“Há um tempo
para falar e outro para calar.”
II
Passou o vendaval da mentira.
… O dia 10 de Março, dia das nossas eleições
legislativas, de todas as promessas e ameaças e … insultos. Aquelas foram um
triste espectáculo a que já nos vamos habituando, infelizmente, pois deveríamos
estar mais atentos e despertos para tanta alarvidade que é “ vomitada” para nos
enganar e tomar por lorpas, usando-nos como “ idiotas úteis”.
Tenho pena e lamento que “ este” país,
Portugal, tenha uma democracia doente. Doente e “ maneta”, já que, segundo nos
é dito, só tem um extremo: a extrema direita, que resta provar que o é.
Portugal não tem extremas esquerdas, herdeiras e seguidoras de regime de
facínoras que mataram centenas de milhões de pessoas só porque não afina(v)am
pelo diapasão oficial dos regimes oficiais e até porque eram e são regimes de partido único. Temos maoistas,
trotskistas, marxistas de todas as cores, etc e estão bem presentes, activos e
com “palcos” disponíveis em todos os meios de comunicação social. Ah! E nas
escolas públicas… Mas esses não são extremas esquerdas. São “ democracias” a
seu modo. Interessante como se manipulam as palavras, se esventram do seu real
significado e se vendem como “ as verdadeiras democracias. Espantoso, não é?
Já se reparou que se implantou o medo como
se tivessemos pides em cada canto e esquina e não ousamos exprimir livremente o
nosso pensamento nem por palavras nem letras! Espantoso.
Há pouco tempo fui a uma feira de produtos
agrícolas com a intenção de adquirir uma determinada “ Prótea” que vi num dos
vários expositores. Escolhi a planta desejada e minha Mulher fez o pagamento
via electrónica. O dono do stand disse-me:” Veja, agora as mulheres já pagam as
compras!”. Respondi-lhe, em tom jocoso, que tivesse cuidado com o modo como se
estava a exprimir, que imediatamente poderia ser chamado de “ machista”, “
paternalista”, “ sexista”,” fascita” e etc. O senhor, com um ar muito
expressivo respondeu-me:” Olhe o que dizem dele…” e com o indicador da sua mão
direita, apontava preocupado e enigmaticamente para o vazio… sem dizer o nome
que lhe ia na mente: André Ventura de que não ousou dizer o nome!Teve medo que,
de facto, eu lhe pudesse chamar “ fascista”, “ sexista” e outros insulos
similares por proferir o nome de um cidadão no usufruto de todos os direitos
cívicos mas que não alinha pelo padrão vigente.
Este episódio tem-me dado que pensar e temer
pelo futuro da minha liberdade de exprimir o que penso do modo que quiser sem
ser censurado ou ameaçado.
Por isso, não me posso calar face às ameaças
que pairam sobre o pensamento livre que muito prezo e de o poder expressar como
entender sem ofender a dignidade de ninguém.
Não faço militância partidária nenhuma mas
penso a Política e ajo politicamente.E um dos valores mais importantes que
defendo é a Liberdade de pensar e de, em concomitância, exprimir, como entendo,
esse meu pensamento. Sou visceralmente contra o “ Pensamento Único”, o “
cancelamento “ vigente e o o wokismo galopante.
Por isso, não me incomoda nada que “ Ele”
diga o que entende dizer e não posso conceber que alguém cale as( os, es)”
mortáguas e afins. Obviamente o mesmo para André Ventura que, ainda por cima,
não é herdeiro dos facínoras marxistas, nazis, trostkista ou maoistas que
arrastam centenas de milhões de assassinatos.
Pela Liberdade, aquela que liberta!
Carlos Aguiar Gomes
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