domingo, 28 de abril de 2019

A MSM no Congo Brazzaville

 
 
Te Deum Laudamus!
 
Os nossos primeiros membros da MSM no Congo Brazzaville, recebidos ontem, dia 27 de Abril, na vigília da festa de S. Luís Maria Grignion de Montfort.
Cantemos um sentido TE DEUM LAUDAMUS!
Que Nossa Senhora os abençoe.

sábado, 27 de abril de 2019

TRABALHO E SINDICATOS INOVADORES E PROFÉTICOS

TRABALHO E SINDICATOS INOVADORES E PROFÉTICOS


O primeiro de maio é o Dia do Trabalhador. São José Operário associa-se ao dia, é o seu patrono. É verdade que a pessoa não se realiza sem trabalho, mesmo que este possa ser cansativo e nem sempre o desejado. O trabalho, porém, não pode esquecer a pessoa, tornar-se-ia desumano. Não é um absoluto, é um meio. É a pessoa que dá dignidade ao trabalho. Segundo o Papa Francisco, o trabalho é “a forma mais comum de cooperação que a humanidade gerou na sua história”. É “uma forma de amor civil: não é um amor romântico nem sempre intencional, mas verdadeiro, autêntico, que nos faz viver e levar o mundo para a frente”. Olhando a situação atual, o Papa afirma que há quem tenha de trabalhar e não o devia fazer porque é criança ou está doente, que há trabalhadores que são descartados por doença ou em nome da eficiência, que há quem não lhe seja reconhecido o direito a uma reforma justa, isto é, “nem muito pobre nem muito rica. Pois as “aposentadorias de ouro” são uma ofensa ao trabalho, uma ofensa tão grave como aquelas muito pobres que acentuam as desigualdades do tempo de trabalho”. Além disso, não se inibe de dizer que é “uma sociedade insensata e míope aquela que obriga os idosos a trabalhar por demasiado tempo e força uma geração inteira de jovens a não trabalhar quando deveriam fazê-lo para si mesmos e para todos. Quando os jovens estão fora do mundo do trabalho, às empresas faltam energia, entusiasmo, inovação, alegria de viver, e estes são bens comuns preciosos que tornam melhores a vida económica e a felicidade pública”. E acrescenta: “é urgente um novo pacto social humano, um novo pacto social para o trabalho, que diminua as horas de trabalho de quem está na última fase laboral, a fim de criar trabalho para os jovens que têm o direito-dever de trabalhar. O do trabalho é o primeiro dom dos pais e das mães aos filhos e às filhas, é o primeiro património de uma sociedade. É o primeiro dote com o qual os ajudamos a levantar voo para a vida adulta”.
Quando falamos de trabalhadores e de trabalho, logo associamos os sindicatos. Ao longo dos tempos, os sindicatos foram construindo a sua história e sempre tiveram papel crucial na defesa da justiça social, dos direitos dos trabalhadores, dos reformados, dos desempregados e das mulheres vítimas de desigualdades sociais. Embora as suas lutas não sejam contra ninguém, mas a favor de um bem justo e tendo em conta a real situação económica do país, essa luta nunca foi fácil, mas faz parte de quem constata as situações de injustiça e sonha na possibilidade de um mundo mais justo e mais humano. Assim, a liberdade sindical, a negociação coletiva, o trabalho, o salário digno, a proteção social, o pleno emprego, a segurança, a saúde laboral, os serviços públicos, são direitos que devem ser garantidos sem que haja qualquer espécie de discriminação, o que exige luta, os sindicatos sabem disso. Mas porque o mundo não deixa de mudar, os desafios continuam a ser muitos e a reclamar novos modelos de desenvolvimento ambiental, social e integral. Isto implica que os sindicatos também se cuidem e repensem, tendo sempre como horizonte a centralidade da pessoa, não sejam “correia de transmissão” de interesses partidários nem instrumento de briga para outros fins que não o bem comum de toda a sociedade. O Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, um novo organismo criado pelo Papa Francisco, em tempos reuniu com mais de três centenas de representantes de diversos organismos do movimento sindical