sábado, 9 de julho de 2022

Não, não tenhamos medo!

 

                                         Não, não tenhamos medo!

 

«O que me é exigido pela multidão é que peça desculpa e mude de opinião. Querem controlar a minha mente. Não o permitirei.»

 

  … Assim se exprime, sem papas na língua, o CEO da PROZIS, Miguel MILHÃO, uma atitude rara, corajosa e viril face aos novos títeres do pensamento único e que estão a querer controlar as nossas mentes. E pelo terrorismo da palavra nas redes  sociais, ameaçam e insultam quem não obedece aos seus parâmetros e arquitectura ideológica. Que “ raio” de democracia nos querem impingir?

  Em entrevista ao suplemento “LUZ.” do semanário “ nascer do SOL”, de 2 de Julho de 2022, Miguel Milhão mostrou a sua fibra de um Homem que tem ideias próprias e não se deixa atemorizar pela “ gentalha” do pensamento único e da novilíngua .

  «Nos últimos dias fui atacado por uma cancel mob (sic) pelo simples facto de ter manifestado a minha visão sobre o que se passou nos EUA. O que me é exigido pela multidão é que peça desculpa e mude de opinião. Querem controlar a minha mente. Não o permitirei.»

  Qual o “ crime” deste Homem? Que razões se ergueram para que houvesse, haja uma “ mobilização do cancelamento” público e publicado?

  Estar contra o aborto e pela decisão do Supremo Tribunal de Justiça dos EUA sobre o Aborto é o grande “crime” .

   A “ populaça” não deixa (?) que alguém ouse pensar  de outro modo da sua “ mente brilhante” e única que pode conduzir o pensamento dos outros. O pensamento e a liberdade de o expor pelos meios que melhor entender. Sim, Orwell, em “ 1984” , tinha e tem razão com a “ predição “ que escreveu em 1948  do que nos iria suceder. Acertou na “ mouche” plenamente.

  Voltando  à violência sobre Miguel Milhão, perseguido que já não é o único. Perante estas atitudes de “ cancelar” o nosso pensamento, só nos resta a coragem de manifestar sem medo, apesar dos riscos que nos fazem correr os “ democratas” do Pensamento Único!

   Quanto mais medo nos meterem medo e nos ameaçarem, mas temos a obrigação e o dever de nos manifestarmos com clareza  e frontalidade.

   Temos a obrigação de não usar a estúpida “ linguagem e escrita inclusivas”. Não precisamos de abastardar mais a nossa língua com as intromissões idiotas da “ novilíngua”. Já nos bastam os anglicismos que pululam em todo o lado.                  

  Temos a obrigação de dizer e pensar alto que um homem tem um órgão que se chama  e é o pénis e que este não é uma “ construção social”.

   Que uma mulher não é uma “ Pessoa lactante”, mas somente uma MULHER.

  Que uma Mãe é uma MÃE e não uma “ progenitora A ou 1 e que um Pai é um PAI e não um progenitor B ou 2.

  Que nos opomos a palavras carregadas de ideologia como “ heteronormatividade”  ou cisnormatividade afirmando, sem medo pois temos a Ciência do nosso lado, que na espécie humana – Homo sapiens – só há machos e fêmeas, que, biológica e  logicamente somos gonocóricos, “ binários”.

  Que o Aborto, em qualquer momento do desenvolvimento humano, é sempre a morte de um ser humano indefeso, uma cobardia sem nome pois elimina alguém que ainda não pode pedir socorro ou fugir e que não tem culpa das “ falhas” da Mãe e do Pai.

   Que uma gravidez é a consequência natural de um acto normal entre um homem e uma mulher e nunca a “ prova” de uma sociedade “ machista” e de prepotência esclavagista de uma mulher por um homem ou sinónimo de uma sociedade falocrárica.

   Que um filho não é um “ chulo” da Mãe!

   Que os filhos não são nem podemos admitir que sejam “ propriedade do Estado” mas que estão entregues prioritariamente à “ tutela” específica dos pais, pai e mãe, e que o Estado deve remeter-se ao seu papel de apoiar estes a exercerem as suas funções parentais.

  Poderia estender-me muito mais, mas um artigo tem uma “ latitude” que não deverá ser ultrapassada.

Carlos Aguiar Gomes

 

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