É um voto que faço a mim mesmo, a Nosso Senhor e a Nossa Senhora, no silêncio do meu coração.
Dedicarei-me a estabelecer prioridades que reflitam a primazia do bem de Deus em minha vida, abraçando as cruzes que me santificam.
Amo a Deus e à Sua Igreja e me entristeço quando percebo minha pouca assiduidade nas práticas de oração, caridade e serviço — nas quais encontro verdadeira alegria e realização. Envergonha-me ver-me tão fraco e limitado, preso a um pensamento humano que me paralisa e me faz sentir sempre mais indigno; por isso, acabo me sentindo ainda mais inútil e fraco.
Tudo tem a hora de Deus, e sempre n'Ele espero. Que esta seja uma boa hora, que este seja o momento de viver para Deus, para mim e para o meu próximo de maneira mais íntegra e fiel, usando o bem que Deus tirou de toda a minha fraqueza, insignificância e indolência, tanto temporal quanto espiritual, e empregando-o para alguma boa edificação — para minha vida e para a vida daqueles que me cercam.
Para Cristo fui chamado a viver, e é n'Ele, com Ele e por Ele que decidi fazer esta Quaresma votiva: silenciosa, de retomada, de reconquista dos bens que Deus me dá e que desperdicei por culpa dos meus pecados, de meus pensamentos fracos e de minhas atitudes tolas. Essas quedas me diminuíram diante do amor de Deus, tão benevolente e insistente, que me chama — e eu O nego, ou O traio... Mas, confiando mais em Deus do que em mim mesmo, entregando-me totalmente às doces mãos de Maria, digo agora, neste instante:
Eis-me aqui, Senhor!
Cuida de mim, Senhor. E reconheço que nunca me faltaram sinais de Tua presença, de Tua bênção e de Tua proteção contra o mal, o pecado e as tentações. Sempre me protegeste de mim mesmo e agora me concedes mais este momento de me dignificar diante de meu Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.
Salve Maria!
Eu, João, o menor dos Cavaleiros de Santa Maria.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.