internacional. Dessa reunião saiu uma Declaração conjunta onde se confirma a centralidade da pessoa e o direito a um trabalho digno, com normas laborais universais, objetivos e prioridades. Entende-se que o incremento da automação, a individualização, a desigualdade, a ganância das corporações, os baixos salários, a precariedade, o desemprego em massa, a pobreza e exclusão põem em risco a casa comum. Para a Igreja, só a fé concretizada em obras é sinal credível da seriedade com que se vive e celebra a fé. Alicerçada no Evangelho e centrada na pessoa, ela tem na sua Doutrina Social um vasto e rico património que o próprio movimento sindical internacional reconhece como valioso e até pioneiro em muitos aspetos. Defende que os sindicatos são uma estrutura indispensável na vida social e como instrumento de solidariedade. Mas foi sobretudo a partir do início da sociedade industrial, com o Papa Leão XIII, que a doutrina social da Igreja se começou a sistematizar.
Aos Delegados da Confederação Italiana Sindical dos Trabalhadores, Francisco tornou presente dois grandes desafios que o movimento sindical deve enfrentar e vencer, se quiser continuar credível e eficiente na promoção do bem comum.
O primeiro é a profecia. A profecia faz parte da própria natureza do sindicato, da sua verdadeira vocação, da sua importância e razão de ser. “O sindicato nasce e renasce todas as vezes que, como os profetas bíblicos, dá voz a quem não a tem, denuncia o pobre “vendido por um par de sandálias” (cf. Amós 2, 6), desmascara os poderosos que espezinham os direitos dos trabalhadores mais débeis, defende a causa do estrangeiro, dos últimos, dos “descartados”. Nas nossas sociedades, porém, “o sindicato corre o risco de perder esta natureza profética e de se tornar demasiado semelhante às instituições e aos poderes que, pelo contrário, deveria criticar. Com o passar do tempo, o sindicato acabou por se assemelhar demais com a política, ou melhor, com os partidos políticos, com a sua linguagem e estilo. E ao contrário, se faltar esta típica e diversa dimensão, até a ação no âmbito das empresas perde força e eficácia. Esta é a profecia, diz o Papa.
O segundo desafio é a inovação. Se os profetas são as sentinelas que vigiam do seu lugar de observação, também “o sindicato deve patrulhar os muros da cidade do trabalho, como sentinelas que vigiam e protegem quem está dentro da cidade do trabalho, mas que vigiam e protegem também quem está fora dos muros. O sindicato não desempenha a sua função essencial de inovação social se vigiar só os que estão dentro, se proteger só os direitos de quem já trabalha ou está na reforma. Isto deve ser feito, mas é metade do trabalho sindical. A vossa vocação é também proteger quem ainda não tem direitos, os excluídos do trabalho, e até dos direitos e da democracia”. A economia de mercado não aprecia muito o valor do sindicato, esqueceu a natureza social da economia, da empresa. São João Paulo II falava da necessidade da economia social de mercado “que tem como vocação a natureza social da empresa, da vida, dos vínculos e dos pactos”. Talvez que a nossa sociedade “não compreenda o sindicato até porque não o vê lutar o suficiente nos lugares dos “direitos do ainda não”: nas periferias existenciais, no meio dos descartados do trabalho, no meio dos imigrados, dos pobres, dos jovens, das mulheres que são mais fáceis de serem exploradas, dos que estão sob os muros da cidade. E Francisco encoraja-os: “Fazei alguma coisa. Encorajo-vos a continuar e, se possível, a fazer mais. Habitar as periferias pode tornar-se uma estratégia de ação, uma prioridade do sindicato de hoje e de amanhã. Não existe uma boa sociedade sem um bom sindicato, e não existe um sindicato bom que não renasça todos os dias nas periferias, que não transforme as pedras descartadas da economia em pedras angulares”.
Antonino Dias
 Bispo de Portalegre-Castelo Branco, 26-04-2019

