Blog da Militia Sanctæ Mariæ - Cavaleiros de Nossa Senhora um instrumento na evangelização do mundo contemporâneo // Blog created by Militia Sanctæ Mariæ, whose purpose is to be an instrument in the evangelization of the contemporary world // Blog de la Militia Sanctæ Mariæ et dont le but est d'être un instrument dans l'évangélisation du monde contemporain // Blog der Militia Sanctæ Mariæ, die sich zum Ziel gesetzt haben, ein Werkzeug bei der Evangelisierung der heutigen Welt zu sein
terça-feira, 31 de dezembro de 2019
Dia 31 , dia de TE DEUM!
“Te Deum laudamus: te Dominum confitemur” – Nós vos louvamos, ó Deus, e por Senhor nosso vos confessamos.
Dia da Sagrada Família - 29 Dez. - PAPA FRANCISCO
Maria, José, Jesus: a Sagrada Família de Nazaré, que representa uma resposta coral à vontade do Pai: os três membros desta família ajudam-se uns aos outros a descobrir o plano de Deus. Eles rezavam, trabalhavam, comunicavam. E eu pergunto-me: tu, na tua família, sabes comunicar, ou és como aqueles jovens à mesa, cada qual com o telemóvel, enquanto conversam no chat? Naquela mesa parece que há um silêncio como se estivessem na Missa... Mas não comunicam entre si. Temos que retomar o diálogo em família: pais, filhos, avós e irmãos devem comunicar entre si... Eis o dever de hoje, precisamente no dia da Sagrada Família. Que a Sagrada Família possa ser modelo das nossas famílias, a fim de que pais e filhos se ajudem mutuamente na adesão ao Evangelho, fundamento da santidade da família.
segunda-feira, 30 de dezembro de 2019
MISSA RORATE - 12 de Dezembro
No passado dia 12 de Dezembro, na igreja da LAPA ( Braga - Portugal), em dia de Nossa Senhora de Guadalupe, foi celebrada a MISSA RORATE
domingo, 29 de dezembro de 2019
EM BUSCA DA COESÃO E HARMONIA FAMILIAR
EM BUSCA DA COESÃO E HARMONIA FAMILIAR
Há uma Família especial que a todos nos interpela e desafia. No quotidiano da sua vida, ela tem prioridades, privilegia o essencial, sabe enfrentar e ultrapassar as dificuldades. Provada pela pobreza, pela perseguição, pelo exílio e por incómodos de vária ordem como todas as famílias humanas, Jesus estava lá, no centro dessa família, nas horas boas e menos boas. Jesus, porém, continua hoje a fazer-se hóspede de quem lhe escancarar as portas do coração e do lar. Por sua vez, Maria, a esposa e mãe sempre agradecida, quando não entendia bem o porquê de tanta coisa que ia acontecendo, não barafustava nem se angustiava perturbando a paz familiar. Tudo procurava entender no silêncio do seu coração, permanecendo forte e firme no meio das contrariedades e sofrimentos, incutindo confiança e persistência até ao extremo, até ao Calvário. José, porém, o marido e pai adotivo, homem justo e bom, com a sua capacidade de escuta, pelo seu trabalho e serenidade, fomentava a coesão familiar, incutia segurança e confiança na vida e no futuro. Ajudando-se mutuamente, cada um procurava entender e cumprir a sua missão ao serviço do bem estar familiar e da comunidade humana. Como seria bom que a comunhão e a busca do essencial fossem o ponto de honra de todas as famílias, e todos lhe reconhecessem os seus direitos, para que, tendo o necessário, pudessem viver com alegria e dignidade!...
Olhar a Sagrada Família de Nazaré, faz-nos amar e rezar por todas as famílias: por aquelas que vivem na fidelidade ao projeto comum que, na primavera da vida, abraçaram com alegria e confiança; por aquelas que caíram na dúvida face aos seus deveres ou esqueceram o significado e o valor da vida conjugal e familiar; por aquelas cuja realização dos seus direitos fundamentais está impedida por injustiças de vária ordem; por todas as famílias feridas pela falta de amor, pela indiferença, pela separação, pela falta do necessário para viverem com alegria e dignidade. Cada uma é, ao mesmo tempo, uma grandiosa e pequenina sociedade que nada nem ninguém a pode substituir plenamente, é “um bem precioso”, um “património da humanidade”. Sendo o fundamento necessário da sociedade, sendo uma enorme riqueza para cada um dos esposos, um bem insubstituível para os filhos, ela é o primeiro espaço onde se fomenta a paz, a justiça e o amor entre todos. Ali se educa para a cidadania; se experimenta a função da autoridade manifestada na pessoa dos pais; se está atento aos mais pequeninos, doentes ou idosos; se ensina e transmite a linguagem da fé; se formam pessoas livres e responsáveis, solidárias e fraternas, diferentes mas unidas; se fomenta a cultura da escuta, do diálogo, da partilha, da tolerância, do perdão, da mútua ajuda nas necessidades da vida.
São João Paulo II, afirmava que “Amar a família significa saber estimar os seus valores e possibilidades, promovendo-os sempre. Amar a família significa descobrir os perigos e os males que a ameaçam, para poder superá-los. Amar a família significa empenhar-se em criar um ambiente favorável ao seu desenvolvimento”. Amar a família “muitas vezes tentada por incomodidades e angustiada por crescentes dificuldades, é dar-lhe novamente razões de confiança em si mesma, nas riquezas próprias que lhe advém da natureza e da graça e na missão que Deus lhe confiou”. Embora seja missão de todos, ele afirmava que compete de forma muito especial aos cristãos “a tarefa de anunciar com alegria e convicção a «boa nova» acerca da família, que tem necessidade absoluta de ouvir e de compreender sempre mais profundamente as palavras autênticas que lhe revelam a sua identidade, os seus recursos interiores, a importância da sua missão na Cidade dos homens e na de Deus” (FC86). A Igreja não o impõe, mas sente a exigência de propor a todos o caminho aprendido na escola de Cristo e pelo qual a família pode chegar ao coração da sua verdade e grandeza.
