domingo, 30 de dezembro de 2018

DIA DA SAGRADA FAMÍLIA


Nossa Senhora que cura os casais


                                                       DIA DA SAGRADA FAMÍLIA

Hoje, primeiro  Domingo após o Natal, é o DIA DA SAGRADA FAMÍLIA. Esta imagem é recente e simboliza a protecção de Maria que "cura os casais" (devoção muito recente e em expansão em França).
Sem famílias sãs não há futuro. Como escreveu e repetiu inúmeras vezes, S. João Paulo II, «o futuro da humanidade passa pela Família»!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

DIA DOS SANTOS INOCENTES


DIA 28


«Hoje celebramos o nascimento para o Céu das crianças que foram assassinadas por Herodes, o rei cruel» 
(S. Cesário de Arles).

É dia de lembrarmos o massacre mandado fazer sobre os inocentes por Herodes.
  1. Lembraremos, é nossa obrigação, todas as crianças massacradas pelo ABORTO antes de nascer;
  2. Lembraremos, é nossa obrigação, as crianças obrigadas a fugir da guerra;
  3. Lembraremos, é nossa obrigação, as crianças usadas em guerras;
  4. Lembraremos, é nossa obrigação, as crianças sofredoras por manipulação de pais desavindos;
  5. Lembraremos, é nossa obrigação, as crianças "encomendadas" como coisas em "Barrigas de Aluguer" e a quem lhes é roubado o amor dos primeiros nove meses de vida;
  6. Lembraremos, é nossa obrigação, as crianças nascidas por PMA e a quem é negado, para sempre a saber, conhecer e a amar o seu pai e/ou a sua mãe;
  7. Lembraremos, é nossa obrigação, as crianças vítimas da fome e dos maus tratos infligidos por pais negligentes;
  8. Lembraremos, é nossa obrigação, as crianças usadas e exploradas sexualmente, por adultos sem escrúpulos;
  9. Lembraremos, é nossa obrigação, as crianças vítimas da pornografia infantil;
  10. Lembraremos, é nossa obrigação, as crianças "órfãs de pais vivos" e a quem tudo é dado menos o amor de que precisam para crescerem amadas e equilibradas;
  11. Lembraremos, é nossa obrigação, as crianças submetidas a um sistema de ensino materialista e relativista;
  12. Lembraremos, é nossa obrigação, as crianças abandonadas na rua ou em casa e a quem nunca é dirigido um gesto de ternura e uns minutos de atenção.

Hoje, DIA DOS SANTOS INOCENTES, queremos ter presentes TODAS as crianças, de TODO O MUNDO, que sofrem a violência de viverem num mundo que as trata como "bens de consumo" e não as respeita na sua dignidade de Pessoas Humanas em crescimento.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

STO ESTEVÃO

Sto ESTEVÃO , PRIMEIRO MÁRTIR

Neste dia, 26 de Dezembro, celebramos Sto Estevão, o primeiro mártir cristão. O nosso tempo, século XXI, tem tido mais mártires do que sempre. Este texto que aqui deixamos, do Ofício de Leituras de hoje, ajuda-nos a meditar no sentido do martírio a partir do que sofreu Sto Estevão.



As armas da caridade
 
   Ontem celebrámos o nascimento temporal do nosso Rei eterno; hoje celebramos o martírio triunfal do seu soldado. Ontem, o nosso rei, revestido com o manto da carne, saindo do seio virginal, dignou-Se visitar o mundo; hoje, o soldado, saindo do tabernáculo do seu corpo, entrou triunfante no Céu.
   O nosso Rei, o Altíssimo, humilhou-Se por nós; mas a sua vinda não foi em vão: Ele trouxe grandes dons aos seus soldados, a quem não só enriqueceu abundantemente, mas também fortaleceu para serem invencíveis na luta. Trouxe o dom da caridade que torna os homens participantes da natureza divina.
   Ao repartir tão liberalmente os seus dons, nem por isso ficou mais pobre: enriquecendo de modo admirável a pobreza dos seus fiéis, Ele conservou a plenitude dos seus tesouros inesgotáveis.
   Assim, a mesma caridade que Cristo trouxe do Céu à terra, fez subir Estêvão da terra ao Céu. A mesma caridade que precedeu no Rei, resplandeceu depois no soldado.
   Estêvão, para merecer a coroa que o seu nome significava, tomou como arma a caridade e com ela triunfava em toda a parte. Por amor de Deus não cedeu perante os judeus que o atacavam; por amor do próximo, intercedia pelos que o apedrejavam. Pela caridade, argumentava contra os que estavam no erro para que se corrigissem; pela caridade, orava pelos que o apedrejavam para que não fossem castigados.
   Confiado na força da caridade, venceu a crueldade de Saulo e mereceu ter como companheiro no Céu aquele que na terra foi seu perseguidor. Movido pela santa e infatigável caridade, desejava conquistar com a sua oração aqueles que não pôde converter com as suas palavras.
   E agora, Paulo alegra-se com Estêvão, com Estêvão goza da glória de Cristo, com Estêvão triunfa, com Estevão reina. Onde entrou primeiro Estêvão, martirizado pelas pedras de Paulo, entrou depois Paulo, ajudado pelas orações de Estêvão.
   Oh como é verdadeira aquela vida, meus irmãos, em que Paulo não fica confundido pela morte de Estêvão, e Estêvão se alegra pela companhia de Paulo, porque em ambos exulta a mesma caridade. A caridade de Estêvão superou a crueldade dos judeus, a caridade de Paulo cobriu a multidão dos seus pecados; pela caridade mereceram ambos possuir o reino dos Céus.
   A caridade é a fonte e origem de todos os bens, é a mais segura protecção, é o caminho que leva ao Céu. Quem caminha na caridade não pode temer nem errar; ela dirige, protege e leva a bom termo.
   Por isso, irmãos, uma vez que Jesus Cristo nos deu a escada da caridade pela qual todo o cristão pode subir ao Céu, conservai fielmente a caridade verdadeira, exercitai-a uns com os outros e, subindo por ela, progredi sempre no caminho da perfeição. (São Fulgêncio de Ruspas, bispo
(Sermo 3, 1-3. 5-6: CCL 91 A, 905-909) (Sec. VI)

