quinta-feira, 25 de novembro de 2021

A REDWEDNSDAY ILUMINOU , EM TODO O MUNDO, Inúmeros monumentos

 



A BASÍLICA DO SAGRADO CORAÇÃO - SACRÉ COEUR - PARIS, iluminada ontem, dia 24 , REDWENDSDAY, pelos CRISTÃOS PERSEGUIDOS




S. BENTO DA PORTA ABERTA ( PORTUGAL), estará iluminada até à Epifania.


quarta-feira, 24 de novembro de 2021

REDWEDNSDAY - dia 24.XI.2021

 REDWEDSDAY . Quarta-feira vermelha, uma iniciativa mundial de oração pelos CRISTÃOS PERSEGUIDOS no mundo Actual. Iniciativa da Fundação Pontifícia AJUDA À IGREJA QUE SOFRE.

Na igreja da Lapa ( Braga) ,às 15h 30 m será rezado o Terço e às 16 h haverá a Santa Missa pelos nossos irmãos perseguidos por causa da  sua e nossa Fé.

24 de NOVEMBRO - REDWENDSDAY - PELOS CRISTÃOS PERSEGUIDOS - dia de Sto André Dung-Lac e 116 Companheiros

 

Santo André Dung-Lac, Presbítero e 116 Companheiros, Mártires do Vietnam.



O cristianismo chegou ao Vietname no final do século XVI, mas, foi continuamente contestado por governantes locais que, entre os séculos XVII e XIX, publicaram mais de 50 editais contra os cristãos, o que causou a morte de cerca de 130 mil fiéis.
Em qualquer caso, os núcleos familiares cristãos foram desmembrados e dispersados, famílias e parentes separados e deportados para regiões diferentes; os bens e propriedades eram confiscados. Os cristãos foram privados de qualquer vínculo religioso (não tinham mais igrejas, paróquias, escolas cristãs, etc.).
Em 1988, vários grupos de mártires vietnamitas que foram beatificados por papas anteriores, foram unificados em um único grupo e canonizados pelo beato Papa João Paulo II que também os declarou “Patronos do Vietnã”: são 08 bispos, 50 sacerdotes, 59 leigos (incluindo médicos, militares, muitos pais e uma mãe).
Para representa-los, o Missal Romano nomeia santo André Dung-Lac, primeiro, catequista e, depois, padre, que recebe uma devoção especial pelos católicos do Vietnã. De outro mártir, são Paulo Le-Bao-Tinh, o Missal informa hoje um pedaço de carta onde se lê: “No meio desses tormentos, que costumam aterrorizar os outros, pela graça de Deus, estou cheio de alegria, porque eu não estou sozinho, Cristo está comigo”.
A história do catolicismo no Vietnã começou no século XVI, com o padre Alexandre de Rhodes, um missionário francês, considerado o primeiro apóstolo desta jovem Igreja asiática, então dividida em três regiões distintas: Tonkin, Annam e Cochinchina.
Mas, a partir de 1645, quando o padre Rhodes foi expulso, houve a ocorrência das perseguições, alternando com períodos de paz, em que os missionários de várias congregações foram enviados às regiões do Vietnam, animando os fiéis e, especialmente, trabalhando para a formação do clero e de catequistas locais.
De 1645 a 1886, foram expedidos 53 editais contra os cristãos, resultando na morte de 113 mil fiéis. Durante o reinado de Minh-Manh (1821), a perseguição tornou-se implacável, condenando à morte aqueles que ousaram até mesmo esconder os cristãos. Outro rei (já citado acima) foi particularmente opositor do cristianismo: Tuc-Duc, que reinou entre 1847-1883. Profundamente avesso à política colonial francesa, odiava tudo que era europeu ou que provinha da Europa, não distinguindo política de religião. Estipulou que aqueles que colaborassem na captura de um missionário católico ganhariam 300 onças (8,5 quilos) de prata e que, ao ser capturado, depois de ser decapitado, deveria ter o corpo jogado no rio.
Os sacerdotes locais (vietnamitas) e os catequistas estrangeiros foram abatidos, enquanto os catequistas locais tinham impressos em seus rostos “à fogo” (marcados ferro em brasa) a palavra “Ta Dao”, que significa, “falsa religião”, sendo expostos ao desprezo público. Os simples fiéis cristãos poderiam salvar as suas vidas espezinhando uma cruz na frente do juiz.
Além disso, frente à firme fé dos cristãos, foi ordenado que os cristãos fossem dispersos, separando maridos de esposas e filhos de seus pais, exilando-os em regiões distantes e diferentes, entre os pagãos, confiscando todos os seus bens.
Através desta miríade de mártires , heróis da fé, a Igreja beatificou a alguns ao longo dos anos: 1900, pelo Papa Leão XIII, em 1906 e 1909, por São Pio X e 1951 pelo Papa Pio XII. Finalmente, em 19 de junho de 1988, o beato João Paulo II os proclamou santos. Foram 117 santos ao todo: 08 bispos, 50 sacerdotes e 59 leigos. Destes, 96 são vietnamitas, 11 espanhóis e 10 franceses. Entre os leigos há 16 catequistas, uma mãe, quatro médicos, seis soldados e muitos pais de família.
O “líder” (que deu o nome ao grupo) dos mártires é André Dung-Lac, primeiro, catequista, depois, sacerdote vietnamita. Ele nasceu de pais pagãos em 1795. Seus pais eram tão pobres que se desfizeram dele de boa vontade para vendê-lo a um catequista. Viveu na missão de Vinh-Tri, onde foi batizado, educado na fé, vindo a tornar-se um catequista. Continuou seus estudos teológicos e, em 15 de março de 1823, foi ordenado sacerdote e nomeado pároco em diversas áreas. Durante a perseguição perpetrada por Minh-Manh, foi preso várias vezes e resgatado dos mandarins pelos cristãos locais. Mesmo correndo perigo, exerceu o apostolado entre os fiéis e administrava os sacramentos. Preso novamente em 10 de novembro de 1839 pelo prefeito de Ke-Song, foi libertado mediante o pagamento de 200 moedas de prata coletadas entre os cristãos. Foi novamente preso em Hanói em 16 de novembro de 1839, submetido a interrogatórios extenuantes, convidado várias vezes para apostatar e pisar na cruz, mas, tendo permanecido firme em sua fé, foi sentenciado a ser decapitado, o que foi feito em 21 de dezembro de 1839. Foi colocado como “líder” do grupo no calendário litúrgico, devido à devoção e culto que goza em seu país, devido ao exemplo brilhante dado durante sua vida.
Os outros 116 mártires do Vietnam, cada um tem uma história edificante de seu martírio, realizado em diferentes lugares e épocas, mas, compartilham a mesma glória dos santos.
A festa litúrgica comum dos 117 mártires do Vietnam foi criada para o dia 24 de novembro, com memórias individuais para alguns deles, especialmente os pertencentes às congregações missionárias.

