NOSSA SENHORA DA VIDA
SILERE NON POSSUM
(Não me posso calar – Sto Agostinho)
“Para
destruir um povo é preciso destruir as suas raízes.” (
Alexandre Soljenitsyne)
Carta aos meus
amigos – nº 4
BRAGA – 22 de Setembro
de 2022
+
PAX
Caros Amigos:
EMBAIXADORES PARA PROMOVEREM A CAUSA
LGBTQ+
Até onde vamos
chegar?
Em plena época de
férias., quando andamos todos distraídos ( alienados?) com as férias, a
Primeira Ministra francesa, Élisabeth Borne, decidiu criar ( imagine-se!) uma medida profundamente
delirante mas radical, o cargo de
EMBAIXADOR para os direitos LGBTQ+ … no mundo. E concedeu 3 (três) milhões de
euros para que se possam abrir 10 novos centros LGBTQ+ em França, além dos 35
já existentes!
Obviamente que esta
política se insere num programa global para a destruição da nossa cultura, dos
nossos valores, aqueles que construíram a Europa e todo o Ocidente e que, deste
modo, pretendem cancelar, apagando qualquer vestígio de uma cultura que
respeitava o carácter gonocórico da espécie humana, tal como nos confirma a
Biologia.
Esta ideologia, que já
está implantada nas nossas escolas, nos media e até na linguagem quotidiana de
muitos que já não se apercebem que estão contaminadas por esta epidemia
ideológica. Subrepticiamente ou não, já vivemos “ encharcados” na ideologia
anti-científica mas na moda.
Quem deu conta que,
recentemente, no início deste ano escolar, na Irlanda, um Professor , Enoch
Burke, da escola Hospital Wilson`s foi preso por se recusar usar um pronome
pessoal adequado a um aluno em processo
de transição para “ trans”?
Que gramática se está a
fundar(?) em todas as línguas? É a “ novilíngua” a entrar em força para
destruir o nosso património mais valioso, a língua. Não disse Fernando Pessoa
que “ a minha Pátria é a língua portuguesa”? O mesmo raciocínio para outros
países. O mesmo efeito esperado: destruir a cultura e fazer aparecer outra de
acordo com o “ pensamento woke” que nos estão a impor. E que fazemos nós?…
Calamos cobardemente e ficamos
cobardemente indiferentes. Tristes tempos estes que nos é dado viver.
Em vários países do
Ocidente , os respectivos ministérios da Educação, já editaram “ Guias para uma
educação/ linguagem inclusiva” baseada
numa teoria com base em conceitos anti-científicos, interditando o uso de
palavras como rapaz, rapariga, mãe, pai… Palavras “ malditas” e que , se
usadas, podem levar à cadeia quem as utilizar. Não estou a escrever sobre uma
chamada “ Teoria da Conspiração”. Estou a fazê-lo baseado em factos que vão
chegando em alguns, poucos, meios de comunicação social que ousam fazer frente
a esta autêntica guerra, a “ cancel culture” ,contra a nossa Cultura. A cultura
de liberdade de pensamento e a concomitante liberdade da sua expressão sem
freios. Quem já leu “ 1948” de Georges Orwell sabe a que me estou a referir.
A loucura, que custa muito
caro aos contribuintes que não foram consultados, custa-lhes muito caro
económica e culturalmente.
Como é possível entregar
a 35 centros LGBTQ+ de França 3 milhões de euros para que abram mais 10 desses
centros ? Como é possível!
E por cá, alguém sabe o
que sai dos cofres do Estado, dos nossos bolsos, para o “ apoio destinado a
múltiplos centros, colectivos e outras associações com o objectivo de promover
a ideologia do género? Não lhes falta dinheiro, como podemos inferir, pelo
abundante material publicitário que
ainda recentemente inundou o país e pelos suportes de promoção da dita
ideologia. Donde vem?
SILERE NON POSSUM! Sim, não
me posso calar.
Carlos Aguiar Gomes
Braga, 22.IX.22
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.