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

GLORIA ; GLORIA IN EXCELSIS DEO!

Reconhece, ó cristão, a tua dignidade

                                     Dos Sermões de São Leão Magno, Papa
                             (Sermo 1 in Nativitate Domini, 1-3: PL 54, 190-193) (Sec. V)


Reconhece, ó cristão, a tua dignidade
 
 
   Hoje, caríssimos irmãos, nasceu o nosso Salvador. Alegremo-nos. Não pode haver tristeza no dia em que nasce a vida, uma vida que destrói o temor da morte e nos infunde a alegria da eternidade prometida.
   Ninguém é excluído desta felicidade, porque é comum a todos os homens a causa desta alegria: Nosso Senhor, vencedor do pecado e da morte, não tendo encontrado ninguém isento de culpa, veio para nos libertar a todos. Alegre-se o santo, porque se aproxima a vitória; alegre-se o pecador, porque lhe é oferecido o perdão; anime-se o gentio, porque é chamado para a vida.
   Ao chegar a plenitude dos tempos, segundo os insondáveis desígnios divinos, o Filho de Deus assumiu a natureza do género humano para a reconciliar com o seu Criador, de maneira que o demónio, autor da morte, fosse vencido pela mesma natureza que ele tinha vencido.
   Por isso, quando nasce o Senhor, os Anjos cantam jubilosos: Glória a Deus nas alturas; e anunciam: Paz na terra aos homens por Ele amados. Eles vêem, com efeito, como se levanta a Jerusalém celeste, formada pelos povos de toda a terra. Perante esta obra inefável da misericórdia divina, como não há-de alegrar-se o mundo humilde dos homens, se ela provoca tão grande júbilo nos coros sublimes dos Anjos?
   Caríssimos irmãos, dêmos graças a Deus Pai, por meio de seu Filho, no Espírito Santo, porque na sua infinita misericórdia nos amou e teve piedade de nós: estando nós mortos pelo pecado, fez-nos viver com Cristo, para que fôssemos n’Ele uma nova criatura, uma nova obra das suas mãos.
   Deponhamos, portanto, o homem velho com suas más acções e, já que fomos admitidos a participar do nascimento de Cristo, renunciemos às obras da carne.
   Reconhece, ó cristão, a tua dignidade. Uma vez constituído participante da natureza divina, não penses em voltar às antigas misérias com um comportamento indigno da tua geração. Lembra-te de que cabeça e de que corpo és membro. Não esqueças que foste libertado do poder das trevas e transferido para a luz do reino de Deus.
   Pelo sacramento do Baptismo, foste transformado em templo do Espírito Santo. Não queiras expulsar com as tuas más acções tão digno hóspede, nem voltar a submeter-te à escravidão do demónio. O preço do teu resgate é o Sangue de Cristo.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

HINO PARA O NATAL

                                               HINO
( Da Liturgia das Horas)





Oh admirável noite em que nasceu
Do seio de Maria o Redentor!
Em humildade extrema apareceu
Quem é do Pai celeste resplendor.
Rejubilou a terra de alegria
No santo nascimento de Jesus:
Do seio imaculado de Maria
Surgiu em noite escura a eterna Luz.
Aquele que deu vida às criaturas
Hoje aparece como nosso irmão:
Quem acendeu os astros nas alturas
Desceu à nossa humana condição.
Nações do mundo inteiro, bendizei,
Louvai o Deus Menino e sua Mãe;
Louvai com alegria o vosso Rei,
Nascido na pobreza de Belém.
Exultemos de alegria,
Adoremos o Senhor:
Da Virgem Santa Maria
Nasceu Cristo, o Redentor. 