quinta-feira, 25 de abril de 2019

ASSIM DISSE BENTO XVI

ASSIM DISSE BENTO XVI


Estou convencido de que a crise na Igreja, pela qual passamos hoje, é causada em grande parte pela decadência da liturgia, que às vezes até é concebida de uma maneira etsi Deus non daretur (como se Deus não existisse), isto é, que nela não importa mais se Deus existe e se Ele nos fala e nos escuta. (Bento XVI, Lembranças da minha vida, p. 130)

quarta-feira, 24 de abril de 2019

NOVOS MÁRTIRES - SRI LANKA

FRATERNIDADE INTERNACIONAL STA JOSEFINA BAHKITA
 
O Dia de Páscoa, no Sri Lanka, viu acrescer o número de mártires cristãos contemporâneos. Foram massacrados mais de 300 cristãos por islamitas, por ódio Fé. Temos a obrigação de REZAR por eles para que intercedam por nós!

domingo, 21 de abril de 2019

O TRIUNFO DA VIDA SOBRE A MORTE

O TRIUNFO DA VIDA SOBRE A MORTE


“Era já quase meio-dia, quando as trevas cobriram toda a terra, até às três horas da tarde, porque o sol se tinha eclipsado. O véu do templo rasgou-se ao meio. E Jesus exclamou com voz forte: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”. Dito isto, expirou” (Lc 23, 44-46).
E fez-se silêncio!... A eloquência da Cruz falou mais alto, a sua palavra fez-se ouvir!... Um Deus que se fez homem!... Um homem Deus que morre na Cruz, por amor!... Um Deus misericórdia que a todos redime e, de braços abertos, abraça a criação inteira e toda a humanidade, identificando-se sobretudo com todos os crucificados, descartados e proscritos da história!... Sim, naquela Cruz, a morte não é o fim de um triste e fracassado revolucionário. Essa Cruz não ostenta a morte de Deus, não. Exalta, isso sim, um novo princípio. Proclama a Boa Nova da morte em Deus. É o triunfo da vida, da vida de Deus imortal e que, graças àquela morte, nela todos poderemos participar! Deus ressuscitou-O, Ele está vivo! Ele mesmo Se apresentou aos Seus amigos que passando do medo, do espanto e da dúvida ao reconhecimento do Ressuscitado, logo correm a fazer ecoar por toda a terra a feliz e alegre notícia de que a Vida triunfara sobre a morte: “Ele está vivo, ressuscitou, nós vimo-l’O”. E renasce a esperança, e tudo se transforma e renova. Eis que, pelo dom e força do Espírito Santo, brota a vida nova e a alegria de anunciar e testemunhar o Senhor Jesus ressuscitado. Recordemos:
“No primeiro dia da semana, ao romper da alva, as mulheres foram ao sepulcro, levando os perfumes que haviam preparado. Encontraram removida a pedra da porta do sepulcro e, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus. Estando elas perplexas com o caso, apareceram-lhes dois homens em trajes resplandecentes. Como estivessem amedrontadas e voltassem o rosto para o chão, eles disseram-lhes: «Porque buscais o Vivente entre os mortos? Não está aqui; ressuscitou! Lembrai-vos de como vos falou, quando ainda estava na Galileia, dizendo que o Filho do Homem havia de ser entregue às mãos dos pecadores, ser crucificado e ressuscitar ao terceiro dia.»
Recordaram-se, então, das suas palavras. Voltando do sepulcro, foram contar tudo isto aos Onze e a todos os restantes. Eram elas Maria de Magdala, Joana e Maria, mãe de Tiago. Também as outras mulheres que estavam com elas diziam isto aos Apóstolos; mas as suas palavras pareceram-lhes um desvario, e eles não acreditaram nelas. Pedro, no entanto, pôs-se a caminho e correu ao sepulcro. Debruçando-se, apenas viu as ligaduras e voltou para casa, admirado com o sucedido.
Nesse mesmo dia, dois dos discípulos iam a caminho de uma aldeia chamada Emaús, que ficava a cerca de duas léguas de Jerusalém; e conversavam entre si sobre tudo o que acontecera. Enquanto conversavam e discutiam, aproximou-se deles o próprio Jesus e pôs-se com eles a caminho; os seus olhos, porém, estavam impedidos de o reconhecer.
Disse-lhes Ele: «Que palavras são essas que trocais entre vós, enquanto caminhais?» Pararam entristecidos. E um deles, chamado Cléofas, respondeu: «Tu és o único forasteiro em Jerusalém a ignorar o que lá se passou nestes dias!» Perguntou-lhes Ele: «Que foi?» Responderam-lhe: «O que se refere a Jesus de Nazaré, profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo; como os sumos sacerdotes e os nossos chefes o entregaram, para ser condenado à morte e crucificado. Nós esperávamos que fosse Ele o que viria redimir Israel, mas, com tudo isto, já lá vai o terceiro dia desde que se deram estas coisas. É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deixaram perturbados, porque foram ao sepulcro de madrugada e, não achando o seu corpo, vieram dizer que lhes apareceram uns anjos, que afirmavam que Ele vivia. Então, alguns dos nossos foram ao sepulcro e encontraram tudo como as mulheres tinham dito. Mas, a Ele, não o viram.» Jesus disse-lhes, então: «Ó homens sem inteligência e lentos de espírito para crer em tudo quanto os profetas anunciaram! Não tinha o Messias de sofrer essas coisas para entrar na sua glória?» E, começando por Moisés e seguindo por todos os Profetas, explicou-lhes, em todas as Escrituras, tudo o que lhe dizia respeito.
Ao chegarem perto da aldeia para onde iam, fez menção de seguir para diante. Os outros, porém, insistiam com Ele, dizendo: «Fica connosco, pois a noite vai caindo e o dia já está no ocaso.» Entrou para ficar com eles. E, quando se pôs à mesa, tomou o pão, pronunciou a bênção e, depois de o partir, entregou-lho. Então, os seus olhos abriram-se e reconheceram-no; mas Ele desapareceu da sua presença. Disseram, então, um ao outro: «Não nos ardia o coração, quando Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?»
Levantando-se, voltaram imediatamente para Jerusalém e encontraram reunidos os Onze e os seus companheiros, que lhes disseram: «Realmente o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!» E eles contaram o que lhes tinha acontecido pelo caminho e como Jesus se lhes dera a conhecer, ao partir o pão. Enquanto isto diziam, Jesus apresentou-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!» Dominados pelo espanto e cheios de temor, julgavam ver um espírito. Disse-lhes, então: «Porque estais perturbados e porque surgem tais dúvidas nos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo. Tocai-me e olhai que um espírito não tem carne nem ossos, como verificais que Eu tenho.» Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. E como, na sua alegria, não queriam acreditar de assombrados que estavam, Ele perguntou-lhes: «Tendes aí alguma coisa que se coma?» Deram-lhe um bocado de peixe assado; e, tomando-o, comeu diante deles. Depois, disse-lhes: «Estas foram as palavras que vos disse, quando ainda estava convosco: que era necessário que se cumprisse tudo quanto a meu respeito está escrito em Moisés, nos Profetas e nos Salmos. Abriu-lhes então o entendimento para compreenderem as Escrituras e disse-lhes: «Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e ressuscitar dentre os mortos, ao terceiro dia; que havia de ser anunciada, em seu nome, a conversão para o perdão dos pecados a todos os povos, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas destas coisas. E Eu vou mandar sobre vós o que meu Pai prometeu. Entretanto, permanecei na cidade até serdes revestidos com a força do Alto.» (Lc 24,1-49).
.........
Santa Páscoa para todos e que todos e todas as famílias se deixem renovar, fortalecer e iluminar pelo Senhor Ressuscitado. Ele ressuscitou, Ele está vivo: “Eis que estou à porta e bato: Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele e ele comigo” (Ap 3, 20).