Que ninguém deixe de fazer o que está ao seu alcance para salvar e promover os valores e o bem estar das famílias, bem como para ajudar os jovens a descobrir a beleza e a grandeza do matrimónio e do serviço à vida. Tudo quanto pela família se possa fazer é sempre muitíssimo pouco, pouquíssimo.
Olhar a Sagrada Família de Nazaré, faz-nos amar e rezar por todas as famílias: por aquelas que vivem na fidelidade ao projeto comum que, na primavera da vida, abraçaram com alegria e confiança; por aquelas que caíram na dúvida face aos seus deveres ou esqueceram o significado e o valor da vida conjugal e familiar; por aquelas cuja realização dos seus direitos fundamentais está impedida por injustiças de vária ordem; por todas as famílias feridas pela falta de amor, pela indiferença, pela separação, pela falta do necessário para viverem com alegria e dignidade. Cada uma é, ao mesmo tempo, uma grandiosa e pequenina sociedade que nada nem ninguém a pode substituir plenamente, é “um bem precioso”, um “património da humanidade”. Sendo o fundamento necessário da sociedade, sendo uma enorme riqueza para cada um dos esposos, um bem insubstituível para os filhos, ela é o primeiro espaço onde se fomenta a paz, a justiça e o amor entre todos. Ali se educa para a cidadania; se experimenta a função da autoridade manifestada na pessoa dos pais; se está atento aos mais pequeninos, doentes ou idosos; se ensina e transmite a linguagem da fé; se formam pessoas livres e responsáveis, solidárias e fraternas, diferentes mas unidas; se fomenta a cultura da escuta, do diálogo, da partilha, da tolerância, do perdão, da mútua ajuda nas necessidades da vida.
São João Paulo II, afirmava que “Amar a família significa saber estimar os seus valores e possibilidades, promovendo-os sempre. Amar a família significa descobrir os perigos e os males que a ameaçam, para poder superá-los. Amar a família significa empenhar-se em criar um ambiente favorável ao seu desenvolvimento”. Amar a família “muitas vezes tentada por incomodidades e angustiada por crescentes dificuldades, é dar-lhe novamente razões de confiança em si mesma, nas riquezas próprias que lhe advém da natureza e da graça e na missão que Deus lhe confiou”. Embora seja missão de todos, ele afirmava que compete de forma muito especial aos cristãos “a tarefa de anunciar com alegria e convicção a «boa nova» acerca da família, que tem necessidade absoluta de ouvir e de compreender sempre mais profundamente as palavras autênticas que lhe revelam a sua identidade, os seus recursos interiores, a importância da sua missão na Cidade dos homens e na de Deus” (FC86). A Igreja não o impõe, mas sente a exigência de propor a todos o caminho aprendido na escola de Cristo e pelo qual a família pode chegar ao coração da sua verdade e grandeza.
Que ninguém deixe de fazer o que está ao seu alcance para salvar e promover os valores e o bem estar das famílias, bem como para ajudar os jovens a descobrir a beleza e a grandeza do matrimónio e do serviço à vida. Tudo quanto pela família se possa fazer é sempre muitíssimo pouco, pouquíssimo.
Antonino Dias
Bispo de Portalegre-Castelo Branco,27.XII.2019
Bispo de Portalegre-Castelo Branco,27.XII.2019
sábado, 28 de dezembro de 2019
28 - DIA DOS SANTOS INOCENTES
Neste dia de oração, consagrado pela Igreja a lembrar o massacre de Herodes, lembremos todas as centenas de milhar de bebés que são assassinados anualmente antes de nascer. Que a VIRGEM DOS INOCENTES OS ACOLHA NO CÉU!
sexta-feira, 27 de dezembro de 2019
NATAL / NOEL 2019
quinta-feira, 26 de dezembro de 2019
DIA 26 de DEZEMBRO - festa de STO ESTEVÃO
O CÍRCULO INTERNACIONAL SHAHBAZ BHATTI, da MSM, assinala o Dia do primeiro Mártir da Igreja Católica, Sto Estevão, com a recitação do Terço às 15 h 30 m e Missa às 16 h , na igreja da Lapa ( Braga) tendo como intenção, rezar por todos os cristãos perseguidos
segunda-feira, 23 de dezembro de 2019
Dia 23: O Emmanuel (Deus-Connosco)
Dia 23: O Emmanuel (Deus-Connosco)
Assim profetizou
Isaías:
- “Sabei que
o próprio Senhor vos dará um sinal. Eis que a Virgem conceberá e dará à
luz um filho, e lhe porá o nome de Emanuel, que significa: Deus connosco”.
(Is 7, 14)
domingo, 22 de dezembro de 2019
DECÁLOGO CONTRA O ALARMISMO VERDE
MILITIA
SANCTAE MARIAE
CÍRCULO INTERNACIONAL CRISTÃOS PELO AMBIENTE S. JOÃO
GUALBERTO
DECÁLOGO CONTRA O ALARMISMO VERDE
Como deverá
agir um cristão?
1.
Em primeiro lugar deve ter respeito
pelo tema. Não há acordo entre os cientistas
sobre as causas antropogénicas do aquecimento global.E não há acordo, portanto,
sobre a oportunidade ou necessidade de provocar
mudanças custosas no comportamento humano, dado que estes não são a
causa das mudanças climáticas. Uma pequena variação do aquecimento no Oceano
Pacífico tem um impacto no clima do planeta infinitamente mais elevado o que
todas as intervenções humanas.A fé leva o católico a usar a razão , portanto, a não
passar por cima da ciência e não fazer que diga o que não disse.
2.
Segundo, o católico deve ser realista
e não esconder o facto de que as supostas
intervenções humanas para reduzir o aquecimento global teriam um preço muito
alto. É razoável pensar que, portanto, há consideráveis interesses
por detrás do ênfase que existe para que
se decidam estas intervenções. Se se
condena a especulação eonómica das empresas num sector, o mesmo deve fazer-se para
os de outro sector. A green economy
não é celestial no fundo
3.