domingo, 23 de dezembro de 2018

Um novo ano que se aproxima

 
MOSTEIRO DE SUBIACO, fundado por S. Bento
 
 
                               Um bom 2019!
                                                  Entramos num novo ano.
 …. Altura de desejarmos a todos os nossos leitores e amigos um ano pleno de BEM, BOM e BELO.
Vamos construir uma sociedade diferente? Uma «POLIS paralela» nesta « sociedade liquefeita»? A MSM pode ajudar a construir uma nova cultura. Porquê? Conheça o nosso carisma.
Carisma da MSM define-se pela presença de três pilares estruturantes: mariano, beneditino-bernardiano e cavaleiresco (militante).
 Vamos deter-nos um pouco na componente em que herdamos do Santo Patriarca, S. Bento.
S. Bento, tem inspirado muitos pensadores, leigos ou não. Um dos casos de mais sucesso é, sem dúvida, a magnífica obra que um cristão ortodoxo americano escreveu e que já conhece várias edições em diversas línguas. O seu título original é « THE BENEDICTIN OPTION», traduzido para francês para « COMMENT ÊTRE CHRÉTIEN DANS UN MONDE QUI NE L`EST PLUS – le pari bénédictin », edição que possuo e que já li e reli várias vezes, tal a importância que lhe dou.
Seja-me permitido deixar aqui uma curtíssima passagem desta obra extraordinária.
« Graças a Bento, um impulso de espiritualidade cresceu em diversos homens e mulheres levando-os a consagrar-se completamente a deixar o mundo e a consagrarem-se inteiramente a Deus segundo a Regra . Por detrás dos muros dos mosteiros , mantém-se a fé e o ensino, e de lá , evangelizaram-se povos bárbaros , ensinaram-se a rezar, a ler, a semear e a recolher, a construir. Nos séculos seguintes foi aí que se prepararam as sociedades devastadas do pós-Império para  O RENASCIMENTO DA CIVILIZAÇÃO»( PÁG. 41 ).
Retiro do texto alguns verbos que devem merecer-nos uma eterna gratidão a estes monges, filhos espirituais de S. Bento: REZAR – LER – SEMEAR – RECOLHER – CONSTRUIR. No fundo, aos beneditinos devemos grandes contributos para a nossa civilização.
Se o leitor, tiver possibilidade, leia este livro. Aprenderá muito, tal como eu tenho beneficiado da sua leitura!
Tal como diz ROD DEHER, autor do livro a que me referi acima, « A espiritualidade de Bento é decididamente de ordem prática, sem contar se escrevia para o clero, mas para leigos.»(pág.40). Sim, caro Amigo e leitor: S. Bento é uma voz ainda viva, hoje, século XXI, que nos é dirigida. Vamos conhecê-la melhor? Vamos aprofundar ainda mais o conhecimento da sua obra e da sua extraordinária herança! Não será um bom propósito para iniciarmos um novo ano? Creio bem que sim. S. Bento merece que o conheçamos mais e melhor. Nós precisamos urgentemente de o conhecer mais profundamente. Os nossos tempos são bem difíceis, tal o foram os tempos em que viveu S. Bento. Mas graças a ele, foi possível fazer uma civilização: a nossa!
2018 está a chegar ao fim. Façamos o propósito de conhecer mais e melhor a herança que este grande santo nos legou.
BOM ANO, cheia das bênçãos de Deus.
Carlos Aguiar Gomes
 

sábado, 22 de dezembro de 2018

BENDITA SOIS, MARIA

 
                                  Bendita sois, Maria!
 
(«Como à noite a lua resplandece,
Em vós a Luz do Pai nos aparece:
Bendita sois, Maria!»)
 
Bendita sois, Maria!
Sois Luz em nosso caminhar,
Amparo do nosso p`regrinar.
Mãe  e Senhora nossa.
Bendita sois ,Maria!
 
Bendita sois, Maria!
Nas trevas e aflições
Ilumina nossos corações!
Mãe e Senhora nossa.
Bendita sois, Maria!
Bendita sois, Maria!
Carlos Aguiar Gomes
Braga, 1.I.2018
 
 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

UMA FRASE PARA PENSAR



Nestes nossos tempos vale a pena meditar  o que nos dizia Hans von Balthasar:« O CRITÉRIO DA VERDADE  É A BELEZA » .

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

VOTOS de BOAS FESTAS

Para os nossos leitores vão os votos de um SANTO NATAL e de um 2019 pleno de tudo o que é BOM, BEM e BELO.

CHINA: IGREJA PERSEGUIDA


18-12-2018

China: Bispo da Igreja Clandestina cede lugar na Diocese de Mindong a prelado da Associação Patriótica


O Bispo da Diocese de Mindong, pertencente à chamada Igreja Clandestina, que se tem mantido fiel ao Papa e ao Vaticano, cedeu o seu lugar a um prelado pertencente à Associação Patriótica, controlada pelo governo chinês.

