MILITIA
SANCTAE MARIAE
CÍRCULO INTERNACIONAL CRISTÃOS PELO AMBIENTE S. JOÃO
GUALBERTO
=
Arbutus unedo=
DECÁLOGO CONTRA O ALARMISMO VERDE
Como deverá agir um cristão?
1.
Em primeiro lugar deve ter respeito
pelo tema. Não há acordo entre os cientistas
sobre as causas antropogénicas do aquecimento global.E não há acordo, portanto,
sobre a oportunidade ou necessidade de provocar
mudanças custosas no comportamento humano, dado que estes não são a
causa das mudanças climáticas. Uma pequena variação do aquecimento no Oceano
Pacífico tem um impacto no clima do planeta infinitamente mais elevado do que
todas as intervenções humanas. A fé leva o católico a usar a razão , portanto, a não
passar por cima da ciência e não fazer que diga o que não disse.
2.
Segundo, o católico deve ser realista
e não esconder o facto de que as supostas
intervenções humanas para reduzir o aquecimento global teriam um preço muito
alto. É razoável pensar que, portanto, há consideráveis interesses
por detrás do ênfase que existe para que
se decidam estas intervenções. Se se
condena a especulação eonómica das empresas num sector, o mesmo deve fazer-se para
os de outro sector. A green economy
não é celestial no fundo
3.
Em terceiro lugar, o católico não
deveria abandonar-se a alarmes
terroristas: recentemente o jornal “ Avvenire” (
N.T. – jornal italiano) titulou “ Última chamada para o mundo”. O milenarismo
dos ecologistas conhece-se desde há muito tempo e são inumeráveis as
predições que fizeram no passado sobre o
suposto colapso do nosso planeta,
sobretudo devido à sobrepopulação . Predições que não se tornaram realidade. O
católico não deveria deixar-se levar por estas predições catastróficas,
especialmente se não têm base científica.
4.
Em quarto lugar, a posião católica,
especialmente expressa pela Santa Sé ou pelas Conferências Episcvopais,
nunca devem moldar-se a decisões políticas. Deveríamos abster-nos ,por exemplo,
de apressar-nos a tomar como próprias as decisões da Cimeira de Paris ou da de
Katovice ( 2018). São decisões políticas, referem-se a escolhas contingentes e
complexas, corre-se o risco de se ser considerado parte. A Igreja deveria
propor os grandes princípios, não aderir a soluções políticas que dividem os “
bons” dos “ maus”. Já não o faz noutras
áreas por que deveria fazê-la nesta?
5.
Quinto lugar, o católico não deveria
usar a expressão “ Mãe Terra,” especialmente com maiúsculas e nãoaderir
a documentos que usam esta expressão gnóstica, esotérica e idólatra. Tão
pouco deve recorrer a S. Francisco e ao
seu Cântico das criaturas para este uso, que não teria nada a ver com o
esoterismo. Infelizmente, sem dúvida, muitos documentos eclesiais agora usam a
expressão , até ao ponto de não falar de Cristo mas da Mãe Terra.
6.
Em sexto lugar, o católico nunca
deveria equiparar de imediato a ONU com o Bem, e qualquer conclusão de uma
cimeira da ONU a um dever absoluto para as pessoas responsáveis. Sabemos com
grande certeza que as agências da ONU frequentemente levam caminhos ideológicos
contrários ao verdadeiro bem do homem.A Igreja, em particular, não deve amoldar-se às Nações Unidas e compartilhar a
sua linguagem. Por exemplo, não ser
acrítica perante o programa de desenvolvimento da ONU até 2030. Nas cimeiras do
Cairo ou de Pequim da década de 90 do século passado , a Igreja era crítica
face a estas posições. E deveria continuar a sê-lo.
7.
Sétimo, os governos nunca deveriam
aceitar ordens imperativas de entidades supra-estatais sobre estes temas, porque por trás das “ directivas” dos corpos políticos
supra-estatais, como por exemplo a União Europeia, há perspectivas ocultas da
reação entre o homem e a natureza que podem estar equivocadas.
8.
Oitavo lugar, os católicos e muito
menos a Igreja, não devem deslumbrar-se com as
manifestações de rua que frequentemente são promovidas e financiadas de modo oculto,
incluindo quando se trata de eventos juvenis. Com as ordens guiadas e com os
estudantes obrigados a sair para a rua, pode-se ser famoso, mas não correcto.
9.
Nono,quando falamos de ecologia
ambiental, a Igreja e sempre os católicos devem exigir que também falemos de
ecologia humana. Não só devem separar-se ambas,mas que a ecologia humana sempre se deve antepor ao meio ambiente.Se nem sequer falamos da
luta contra o aborto, não só se torna redutor, mas também enganoso falar de uma
luta pela diversidade.
10.
Em décimo lugar, os católicos nunca deveriam
falar da Natureza sem a chamar de “ criação” e nunca deveriam falar da criação
sem falar do Criador. Falta a perspectiva decisiva e seria como dizer que as
coisas podem estar bem sem a referência a Deus. Isto contrasta com o que se diz hoje na Igreja, a
saber,que existe o pecado do “ecocídio”. Fala-se, mas nunca se refere o
Salvador quando se trata de problemas ambientais.