Antonino Dias
Bispo de Portalegre-Castelo Branco, 19-04-2019.

quarta-feira, 17 de abril de 2019

NA CRUZ


           NA CRUZ

              Na cruz,

                                          Doce lenho

                                          Onde morreu Jesus,

                                          Eu tenho

                                          Pregado

                                          Tanto pecado

                                         De que m`envergonho…

                                         De que me arrependo.

Porém, a pobreza

Do meu ser feito de fraqueza,

Impede-me constantemente

(Oh! Como o lamento!)

De aliviar

O sofrimento

Que causo ao Salvador

Pregado na cruz,

Doce lenho

Onde morreu Jesus.

                                                                        Carlos Aguiar Gomes
 
Nota: Em princípio, só voltaremos depois de Páscoa da Ressurreição do nosso Salvador.

segunda-feira, 15 de abril de 2019

BREVE RESUMO DA BIOGRAFIA DO PROF. JÉRÔME LEJEUNE


                    BREVE RESUMO DA BIOGRAFIA DO PROF. JÉRÔME LEJEUNE

 

Num tempo em que se desvaloriza o direito à vida e este é atacado pelo pensamento “ politicamente correcto”, fracturante, urge  lembrar , homenagear e divulgar homens e mulheres que correndo riscos, mesmo de vida, são exemplos claros de que a defesa da vida humana, do concepção à morte natural, não é campo de retrógrados , de atrasados mentais ou de analfabetos científicos. E também não é uma obsessão a defesa da vida humana! É um DEVER. Por isso, não me canso de “ bater” muitas vezes neste tema.

 Um dos exemplos mais preclaros no campo da defesa da vida humana, situa-se o Professor Jérôme Lejeune, cuja vida merece um muito maior conhecimento.  Um Homem do nosso tempo. Um cientista do mais avançada do seu tempo. Um cristão que nunca se vendeu ao “ politicamente correcto”.

  Aqui fica uma brevíssima síntese biográfica deste Homem que perdeu um Nobel da Medicina por defender que um aborto é sempre a morte de um ser humano!