Em terceiro lugar, o católico não
deveria abandonar-se a alarmes
terroristas: recentemente o jornal “ Avvenire” (
N.T. – jornal italiano) titulou “ Última chamada para o mundo”. O milenarismo
dos ecologistas conhece-se desde há muito tempo e são inumeráveis as
predições que fizeram no passado sobre o
suposto colapso do nosso planeta,
sobretudo devido à sobrepopulação . Predições que não se tornaram realidade. O
católico não deveria deixar-se levar por estas predições catastróficas,
especialmente se não têm base científica.
4.
Em quarto lugar, a posião católica,
especialmente expressa pela Santa Sé ou pelas Conferências Episcvopais,
nunca devem moldar-se a decisões políticas. Deveríamos abster-nos ,por exemplo,
de apressar-nos a tomar como próprias as decisões da Cimeira de Paris ou da de
Katovice do ano passado ( 2018). São decisões políticas, referem-se a escolhas
contingentes e complexas, corre-se o risco de se ser considerado parte. A
Igreja deveria propor os grandes princípios, não aderir a soluções políticas
que dividem os “ bons” dos “ maus”. Já não
o faz noutras áreas por que deveria fazê-la nesta?
5.
Quinto lugar, o católico não deveria
usar a expressão “ Mãe Terra,” especialmente com maiúsculas e não dar
a sua adesão aos documentos que usam esta expressão gnóstica, esotérica e
idólatra. Tão pouco deve recorrer a S.
Francisco e ao seu Cântico das criaturas para este uso, que não teria nada a
ver com o esoterismo. Infelizmente, sem dúvida, muitos documentos eclesiais
agora usam a expressão , até ao ponto de não falar de Cristo mas da Mãe Terra.
6.
Em sexto lugar, o católico nunca
deveria equiparar de imediato a ONU com o Bem, e qualquer conclusão de uma
cimeira da ONU a um dever absoluto para as pessoas responsáveis. Sabemos com
grande certeza que as agências da ONU frequentemente levam caminhos ideológicos
contrários ao verdadeiro bem do homem.A Igreja, em particular, não não
amoldar-se às Nações Unidas e compartilhar a sua linguagem. Por exemplo, não ser acrítica perante o programa de
desenvolvimento da ONU até 2030. Nas cimeiras do Cairo ou de Pequim da década
de 90 do século passado , a Igreja era crítica face a estas posições. E que
deveria continuar a sê-lo.
7.
Sétimo, os governos nunca deveriam
aceitar ordens imperativas de entidades supra-estatais sobre estes temas, porque por trás das “ directivas” dos corpos políticos
supra-estatais, como por exemplo a União Europeia, há perspectivas ocultas da
reação entre o homem e a natureza que podem estar equivocadas.
8.
Oitavo lugar, os católicos e muito
menos a Igreja, não devem deslumbrar-se com as
manifestações de rua que frequentemente são promovidas e financiadas de modo
culto, incluindo quando se trata de eventos juvenis. Com as ordens guiadas e
com os estudantes obrigados a sair para a rua, pode-se ser famoso, mas não
correcto.
9.
Nono,quando falamos de ecologia
ambiental, a Igreja e sempre os católicos devem exigir que também falemos de
ecologia humana. Não só devem separar-se ambas,mas que a ecologia humana sempre se deve antepor ao meio ambiente.Se nem sequer falamos da
luta contra o aborto, não só se torna redutor, mas também enganoso falar de uma
luta pela diversidade.
10.
Em décimo lugar, os católicos nunca deveriam
falar da Natureza sem a chamar de “ criação” e nunca deveriam falar da criação
sem falar do Criador. Falta a perspectiva decisiva e seria como dizer que as
coisas podem estar bem sem a referência a Deus. Este contraste com o que se diz
hoje na Igreja, a saber,que existe o pecado do “ecocídio”. Fala-se, mas nunca
se refere o Salvador quando se trata de problemas ambientais.
Stefano Fontana ( Osservatorio Cardinal van Thuân,
12.Dez.2019)
Grandes Antífonas em Ó - Dia 22: O Rex Gentium (Rei das Nações) -
Dia 22: O Rex Gentium (Rei das Nações)
Assim profetizou
Isaías:
- “Seu
império se estenderá, e sua paz não terá fim. Ele se assentará sobre o
trono de Davi, e reinará no direito e na justiça, desde agora e para
sempre. Eis o que fará o zelo do Senhor dos Exércitos”. (Is 9, 7)
- “Ele
reinará sobre as Nações e julgará os povos. Estes transformação suas
espadas em arados e suas lanças em foices. Uma Nação não levantará a
espada contra a outra, e não se arrastarão mais para a guerra. Vinde, Casa
de Jacó, deixemo-nos guiar pela luz do Senhor”. (Is 2, 4)
sábado, 21 de dezembro de 2019
ÀS VEZES, raras, brilham luzeiros nestas trevas
ÀS VEZES, raras, brilham luzeiros nestas trevas
Dom António Couto, Bispo de
Lamego, na apresentação da reedição fac-simile da interessantíssima, oportuna e
útil obra “ LORETO LUSITANO – Virgem Senhora da Lapa “, cuja primeira edição
completa este ano 300 anos inicia o seu texto com estas palavras sábias:
«Com maior ou menor clareza e lucidez, todos nos vamos apercebendo que
atravessamos hoje um mundo difícil, atordoado, opaco e hostil, difícil de
habitar e de classificar: um mundo sem rostos, sem referências, sem pradarias,
sem caminhos, sem fontes e sem céu. Parece que também sem chão. Há quem o chame
de pós-moderno e pós-iluminista, mas também se veem já mãos erguidas a exibir
as etiquetas de pós-ideológico, pós-religioso, pós-cristão, pós-moral, e mesmo
pós-humano. E aqueles que gostam de escavar mais fundo a paisagem que lhes
surge pela frente, avançam já que estamos a viver numa sociedade póstuma, onde,
como se lê no Livro da Sabedoria, “ os vivos já não são suficientes para
sepultar os mortos” ( Sabedoria 18,12)».
Depois de ler este primeiro
parágrafo da dita “Apresentação”, a minha vontade era dar por terminado este
meu artigo, tal a clareza, profundida de análise e acerto das palavras do
Senhor Dom António, que uma TAC sociológica não conseguiria fazer melhor.