A troca de bispos, ocorrida na semana passada, é uma consequência directa do recente acordo assinado em Setembro entre Vaticano e Pequim para a nomeação dos responsáveis pelas dioceses católicas do país.

A “transferência de poderes”, como a agência Asia News classificou a situação, ocorreu “num hotel estatal” na capital chinesa e teve como protagonistas D. Vincent Guo Xijin, da Igreja Clandestina, D. Zhan Silu, pertencente à estrutura eclesiástica controlada pelo governo chinês, e ainda D. Claudio Maria Celli, como chefe da delegação do Vaticano.

O Bispo da Igreja Clandestina cedeu o lugar a D. Zhan Silu, passando a bispo-auxiliar da diocese, num gesto necessário para “salvar a unidade da Igreja” e como garantia da “assinatura do acordo” entre Vaticano e Pequim.

Segundo ainda a Asia News, “muitos sacerdotes e fiéis ficaram tristes com esta notícia”, tanto mais que, localmente, a expressão da igreja fiel ao Papa e ao Vaticano é muito superior à estrutura controlada pelo Partido Comunista.

Entretanto, continuam a verificar-se, em várias regiões da China, operações policiais contra comunidades cristãs.

Depois da detenção de mais de uma centena de cristãos, no Domingo, dia 9 de Dezembro, em Chengdu, província de Sichuan, como a Fundação AIS então revelou, registou-se mais uma incursão policial contra uma igreja clandestina, desta vez em Guangzhou.

Segundo o jornal South China Morning Post, que se publica em Hong Kong, mais de seis dezenas de agentes da autoridade ocuparam e fecharam a Igreja Rongguili, tendo confiscado mais de 4 mil livros.

Esta igreja atrai milhares de fiéis todas as semanas e estava aberta ao culto desde a década de setenta do século passado. Esta é a terceira igreja protestante encerrada pelas autoridades nos últimos tempos.

PA| Departamento de Informação da Fundação AIS | info@fundacao-ais.pt   


 

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

ENCARNAÇÃO REDENTORA

Do Tratado de Santo Ireneu, bispo, “Contra as heresias”
(Lib. 3, 20,2-3: SCh 34, 342-344)                                         (Sec. II)
A economia da encarnação redentora
A glória do homem é Deus; por sua vez, o beneficiário da actuação de Deus, de toda a sua sabedoria e poder, é o homem.
Assim como a competência do médico se revela nos doentes, assim Deus Se manifesta nos homens. Por isso diz Paulo: Deus encerrou a todos na desobediência para de todos ter misericórdia. Com estas palavras, o Apóstolo não se refere aos «poderes» espirituais, mas ao homem que, por ter desobedecido a Deus, perdeu a imortalidade, mas depois alcançou misericórdia, recebendo a graça da adopção por intermédio do Filho de Deus.
Se o homem acolhe, sem vaidade nem presunção, a verdadeira glória que procede das criaturas e do criador, isto é, de Deus todo-poderoso que a todos dá a existência, e se permanece em seu amor, obediência e acção de graças, receberá d’Ele uma glória ainda maior, progredindo sempre mais, até se tornar semelhante Àquele que por si morreu.
Com efeito, o Filho de Deus tomou uma existência seme­ lhante à da carne pecadora, a fim de condenar o pecado e, depois de o condenar, arrojá-lo fora da carne. Assumiu a carne para animar o homem a tornar-se semelhante a Si mesmo, destinando-o a ser imitador de Deus e elevando-o ao reino do Pai, para que pudesse ver a Deus e ter acesso ao Pai. O Verbo de Deus habitou entre os homens e fez-Se Filho do homem para acostumar o homem a compreender a Deus e Deus a habitar no homem, de acordo com o beneplácito do Pai.
Foi por isso que o mesmo Senhor nos deu como sinal da nossa salvação Aquele que é Deus­connosco, nascido da Virgem; era o mesmo Senhor que salvava aqueles que não podiam salvar-se por si mesmos. Por isso Paulo, referindo-se à radical fraqueza do homem, exclama: Reconheço que o bem não habita na minha carne. Assim dá a entender que o bem da nossa salvação não provém de nós mas de Deus. E diz ainda: Pobre de mim, quem me livrará deste corpo mortal? E apresenta em seguida o Libertador: A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo.O mesmo diz Isaías: Fortalecei as mãos cansadas e robus­ tecei os joelhos vacilantes; animai­vos, pusilânimes, tende coragem e não tenhais medo. Eis que vem a retribuição de Deus; Ele mesmo vem salvar­nos. Também estas palavras do Profeta nos dizem que não é por nós mesmos, mas com a ajuda de Deus, que podemos alcançar a salvação. ( Do Ofício de Leitura de hoje )

Nossa Senhora do Ó

Ontem foi a celebração de Nossa Senhora do Ó, na igreja da Lapa ( Braga ). Igreja cheia e participativa. Foi bela a bênção final do humilde Presépio! Todos celebrámos a VIDA NASCENTE.