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Homélie pour le 24e dimanche après la Pentecôte ( Rito tridentino) - 21.XI.2021

 Homélie pour le 24e dimanche après la Pentecôte

+ "Le ciel et la terre passeront, mais mes paroles ne passeront pas."
C'est bien que Notre Seigneur ait dit cela, mais tout ce qu'Il dit dans le Saint Évangile de cette Messe est si troublant qu'il a été entièrement retiré du lectionnaire lors de la réforme qui a produit ce qu'on appelle "l'expression unique de la lex orandi du rite romain." (Traditiones custodes, art. 1). Il semblerait que "l'homme moderne" ne soit pas autorisé à entendre Notre Seigneur lorsqu'il parle de réalités qui peuvent perturber son équilibre.
Avec tout le respect dû aux réformateurs post-conciliaires qui ont cherché à faire passer ces paroles de Notre-Seigneur elles-mêmes, aux promoteurs et promoteurs des livres liturgiques réformés, et à ceux qui les considèrent plutôt a-historiquement comme la seule forme légitime de culte dans le rite latin, je me permets de ne pas être d'accord. Ces paroles, connues et méditées dans la Tradition liturgique et commentées par les Pères de l'Église, ont beaucoup à nous dire. Les sévères avertissements de Notre Seigneur ont été prononcés dans un but précis : notre salut, rien de moins. Ils ne doivent pas être mis en sourdine.
Évitons la tentation de spéculer sur les antéchrists et les idoles abominables qui profanent les lieux sacrés à notre époque. Une obsession de ces avertissements peut créer une paranoïa spirituelle dévastatrice, même si nous devons être clairs sur le fait que l'idolâtrie abonde et qu'il faut à juste titre y résister, et que les faux Christs, eux aussi, peuvent très bien apparaître, et qu'il ne faut pas en tenir compte.
Mais ce que nous ne devons pas passer sous silence ou ignorer, c'est l'enseignement clair de Notre Seigneur selon lequel pour Ses élus, pour ceux qui sont fidèles à Son enseignement, les épreuves et les tribulations sont à venir. Elles sont inévitables.
Nous le savons : la vie du chrétien est la via crucis. Nous devons tous porter la croix. Notre détermination quotidienne à éviter les occasions de péché et à croître dans la vertu coûte très cher. Les péchés passés et les habitudes durables de péché pèsent lourdement sur nous - parfois plus lourdement que ce que nous pensons pouvoir supporter.
Lorsque l'épreuve de la souffrance personnelle profonde arrive, sa forme non invitée et souvent inimaginable est un choc grave, et la tentation du désespoir peut être réelle alors que nous essayons anxieusement de trouver un moyen d'aller de l'avant.
De même, l'Église elle-même n'est pas exempte d'épreuves et de tribulations, comme l'histoire le démontre plus que suffisamment. Nous nous y attendons : sa mission est d'être un phare de la Vérité dans un monde de mensonges. Et le Prince du Mensonge est déterminé à faire tout ce que lui et ses légions peuvent pour la faire tomber, et nous faire tomber.
Les attaques de l'extérieur sont une chose. Les attaques de l'intérieur sont plus insidieuses et peuvent nous laisser démoralisés et dégonflés. La mise en garde de Notre Seigneur contre les faux Christs, qui fait écho à ses mises en garde contre les faux prophètes et les loups déguisés en brebis, et qui a été reprise par Saint Paul à son tour, est profondément troublante - d'autant plus qu'à notre époque, les dissonances doctrinales ne manquent pas dans l'Église, où l'harmonie est de mise.
Il peut parfois sembler que tout s'effondre autour de moi, voire en moi. Les vagues des crises qui nous assaillent semblent tout à fait trop puissantes : opposer une quelconque résistance semble futile.
Mes frères et sœurs, les paroles de Notre Seigneur ce matin ne cachent pas cette terrible réalité à laquelle nous serons tous confrontés à des degrés divers. Des épreuves et des tribulations nous attendent, et même si nous avons déjà beaucoup souffert, il y en aura encore plus. Mais Notre Seigneur ne nous enseigne pas cette vérité pour nous faire fuir, ou pour que nous nous enfoncions dans les sables mouvants du désespoir. Non, il le fait pour nous préparer, pour nous avertir en quelque sorte. Car la vie chrétienne est celle de la via crucis. Elle coûte. Mais elle a sa récompense.
Car, comme le Seigneur nous l'enseigne ce matin, les épreuves et les tribulations que nous connaîtrons, si terribles soient-elles, ne seront rien en regard du triomphe, lorsque nous verrons "le Fils de l'homme venant sur les nuées du ciel avec puissance et grande gloire ; il enverra ses anges au son de la trompette, et ils rassembleront ses élus des quatre vents, d'une extrémité du ciel à l'autre".
Notre tâche, donc, et même notre devoir divin, est de persévérer jusqu'à la fin - que ce soit jusqu'à la fin de notre vie ou même jusqu'à la fin du monde, si elle devait arriver - afin de participer au triomphe définitif et cosmique de Notre Seigneur sur le mal. Cela implique d'accepter la souffrance qui nous arrive, même si nous cherchons à juste titre à la supprimer ou à en atténuer l'impact. Car la souffrance généreusement acceptée et offerte à Dieu est une réalité belle et vraiment salvatrice. Cela implique de s'accrocher à la Vérité lorsque ses implications semblent les moins compréhensibles, ou lorsque presque tout le monde la rejette. Elle implique, parfois, d'être rejeté comme l'a été Notre Seigneur lui-même. Cela implique la Croix. Et par la Croix, le péché et la mort ont été vaincus une fois pour toutes.
" Le ciel et la terre passeront, mais mes paroles ne passeront pas ", nous enseigne Notre Seigneur ce matin. Nous ne devons jamais en douter, quoi qu'il advienne. Et en persévérant dans cette Vérité, nous ne devons pas manquer d'utiliser fréquemment les armes qu'Il nous a données pour nous préparer au combat qui nous attend : la prière quotidienne, la confession fréquente et la participation fructueuse au Saint Sacrifice de la Messe au moins chaque dimanche. Pour la persévérance dont nous avons besoin, et pour la prudence dont nous devons nous doter, prions avec ferveur à l'autel ce matin. +
Dom Alcuin Reid OSB prieur du monastère Saint-Benoît de Brignoles