1.      13 de Junho de 1926 – nascimento em Montrouge ( perto de Paris ) ,

2.      1954 – obtém o Diploma  em Genética,

3.      1955  - obtém o Diploma em Bioquímica ,

4.      19 de Junho de 1926 – baptizado na igreja de S. Tiago Maior ( Saint Jacques le Majeur ) de Montrouge ,

5.      15 de Junho de 1951 – defende com sucesso a sua tese de doutoramento em Medicina,

6.      1 de Maio de 1952  - casamento com a dinamarquesa Birthe Bringsted. Terão 5 filhos ,

7.      1952 – nomeado estagiário de investigação no Centro Nacional de Pesquisa Científica ( CNRS ), entrando ao serviço do Prof. Raymond Turpin para trabalhar com as crianças então chamadas  « mongoloides » ,

8.      1957 – nomeado perito sobre os efeitos das radiações atómicas junto da ONU ,

9.      26 de Janeiro de 1959 -  A Academia das Ciências publica os seus trabalhos sobre a descoberta das causas do mongolismo em 1958 ,

10.  1963 – recebe o Prémio Kennedy pela sua descoberta das cuasa da trissomia 21 ,

11.  1964 – torna-se o primeiro titular da primeira cadeira de genética fundamental na Faculdade de Medicina de Paris ,

12.   Torna-se chefe da unidade de citogenética no Hospital Necker Enfants Malades em Paris ,

13.  1981 – é enviado pela Academia Pontifícia das Ciências em missão junto de Leónidas Brejniev para o informar sobre os perigos de uma guerra mundial ,

14.  1982 – nomeado membro do Instituto ( Academia das Ciências Morais e Políticas) ,

15.  1983 – nomeado membro da Academia Nacional de Medicina,

16.  1989 – é testemunha no processo de Maryville, nos Estados Unidos , sobre a humanidade dos embriões congelados que um casal , em processo de divórcio , disputam ,

17.   1993 – prepara os Estatutos de uma nova Academia Pontifícia, desejada pelo Papa João Paulo II, a Academia Pontifícia para a Vida, criada em 11 de Fevereiro de 1994 (*). Torna-se o seu primeiro Presidente em 26 de Fevereiro de 1994,

18.   3 de Abril de 1994 morre na manhã de Páscoa, poucos meses depois de lhe ter sido diagnosticado cancro nos pulmões,

19.   22 de Agosto de 1997 , aquando das Jornadas Mundiais da Juventude, realizadas em Paris, o Papa prestou homenagem ao seu “ irmão Jérôme “  indo recolher-se junto do seu  túmulo ,  na aldeia de Châlo-Saint- Mars, rompendo o protocolo estabelecido,

20.   28 de Junho de 2007 – abertura do processo de canonização na diocese de Paris,

21.   11 de Abril de 2012, na Catedral de Paris, encerramento do processo a nível diocesana,

22.   18 de Abril de 2007 – entrega em Roma, na Congregação para a Causa dos Santos, de toda a documentação recolhida,

23.   21 de Fevereiro de 2013 – abertura do processo em Roma ,

24.   O Postulador é Dom Paul Nault OSB, da Abadia de S. Wandrille ( França ) e a Vice- Postuladora é a Senhora Aude Dugast ,

25.  Todos os anos, do dia do seu falecimento ( ou próximo) há uma Missa solene na catedral de Paris presidida sempre por um Bispo.

26.   Para mais informações : www. amislejeune.org.

Não conheci pessoalmente Lejeune, mas troquei correspondência vária com ele e visitei o centro de investigação científica em Paris, da Fundação Lejeune. Pela sua vida, pela sua obra e ,sobretudo pelo seu exemplo, tenho-o como modelo.

 

( * )  - 1994 foi o Ano Internacional da Família.

 

Carlos Aguiar Gomes em colaboração com  a associação “ Amis du Professeur Lejeune “. O autor orgulha-se de ter nascido como Lejeune a 13 de Junho.
 
O Papa S. João Paulo II, rezando junto ao túmulo do seu amigo, o Prof. Lejeune

quinta-feira, 11 de abril de 2019

Avanço da Civilização

Avanço da Civilização (uma inquietação partilhada)
Segundo a generalidade dos intelectuais que orientam e alimentam o “caminho” “politicamente correcto” no Mundo Ocidental, o aborto e a ideologia do género são alguns dos maiores contributos para o avanço da civilização. Será verdade? Na verdade, contribuem para a diminuição da natalidade, para a destruição da família e, como consequência, para a destruição da nossa Cultura e do enfraquecimento da sociedade. Os muçulmanos, que são avessos a “modernices”, estão a aproveitar a nossa democracia (o Corão não permite a democracia como nós a entendemos) para nos invadir e tencionam submeter-nos com a sua religião! Rentes de Carvalho, no seu livro “A Ira de Deus sobre a Europa” (o título é expressivo), conta-nos como é a vida em bairros de Amsterdão (Holanda), onde a sharia “regula” a sociedade: não há homossexuais nem mulheres que não estejam todalmente tapadas! Douglas Murray conta-nos um sem número de crimes e muitos dramas no seu livro “A Estranha Morte da Europa”. Esse regresso à Idade Média é mesmo um progresso civilizacional?! Ou produzirá a maior tragédia da história do Ocidente?! ( Cândido Morais Gonçalves)

terça-feira, 9 de abril de 2019

Maria e o espírito beneditino


 
 