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

HOJE, DIA DE NOSSA SENHORA DO Ó

 
                                           Hino a Nossa Senhora do Ó
 
Expectante, estais Senhora!
No sacro ventre trazeis a Vida
Desde sempre prometida.
Expectante, estais Senhora!
 
Expectante, estais Senhora!
Humilde Serva do Senhor,
 Doce Mãe do Salvador.
Expectante, estais Senhora!
 
Expectante, estais Senhora!
Sempre e sempre pura
Mãe da suprema ternura .
Expectante , estais Senhora !
 
Expectante, estais Senhora !
D`Anunciação ao Advento
Esperando o Nascimento
Expectante, estais Senhora !
 
Expectante, estais Senhora!
Nossa Senhora do Ó!
Expectante, estais Senhora!
Nossa Senhora do Ó!
                                                                          Carlos Aguiar Gomes, na preparação da festa de Nossa Senhora do Ó, 2014
 
 
 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Nossa Senhora do Ó


A Festa de Nossa Senhora do Ó é uma devoção Mariana, instituída no Século VI pelo X Concílio de Toledo e é conhecida na liturgia pelo nome de «Expectação do Parto de Nossa Senhora».

O nome de Senhora do Ó advém do facto de, as antífonas maiores, de 18 de Dezembro à véspera de Natal, começarem sempre pela interjeição exclamática «Ó». Simboliza a gravidez da Virgem Maria: «no avultado ventre sagrado se reconhecem as esperanças do parto».

Em Portugal o culto a Nossa Senhora do Ó ter-se-ia iniciado em Torres Novas, em Santa Maria do Castelo, pela veneração de uma imagem, sita na Capela-Mor da Igreja Matriz e conhecida à época de D. Afonso Henriques por Nossa Senhora de Almondano, no tempo de D. Sancho I por Nossa Senhora de Alcáçova, e a partir de 1212 por Nossa Senhora do Ó; é Padroeira de 16 freguesias.

A devoção à Nossa Senhora do Ó procura, sobretudo, «celebrar a vida».
Assim como Nossa Senhora, na expectativa do nascimento do Salvador, roguemos «Ó! Senhor, vinde logo».

Numa época como a nossa, o direito à vida está profundamente ameaçado. Discute-se se o bebé que, no ventre materno aguarda o dia do seu nascimento, é ou não um ser humano. Exige-se a liberalização do aborto, sem respeito algum pelo mais indefeso dos bebés – o que não nasceu.

Urge, assim, defender aquele direito primeiro do ser humano: o direito à vida! E podemos fazê-lo pela oração e pela acção. Esta “Novena breve a Nossa Senhora do Ó” é um convite a orarmos por todos os bebés que ainda não nasceram, com Maria, que expectante, aguardou o nascimento do Seu Filho durante nove meses como qualquer outra mulher.

Nossa Senhora da Expectação ou do Ó é invocação muito antiga que queremos recuperar neste momento da história da humanidade promovendo a sua devoção. Maria soube acolher o dom da vida em Seu Filho único, Jesus Cristo. Assim, possamos nós saber acolher cada filho! Rezemos com Maria por todas as crianças que ainda não nasceram, por todas as mães que aguardam a sua chegada e por todos os pais que saibam ser dignos do dom da paternidade.

Que na festa da Expectação do Parto da Beatíssima Virgem Maria (17 de Dezembro) conhecida desde tempos imemoráveis como Nossa Senhora do Ó, sejamos capazes de ter a disponibilidade amorosa para acolher a vida nascente.

Publicamos de seguida a Novena Breve a Nossa Senhora do Ó



Novena
- Avé Maria, cheia de graça
- O Senhor é convosco.
- Deus, vinde em nosso auxilio
- Senhor, socorrei-nos e salvai-nos
- Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
- Como era no princípio, agora e sempre.
- Ámen.

Reconheçamos as nossas faltas, para que possamos celebrar mais dignamente a Virgem Nossa Senhora, Mãe do Nosso Salvador, o Príncipe da Paz, sob a invocação da Expectação do Parto da Beatíssima Santa Maria.
(momento de silencio)

- Nossa Senhora do Ó, sede da Sabedoria, Mãe de Jesus.
- Protegei todas as mães que esperam a vinda de um filho


Dia 17 - O Sapientia


Ó Sabedoria do Altíssimo, que governais tudo com firme suavidade: vinde ensinar-nos o caminho da salvação. Ámen

Oração

Nós Te pedimos, Senhora da Expectação, que rogueis a Deus por todas as mulheres que iniciaram a sua gravidez para que possam leva-la, com felicidade, até ao fim. Por Nosso Senhor...


Dia 18 - O Adonai


Ó Chefe da Casa de Israel, que destes a Lei de Moisés no Monte Sinai: vinde resgatar-nos com o poder do Vosso braço.

