Blog da Militia Sanctæ Mariæ - Cavaleiros de Nossa Senhora um instrumento na evangelização do mundo contemporâneo // Blog created by Militia Sanctæ Mariæ, whose purpose is to be an instrument in the evangelization of the contemporary world // Blog de la Militia Sanctæ Mariæ et dont le but est d'être un instrument dans l'évangélisation du monde contemporain // Blog der Militia Sanctæ Mariæ, die sich zum Ziel gesetzt haben, ein Werkzeug bei der Evangelisierung der heutigen Welt zu sein
terça-feira, 30 de junho de 2020
domingo, 28 de junho de 2020
SEMPRE HOUVE DESMANCHA-PRAZERES!...
SEMPRE HOUVE DESMANCHA-PRAZERES!...
As Festas fazem parte da natureza humana. Espontâneas ou programadas, elas assinalam o ritmo da vida dos povos, das sociedades, das comunidades, das famílias, das pessoas. As causas que lhe estão na origem são imensas e diversificadas. Quer aconteçam a nível mundial ou nacional, quer a nível local, familiar ou de sectores, elas fazem parte da vida social, religiosa, cultural, desportiva, política, laboral e outras. São momentos de rutura com o quotidiano e marcam a diferença, na comunhão e na alegria. Fomentam uma maior consciência de pertença, solidificam a unidade entre todos, assinalam as opções fundamentais na caminhada de cada um, refrescam e renovam a vida e a esperança no futuro. Muitas vezes potenciam projetos comuns, outras vezes são ponto de partida para iniciativas de capital interesse.
Ora, se a festa é parte estruturante da vida humana, estranho seria que houvesse pessoas incapazes de se converterem à festa, inclusive às festas da vida para se rejuvenescerem a si próprias e aos outros. No entanto, mesmo que seja exceção, encontramos gente que não gosta de festas. Pior, é contra as festas, implica, complica, nunca desintrinca nem se aplica. Em jeito de zangados com a vida, se as celebram, fazem-no de forma avinagrada, azedos. Não são capazes de dar um ar da sua graça, parece que trazem o mundo às costas e vivem eternamente voltados para o cantar às almas, tristes, sempre com ares de luto e xaile pela cabeça. Nem um bom vinho desta minha terra páscoa, o Alentejo, os consegue alegrar. Tampouco um “Muralhas” ou um “Alvarinho” da minha terra natal os cativa.
E cá para nós, caro leitor, cá para nós que ninguém nos ouve e me perdoará esta alusão, até porque lhe tornará mais leve a leitura deste texto: acredito que um bom vinho alentejano, sem se abusar, sem se perder o equilíbrio, sem que ele faça cair da prancha ou prestar culto a Baco, acredito que será uma boa companhia para ajudar esses alguns a se desembrulharem para a festa. É um mero palpite meu, mas um palpite muito mais certeiro do que o de saber quem vai ganhar o campeonato de futebol ou quando é que acabará esta pandemia que a todos espreita! E não haveria grande dificuldade em escolher se fossem muitos, todos os vinhos alentejanos são bons. Ou, então, a única alternativa honrada e muito mais eficaz, digo eu, claro está, acho que seria um “Alvarinho”, pois é mais que bom e sempre tem ajudado a viver as festas da vida e a fazer da vida uma festa, que o digam os meus conterrâneos, e não só...
Passeando pelas páginas da própria Bíblia, encontramos, a título de exemplo, o escriba Esdras, o qual, no dia consagrado ao Senhor, em que o povo israelita chorava, comovido, ao escutar a leitura da Lei, aconselhou os presentes a que não ficassem tristes nem chorassem, mas que fossem para casa, fizessem uma boa refeição, bebessem um bom vinho, fizessem festa (Ne 8,10). São Paulo aconselhou Timóteo a que não continuasse a beber só água, mas que tomasse um pouco de vinho, e diz porquê (1Tim 5,23). Perante o embasbacado chefe de mesa, o vinho bom das Bodas de Caná foi fonte de alegria para a nova família, é o vinho novo da aliança de Cristo com a humanidade (Jo 2,1-11). Ben Sirá interrogava-se sobre que sentido teria a vida se faltasse o vinho e afirmava que o vinho foi criado para alegrar as pessoas, pois, se bebido na devida altura e na medida certa, sempre traz gozo ao coração e alegria à alma (Ec 31, 27ss).
Pois, pois, se bebido com moderação!... Se assim não for, também lá se diz que os responsáveis esquecerão as leis e o direito dos pobres, fará esquentar a briga dos arrogantes, arruinará quem se excede por vício ou desafio, fará sofrer muita gente, fará com que alguns façam a figura de Noé, Lot ou Nabal, que adormeceram com uma bebedeira de se lhe tirar o chapéu. Sim, se a moderação pode ajudar à festa, o excesso pode-a estragar e trazer amargura... ah ah ah ah... Até parece que estou a fazer a apologia do vinho... Mas não, estou apenas a falar da necessidade da festa e da alegria na vida, mesmo no meio das tormentas existenciais, assim como nos testemunham os músicos do Titanic.