                        Maria e o espírito beneditino- um curtíssimo esboço

Ainda que na Regra de S. Bento não se faça referência a Nossa Senhora, sabemos que, desde muito cedo, muitos monges, e grandes teólogos beneditinos que eram, dedicaram à Santa Mãe de Deus estudos e outras manifestações para com a Virgem Santa Maria. Entre estes deve destacar-se o grande S. Bernardo de Claraval. Mas não se podem esquecer outros monges filhos de S. Bento como S. Pedro Damião (nascido em 1007) que compôs um Ofício Menor de Nossa Senhora dedicado a Maria e chegou ao século XX. Na Militia Sanctae Mariae, de filiação mariana, beneditino-bernardiana e cavaleiresca, entregou o seu Fundador, Dom Gérard Lafond OSB, uma Liturgia das Horas próprio, seguindo a tradição do Ofício Menos referido. E todos conhecem imensos cânticos marianos que os monges cantavam e cantam dedicados a Nossa Senhora. Quem já esteve num verdadeiro Mosteiro beneditino já “ saboreou” a beleza indiscritível que, no final do canto diário de Completas, com as luzes da igreja conventual apagadas e só restando um ténue iluminação de uma vela iluminando uma estátua da Nossa Senhora, os monges entoam o magnífico “ Salve Regina”… É o céu aberto!
… Assim, faz todo o sentido, na nossa MSM, inspirada na espiritualidade beneditina, celebrar as festas marianas, particularmente o mês mariano por excelência que é o mês de Maio. Por isso, convidamos os nossos amigos a saudar, reverenciar e amar a Santa Mãe de Deus, caminho seguro para chegar a Deus, “ per Mariam ad Jesum”, “ Por Maria até Jesus”.
Sabemos que o culto de adoração só é devido a Deus.
 Sabemos que aos santos, quaisquer que eles sejam, dos mais humildes aos mais sábios, se presta o culto de “dulia”, de veneração, respeito.
Sabemos que o culto a Nossa Senhora é o de “ hiperdulia”. Não é adoração, porque só a Deus adoramos. Mas é um pouco mais do que a simples veneração devida aos santos. Ela, Maria, sendo santa, está muito acima dos maiores santos.
O Mês de Maio, tradicionalmente dedicado a Nossa Senhora deve merecer-nos um olhar e uma atenção especiais: trata-se de venerar a Santíssima Virgem com maior vigor, com mais consciência de que por Ela chegamos mais facilmente ao Filho. Maria é a “ Porta do Céu”!
Para nós, portugueses, Maria é a nossa Rainha, coroada pelo nosso Rei D. João IV em 1646, seis anos após a Restauração da Independência (daí em diante nunca mais os nossos Reis trouxeram a coroa real, pois acreditavam e queriam que os portugueses acreditassem que a única Rainha era Nossa Senhora), mas é, sobretudo, Rainha dos nossos corações.
Caro leitor, a quem ligam, talvez, grandes e fortes laços de devoção a S. Bento e que o procuramos como “ Buscador de Deus”, um peregrino todo a vida na busca do seu grande objectivo: encontrar Deus até à sua morte, ele é um excelente exemplo para cada um de nós. Maria, Nossa Senhora, a Santa Mãe de Deus, tem de ter um lugar especial naqueles que, como S. Bento e à sua imitação, querem “ um dia contemplar Deus face a face”.
… E como nos pediu em Setembro p.p., o Papa Francisco, porque não rezar todos os dias a mais antiga antífona dedicada a Nossa Senhora, a célebre e antigamente recitada por todos os cristãos , « Sub tuum praesidium», « À Vossa protecção» que aqui recordo:
"À Vossa protecção nos acolhemos,
Santa Mãe de Deus;
não desprezeis as nossas súplicas
em nossas necessidades,
mas livrai-nos de todos os perigos,
ó Virgem gloriosa e bendita!"
Carlos Aguiar Gomes
 

