quinta-feira, 29 de setembro de 2022

SILERE NON POSSUM - nº4

 


                                                   NOSSA SENHORA DA VIDA

   SILERE NON POSSUM

                     (Não me posso calar – Sto Agostinho)

Para destruir um povo é preciso destruir as suas raízes.” ( Alexandre Soljenitsyne)

 

 

                Carta aos meus amigos – nº 4

 

                     BRAGA – 22 de Setembro de 2022

 

 

  +

PAX

 

Caros Amigos:

 

 

        EMBAIXADORES PARA PROMOVEREM A CAUSA LGBTQ+

                                 Até onde vamos chegar?

 

   Em plena época de férias., quando andamos todos distraídos ( alienados?) com as férias, a Primeira Ministra francesa, Élisabeth Borne, decidiu criar    ( imagine-se!) uma medida profundamente delirante mas radical,  o cargo de EMBAIXADOR para os direitos LGBTQ+ … no mundo. E concedeu 3 (três) milhões de euros para que se possam abrir 10 novos centros LGBTQ+ em França, além dos 35 já existentes!

   Obviamente que esta política se insere num programa global para a destruição da nossa cultura, dos nossos valores, aqueles que construíram a Europa e todo o Ocidente e que, deste modo, pretendem cancelar, apagando qualquer vestígio de uma cultura que respeitava o carácter gonocórico da espécie humana, tal como nos confirma a Biologia.

    Esta ideologia, que já está implantada nas nossas escolas, nos media e até na linguagem quotidiana de muitos que já não se apercebem que estão contaminadas por esta epidemia ideológica. Subrepticiamente ou não, já vivemos “ encharcados” na ideologia anti-científica mas na moda.

   Quem deu conta que, recentemente, no início deste ano escolar, na Irlanda, um Professor , Enoch Burke, da escola Hospital Wilson`s foi preso por se recusar usar um pronome pessoal  adequado a um aluno em processo de transição  para “ trans”?

   Que gramática se está a fundar(?) em todas as línguas? É a “ novilíngua” a entrar em força para destruir o nosso património mais valioso, a língua. Não disse Fernando Pessoa que “ a minha Pátria é a língua portuguesa”? O mesmo raciocínio para outros países. O mesmo efeito esperado: destruir a cultura e fazer aparecer outra de acordo com o “ pensamento woke” que nos estão a impor. E que fazemos nós?… Calamos cobardemente e ficamos  cobardemente indiferentes. Tristes tempos estes que nos é dado viver.

   Em vários países do Ocidente , os respectivos ministérios da Educação, já editaram “ Guias para uma educação/ linguagem  inclusiva” baseada numa teoria com base em conceitos anti-científicos, interditando o uso de palavras como rapaz, rapariga, mãe, pai… Palavras “ malditas” e que , se usadas, podem levar à cadeia quem as utilizar. Não estou a escrever sobre uma chamada “ Teoria da Conspiração”. Estou a fazê-lo baseado em factos que vão chegando em alguns, poucos, meios de comunicação social que ousam fazer frente a esta autêntica guerra, a “ cancel culture” ,contra a nossa Cultura. A cultura de liberdade de pensamento e a concomitante liberdade da sua expressão sem freios. Quem já leu “ 1948” de Georges Orwell sabe a que me estou a referir.

  A loucura, que custa muito caro aos contribuintes que não foram consultados, custa-lhes muito caro económica e culturalmente.

   Como é possível entregar a 35 centros LGBTQ+ de França 3 milhões de euros para que abram mais 10 desses centros ? Como é possível!

   E por cá, alguém sabe o que sai dos cofres do Estado, dos nossos bolsos, para o “ apoio destinado a múltiplos centros, colectivos e outras associações com o objectivo de promover a ideologia do género? Não lhes falta dinheiro, como podemos inferir, pelo abundante material  publicitário que ainda recentemente inundou o país e pelos suportes de promoção da dita ideologia. Donde vem?

SILERE NON POSSUM! Sim, não me posso calar.

 

Carlos Aguiar Gomes

Braga, 22.IX.22

  

   

  

  

 

 

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