Sim, tem toda a razão o Bispo
de Lamego nas palavras com que inicia o seu extraordinário texto, aliás como é
seu timbre e já nos habituou com os seus luminosos escritos. É, assim, esta
nossa sociedade de « felicidade bovina”, de pastos altamente tóxicos e que “ verdejam”(?) em
todas as latitudes. Uma sociedade que entrou em fase de autólise.
Graças a Deus, aparecem
algumas vozes dissonantes nestas “ pastagens tóxicas”. São muito poucas, mas
ousadas, já que o silêncio de tantos é ruído ensurdecedor se não mesmo
conivente e, se falam, ainda confundem mais os que querem e clamam por palavras
claras que sejam referências sólidas.
Quero trazer, aqui e neste
artigo, uma brevíssima referência à coragem dos Bispos do Gana, um país pobre
de África, mas rico na defesa dos valores humanos. Assim, vamos aos factos. A
UNESCO, que depende da ONU, presidida por Guterres, há muito que tem em marcha
uma campanha de “ deseducação” dos povos. Todos já devemos ter dado conta. Por exemplo,
se um determinado país, pobre de preferência, e a precisar de matar a fome aos
seus cidadãos e de os alfabetizar, recebe apoio daquela instituição, esta impõe
um roteiro de, por exemplo, promover campanhas de educação sexual das crianças
( aliás ela está em marcha em Portugal, com enorme força e com o silêncio dos
pais, e não só!....). Chama-se este programa da Unesco, em apreço, “
Comprehensive Sexuality Education”. Uma vasta campanha cheia de recursos
financeiros, suportada pelas redes homossexuais e mundialistas com o fim de
transformar as mentalidades dos mais novos. Mas, caros leitores, o Presidente
da República do Gana, Nana Akufo-Addo, perante a reacção forte, corajosa,
destemida e frontal, da Conferência Episcopal Ganesa, presidida pelo Arcebispo
Tamale, Dom Philip Naamale , em 11 de Novembro passado, aquele dirigente viu-se
na obrigação de prescindir dos milhões de dólares que estavam à disposição dos emissários
da destruição dos valores humanos fundamentais. São da Conferência Episcopal do
Gana estas palavras assombrosamente claras, que não deixam dúvidas e que
mudaram o rumo da Educação no Gana:
« Opomo-nos muito firmemente a toda a CSE ( Comprehensive Sexuality
Education) que ensina a aceitação dos LGBTQ e o casamento homossexual como
normal» ou « Não pertence a interesses supranacionais financiar o governo a fim
de aplicar uma tal política, são os pais os primeiros responsáveis».
…. E assim, o Governo ganês deixou
de manipular as crianças e jovens de acordo com agendas que minam a sociedade.
Basta olhar o que está à nossa volta nas escolas, nos media, na
publicidade …, para ver como a “ felicidade bovina” dos portugueses se alheia
de tudo…
O meu profundo agradecimento à Conferência Episcopal Católica do Gana
pela sua coragem, firmeza na defesa de valores inegociáveis e ousadia preciosa
de terem ido contra a corrente do “ politicamente” correcto.
Carlos Aguiar Gomes
Grandes Antífonas em Ó - Dia 21: O Oriens (Oriente)
Dia 21: O Oriens (Oriente)
Assim profetizou
Isaías:
- “O povo
que caminhava nas trevas viu uma grande luz; para os que habitavam nas
sobras da morte uma luz resplandeceu” (Is 9, 2)
- “Põe-te de
pé, Jerusalém, resplandece, porque tua luz é chegada; a glória do Senhor
brilha sobre ti. Com efeito, as trevas cobrem a terra, a escuridão envolve
as nações: mas sobre ti levanta-se o Senhor, e sua glória resplandece
sobre ti. As nações caminharão na tua luz, e os reis, no clarão de teu sol
nascente”. (Is 60, 1-3)
sexta-feira, 20 de dezembro de 2019
Dia 20: O Clavis David (Chave de David
Assim profetizou
Isaías:
- “Porei
sobre Seus ombros a chave da Casa de Davi: quando ele abrir, ninguém
poderá fechar; quando ele fechar, ninguém poderá abrir” (Is 22, 22)
- “Pois um
menino nos nasceu, um filho nos foi dado. O poder de governar está sobre
seus ombros, e lhe foi dado este nome: Conselheiro Maravilhoso, Deus
Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz. Ele estenderá seu domínio, assegurando
o estabelecimento de uma paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre seu
reino, firmando-o e consolidando-o sobre o direito e a justiça. Desde
agora e para sempre, o amor do Senhor dos Exércitos fará isso”. (Is 9,
4-7)
- “Eu, o
Senhor, te chamei para o serviço da justiça, e te constituí como aliança
do povo, como luz das nações, a fim de abrires os olhos dos cegos, a fim
de soltares do cárcere os presos, e da prisão os que habitam nas trevas.
Eu sou o Senhor, este é o meu nome”. (Is 42, 6-8a)
quinta-feira, 19 de dezembro de 2019
DIA 19
Dia 19: O Radix Iesse (Raiz de Jessé)
Assim profetizou
Isaías:
- “Um ramo
nascerá do tronco de Jessé, um rebento brotará de suas raízes” (Is 11, 1)
- “Naquele
dia, a raiz de Jessé, que se ergue como um sinal para os povos, será
procurada pelas Nações, e a sua morada se cobrirá de glória. Naquele dia,
o Senhor tornará a estender a sua mão para resgatar o resto de seu povo.
Ele erguerá um sinal para as Nações e reunirá os exilados de Israel, e
ajuntará os dispersos de Judá dos quatro cantos da terra. Haverá um caminho
para o resto do Seu povo, como houve um caminho para Israel no dia em que
subiu da terra do Egito” (Is 11, 10a- 12. 16)
quarta-feira, 18 de dezembro de 2019
Alarmismo verde!
Decálogo contra el alarmismo verde.
¿Cómo debería ser el comportamiento de un católico ante un evento como la actual Cumbre sobre el Clima que se realiza en Madrid (COP 25)?
