Não,
não tenhamos medo!
«O que me é exigido
pela multidão é que peça desculpa e mude de opinião. Querem controlar a minha
mente. Não o permitirei.»
… Assim se exprime, sem papas
na língua, o CEO da PROZIS, Miguel MILHÃO, uma atitude rara, corajosa e viril
face aos novos títeres do pensamento único e que estão a querer controlar as
nossas mentes. E pelo terrorismo da palavra nas redes sociais, ameaçam e insultam quem não obedece
aos seus parâmetros e arquitectura ideológica. Que “ raio” de democracia nos
querem impingir?
Em entrevista ao suplemento “LUZ.”
do semanário “ nascer do SOL”, de 2 de Julho de 2022, Miguel Milhão mostrou a
sua fibra de um Homem que tem ideias próprias e não se deixa atemorizar pela “
gentalha” do pensamento único e da novilíngua .
«Nos últimos dias fui atacado por uma cancel mob (sic) pelo simples
facto de ter manifestado a minha visão sobre o que se passou nos EUA. O que me
é exigido pela multidão é que peça desculpa e mude de opinião. Querem controlar
a minha mente. Não o permitirei.»
Qual o “ crime” deste Homem? Que razões se ergueram para que
houvesse, haja uma “ mobilização do cancelamento” público e publicado?
Estar contra o aborto e pela
decisão do Supremo Tribunal de Justiça dos EUA sobre o Aborto é o grande
“crime” .
A “ populaça” não deixa (?)
que alguém ouse pensar de outro modo da
sua “ mente brilhante” e única que pode conduzir o pensamento dos outros. O
pensamento e a liberdade de o expor pelos meios que melhor entender. Sim,
Orwell, em “ 1984” , tinha e tem razão com a “ predição “ que escreveu em
1948 do que nos iria suceder. Acertou na
“ mouche” plenamente.
Voltando à violência sobre Miguel Milhão, perseguido
que já não é o único. Perante estas atitudes de “ cancelar” o nosso pensamento,
só nos resta a coragem de manifestar sem medo, apesar dos riscos que nos fazem
correr os “ democratas” do Pensamento Único!
Quanto mais medo nos meterem
medo e nos ameaçarem, mas temos a obrigação e o dever de nos manifestarmos com
clareza e frontalidade.
Temos a obrigação de não usar
a estúpida “ linguagem e escrita inclusivas”. Não precisamos de abastardar mais
a nossa língua com as intromissões idiotas da “ novilíngua”. Já nos bastam os
anglicismos que pululam em todo o lado.
Temos a obrigação de dizer e
pensar alto que um homem tem um órgão que se chama e é o pénis e que este não é uma “ construção
social”.
Que uma mulher não é uma “
Pessoa lactante”, mas somente uma MULHER.
Que uma Mãe é uma MÃE e não uma
“ progenitora A ou 1 e que um Pai é um PAI e não um progenitor B ou 2.
Que nos opomos a palavras
carregadas de ideologia como “ heteronormatividade” ou cisnormatividade afirmando, sem medo pois
temos a Ciência do nosso lado, que na espécie humana – Homo sapiens – só há machos e fêmeas, que, biológica e logicamente somos gonocóricos, “ binários”.
Que o Aborto, em qualquer
momento do desenvolvimento humano, é sempre a morte de um ser humano indefeso,
uma cobardia sem nome pois elimina alguém que ainda não pode pedir socorro ou
fugir e que não tem culpa das “ falhas” da Mãe e do Pai.
Que uma gravidez é a
consequência natural de um acto normal entre um homem e uma mulher e nunca a “
prova” de uma sociedade “ machista” e de prepotência esclavagista de uma mulher
por um homem ou sinónimo de uma sociedade falocrárica.
Que um filho não é um “ chulo”
da Mãe!
Que os filhos não são nem
podemos admitir que sejam “ propriedade do Estado” mas que estão entregues
prioritariamente à “ tutela” específica dos pais, pai e mãe, e que o Estado
deve remeter-se ao seu papel de apoiar estes a exercerem as suas funções
parentais.
Poderia estender-me muito mais,
mas um artigo tem uma “ latitude” que não deverá ser ultrapassada.
Carlos Aguiar Gomes
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.