domingo, 7 de abril de 2019

CUIDAR DA TERRA, NOSSA CASA COMUM

                    S. JOÃO GUALBERTO - PADROEIRO DO CÍRCULO CRISTÃOS PELO AMBIENTE 
 
Em 12 de Julho de 1073, na Itália ( S. Miguel di Badia a Passignano) morria um dos grandes reformadores da vida beneditina, nascido pouco antes do ano 1000 ( 995-1005 ?). João Gualberto era o seu nome. A sua vida, empolgante, foi marcada pelo célebre episódio do abraço de perdão ao assassino do seu irmão Hugo, numa Sexta-feira Santa, episódio que o levou a entrar como monge beneditino  no mosteiro de S. Miniato. Eram os anos vinte do ano 1000.
Tal como S. Bento, seu guia e orientador espiritual, João Gualberto, tem um único objectivo: buscar Deus e, por isso, lutar contra a simonia que dominava em todos os ambientes eclesiásticos era um apelo que o impele a viver a Regra de S. Bento de uma forma mais rigorosa.
Nesta procura de Deus , sai com um grupo de monges, igualmente movidos por este ideal bem difícil de viver plenamente. Quando procuravam o local para viverem esta experiência de austeridade, numa noite fria de inverno, sem um tecto acolhedor, abrigam-se debaixo de uma faia, árvore abundante no local onde pararam nessa noite invernosa. Para seu espanto, João Gualberto e os companheiros viram que a faia tinha dobrado os seus ramos para os abrigar da intempérie. Viram neste precioso acolhimento da faia, um sinal de Deus para aí um mosteiro. Nascia o mosteiro de Vallombrosa e a família beneditina dos valombrosanos que chegou até hoje.
Este episódio marcou a vida dos valombrosanos e o seu amor, grande conhecimento  e protecção das florestas. De Vallombrosa saíram , durante séculos, grandes especialistas nesta área do saber e daí partiram para as grandes Universidades da Europa professores de Botânica.
 

sábado, 6 de abril de 2019

DESCALÇO TAMBÉM SE CAMINHA

 
É hoje, dia 6 de Abril, apresentado no auditório VITA ( Braga) ,pelo Bispo Auxiliar de Lisboa, Dom Américo Aguiar, o notável livro do Cón. João Aguiar.
É uma obra que vai ficar como referência do género de literatura que alimenta o espirito e combate o pessimismo . Escrito de forma simples mas profunda. Aproveitando " olhares" do quotidiano, " DESCALÇO TAMBÉM SE CAMINHA" é uma obra para leitura pausada, para os dias " negros" da nossa vida.
Vejamos a profundida de um quotidiano que tantas vezes nos passa ao lado e que o Cón. João Aguiar " transformou":
 
(N)OVO
 
Cada dia há de ser novo.
Ovo com pintainho dentro
a picar a casca 
para ver a luz do dia. ( o.c. pág 304)
 
 

CUIDAR DA TERRA,NOSSA CASA COMUM

É um imperativo humano, espiritual e cultural: defender a Terra, NOSSA CASA comum, pois tudo o que nela existe é criação de DEUS.
 Maltratar a TERRA é uma ofensa ao CRIADOR.

sexta-feira, 5 de abril de 2019

LES BLESSURES


          

 

LES BLESSURES AFFECTIVES  SE MULTIPLIENT,

À NOUS DE MULTIPLIER LA MISÉRICORDE.

 

 

AS FERIDAS AFECTIVAS MULTIPLCAM – SE,

MULTIPLIQUEMOS A MISERICÓRDIA!

quinta-feira, 4 de abril de 2019

AS FERIDAS AFECTIVAS MULTIPLICAM-SE

 
 
NOSSA SENHORA QUE CURA OS CASAIS
 
 
 
AS FERIDAS AFECTIVAS MULTIPLICAM-SE,
MULTIPLIQUEMOS A MISERICÓRDIA!

80 ANOS DE ESQUECIMENTO IMPOSTO


                                                      80 ANOS DE ESQUECIMENTO IMPOSTO

 

A Guerra Civil de Espanha terminou há 80 anos, 1 de Abril.

A intoxicação e a mentira , sobretudo nos últimos anos, tem invadido os espaços informativos ,culturais, políticos e outros de impacto (des)informativo.

De 1936 a 1939, a Espanha viveu o terror. A morte, a tortura. De um lado e de outro. Não só vítimas filo-comunistas. Há, e muitas, outras da oposição.

A grande fúria dos “ vermelhos” e afins era dedicada , de modo muito especial contra a Igreja Católica.