Oração

Nós Te rogamos, Senhora da Expectação, que intercedais junto de Vosso Filho, Jesus Cristo, pelas mães que acolham o filho que trazem no ventre já no segundo mês de gravidez. Cobri-os com a vossa benção protectora. Ámen.


Dia 19 - O radix Jesse


Ó Rebento da raiz de Jessé, sinal erguido diante dos povos, vinde libertar-nos e não tardeis mais.

Oração

Nós Te rogamos, Senhora da Expectação, que intercedais junto de Vosso Filho, Luz dos Povos e libertador dos oprimidos, por todas as mães, especialmente por aquelas que vão já no terceiro mês da gravidez. Ámen.


Dia 20 - O clavis david


Ó Chave da Casa de David, que abris e que ninguém pode fechar, fechais e ninguém pode abrir: vinde e libertai todos os que vivem nas trevas do cativeiro e nas sombras da morte.

Oração

Ó Senhora da Expectação ouvi as súplicas que Vos dirigimos, purificando-as, entrega-as a Teu Filho, para que abra em nós as portas da compaixão e ilumine os corações de todas as mulheres que já vão no quarto mês de gravidez para que acolham com amor aquele filho que trazem consigo. Ámen.


Dia 21 - O oriens, aeternae

Ó Sol nascente, esplendor da luz eterna e Sol da Justiça: vinde iluminar os que vivem nas trevas e na sombra da morte.

Oração

Nós Te rogamos, mãe do Sol sem ocaso, da justiça plena, intercedei junto de Vosso Filho, o Sol da Justiça, por todos aqueles que não sabem ou não querem acolher o filho que lhes foi confiado e que já conta cinco meses de vida. Ámen.


Dia 22 - O Rex gentium

Ó Rei das nações e Pedra angular da Igreja, vinde salvar o homem que formastes do pó da terra.

Oração

Ó Senhora da Expectação, Mãe admirável do Rei das nações rogai a Deus Pai, por Vosso Filho Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo, por todos os bebés que já com seis meses aguardam o seu dia natal e fortalecei seus pais com esperança amorosa. Ámen.


Dia 23 - O Emanuel

Ó Emanuel, nosso Rei e Legislador, esperança das nações e salvador do mundo: vinde salvar-nos, Senhor nosso Deus.

Oração

Ó Senhora da Expectação, que geraste o Salvador do mundo, Deus connosco, intercedei junto d'Aquele que, com Amor, trouxeste no Vosso ventre por todos os pais que aguardam expectantes o nascimento de seu filho e que já tem sete meses de vida. Ámen.


Dia 24

Ó Senhora da Expectação, ilumina os dias de todos os que aguardam o nascimento de um filho e dá a todas as mães uma hora feliz e a alegria a todos os pais no acolhimento ao filho que esperam e que já está no seu oitavo mês de vida. Ámen.


Dia 25

Ó Senhora da Aurora do Sol nascente, hoje alegram-se os Céus e a terra e os anjos cantam sem cessar: Glória a Deus! Glória a Deus pelo Filho que nos deu e por aquele que, completando-se a gravidez, vai colocar no regaço de cada Mãe e de cada Pai. Permiti que este cresça em Graça e Sabedoria e dai força necessária a seus pais para cumprirem a sua missão na alegria e na esperança. Ámen.

Pai Nosso...
Avé Maria...
Glória...
- Nossa Senhora do Ó
- Abençoais todas as mães.
- Bendigamos ao Senhor.
- Demos graças a Deus.

Oremos

Que a bênção de Deus, Pai, Filho e espírito Santo, desça sobre cada bebé que vai nascer e que a Senhora do Ó o cubra com a Sua Misericórdia. Ámen.

CUIDAR DA TERRA, NOSSA CASA COMUM


« ... Ainda que a terra tenha recursos para todos, tanto em quantidade como em qualidade, uma multidão ingente de pessoas sofre fome e é cruelmente fustigada pela pobreza. Para erradicar esta chaga, bastaria eliminar injustiças e iniquidades e colocar em seu lugar politicas preditoras e de longo alcance, medidas eficazes e coordenada, de modo a que ninguém falte o pão quotidiano nem faltem aqueles meios que é preciso existirem. Entre eles a água é primordial...». «... Como também é inelutável o cuidado e protecção do meio ambiente, guardando a sua beleza, preservando a abundante variedade dos ecossistemas, cultivando os campos com esmero, sem avidez, sem causar-lhes danos irreversíveis...» 