En primer lugar, debe ser respetuoso con el problema. No hay acuerdo entre los científicos sobre las causas antropogénicas del calentamiento global. Y no hay acuerdo, por lo tanto, sobre la oportunidad o la necesidad de inducir cambios costosos en el comportamiento humano, dado que éstos no son la causa de los cambios climáticos. Una pequeña variación de calor en el Océano Pacífico tiene un impacto en el clima del planeta infinitamente más alto que todas las intervenciones humanas. La fe lleva al católico a usar la razón, por lo tanto, a no pasar por encima de la ciencia y no hacer que diga lo que no dice.
Segundo, el católico debe ser realista y no ocultar el hecho de que las supuestas intervenciones humanas para reducir el calentamiento global tendrían un costo muy alto. Es razonable pensar que, por lo tanto, hay considerables intereses detrás del énfasis que existe para que se decidan estas inversiones. Si se condena la especulación económica de las empresas en un sector, lo mismo debe hacerse para aquellos en otro sector. La green economy no es celestial en esencia.
En tercer lugar, el católico no debería abandonarse a las alarmas terroristas: recientemente Avvenire tituló “Último llamado para el mundo”. El milenarismo de los ecologistas se conoce desde hace mucho tiempo y son innumerables las predicciones que han hecho en el pasado sobre el supuesto colapso de nuestro planeta, sobre todo debido a la sobrepoblación. Predicciones que no se hicieron realidad. El católico no debería dejarse llevar por estas predicciones catastróficas, especialmente si no tienen una base científica.
En cuarto lugar, la posición católica, especialmente la expresada por la Santa Sede o por las Conferencias Episcopales, nunca deben amoldarse a decisiones políticas. Deberíamos abstenernos, por ejemplo, de apresurarnos a tomar como propias las decisiones de la cumbre climática en París o de aquella en Katowice del año pasado. Son decisiones políticas, se refieren a elecciones contingentes y complejas, se corre el peligro de ser considerados de parte. La Iglesia debería proponer los grandes principios, no adherirse a las soluciones políticas que dividen entre “buenos” y “malos”. ¿Ya no lo hace en muchas otras áreas porque debería hacerlo en esto?
Quinto lugar, el católico no debería usar la expresión “Madre Tierra”, especialmente con mayúsculas, y no debería adherirse a los documentos que usan esta expresión gnóstica, esotérica e idólatra. Tampoco debe recurrirse a San Francisco y su Cántico de las criaturas para este uso, que no tenía nada que ver con el esoterismo. Desafortunadamente, sin embargo, muchos documentos eclesiales ahora usan la expresión, hasta el punto de no hablar de Cristo, sino de la Madre Tierra.
En sexto lugar, el católico no debería jamás equiparar de inmediato a la ONU con el Bien, y cualquier conclusión de una cumbre de la ONU a un deber absoluto para las personas responsables. Sabemos con gran certeza que las agencias de la ONU a menudo llevan caminos ideológicos, contrarios al verdadero bien del hombre. La Iglesia, en particular, no puede amoldarse a las Naciones Unidas y compartir su lenguaje. Por ejemplo, no debería ser acrítico ante el programa de desarrollo de la ONU hasta el 2030. En las cumbres de El Cairo o de Beijing de la década de los ’90 del siglo pasado, la Iglesia era crítica hacia estas posiciones. Aún debería serlo.
Séptimo, los gobiernos nunca deberían aceptar órdenes imperativas de entidades supraestatales sobre estos temas, porque detrás de las “directivas” de los cuerpos políticos supraestatales, como por ejemplo la Unión Europea, hay visiones ocultas de la relación entre el hombre y la naturaleza que puede estar equivocada.
En octavo lugar, los católicos, y mucho menos la Iglesia, no deben deslumbrarse con las manifestaciones callejeras que a menudo son promovidas y financiadas de manera oculta, incluso cuando se trata de eventos juveniles. Con las consignas pilotadas y con los estudiantes obligados a salir a la calle, se puede ser famoso, pero no correcto.
Noveno, cuando hablamos de ecología ambiental, la Iglesia y los católicos siempre deben exigir que también hablemos de ecología humana. No solo no deben separarse ambas cosas, sino que la ecología humana siempre debe anteponerse sobre el medio ambiente. Si ni siquiera hablamos de la lucha contra el aborto, no solo se vuelve reductivo, sino también engañoso hablar de una lucha por la biodiversidad.
En décimo lugar, los católicos nunca deberían hablar de la naturaleza sin llamarla “creación” y nunca deberían hablar de la creación sin hablar del Creador. Falta la perspectiva decisiva y sería como decir que las cosas pueden ir bien incluso sin Dios. Esto contrasta con lo que se dice hoy en la Iglesia, a saber, que existe el pecado del “ecocidio”. Se dice, pero nunca se habla del Salvador cuando se refiere a problemas ambientales.
Stefano Fontana ( OsservatorioInternazionale Cardinale van Thuân, 12.Dez. 2019)
GRANDES ANTÍFONAS DO Ó - dia 18
O Adonai (Senhor de Israel)
Assim profetizou
Isaías:
- “Ele
exercerá o julgamento com justiça, com equidade pronunciará sentença em
favor dos humildes da terra. Ele ferirá a terra com a força de sua
palavra, e destruirá o ímpio com o sopro de Seus lábios. Ele cingirá a
cintura com a correia da justiça e as costas com a faixa da fidelidade”.
(Is 11, 4-5)
- “Pois o
Senhor é nosso juiz, nosso legislador. O Senhor é nosso rei, ele é nosso
salvador”. (Is 33, 22)
terça-feira, 17 de dezembro de 2019
Conhecer o sentido das grandes antífonas em Ó
Las antífonas de la «O».Siete antífonas, para redescubrirlas a todas
Desde hoy, 17 de diciembre, hasta la vigilia anterior a la de Navidad, en el momento que se recita el Magnificat, en la oración de Vísperas del rito romano, se cantan siete antífonas, una por día, cada una de las cuales comienza con una invocación a Jesús, quien en este caso nunca es llamado por su nombre.