domingo, 21 de novembro de 2021

BIDEN CATÓLICO(?) e a promoção do ABORTO.

 20/11/21 5:19 PM





(LifeNews/InfoCatólica) Nunca la libertad religiosa se ha visto tan seriamente amenazada como hoy. Que el hombre responsable de este asalto total profese ser «católico» y pretenda recibir la comunión es aún más ofensivo. Es su Oficina de Derechos Civiles (OCR) y el Departamento de Salud y Servicios Humanos (HHS) los que están a la cabeza.

Las noticias de la última guerra de Biden contra la libertad religiosa se filtraron selectivamente a los medios de comunicación esta semana. Un borrador de memorando de la OCR al HHS indica que la administración Biden planea revocar las políticas de la administración Trump que rigen la libertad religiosa, incluidos los derechos de conciencia.

El secretario del HHS, Xavier Becerra, que tiene un largo historial de pisotear la libertad religiosa, está trabajando en conjunto con la OCR para destripar la Ley de Restauración de la Libertad Religiosa (RFRA). En su calidad de Fiscal General de California, demandó a las Hermanitas de los Pobres por resistirse al mandato del HHS de la administración Obama; Trató de obligar a las monjas a incluir medicamentos para inducir el aborto en sus planes de salud.

La OCR sostiene que la administración Trump «adoptó una visión amplia del uso de RFRA que resultó en impactos negativos para las comunidades desatendidas». Traducido, esto significa que los intentos de activistas radicales homosexuales y transgénero de imponer su agenda secular a las instituciones y agencias religiosas fueron bloqueados por la administración anterior. El equipo de Biden quiere deshacer todo eso.

El senador James Lankford criticó recientemente a la administración Biden sobre este tema. Desafortunadamente, acaba de publicarse otra noticia que detalla cómo las cosas solo han empeorado.

Becerra está buscando activamente eliminar una amplia gama de exenciones de libertad religiosa que los legisladores y los tribunales han otorgado. Está acabando con los legisladores, apelando a los tribunales para satisfacer su agenda. En los documentos judiciales obtenidos por la Asociación de Beneficios Católicos, existe una relación simbiótica entre el HHS y las organizaciones activistas de izquierda, la más destacada de las cuales es la Conferencia de Liderazgo en Derechos Civiles y Humanos.