( Papa Francisco, 13.XII. 2018 ). 

sábado, 15 de dezembro de 2018

CUIDAR DA TERRA, NOSSA CASA COMUM

«É preciso tratar a Terra
  com ternura, para não lhe causar feridas, para não arruinar a obra que saiu das mãos do Criador. Quando isto não acontece, a Terra deixa de ser fonte de vida para a família humana.» 
(Papa Francisco,13.XII,2018) 

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

SOBRE A FAMÍLIA

Reflexão sobre a Família



É longa a história de cada Família! Tão longa, que as suas mais profundas raízes mergulharam num passado cuja memória se perde na história do tempo! Todas as famílias têm o seu passado. As suas raízes. Delas brota a seiva do exemplo, memórias de virtudes e de defeitos também. Delas, o presente de cada Família, recebe a missão de transmitir ao futuro o presente que deve preparar aquele. Os ramos da árvore de cada Família renovam o passado, promessas de futuro. Abertos ao tempo que há-de vir, os filhos – ramos espraiados ao sol da vida – estão profundamente unidos, indissociavelmente unidos, a seus pais e a avós. Como estes, alimentam-se e revigoram-se no Amor que circula desde as raízes ao longo do tempo e que o tempo não pode esmaecer. Pelo contrário, urge que Pais e Avós sejam capazes de testemunhar um Amor forte, permanentemente reconstruído e transmitido. Só amando se pode dizer o que é o Amor! E o Amor é circulante tal como a seiva das árvores: ascendente e descendente. Esta dupla circulação do Amor reforça, porque alimenta, a vida dos indivíduos na Família. O Amor, assim, não é mero símbolo poético, mais ou menos irreal. O Amor, seiva em movimento, é vivo e só tem sentido quando vivido numa dinâmica de renovação, que se adapta sem deixar de ser o que, na realidade, é: alimento que se dá e se recebe. O Amor é construído no quotidiano das “coisas” simples e, quantas vezes não visíveis, tal como a simplicidade da seiva bruta que pouco ou mais transporta do que água e sais minerais. Numa árvore não vemos a seiva, sem a qual ela não vive, tal como nas Famílias o Amor tem de existir mesmo sem dar nas vistas, sem a exuberância de gestos e atitudes. O Amor, na Família, é como silencio que fala ou voz ou gosto discretamente presentes. 
Carlos Aguiar Gomes

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

PRESÉPIO DA LAPA

Presépio na igreja da Lapa ( Braga ) que será benzido do dia 18, dia de Nossa Senhora do Ó
 
                                      Benção do Presépio
 
Todos os presentes voltados para o Presépio, dizem a oração seguinte:
 
V/. Avé Maria, cheia de graça.
R/ . O Senhor está convosco.
 
V/. A nossa proteção está no  nome do Senhor.
R/. Que fez o céu e a terra.
 
V/. O Senhor esteja convosco.
R/. Ele está no meio de nós.
 
Oremos
 
 
Deus eterno e omnipotente, Pai, Filho e Espírito Santo, nós vos pedimos que abençoeis + e santifiqueis + estas imagens feitas para recordar e honrar o nascimento do vosso Filho e Nosso Senhor, Jesus Cristo, feito homem para nos salvar.
Concedei a todos os que diante destas imagens desejarem venerar e glorificar o santíssimo nascimento do vosso Filho Unigénito, que, por seus merecimentos e intercessão, alcancem no presente a vossa graça e no futuro a glória eterna.
 
Por Cristo, nosso Senhor.
R/. Amém.
 
V/. Bendigamos ao Senhor.
R/. Demos graças a Deus.
V/. As almas dos fiéis defuntos , pela misericórdia de Deus, descansem em paz.
R/. Amém.
 
(De seguida, aspergem-se as imagens com água benta e sugere-se o canto  de um hino tradicional de Natal).
  
 

CUIDAR DA TERRA, NOSSA CASA COMUM

 
 
Estas folhas caídas neste Outono de um Acer pseudoplatanus cantam um belíssimo Te Deum laudamus!

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

DIREITOS HUMANOS

MENSAJE DEL SANTO PADRE FRANCISCO
A LOS PARTICIPANTES EN LA CONFERENCIA INTERNACIONAL
"LOS DERECHOS HUMANOS EN EL MUNDO CONTEMPORÁNEO:
CONQUISTAS, OMISIONES, NEGACIONES"
[ROMA, 10-11 DE DICIEMBRE DE 2018]

Señor cardenal,
venerados hermanos en el episcopado y en el sacerdocio,
queridos hermanos y hermanas:

Me complace enviar un cordial saludo a todos vosotros, representantes de los Estados ante la Santa Sede, de las instituciones de las Naciones Unidas, del Consejo de Europa, de las Comisiones Episcopales de Justicia y Paz y de las de pastoral social, del mundo académico y de las organizaciones de la sociedad civil, reunidos en Roma para la Conferencia Internacional sobre el tema “Los derechos humanos en el mundo contemporáneo: conquistas, omisiones, negaciones”, organizada por el Dicasterio para el Servicio del Desarrollo Humano Integral y por la Pontificia Universidad Gregoriana, con motivo del 70 aniversario de la Declaración Universal de los Derechos Humanos y del 25 aniversario de la Declaración y del Programa de Acción de Viena.
A través de estos dos documentos, la familia de las Naciones quería reconocer la igual dignidad de cada persona humana[1], de la cual se derivan derechos y libertades fundamentales que, por estar enraizados en la naturaleza de la persona humana —una unidad inseparable de cuerpo y alma—, son universales, indivisibles, interdependientes e interconectados[2]. Al mismo tiempo, en la Declaración de 1948 se reconoce que “toda persona tiene deberes respecto a la comunidad, puesto que solo en ella puede desarrollar libre y plenamente su personalidad”[3].
En el año en que se celebran aniversarios significativos de estos instrumentos jurídicos internacionales, resulta oportuna una reflexión profunda sobre los fundamentos y el respeto por los derechos humanos en el mundo contemporáneo, una reflexión que espero sea premisa de un compromiso renovado en favor de la defensa de la dignidad humana , con una atención especial por los miembros más vulnerables de la comunidad.
En efecto, observando con atención nuestras sociedades contemporáneas, encontramos numerosas contradicciones que nos llevan a preguntarnos si verdaderamente la igual dignidad de todos los seres humanos, proclamada solemnemente hace 70 años, sea reconocida, respetada, protegida y promovida en todas las circunstancias. En el mundo de hoy persisten numerosas formas de injusticia, nutridas por visiones antropológicas reductivas y por un modelo económico basado en las ganancias, que no duda en explotar, descartar e incluso matar al hombre[4]. Mientras una parte de la humanidad vive en opulencia, otra parte ve su propia dignidad desconocida, despreciada o pisoteada y sus derechos fundamentales ignorados o violados.
Pienso, entre otras cosas, en los niños por nacer a quienes se les niega el derecho a venir al mundo; en aquellos que no tienen acceso a los medios indispensables para una vida digna[5]; en aquellos que están excluidos de la educación adecuada; en quien está injustamente privado de trabajo o forzado a trabajar como esclavo; a quienes están detenidos en condiciones inhumanas, a quienes son sometidos a torturas o a quienes se les niega la oportunidad de redimirse[6], a las víctimas de desapariciones forzadas y sus familias.
Mis pensamientos también se dirigen a todos aquellos que viven en un clima dominado por la sospecha y el desprecio, que son objeto de actos de intolerancia, discriminación y violencia debido a su pertenencia racial, étnica, nacional o religiosa[7].
Finalmente, no puedo dejar de recordar a cuantas personas sufren violaciones múltiples de sus derechos fundamentales en el contexto trágico de los conflictos armados, mientras los mercaderes de muerte sin escrúpulos[8] se enriquecen al precio de la sangre de sus hermanos y hermanas.
Ante estos graves fenómenos, todos somos cuestionados. De hecho, cuando se violan los derechos fundamentales, o cuando se favorecen algunos en detrimento de otros, o cuando se garantizan solo a ciertos grupos, se producen graves injusticias, que a su vez alimentan los conflictos con graves consecuencias tanto dentro de las naciones como en las relaciones entre ellas.
Por lo tanto, cada uno está llamado a contribuir con coraje y determinación, en la especificidad de su papel, a respetar los derechos fundamentales de cada persona, especialmente de las “invisibles”: de los muchos que tienen hambre y sed, que están desnudos, enfermos, son extranjeros o están detenidos. (cfr Mt 25,35-36), que viven en los márgenes de la sociedad o son descartados.
Esta necesidad de justicia y solidaridad tiene un significado especial para nosotros los cristianos, porque el Evangelio mismo nos invita a dirigir la mirada a los más pequeños de nuestros hermanos y hermanas, a movernos a la compasión (cf. Mt 14,14) y a trabajar arduamente para aliviar sus sufrimientos
Deseo, en esta ocasión, dirigir un llamamiento sincero a aquellos con responsabilidades institucionales, pidiéndoles que coloquen a los derechos humanos en el centro de todas las políticas, incluidas las de cooperación para el desarrollo, incluso cuando esto signifique ir contra la corriente.
Con la esperanza de que estos días de reflexión puedan despertar la conciencia e inspirar iniciativas destinadas a proteger y promover la dignidad humana, confío a cada uno de vosotros, a vuestras familias y a vuestros pueblos, a la intercesión de María Santísima, Reina de la Paz, e invoco sobre todos la abundancia de bendiciones divinas.
En el Vaticano, 10 de diciembre de 2018.
Francisco


[1] Véase la Declaración Universal de los Derechos Humanos, 10 de diciembre de 1948, Preámbulo y artículo 1.
[2] Véase la Declaración de Viena, 25 de junio de 1993, n. 5.
[3] Declaración Universal de los Derechos Humanos, art. 29.1.
[4] Ver Esort. ap. Evangelii gaudium, 53.
[5] Cf. Juan XXIII, Carta Enc. Pacem in terris, 11 de abril de 1963.
[6] Cf. Catecismo de la Iglesia Católica, n. 2267.
[7] Ver Discurso a los participantes en la Conferencia Mundial sobre el tema “Xenofobia, racismo y nacionalismo populista, en el contexto de la migración mundial”, 20 de septiembre de 2018.
[8] Cf. Audiencia general, Plaza de San Pedro, 11 de junio de 2014.

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