O nosso Deus é o Deus da Alegria e da Festa. A sua alegria é a nossa força. Ele quis que a sua alegria estivesse em nós e a nossa alegria fosse completa. Jesus participava nas festas do seu tempo, iniciou a sua vida pública numa festa, provocou várias festas, falou da grandiosa festa das Bodas do Cordeiro, quis que, em comunhão com Ele, fizéssemos da vida uma festa.
No entanto, se o leitor escutar bem o som dos martelinhos do seu sótão pensante, constatará que sempre houve gente a esbodegar a alegria dos outros, a esfrangalhar a festa. Também na própria Bíblia, donde menos se haveria de esperar tal coisa, aparecem-nos atitudes dessas. No entanto, elas transmitem-nos uma mensagem, colocam-nos em alerta, denunciam a fraqueza humana, são lições para a vida. O rei Saul, por exemplo, em vez de se associar, não suportava as festas do povo pelos êxitos de David, ficava abespinhado ao ponto de o querer matar, a inveja dominava-o. O irmão mais velho do filho pródigo não entrou na festa que o pai organizara aquando da chegada do filho mais novo. Não foi capaz de enxergar a alegria do pai e até resmungou e bateu o pé, não entrou, não quis associar-se, mostrou-se amargurado com a atitude do pai, reivindicava que ele e só ele é que era merecedor duma festa assim. Aquele outro que, por preguiça, negligência ou falta de respeito para com os convidados, entrou na festa das bodas do filho do rei sem se preparar convenientemente para a festa, sem vestir o traje próprio, perturbou o ambiente e a alegria, não colaborou na festa de todos. E se a festa continuou, continuou sem ele, e ele ouviu o que não tinha necessidade de ouvir. As cinco jovenzinhas imprudentes, na sua indolência ou falta de entusiasmo, também não entraram na alegria da festa do noivo. Descuidaram-se, as suas lâmpadas acabaram por dormitar, secas e mui tristes. Eram loucas, coitadas, se em alguma coisa pensaram pensaram em tudo menos no que deviam. Os fariseus, sempre de olhar pesado e vesgo para a alegria de tantos que gostavam da vida e de viver, opuseram-se à festa da entrada do Senhor em Jerusalém. E o próprio Senhor os criticou, a eles e aos doutores da lei, porque se assemelhavam à pequenada que, sentada na praça, se dirigia aos seus colegas como que a perguntar-lhes o que é que afinal eles queriam, pois já tinham tocado flauta para eles e eles não foram capazes de dançar, já tinham tocado músicas tristes e eles também não foram capazes de chorar... De facto, as festas são parte integrante da natureza humana, mas têm as suas exigências, sobretudo não devem ser festas de fachada, a alimentar hipocrisias, falsidades e excessos, de vinho e outros. Devem servir para que todos se encontrem e não para dar encontrões.
Porque este tema das festas é um tema importante e vasto, voltarei a ele, sobretudo para falar das festas religiosas das nossas comunidades e das festas da família cristã: festas do Padroeiro, do Batismo, da Primeira Comunhão, da Crisma, do Matrimónio, das Celebrações Jubilares e outras.
Antonino Dias
Bispo de Portalegre-Castelo Branco, 26-06-2020.
sábado, 27 de junho de 2020
REZEMOS UNS PELOS OUTROS
REZEMOS UNS PELOS OUTROS// PRIONS
LES UNS POUR LES AUTRES
Chers sœurs et frères en Notre Dame / Caros Irmãos e Irmãs em Nossa
Senhora:
Ontem, dia 26 de Junho, faleceu o nosso Irmão
Gérard d`Escalle, nascido em 1912, após longo sofrimento. Deixou seis filhos,
um dos quais é Sacerdote. Foi Prior de FRança de 1997 a 2003,. À Família,
nomeadamente a sua Mulher, nossa Irmã, Doette, apresentamos as nossas
condolências e peço a todos que rezem pela sua alma. Na próxima 5ª feira, na
igreja da Lapa ( Braga) a Missa, às 16 h, será poer sua alma.
.
Yesterday, died Brother Knight Gérard
Escalle, born in 1929, and father of 6 children of which one daughter and one
priest.
This one came some days ago and Gérard could receive the anointing of the sick.
Gérard and his wife Doëtte were in charge of the maintenance of the “Commanderie” during decades and he was Prior of France from 1997 until 2003.
This one came some days ago and Gérard could receive the anointing of the sick.