La evidencia muestra que los derechos de las personas transgénero y el derecho al aborto se persiguen a toda máquina. Su éxito depende de la destrucción de las exenciones de libertad religiosa establecidas por los tribunales, los legisladores y las agencias administrativas. Más que cualquier otra entidad, son las instituciones católicas las que están bajo el ataque más severo.

Si Biden se sale con la suya, los médicos y hospitales católicos perderán su autonomía. Tendrán que cerrar o ceder a las normas anticatólicas de su administración. Es así de serio.

Actualmente, ningún médico católico puede ser obligado a realizar una cirugía de transición de género, y los hospitales católicos pueden rechazar una solicitud de una mujer transgénero, es decir, una mujer que dice ser hombre, de hacerse una histerectomía. Biden quiere cambiar eso. También quiere obligar a los hospitales católicos a realizar abortos. Para no quedarse atrás, Biden quiere negar a los hospitales católicos el derecho a no contratar abortistas, médicos que practican abortos.

Biden también ha inventado un nuevo derecho: el derecho de las personas solteras «socialmente infértiles» y las parejas homosexuales a recibir tratamientos de fertilidad. Su administración realmente cree que estas personas no pueden «reproducirse a través de las relaciones sexuales debido a factores sociales». ¿Y cuáles podrían ser estos factores sociales? Una «falta de pareja o debido a la orientación sexual de una persona».

En otras palabras, no es la biología lo que impide que las personas solteras y las parejas homosexuales tengan bebés, es la sociedad. Este es el tipo de locura que ocurre cuando la naturaleza, y el Dios de la naturaleza, son rechazados y despreciados. Lamentablemente, esta tontería no solo es aceptada por las organizaciones de izquierda, sino que también la acepta la clase dominante, incluidas las élites de la industria de la salud. Ninguno de ellos tiene las agallas para llamar a esto por lo que es: una locura. Son cómplices de este universo artificial.

De manera similar, negarle un aborto a una mujer, o lo que Biden prefiere llamar «interrupción del embarazo», es una cuestión de discriminación sexual. Él y quienes trabajan para él afirman que los hombres también pueden quedar embarazados. Sin embargo, ninguno de ellos puede proporcionar una pizca de evidencia, tomada de cualquier país en la historia del mundo, para verificar esta afirmación infundada.

Hay varias leyes escritas por demócratas, como la Ley de Igualdad, que están diseñadas para aplastar las instituciones católicas, pero se han estancado en el comité debido a su falta de apoyo público. Es por eso que la OCR y el HHS han optado por eludir al Congreso y buscar la aprobación de los tribunales para sus políticas extremistas.

La Conferencia de Liderazgo, que está alimentando al equipo de Biden, está compuesta por muchas organizaciones de izquierda familiares. La ACLU, American Atheists, Anti-Defamation League, Human Rights Campaign, Southern Poverty Law Center, Planned Parenthood y Center for American Progress están todos a bordo. Su hostilidad hacia la libertad religiosa en general, y los derechos católicos en particular, es bien conocida. Lo que no se sabe es que AARP es miembro de esta organización. Los católicos tomen nota.

domingo, 14 de novembro de 2021

Antífona de comunhão e salmo 27

Do evangelho segundo São Marcos, 

Naquele tempo, disse Jesus: «Tende fé em Deus. Em verdade vos digo: Se alguém disser a este monte: ‘Tira-te daí e lança-te no mar’, e não hesitar em seu coração, mas acreditar que se vai cumprir o que diz, assim acontecerá. Por isso vos digo: Tudo o que pedirdes na oração, acreditai que já o recebestes e assim sucederá. E quando estiverdes a orar, se tiverdes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que o vosso Pai que está nos Céus vos perdoe também as vossas faltas».

Extraído das Enarrationes in psalmos de Santo Agostinho:

"Do mesmo Davi”. Trata-se da voz do próprio mediador, que teve mão forte no conflito da paixão. Não é imprecação, mas predição de castigo o que ele parece desejar aos inimigos. Assim, no evangelho, o senhor não está lançando uma imprecação, mas prediz o castigo iminente das cidades onde operou milagres, e que não acreditaram nele (cf Mt 11,20).

“Por ti clamei, Senhor, não silencies para comigo, meu Deus”. Por ti clamei, Senhor; meu Deus, não quebres a unidade de teu Verbo com a natureza humana, que possuo. “Não aconteça que te cales para comigo e assemelhar-me-ei aos que baixam à sepultura”. Desde que a eternidade de teu Verbo não deixa de unir-se a mim, não sou homem como os demais, que nascem na profunda miséria deste mundo, onde teu Verbo não é conhecido, e parece que te calas. “Escuta a voz de minha súplica quando te imploro, quando ergo as mãos para teu santo templo”, quando sou crucificado para a salvação dos que, pela fé, se tornam teu santo templo. 

