Também, desde 2017, na ocasião, a pedido de seu mestre Carlos Aguiar Gomes, o 2° domingo de novembro é dedicado em oração aos Dalits, a última das castas indiana, os abandonados entre os abandonados. Associam-se estas pessoas à fome, ao sofrimento, à exclusão social mais horrível, à miséria mais radical. São os intocáveis. Não têm direitos. Não tem nada. Resta-lhes estender a mão a uma sociedade que os exclui de tudo.
Os trabalhos mais violentos, sujos e desprotegidos são os únicos que podem exercer. São os dalits que limpam, sem qualquer protecção ou cuidados sanitários, os esgotos mais imundos, sobretudo da capital deste grande país. São muitos os dalits que morrem nestes trabalhos sem qualquer protecção deixando a família ainda mais pobre. São muitos os dalits que morrem ao longo do ano não se sabendo, na realidade, quantos, porque são excluídos, e, por isso, não entram nas estatísticas oficiais. Calcula-se que em cada cinco dias morre nos trabalhos em esgotos um dalit.
Não bastava todas essas injustiças, os Dalits representam 60% dos cristãos da Índia e também por isso são perseguidos e excluídos.
Que dediquemos nossas orações neste domingo aos Dalits e a todos aqueles escravizados, seja ainda pelas formas antigas ou pelas novas escravidões do mundo moderno, assim como pelos nossos irmãos perseguidos pela fé.
Autor: Gustavo Costa
Cavaleiro da Milícia de Santa Maria
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