Sandro Magister
Desde hoy, 17 de diciembre, hasta la vigilia anterior a la de Navidad, en el momento que se recita el Magnificat, en la oración de Vísperas del rito romano, se cantan siete antífonas, una por día, cada una de las cuales comienza con una invocación a Jesús, quien en este caso nunca es llamado por su nombre.
Este septenario es muy antiguo, se remite a la época del papa Gregorio Magno, alrededor del año 600.
Al comienzo de cada antífona, en ese orden diario, Jesús es invocado como Sabiduría, Señor, Raíz, Llave, Sol, Rey, Emmanuel. En latín: Sapientia, Adonai, Radix, Clavis, Oriens, Rex, Emmanuel.
Leídas a partir de la última, las iniciales latinas de esas palabras forman un acróstico: «ERO CRAS», es decir, «Estaré [aquí] mañana». Es el anuncio del Señor que viene. La última antífona, que completa el acróstico, se canta el 23 de diciembre y al día siguiente, con las primeras vísperas, comienza la fiesta de Navidad.
Las antífonas están en latín y se inspiran en textos del Antiguo Testamento que anuncian al Mesías. Pero con una particularidad: las tres últimas incluyen algunas expresiones que se explican únicamente a la luz del Nuevo Testamento.
La antífona «O Oriens» del 21 de diciembre incluye una clara referencia al «Benedictus», el cántico de Zacarías inserto en el capítulo 1 del Evangelio de san Lucas: «Nos visitará el sol que nace de lo alto, para iluminar a los que viven en tiniebla y en sombras de muerte».
La antífona «O Rex» del 22 de diciembre incluye un pasaje del himno a Jesús del capítulo 2 de la epístola de san Pablo a los Efesios: «El que de dos [es decir, judíos y paganos] ha hecho una sola cosa».
La antífona «O Emmanuel» del 23 de diciembre se concluye al final con la invocación «Dominus Deus noster»: una invocación exclusivamente cristiana, porque sólo los seguidores de Jesús reconocen a Emmanuel como Señor.
Aquí entonces, a continuación, los textos íntegros de las siete antífonas, en latín y en español, con entre paréntesis las principales referencias al Antiguo y al Nuevo Testamento:
*
ANTÍFONAS DO Ó - dia 17
O Sapientia (Sabedoria)
Assim profetizou
Isaías:
- “Sobre Ele
repousará o espírito do Senhor: espírito de sabedoria e de inteligência,
espírito de conselho e fortaleza, espírito de conhecimento e de temor do
Senhor. No temor do Senhor está a sua inspiração. Ele não julgará segundo
as aparências, e não dará sentença apenas por ouvir dizer, mas trará
justiça para os humildes e uma ordem justa para os pobres da terra”. (Is
11, 2-3)
- “Tudo isso
vem do Senhor dos Exércitos, maravilhoso em seus conselhos, grandioso em
seus feitos”. (Is 28, 29)
domingo, 15 de dezembro de 2019
DO PRESÉPIO À RESPONSABILIDADE SOCIAL
A democracia é simpática, é um valor, favorece o exercício da cidadania, “assegura a participação dos cidadãos nas opções políticas e garante aos governados a possibilidade quer de escolher e controlar os próprios governantes, quer de os substituir pacificamente, quando tal se torna oportuno” (Encíclica Centesimus Annus,46). No entanto, embora não seja de louvar, hoje existe um certo desencanto e desinteresse dos cidadãos pela política. São muitas as causas que podem levar alguém a deixar cair os braços e optar pelo absentismo e abandono, negando o próprio contributo para uma sociedade sempre necessitada de renovação e crescimento. De facto, há desvios que “geram, com o tempo, desconfiança e apatia e consequentemente diminuição da participação política e do espírito cívico no seio da população que se sente prejudicada e desiludida” (id. 47).
Nesta caminhada para a celebração do Natal, construímos o Presépio que nos manifesta a ternura de Deus e nos envolve na história da salvação. Em escolas e universidades, estudam-se muitas pessoas ilustres, o que disseram e fizeram, e bem. Nenhuma, porém, tão ilustre e tão revolucionária como Jesus a influenciar as dinâmicas da história, a promover a dignidade e a convivência humana e o progresso dos povos em amor e paz. Foi o maior líder da história de todos os tempos. É incomparável, mesmo que ignorado por uns e arredado por outros! Empenhou-se como ninguém no bem estar e transformação das pessoas, das famílias e da sociedade. Irradiava simpatia e nunca se desviou da Sua missão e estilo. Ensinava com autoridade, clareza e humildade. Impunha-se pelo exemplo e pela caridade na verdade, sem medo nem demagogias, sem autoritarismos nem pretensões pessoais. Vivia comprometido pelo bem de todos, especialmente com os pobres e marginalizados cuja esperança jamais se frustrará. Passados dois mil anos, a Sua palavra, o Seu projeto e metodologia continuam atuais e atuantes a fascinar discípulos e a inspirar muitos daqueles que O não querem reconhecer. A tudo se sujeitou, tudo fez e suportou. Denunciou o erro e as injustiças sociais, anunciou a verdade e o caminho para que todas as pessoas encontrassem sentido para a vida e fossem respeitadas na sua dignidade, com direitos e deveres. Deixou-nos um desafio: “fazei como Eu fiz, amai-vos uns aos outros como Eu vos amei”. No Natal celebramos, pois, individualmente, em família e na sociedade, o nascimento deste Menino, o Filho de Deus, o Senhor do cosmos e da história, o princípio e o fim. Não é possível celebrar verdadeiramente o Natal esquecendo, negando ou minimizando a pessoa de Jesus para promover e idolatrar, sobretudo junto das crianças, o pai natal e o consumismo, fazendo crescer o egoísmo dos apaparicados e aumentando a tristeza dos pais e de outros que, materialmente, nada têm para dar nem as crianças algo para receber. Celebrar o Natal é pôr-se a caminho e deixar-se encontrar por Jesus, é converter-se, é renovar-se, é rasgar horizontes mais solidários e fraternos, é mudar a história da sua própria vida e, pensando sobretudo nos que não têm voz, é comprometer-se na construção do bem comum, com criatividade, inteligência e disponibilidade.