“Não arrastes a minha alma com os pecadores e não me arruínes com os obreiros de iniquidade, que falam de paz com o próximo”, com os que me dizem: “Sabemos que vens da parte de Deus como Mestre” (Jo 3,2), mas têm a malícia no coração. No coração cogitam o mal. “Retribui-lhes conforme suas obras”. É justo retribuir-lhes conforme suas obras. “E segundo a malignidade de seu afeto”. Afeiçoados ao mal, não podem atingir o bem. “Recompensa-os conforme a obra de suas mãos”. Recompensa-os conforme a intenção de suas obras, embora tenha valido para a salvação dos outros aquilo que fizeram. “Dá-lhes a paga que merecem”. Quiseram retribuir com mentiras a verdade que ouviam; engane-os a sua astúcia. “Porque não entenderam as obras do Senhor”. Como se manifesta que assim lhes aconteceu? Por isso mesmo: “não entenderam as obras do Senhor”. Isto já foi castigo para eles. Com ânimo malévolo experimentaram-no como homem e não conheceram qual o plano do Pai, ao enviar um Deus encarnado. “Nem as obras de suas mãos”. Nem as obras visíveis, desdobradas diante de seus olhos, não os moveram. “Tu os destruirás, e não os restabelecerás”. Em nada me prejudiquem, nem possam coisa alguma, por seus novos esforços de sitiar minha igreja.

“Bendito o Senhor, que ouviu a voz de minha prece. O Senhor é meu auxílio e meu protetor”. O Senhor auxilia-me, ao sofrer tanto e protege-me ao ressuscitar imortal. “Nele esperou meu coração e fui amparado. E minha carne refloresceu”, isto é, minha carne ressuscitou. “De bom grado o confessarei”. Os que em mim creem, depois de passado o medo da morte, confessá-lo-ão não coagidos pelo temor sob a lei, mas dentro da lei por livre vontade. E como estou neles confessarei.

“O Senhor é a fortaleza de seu povo”, que não é aquele povo ignorante da justiça de Deus, querendo estabelecer a sua própria. Não se considerou forte por si mesmo, porque o Senhor é que é a fortaleza de seu povo, a lutar, entre as dificuldades desta vida, com o diabo. “E o protetor que vem para a salvação de seu ungido”. Protegerá finalmente o seu povo, salvo por Cristo, depois que demonstrou fortaleza no combate com a imortalidade da paz.

“Salva o teu povo e abençoa a tua herança”. Intercedo por ele, portanto, após ter reflorescido a minha carne, porque me disseste: “Pede-me e dar-te-ei os povos por herança (Sl 2,8). Salva o teu povo e abençoa tua herança, porque tudo o que é meu é teu” (Jo 17,10). “Rege-os e exalta-os pelos séculos”. Rege-os nesta vida temporal e daqui transfere-os para a eterna.

sábado, 13 de novembro de 2021

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

NA POLÓNIA- HOMENS , AOS MILHARES, REZAM O TERÇO NA RUA!

 Miles de hombres de los «Caballeros de María» rezan el rosario en las calles polacas

 Más de 3.000 hombres del Movimiento «Wojownicy Maryi» (Caballeros de María) recorrieron las calles de Bydgoscz, en Polonia, rezando el Rosario | © ANS

EL OBISPO AGRADECIÓ LA PRESENCIA DE TANTOS VARONES DEDICADOS A LA ORACIÓN EN SU DIÓCESIS

Miles de hombres de los «Caballeros de María» rezan el rosario en las calles polacas


(ANS/InfoCatólica )El sábado 6 de noviembre, más de 3.000 hombres del Movimiento «Wojownicy Maryi» (Caballeros de María) recorrieron las calles de Bydgoscz, en Polonia, rezando el Rosario como ya lo hicieron al menos otras cuatro veces los primeros sábados del mes. Llegan desde todos los rincones de Polonia y algunos también de otros países de Europa occidental para participar en cada evento.

Los miembros de este Movimiento, divididos en 16 grupos de unas 200 personas cada uno, caminaron desde la Plaza del Mercado Viejo de Bydgoscz hasta la Basílica de San Vincenzo de Paul. El animador espiritual y fundador del movimiento es el padre Dominik Chmielewski, SDB, quien en el marco del Rosario del sábado pasado comentó: «... Dios quiere llevarnos para que encontremos nuestros corazones varoniles relacionados con Él, para acercarnos a nuestras esposas, a nuestros hijos, para que podamos construir de todo corazón el Reino de Dios en nuestros hogares... El único modelo de virilidad es Jesús: queremos estudiar e imitar el estilo de vida de Jesucristo, es la mayor aventura de nuestra vida, el mayor gozo y privilegio. Por eso nos entregamos a ti, María, para que nos hagas a imagen de tu Hijo».

Según relata la Agencia de Noticias Salesiana (ANS) el obispo de Bydgoscz, Mons. Krzysztof Włodarczyk también participó en la iniciativa, dirigiendo algunas reflexiones: «María ... condúcenos a Jesús, Él ha vencido el pecado, la muerte, a satanás y nada es imposible para Él. Virgen María, ayúdanos nuevamente en Bydgoszcz, para que oremos por la conversión personal de nuestro corazón».