Gérard and his wife Doëtte were in charge of the maintenance of the “Commanderie” during decades and he was Prior of France from 1997 until 2003.
Hier, le 26 juin, est décédé notre Fr. Gérard d `Escalle.
Vous savez déjà la nouvelle par notre Prieur de St. Louis. Je partage la
douleur de notre Sieur, son Epouse et de ses enfants. Je vous annonce que
jeudi, le 2 juillet, la Messe dans notre église de Braga sera célébré à son
intention.
Braga, 27 .VI.2020 ----
Le Maître et premier serviteur de la MSM ---- Carlos Aguiar Gomes ( Miles-
pauper et peccator)
Hino do ofício de Leitura de hoje
HINO
Bem eu sei a fonte que mana e corre,
Embora seja noite.
Embora seja noite.
Aquela eterna fonte não a vê ninguém
E bem sei onde é e donde vem,
Embora seja noite.
E bem sei onde é e donde vem,
Embora seja noite.
Não sei a fonte dela, que não há,
Mas sei que toda a fonte vem de lá,
Embora seja noite.
Mas sei que toda a fonte vem de lá,
Embora seja noite.
Não pode haver, eu sei, coisa tão bela
E céus e terra beleza bebem dela,
Embora seja noite.
E céus e terra beleza bebem dela,
Embora seja noite.
Porque não pode ali o fundo achar,
Eu sei que ninguém a pode atravessar,
Embora seja noite.
Eu sei que ninguém a pode atravessar,
Embora seja noite.
A claridade sua não escurece
E sei que toda a luz dela amanhece,
Embora seja noite.
E sei que toda a luz dela amanhece,
Embora seja noite.
Tão caudalosas são suas correntes
Que regam céus, infernos e as gentes,
Embora seja noite.
Que regam céus, infernos e as gentes,
Embora seja noite.
E desta fonte nasce uma corrente
E bem sei eu que é forte e omnipotente,
Embora seja noite.
E bem sei eu que é forte e omnipotente,
Embora seja noite.
E das duas a corrente que procede
Sei que nenhuma delas a precede,
Embora seja noite.
Sei que nenhuma delas a precede,
Embora seja noite.
E esta eterna fonte está escondida
Em este vivo pão a dar-nos vida,
Embora seja noite.
Em este vivo pão a dar-nos vida,
Embora seja noite.
Aqui está a chamar as criaturas
Que bebem desta água, e às escuras,
Embora seja noite .
Que bebem desta água, e às escuras,
Embora seja noite .
Esta viva fonte que desejo,
Em este pão de vida, aí a vejo,
Embora de noite.
Em este pão de vida, aí a vejo,
Embora de noite.
QUI SE PASSE AU MONTENEGRO?/ QUE SE PASSA NO MONTENEGRO?
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sexta-feira, 26 de junho de 2020
Reflexão sobre a Família
Reflexão sobre a Família
É longa a história de
cada Família! Tão longa, que as suas mais profundas raízes mergulharam num
passado cuja memória se perde na história do tempo!
Todas as famílias têm o seu passado. As suas
raízes. Delas brota a seiva do exemplo, memórias de virtudes e de defeitos
também. Delas, o presente de cada Família, recebe a missão de transmitir ao
futuro o presente que deve preparar aquele. Os ramos da árvore de cada Família
renovam o passado, promessas de futuro. Abertos ao tempo que há-de vir, os
filhos – ramos espraiados ao sol da vida – estão profundamente unidos,
indissociavelmente unidos, a seus pais e a avós. Como estes, alimentam-se e
revigoram-se no Amor que circula desde as raízes ao longo do tempo e que o
tempo não pode esmaecer. Pelo contrário, urge que Pais e Avós sejam capazes de
testemunhar um Amor forte, permanentemente reconstruído e transmitido.
Só
amando se pode dizer o que é o Amor! E o Amor é circulante tal como a seiva das
árvores: ascendente e descendente. Esta dupla circulação do Amor reforça,
porque alimenta, a vida dos indivíduos na Família. O Amor, assim, não é mero
símbolo poético, mais ou menos irreal. O Amor, seiva em movimento, é vivo e só
tem sentido quando vivido numa dinâmica de renovação, que se adapta sem deixar
de ser o que, na realidade, é: alimento
que se dá e se recebe. O Amor é construído no quotidiano das “coisas”
simples e, quantas vezes não visíveis, tal como a simplicidade da seiva bruta
que pouco ou mais transporta do que água e sais minerais. Numa árvore não vemos
a seiva, sem a qual ela não vive, tal como nas Famílias o Amor tem de existir
mesmo sem dar nas vistas, sem a exuberância de gestos e atitudes. O Amor, na
Família, é como silencio que fala ou voz ou gosto discretamente
presentes.
Carlos Aguiar Gomes
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