Stefano Fontana ( Osservatorio Cardinal van Thuân, 12.Dez.2019)
Medronheiro – Arbutus unedo –
espécie protegida e símbolo
do Círculo Internacional Cristãos Pelo
Ambiente São João Gualberto
( PORTUGAL)
MILITIA
SANCTAE MARIAE
CÍRCULO INTERNACIONAL CRISTÃOS PELO AMBIENTE S. JOÃO
GUALBERTO
=
Arbutus unedo=
DECÁLOGO CONTRA O ALARMISMO VERDE
Como deverá agir um cristão?
1.
Em primeiro lugar deve ter respeito
pelo tema. Não há acordo entre os cientistas
sobre as causas antropogénicas do aquecimento global.E não há acordo, portanto,
sobre a oportunidade ou necessidade de provocar
mudanças custosas no comportamento humano, dado que estes não são a
causa das mudanças climáticas. Uma pequena variação do aquecimento no Oceano
Pacífico tem um impacto no clima do planeta infinitamente mais elevado do que
todas as intervenções humanas. A fé leva o católico a usar a razão , portanto, a não
passar por cima da ciência e não fazer que diga o que não disse.
2.
Segundo, o católico deve ser realista
e não esconder o facto de que as supostas
intervenções humanas para reduzir o aquecimento global teriam um preço muito
alto. É razoável pensar que, portanto, há consideráveis interesses
por detrás do ênfase que existe para que
se decidam estas intervenções. Se se
condena a especulação eonómica das empresas num sector, o mesmo deve fazer-se para
os de outro sector. A green economy
não é celestial no fundo
3.
Em terceiro lugar, o católico não
deveria abandonar-se a alarmes
terroristas: recentemente o jornal “ Avvenire” (
N.T. – jornal italiano) titulou “ Última chamada para o mundo”. O milenarismo
dos ecologistas conhece-se desde há muito tempo e são inumeráveis as
predições que fizeram no passado sobre o
suposto colapso do nosso planeta,
sobretudo devido à sobrepopulação . Predições que não se tornaram realidade. O
católico não deveria deixar-se levar por estas predições catastróficas,
especialmente se não têm base científica.
4.
Em quarto lugar, a posião católica,
especialmente expressa pela Santa Sé ou pelas Conferências Episcvopais,
nunca devem moldar-se a decisões políticas. Deveríamos abster-nos ,por exemplo,
de apressar-nos a tomar como próprias as decisões da Cimeira de Paris ou da de
Katovice ( 2018). São decisões políticas, referem-se a escolhas contingentes e
complexas, corre-se o risco de se ser considerado parte. A Igreja deveria
propor os grandes princípios, não aderir a soluções políticas que dividem os “
bons” dos “ maus”. Já não o faz noutras
áreas por que deveria fazê-la nesta?
5.
Quinto lugar, o católico não deveria
usar a expressão “ Mãe Terra,” especialmente com maiúsculas e nãoaderir
a documentos que usam esta expressão gnóstica, esotérica e idólatra. Tão
pouco deve recorrer a S. Francisco e ao
seu Cântico das criaturas para este uso, que não teria nada a ver com o
esoterismo. Infelizmente, sem dúvida, muitos documentos eclesiais agora usam a
expressão , até ao ponto de não falar de Cristo mas da Mãe Terra.
6.
Em sexto lugar, o católico nunca
deveria equiparar de imediato a ONU com o Bem, e qualquer conclusão de uma
cimeira da ONU a um dever absoluto para as pessoas responsáveis. Sabemos com
grande certeza que as agências da ONU frequentemente levam caminhos ideológicos
contrários ao verdadeiro bem do homem.A Igreja, em particular, não deve amoldar-se às Nações Unidas e compartilhar a
sua linguagem. Por exemplo, não ser
acrítica perante o programa de desenvolvimento da ONU até 2030. Nas cimeiras do
Cairo ou de Pequim da década de 90 do século passado , a Igreja era crítica
face a estas posições. E deveria continuar a sê-lo.
7.
Sétimo, os governos nunca deveriam
aceitar ordens imperativas de entidades supra-estatais sobre estes temas, porque por trás das “ directivas” dos corpos políticos
supra-estatais, como por exemplo a União Europeia, há perspectivas ocultas da
reação entre o homem e a natureza que podem estar equivocadas.
8.
Oitavo lugar, os católicos e muito
menos a Igreja, não devem deslumbrar-se com as
manifestações de rua que frequentemente são promovidas e financiadas de modo oculto,
incluindo quando se trata de eventos juvenis. Com as ordens guiadas e com os
estudantes obrigados a sair para a rua, pode-se ser famoso, mas não correcto.
9.
Nono,quando falamos de ecologia
ambiental, a Igreja e sempre os católicos devem exigir que também falemos de
ecologia humana. Não só devem separar-se ambas,mas que a ecologia humana sempre se deve antepor ao meio ambiente.Se nem sequer falamos da
luta contra o aborto, não só se torna redutor, mas também enganoso falar de uma
luta pela diversidade.
10.
Em décimo lugar, os católicos nunca deveriam
falar da Natureza sem a chamar de “ criação” e nunca deveriam falar da criação
sem falar do Criador. Falta a perspectiva decisiva e seria como dizer que as
coisas podem estar bem sem a referência a Deus. Isto contrasta com o que se diz hoje na Igreja, a
saber,que existe o pecado do “ecocídio”. Fala-se, mas nunca se refere o
Salvador quando se trata de problemas ambientais.
Stefano Fontana ( Osservatorio Cardinal van Thuân, 12.Dez.2019)
Medronheiro – Arbutus unedo –
espécie protegida e símbolo
do Círculo Internacional Cristãos Pelo
Ambiente São João Gualberto
( PORTUGAL)
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