El obispo agradeció la presencia de tantos hombres dedicados a la oración en su diócesis: «Les agradezco vuestro testimonio ..., por la unidad en el rezo del Rosario, como testigos de la profunda confianza en la intercesión de María. A través del testimonio debemos hacer nacer nuevos cristianos, especialmente entre aquellas hermanas y hermanos que están bautizados, pero que están en alguna parte de la periferia, perdidos, rebeldes. María, ayúdanos a ser testigos ante ellos: no se trata de una cuestión de moral, sino de compartir lo que Cristo el Señor ha hecho por nosotros».

Tras el rezo del Rosario y la procesión por las calles de la ciudad, el encuentro prosiguió en la Basílica, con unas palabras de formación dadas por el padre Chmielewski, seguido por la Misa y finalmente adoración eucarística.

Rezar el Rosario y congregarse en la Basílica fueron parte del encuentro nacional de los Caballeros de María, una comunidad católica dedicada a la formación de los hombres como buenos esposos y padres; el rezo del Rosario en procesión por las calles estuvo abierto a todos, mientras que el encuentro en la iglesia fue dedicado a los que ya pertenecen a la comunidad.

La comunidad organiza procesiones del Rosario cada primer sábado de mes, día que la Iglesia tradicionalmente dedica al Inmaculado Corazón de María. En Bydgoszcz, la comunidad de los Caballeros de María se reúne en la parroquia de Nuestra Señora de Fátima los 13 de cada mes, en cambio en la parroquia de San Marcos, animada por los salesianos, el encuentro es el primer viernes del mes. Actualmente también se están formando otros grupos locales.

El Movimiento «Wojownicy Maryi» es una asociación católica masculina con más de 6.000 miembros en Polonia y en otros 12 países europeos, fue fundada en 2016 por el padre Dominik Chmielewski y tiene como patrón a San Juan Bosco. Sus estatutos fueron aprobados en mayo de 2020 por el Inspector del Norte de Polonia (PLN), el padre Tadeusz Itrych y aguardan la aprobación de la Conferencia Episcopal Polaca para su reconocimiento como Asociación Pública de Fieles. Además del fundador, hay otros 8 sacerdotes salesianos y algunos sacerdotes diocesanos y religiosos que asisten a los grupos. El movimiento se compromete a apoyar la vida de oración de sus miembros, su participación activa en las comunidades parroquiales y su formación permanente en la fe, siguiendo el sistema preventivo de Don Bosco

domingo, 7 de novembro de 2021

Ao serviço da Cristandade

A Milícia de Santa Maria coloca-se de prontidão ao serviço da instauração do Reino de Cristo no mundo. 

Atualizar a ideia de Cristandade neste Século não se trata de uma fantasia a ser imposta, mas uma realidade indefectível a ser apresentada aos corações dos homens em nosso tempo. 

A Cristandade é a governança de Nosso Senhor e tende a fazer expandir a cada ação nossa o Reino de Justiça, Amor e Paz no mundo e difundir uma renovada Esperança, tornando todos aqueles que são capazes de compreender essa missão seguros de que cada gesto de coragem e de caridade em favor do Bem Supremo será sempre um ganho infinitamente maior do que qualquer bem pessoal do qual possamos nos despojamos.

O Reino de Cristo não se dará no mundo por meio de governos ou partidos políticos como muitos esperam, mesmo que estes meios e funções possam colaborar para este fim, mas a concepção do Reinado do Senhor se dá por meio da compreensão do reto sentido da Cristandade e das ações de todos os filhos da Igreja em favor do amor a Deus e sua primazia e em favor do próximo, sobretudo os mais vulneráveis, assumindo que todas as ações sejam reflexo da vontade de Deus e assim o seu Reino Celestial seja conhecido, instaurado e vivido em nosso tempo e em todas a nossas realidades.

Da Regra dos Cavaleiros de Santa Maria, Capítulo I, 7.

"A Ordem declara que não está ao serviço exclusivo de nenhum Estado, nem grupo de Estado, nem Organização ou soberanias internacionais, nem de nenhuma raça em particular; mas serve todos os homens nas suas comunidades naturais.

Não está ao serviço de causas políticas ou dinásticas, nem de interesses econômicos, nem de interesses de classe, nem do que quer que seja puramente temporal. A Ordem está ao serviço da única cristandade. É universal, como a cristandade."

Salve Maria!

João Batista Passos, 
o menor dos cavaleiros de Santa Maria. 

