Militia Sanctae Mariae Portugal | Theotokos - Academia Mariana
Curta Reflexão XVII de Carlos Aguiar Gomes
A escultora neerlandesa Daphné du Barry, na escultura que ilustra esta Curta Reflexão mariana, exprime no bronze o grande sentimento do acolhimento devido aos muitos milhares de bebés abortados diariamente em todo o mundo, e que são deitados ao lixo dos hospitais dos países onde a lei permite esta matança de inocentes.
Nossa Senhora, a Santa Mãe de Deus, a Mãe humana da Vida feita vida — Jesus —, que acolheu no seu sagrado e imaculado ventre o Príncipe da Paz, o Senhor da Vida, é a nossa Mãe do Céu e a Mãe de todos estes bebés massacrados legalmente. Ela é a Mãe da Vida e, por isso, acolhe a vida rejeitada pela crueldade e egoísmo humanos. Do caixote do lixo ou das incineradoras, cada bebé, todos os bebés vilmente assassinados, são acolhidos pelos braços amorosos de Maria.
Numa época como a nossa, em que o massacre de crianças por nascer é autorizado e incrementado por políticas e políticos eugenistas e anti-vida, que não se coíbem de matar e facilitar o aborto por todas as razões e caprichos, em detrimento do direito humano fundamental e radical — o direito à vida desde o momento inicial da sua existência: a concepção, quando um espermatozóide fecunda um óvulo —, é este o início de cada uma das vidas humanas. Nem antes, nem depois.
Nunca fazemos parte do corpo das nossas mães. Não somos, assim, uma espécie de tumor ou qualquer outra excrecência aderente ao corpo da mãe, que esta pode extirpar a seu bel-prazer.
Como urge fazer uma verdadeira cruzada de orações pelas crianças assassinadas no ventre materno, pelas mães que cedem a esta campanha contra a vida, e por todos os que, directa ou indirectamente, contribuem para que o número de abortos não cesse de aumentar neste mundo profundamente anti-natalista.
Não podemos silenciar esta chacina que mata milhões de seres humanos diariamente em todo o mundo.
Que a Rainha da VIDA interceda e acolha todos os bebés abortados e conceda o dom do arrependimento a quem pratica o aborto.
Carlos Aguiar Gomes
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