" É como uma Morte sem Funeral"
Os dados são dos EUA, mas podes imaginar que são perfeitamente aplicáveis. Atenção:
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Um terço dos homens desejava exercer a sua paternidade e tem de lidar com o luto de não o poder fazer.
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40% sofrem de stress pós-traumático crónico; por vezes até 15 anos depois.
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88% sofrem luto.
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82% sentem culpa. “E se tivesse feito isto ou aquilo para o evitar?”
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70% sofrem ansiedade ou ira.
Não são estatísticas; são pessoas.
Não são dores fictícias; são reais, ainda que tenham sido silenciadas…
Não é uma dor inventada; é uma dor assente num dano real: roubaram-lhes o filho, ignoraram-nos na sua paternidade, desvalorizaram-nos social e legalmente.
Um desses pais diz que vivem “uma morte sem funeral”. Porque não há direito ao luto, nem enterro, nem famílias que consolem. Nada.
São pais sem paternidade.
E tudo isto, em silêncio, com sentimento de culpa e vergonha. Porque – além disso – o sistema legal não lhes reconhece qualquer direito: paga e cala.
Assim, alguns optam por recorrer à justiça. É o caso de Jerry Rodríguez, que processou no Texas o médico californiano Remy Caeytaux por ter enviado por correio a pílula abortiva à sua companheira. Acusa-o de homicídio involuntário e pede 75.000 dólares.
Não é um caso isolado. Já se começam a multiplicar processos deste tipo porque os homens reclamam o seu espaço. São pais, mas foi-lhes negado o seu direito reprodutivo. E isso não é justo.
Na passada segunda-feira, o Vox pediu a retirada do financiamento público para o aborto. Porque o aborto não é saúde. O dinheiro público deve ser destinado a ajudar as mães com dificuldades.
E na passada quarta-feira, Ayuso propôs que os não nascidos contem como família desde a conceção. Desde a primeira ecografia, passam a contar como mais um irmão para todos os efeitos na Comunidade de Madrid. As famílias já lhes fazem espaço em casa e escolhem-lhes o nome. A administração, com boa lógica, faz o mesmo.
Pouco a pouco, a cultura da vida vai-se impondo.
A cultura da vida vai-se impondo, graças a Deus.
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