Se todo o cidadão está desafiado à participação e deve fazer-se protagonista na construção da causa pública, com muita mais razão um cristão deve sentir essa alegria e responsabilidade, esse direito e dever. São Paulo VI, na continuidade do Concílio Vaticano II, afirmava que o cristão tem como campo da sua ação evangelizadora “o mundo vasto e complicado da política, da realidade social e da economia, como também o da cultura, das ciências e das artes, da vida internacional, dos “mass media” e, ainda, outras realidades abertas para a evangelização, como sejam o amor, a família, a educação das crianças e dos adolescentes, o trabalho profissional e o sofrimento” (Ex. Evangelii Nuntiandi, 70). E São João Paulo II acentuava que, para animar cristãmente a ordem temporal, os cristãos não podem “abdicar da participação na «política», ou seja, da múltipla e variada ação económica, social, legislativa, administrativa e cultural, destinada a promover orgânica e institucionalmente o bem comum (...) todos e cada um têm o direito e o dever de participar na política, embora em diversidade e complementaridade de formas, níveis, funções e responsabilidades. As acusações de arrivismo, idolatria de poder, egoísmo e corrupção que muitas vezes são dirigidas aos homens do governo, do parlamento, da classe dominante ou partido político, bem como a opinião muito difusa de que a política é um lugar de necessário perigo moral, não justificam minimamente nem o ceticismo nem o absentismo dos cristãos pela coisa pública” (Ex. Christifideles Laici, 42).
Os tempos mudam, é verdade. Deus, porém, não muda, nem Ele nem os Seus planos. Na fé encontraremos o essencial que nos faz entender e caminhar por caminhos que libertam e ajudam a libertar. Descobrir e ajudar a descobrir a dignidade de cada pessoa humana é tarefa essencial da Igreja, e a Igreja somos todos os batizados. Jesus veio ao nosso encontro e deu-nos o exemplo, anunciou e deu-nos o programa do Seu Reino, convidou-nos a ser verdadeiros cidadãos desse Reino, apontou-nos prioridades e pistas para o caminho, sugeriu-nos meios, prometeu estar sempre connosco.
Se todo o cidadão está desafiado à participação e deve fazer-se protagonista na construção da causa pública, com muita mais razão um cristão deve sentir essa alegria e responsabilidade, esse direito e dever. São Paulo VI, na continuidade do Concílio Vaticano II, afirmava que o cristão tem como campo da sua ação evangelizadora “o mundo vasto e complicado da política, da realidade social e da economia, como também o da cultura, das ciências e das artes, da vida internacional, dos “mass media” e, ainda, outras realidades abertas para a evangelização, como sejam o amor, a família, a educação das crianças e dos adolescentes, o trabalho profissional e o sofrimento” (Ex. Evangelii Nuntiandi, 70). E São João Paulo II acentuava que, para animar cristãmente a ordem temporal, os cristãos não podem “abdicar da participação na «política», ou seja, da múltipla e variada ação económica, social, legislativa, administrativa e cultural, destinada a promover orgânica e institucionalmente o bem comum (...) todos e cada um têm o direito e o dever de participar na política, embora em diversidade e complementaridade de formas, níveis, funções e responsabilidades. As acusações de arrivismo, idolatria de poder, egoísmo e corrupção que muitas vezes são dirigidas aos homens do governo, do parlamento, da classe dominante ou partido político, bem como a opinião muito difusa de que a política é um lugar de necessário perigo moral, não justificam minimamente nem o ceticismo nem o absentismo dos cristãos pela coisa pública” (Ex. Christifideles Laici, 42).
Os tempos mudam, é verdade. Deus, porém, não muda, nem Ele nem os Seus planos. Na fé encontraremos o essencial que nos faz entender e caminhar por caminhos que libertam e ajudam a libertar. Descobrir e ajudar a descobrir a dignidade de cada pessoa humana é tarefa essencial da Igreja, e a Igreja somos todos os batizados. Jesus veio ao nosso encontro e deu-nos o exemplo, anunciou e deu-nos o programa do Seu Reino, convidou-nos a ser verdadeiros cidadãos desse Reino, apontou-nos prioridades e pistas para o caminho, sugeriu-nos meios, prometeu estar sempre connosco.
Antonino Dias, Bispo de Portalegre-Castelo Branco
quinta-feira, 12 de dezembro de 2019
MISSA RORATE - 12.XII.2019
Missa Rorate, na festa de Nossa Senhora de Guadalupe, igreja da Lapa . A Militia Sanctae Mariae rezou unido aos seus irmãos do Brasil e da Bolívia. E foi cantado o esplêndido Rorate coeli, em gregoriano.
terça-feira, 10 de dezembro de 2019
15 de DEZMBRO- SÉ de Braga : BENÇÃO DE GRÁVIDAS
BENÇÃO DE GRÁVIDAS
No próximo Domingo, dia 15,
III Domingo do Advento e por ser o mais próximo da festa de Nossa Senhora do Ó,
na Sé Catedral de Braga, vai decorrer uma bênção solene de GRÁVIDAS, na Missa
das 11h e 30m.
Para esta bênção estão
convidadas todas as grávidas e os pais dos bebés que aguardam o nascimento bem
como outros familiares.
Este ano, será benzida uma
imagem de Nossa Senhora do Ó, para ficar ao culto na Sé de Braga. Esta imagem é
uma réplica de outra, do século XVIII, mais pequena, que está no Museu da Sé.
Preside a esta bênção o Senhor
Dom Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga e Primaz das Espanhas.
Esta invocação é antiquíssima
sob o nome da EXPECTAÇÃO DO PARTO ou do
Ó e, espera-se seja retomada oficialmente, muito brevemente, dada a riqueza que
esta encerra em tempos que negam o direito à vida das crianças por nascer.
Nossa Senhora do Ó - dia 18 de Dezembro
Nossa Senhora da Expectação do Parto
Nossa Senhora do Ó é uma
devoção mariana surgida em Toledo, na Espanha, remontando à época do X
Concílio, presidido pelo arcebispo Santo Eugênio, quando se estipulou que a
festa da Anunciação fosse transferida para o dia 18 de Dezembro.