sábado, 6 de novembro de 2021

HOJE É O DIA DO NOSSO PADROEIRO - S. NUNO

 Da Crónica dos Carmelitas da antiga e regular observância,

nos Reinos de Portugal, escrita pelo Cronista geral da Ordem

                                                             Exemplo de vida cristã

   Admirável foi este santo varão pelas muitas e especiais virtudes que cultivou, não só depois do divórcio que fez com o mundo, mas também antes de receber o hábito religioso.
Na castidade foi sempre tão firme que jamais em prejuízo desta virtude se lhe conheceu o mais leve defeito.
   Forçado da obediência se sujeitou ao casamento, que sem desagrado de seu pai, o não chegaria a evitar. Mas aos vinte e seis anos ficou absoluto do matrimónio, porque a inumana parca pôs termo à vida da sua esposa na flor de seus anos. Entrou El Rei no empenho de lhe dar outra esposa não menos digna de seu nascimento. Resistiu o invicto Condestável, encobrindo sempre o fundamento principal, que era o de viver casto.
   Na oração foi tão incessante que admirava aos mesmos que faziam por ser nela seus imitadores. Faltava com o descanso ao corpo para se aproveitar da maior parte da noite orando mental e vocalmente.
Depois de ser religioso, estreitou mais o trato e familiaridade com o Senhor, porque então vivia no retiro conveniente para poder sem estorvo empregar todas as potências da alma no Divino Objecto que contemplava.
   Na presença da soberana imagem da Virgem Maria Senhora Nossa, com o título da Assunção, derramava copiosas lágrimas; e com elas, melhor do que com as vozes, Lhe expunha as suas súplicas nas ocasiões que para si ou para os seus patrocinados Lhe pedia favores.
Exemplaríssima foi a humildade com que, fora e dentro da Religião, serviu a Deus em toda a vida. Como árvore frutífera cujos ramos mais se inclinam quando é maior o peso dos seus frutos, assim este virtuoso varão mais submisso se mostrava com os triunfos e com as virtudes. Nunca no seu espírito teve lugar a soberba: antes, quanto lhe foi possível, trabalhou por desterrá la dos ânimos dos que lhe seguiam as ordens e o exemplo.
   Aos sacerdotes fazia tão profunda veneração que passava a ser obediência. A um criado seu de muita distinção, que havia tomado o hábito da nossa Ordem, assim que o viu professo e feito sacerdote, começou a respeitá lo em tal forma que a todos causava admiração.
Com o hábito religioso adquiriu o irmão Nuno muitos hábitos de mortificação. O sangue que lhe corria do corpo, quando com ásperos flagelos o lastimava, também lhe diminuia os alentos: mas ainda desta fraqueza tirava forças para, com pasmosa admiração dos Companheiros, continuar em semelhantes exercícios até ao último prejuízo da vida, que em desempenho do ardentíssimo desejo que teve de a sacrificar a Deus, sempre reconheceu como trabalho, e estimou a morte como lucro.
   Depois de religioso, foi o servo de Deus mais admirável nos exercícios da caridade. Não se contentava com distribuir as esmolas pelo seu pagador, como no século fazia; mas pelas próprias mãos, na portaria deste convento, remediava a cada um a sua necessidade.
   Não menos caritativo era para com o seu próximo nas ocasiões que se lhe ofereciam de lhe acudir nas enfermidades. Assistia aos pobres nas doenças, não só com os alimentos necessários, mas com os regalos administrados por suas próprias mãos.
   Velava noites inteiras por não faltar com a assistência aos que nas doenças perigavam.
Continuando o Venerável Nuno de Santa Maria as asperezas da vida, sem nunca afrouxar dos seus primeiros fervores, chegou ao ano de 1431 tão destituído de forças, que no corpo apenas conservava alguns alentos para poder mover se.
   Entrando enfim na última agonia, rogou que, para consolação do seu espírito, lhe lessem a Paixão de Cristo escrita pelo evangelista São João; logo que chegou à cláusula do Evangelho onde o mesmo Cristo, falando com sua Mãe Santíssima a respeito do amado discípulo, lhe diz: Eis o vosso filho, deu ele o último suspiro e entregou sua ditosa alma ao mesmo Senhor que a criara.






HINO DE S.  NUNO DE SANTA MARIA

Coro:

Herói e Santo, S. Nuno imortal,
Livrai-nos do p`rigo, de todo o mal.

(Bis)

I

São Nuno Álvares Pereira
Nosso encanto e nossa glória,
Retomai vossa Bandeira
E levai-nos à vitória.

II
 
Em vosso peito de crente
E robusto lutador
Ardem continuamente
Chamas de fé e amor
 
III

Carmelita e Cavaleiro,
Abraçando a Cruz da Espada,
Mostraste ao mundo inteiro
O valor da Honr` Amada.

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

#RedWednesady

 

                  #RedWednesady

  QUARTA  FEIRA – FEIRA VERMELHA

                 24 de Novembro

«…o evento procura sensibilizar as pessoas para o drama da perseguição religiosa através da iluminação simbólica de vermelho de alguns edifícios» ( Fundação Pontifícia AIS)

 

  Há uns anos atrás, não sei precisar, ouvi o actual Patriarca dos Caldeus, Cardeal Dom Luis Rafael Sako, ao terminar a sua intervenção sobre a perseguição aos cristãos dizer: «Não se esqueçam de nós! Somos vossos irmãos.» É verdade, mas muito infelizmente esquecemo-nos destes «nossos irmãos» que todos os dias e há muitos anos se veem perseguidos, assassinados, torturados ou fugir da sua terra e a abandonar os seus (parcos) bens à procura de paz e de um pouco mais de liberdade. Os “ corvos” dos direitos humanos não se pronunciam. São os mártires do nosso tempo onde há exemplos de verdadeiro martírio. O egoísmo e egocentrismo de cada um de nós não se manifesta nem reza!

