crianças não nascidas não são seres humanos (pessoas próximas de nós já afirmam isso já nos condenando quando afirmamos não somente tratar de uma vida, mas também de uma pessoa com todos os seus direitos), onde uma criança concebida em um ato criminoso de estupro é a primeira a ser condenada com a pena de morte com as palmas de uma geração ensandecida, louca e completamente destituída de afetos, do mínimo afeto.

Há mais, inúmeros fatos, milhares, milhões de mentiras impostas como verdade e que são diuturnamente propagadas pelos meios de comunicação, ricamente mantidos pelas multibilionárias empresas e investidores que bancam a violenta e criminosa cultura de morte para implementar o que eles chamam de uma nova era, de um novo tempo, de um novo mundo e um novo normal.

Apesar da aparente derrota da verdade para a cultura de morte deste tal novo mundo, precisamos nos lembrar o quanto são frágeis os seus argumentos, precisam ser alimentados constantemente com montanhas de dinheiro, com horas e horas de produções fictícias e pensemos que com uma única verdade, uma verdade simples colocará todo este idealismo mundano a perder.

Mesmo que estejam avançados em seus intentos e contam vitória sobre os valores éticos e morais da nossa sociedade, eles sabem muito bem o quão frágeis são as falsas propostas de um mundo artificialmente concebido...

Mesmo com todas as forças que mostram e nos pressionam, estão permanentemente em grande desvantagem.


João Batista Passos,

MSM Brasil

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