“ A Espanha deixou de ser católica”, foi um grito do presidente da república espanhola, Manuel Azaña, em que incitava , pelo ódio, a feroz perseguição anti-católica. Efeitos imediatos: de fevereiro a Junho de 1936, foram assassinados , por serem católicos, 269 cidadãos, 1287 foram feridos e 251 igrejas foram incendiadas e profanadas e destas 160 destruídas. Ninguém escapava: Cardeais, Bispos, Padres, Religiosas e Religiosos e muitos leigos. Ficou célebre a frase , no Parlamento, de Dolores Ibarrure, comunista, quando afirmou que “ A Espanha será feliz quando o último Padre foram enforcado nas tripas da última freira”.

 Milhares e milhares de alfaias litúrgicas, imagens, igrejas e mosteiros foram pilhados, incendiados. Milhares e milhares de religiosos e leigos foram fuzilados sem julgamento isento e democrático. Qual era o seu “ crime”? … Ser católico.

Nas casas particulares era interdito possuir qualquer símbolo religioso, a não ser clandestinamente e em segredo. Todas as igrejas foram fechadas ao culto.

Obviamente que houve respostas também violentas e pouco cristãs. Mas por que razão só se fala destas? Porque se enfatizam estes crimes como só fossem os únicos? Por que se diz, a torto e a eito, que só o lado anti-comunista é que perpetrou crimes?

As vítimas teriam sido esquecidas se não fosse a vontade e decisão de S. João Paulo II, também ele vítima dos vermelhos da sua Polónia natal, que aprovou a beatificação por razões de “ odium Christi” de que foram vítimas tantos inocentes e de que os seus sucessores, Bento XVI e Francisco, continuaram a reconhecer como mártires da Fé.

S. João Paulo II, beatificou e canonizou em 2001, 233 vítimas do ódio à Fé, em 2007, foram 498 e em 2013 522. Daí para cá, as beatificações destes mártires não têm cessado. Graças a Deus!

O Papa Francisco já beatificou centenas destes mártires. Aqui fica um, enre muitos exemplos:

«Ontem ( dia 11 de Novembro de 2017) em Madrid, foram proclamados ( pelo Cardeal Angelo Amato) beatos Vicente Queralt Lloret e 20 companheiros mártires, e José Maria Fernández Sánchez e 38 companheiros mártires. Alguns novos beatos eram membros da Congregação da Missão: sacerdotes, irmãos coadjutores, noviços; outros eram leigos pertencentes à Associação da Medalha Milagrosa», referiu-se, então, o Santo Padre e continuou: «todos foram assassinados por ódio à fé durante a perseguição religiosa que ocorreu durante a Guerra Civil Espanhola».

Foram anos sombrios e negros que a Fé de muitos ainda reluz hoje como que a mostrar-nos o Caminho, a Verdade e a Vida. É esta a luz que nos impedem de conhecer. Temos a obrigação moral de não esquecermos que durante aquele período negro de Espanha foram muitos milhares os mortos por ódio à Fé.

… E quando nos vierem com “ tretas” dos crimes cometidos pelos não comunistas, tenhamos a coragem de dizer que estes também foram vítimas e foram imensas que não podemos deixar esquecer, a bem da justiça e da verdade.

Infelizmente uma guerra é sempre um mal e arrasta um cortejo de horrores. Mas temos a obrigação de ser verdadeiros e contar a história toda.

 

Carlos Aguiar Gomes

 

quarta-feira, 3 de abril de 2019

O FIM DA GUERRA CIVIL DE ESPANHA

                                                   80  ANOS DE ESQUECIMENTO 
        alguns dos mártires da Diocese de Madrid que irão ser  beatificados.

... E SE A EDUCAÇÃO FOSSE PARA SE SER HOMEM e MULHER?

" Lê-se e ouve-se com imensa frequência  que " os professores ( a Escola) devem educar as crianças e jovens contra o racismo, a violência, contra o uso de drogas... " Que a educação sexual deverá estar presente ( omnipresente!) nas aulas ". Assim, os professores quase deverão esquecer o seu papel fundamental e para que são pagos :o de ensinar ( educando, obviamente, já que não há ensino neutro).
Ainda não vimos, não lemos nem ouvimos dizer o que nos parece mais do que urgente e óbvio: a educação deverá ter como prioridade absoluta ajudar a que crianças e jovens se vão transformando em HOMENS. Não chegaria?"

La situation en Syrie/ A SITUAÇÃO NA SÍRIA

  En raison de l’actualité en Syrie, nous avons interrogé Benjamin Blanchard, directeur général de   SOS Chrétiens d’Orient   : Après une ré...