  O apelo que acima referi deu origem a um movimento fundado pela Militia Sanctae Mariae – cavaleiros de Nossa Senhora e que está presente em 3 países ( Portugal, França e Brasil) : « Círculo Internacional SHAHBAZ BHATTI», homenageando o cristão paquistanês, ministro das Minorias do Paquistão, assassinado por causa da sua e nossa Fé e ao lançamento de uma iniciativa de oração dedicando o dia 7 de cada mês à oração pelos nossos irmãos perseguidos.

  Em sintonia e colaboração activa com a FUNDAÇÃO PONTIFÍCIA AJUDA À IGREJA QUE SOFRE  -  AIS, associação internacional de apoio a estes cristãos um pouco por todo o mundo, a MSM, tem realizado várias acções de sensibilização para estes novos mártires. Não se esquecem os Protomártires nem os mártires de todos os séculos, passando pelo genocídio, no início do século XX, dos arménios ( recordo que em 310 a Arménia tornou-se o primeiro Estado cristão no mundo) massacrados pelos muçulmanos otomanos da Turquia , país que ainda hoje nega este verdadeiro genocídio. Ou os mártires do nazismo ( não foram só os judeus a serem massacrados, será bom nunca o esquecer) ou comunismo em todo o mundo e até hoje ( veja-se o caso clamoroso da China).

  Há vários anos que a AIS tem promovido em todo o mundo uma iniciativa digna de todo o aplauso e apoio. Esta instituição pontifícia pede que o dia 24 de Novembro as fachadas das igrejas, monumentos e outros edifícios , sobretudo à noite desse dia, se iluminem de vermelho a recordar e sensibilizar os cristãos e não só para o drama pungente que raramente passa nos media: a perseguição aos cristãos. É uma bela iniciativa e que deve merecer todo o nosso apoio. E, por que não, colocarmos fachas vermelhas nesse dia nas nossas varandas e janelas? Ou, para quem usa gravata, colocar uma vermelha?

  Precisamos de nos sensibilizarmos para a dor e sofrimento por que passam estas nossos irmãos. Contagiemos os nossos amigos. Convoquemos todos os homens defensores dos Direitos Humanos para a defesa deste direito fundamental – o direito à liberdade de culto.

   Concluindo: DIA 24 de NOVEMBRO iluminemos as fachadas de todos as igrejas, de todos os monumentos e… porque não da nossa casa e ponhamos uma gravata vermelha, a cor do sangue derramado pelos cristãos perseguidos ( também na Europa!).

 

Carlos Aguiar Gomes

quarta-feira, 3 de novembro de 2021

"Será o fim dos cristãos no Médio Oriente"

 "Será o fim dos cristãos no Médio Oriente", alerta o Patriarca Joseph III, perante a crise que se vive no Líbano

Fundação AIS - Departamento de Informação

Anexosterça, 2/11, 10:42 (há 22 horas)

LÍBANO: “Será o fim dos cristãos no Médio Oriente”, alerta o Patriarca Joseph III, perante a crise que se vive no seu paísLÍBANO:

“Será o fim dos cristãos no Médio Oriente”, alerta o Patriarca Joseph III, perante a crise que se vive no seu país

Lisboa, 02 de Novembro de 2021 | PA

 

É um aviso forte face à onda de migração dos cristãos do Líbano. Perante a profunda crise económica, social e política que se está a viver neste país, é cada vez mais significativo o êxodo da população, o que poderá ter consequências catastróficas para o futuro da própria comunidade cristã.

O alerta é de D. Ignatius Joseph III Younan, patriarca dos católicos sírios, em declarações à Fundação AIS. O prelado diz que o Ocidente não pode ignorar esta situação, sob pena de se estar a assistir a algo sem retorno.

“Temos muito medo de que, se esta crise continuar, será o fim dos cristãos no Líbano e em todo o Médio Oriente dentro de alguns anos. Normalmente quando os cristãos partem, como aconteceu no Iraque, Síria e Turquia, já não regressam”, disse o patriarca.

Muitos cristãos decidem partir pois receiam, face à degradação da condição económica, com uma inflação galopante, e a consequente crise social no país, que não vão mais poder garantir um ambiente de liberdade religiosa nem uma vida digna para as suas famílias. A situação degradou-se de tal forma que, hoje em dia, calcula-se que cerca de metade da população libanesa vive já abaixo da chamada linha de pobreza. “Não podemos convencê-los a ficar”, sublinhou o patriarca.

A crise no Líbano acentuou-se com a brutal explosão acidental no porto de Beirute no dia 4 de Agosto do ano passado. Uma explosão que provocou mais de 200 mortos, cerca de 6500 feridos, e a destruição quase por completo de centenas de habitações, muitas delas pertencentes a cristãos.

De imediato, a Fundação AIS encaminhou para o Líbano ajuda de emergência e iniciou alguns projectos para a reconstrução de igrejas e edifícios do bairro cristão mais afectados pela explosão. Mas a ajuda não pode abrandar. Segundo o Patriarca Younan, o Ocidente “não está a fazer com sabedoria e honestidade o que deve fazer para defender as minorias no Médio Oriente, especialmente os cristãos”.

 

 


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