Sucedido no cargo por seu sobrinho, Santo Ildefonso, este determinou, por sua vez, que essa festa se celebrasse no mesmo dia, mas com o título de Expectação do Parto da Beatíssima Virgem Maria. Pelo fato de, nas vésperas, se proferirem as antífonas maiores, iniciadas pela exclamação (ou suspiro) “Oh!”, o povo teria passado a denominar essa solenidade como Nossa Senhora do Ó.
Sucedido no cargo por seu sobrinho, Santo Ildefonso, este determinou, por sua vez, que essa festa se celebrasse no mesmo dia, mas com o título de Expectação do Parto da Beatíssima Virgem Maria. Pelo fato de, nas vésperas, se proferirem as antífonas maiores, iniciadas pela exclamação (ou suspiro) “Oh!”, o povo teria passado a denominar essa solenidade como Nossa Senhora do Ó.
De
origem claramente espanhola, conhecida na liturgia com o nome de “Expectação do
parto de Nossa Senhora”, e entre o povo com o título de “Nossa Senhora do Ó”.
Os dois nomes encerram o mesmo significado e objecto: os anelos santos da Mãe
de Deus por ver o seu Filho nascido. Anelos de milhares e milhares de gerações
que suspiram pela vinda do Salvador do mundo, desde Adão e Eva, e que se
recolhem e concentram no Coração de Maria, como no mais puro e limpo dos
espelhos.
A Expectação do parto não é simplesmente a ansiedade, natural na
mãe jovem que espera o seu primogénito, é o desejo inspirado e sobrenatural da
“bendita entre as mulheres”, que foi escolhida para Mãe Virgem do Redentor dos
homens, para corredentora da humanidade. Ao esperar o seu Filho, Nossa Senhora
ultrapassa os ímpetos afectivos duma mãe vulgar e eleva-se ao plano universal
da economia divina da salvação do mundo. O Filho que vai nascer traz uma missão
de catolicidade salvadora.
Não
vem simplesmente para sorrir e para beijar a mãe, mas para resgatar com Seu
sangue o povo. Os sentimentos da Virgem Maria, nos dias que precedem o
nascimento de Jesus, não são egoístas; tendem somente para Deus, que será agora
dignamente glorificado, e olham para todos os homens, que vão sair da
escravidão para entrar na categoria de filhos, de nobres e livres, no Reino de
Deus.
As
antífonas maiores que põe a Igreja na Liturgia das Horas desde 18 de Dezembro
até à véspera do Natal e começam sempre pela interjeição exclamatica Ó, como
expoente altíssimo do fervor e ardentes desejos da Igreja, que suspira pela
vinda pronta de Jesus, inspiraram ao povo espanhol a formosa invocação de
“Nossa Senhora do Ó”, Nossa Senhora como centro dos desejos dos antigos justos
de Israel e dos fiéis cristãos de hoje, que, à uma e em afectuosa comoção,
anelam pela aparição do Messias. É ideia grande e inspirada: A Mãe de Deus, a Virgem
Imaculada posta à frente da imensa caravana da humanidade, peregrina pelo
deserto da vida, que levanta os braços suplicantes e abre o coração
enternecido, para pedir ao céu que Ihe envie o Justo, o Redentor.
“Ó
Sabedoria, … vinde ensinar-nos o caminho da salvação.” “Ó Chefe da Casa de
Israel, … vinde resgatar-nos com o poder do vosso braço”. “Ó Rebento da Raiz de
Jessé,… vinde libertar-nos, não tardeis mais”. “Ó Chave da Casa de David, …
vinde libertar os que vivem nas trevas e nas sombras da morte”. “Ó Sol
nascente, esplendor da luz eterna e sol de justiça, vinde iluminar os que vivem
nas trevas e na sombra da morte”. “Ó rei das nações e Pedra angular da Igreja,
vinde salvar o homem que formastes do pó da terra”. “Ó Emanuel, … vinde
salvar-nos, Senhor nosso Deus”.
A festa de Nossa Senhora do
Ó foi
instituída no século VI pelo décimo concílio de Toledo, ilustre nos fastos da
história pela dolorosa, humilde, edificante e pública confissão de
Potâmio, bispo bracarense, pela leitura do testamento do ínclito S. Martinho de
Dume, e pela presença simultânea de três santos naturais de Espanha: Santo
Eugénio III de Toledo, S. Frutuoso de Braga e o então abade agaliense Santo
Ildefonso.
Santo Ildefonso estabeleceu esta festa no dia 18 de Dezembro e deu-lhe o título de Expectação do Parto. Assim ficou sendo na Hispânia e passou a muitas Igrejas da França, etc. Ainda hoje é celebrada na arquidiocese de Braga e nesta Paróquia de Várzea de Lafões.
Santo Ildefonso estabeleceu esta festa no dia 18 de Dezembro e deu-lhe o título de Expectação do Parto. Assim ficou sendo na Hispânia e passou a muitas Igrejas da França, etc. Ainda hoje é celebrada na arquidiocese de Braga e nesta Paróquia de Várzea de Lafões.
Iconografia: A imagem de Nossa Senhora
do Ó sempre apresenta a mão esquerda espalmada sobre o ventre avantajado, em
fase final de gravidez. A mão direita pode também aparecer em simetria à outra
ou levantada. Encontram-se imagens com esta mão segurando um livro aberto ou
também uma fonte, ambos significando a fonte da vida. Em Portugal essas imagens
costumavam ser de pedra e, no Brasil, de madeira ou argila.
Recolhido da internet por José Eduardo Saraiva
domingo, 8 de dezembro de 2019
DIA DA IMACULADA CONCEIÇÃO - Padroeira e Rainha de Portugal
« EXULTO de alegria no Senhor,
e a minha alma rejubila no meu Deus:
pois com a veste da salvação me revestiu,
e com o manto da justiça me envolveu,
qual esposa adornada de suas jóias.» ( Cântico de Entrada da Missa de hoje)
« É celebrada a Vossa glória, ó Maria,
porque de Vós nasceu o Sol da justiça,Cristo nosso Deus» ( Cântico da Comunhão de hoje)
PAZ NO MUNDO
Pensando...
Todos os homens de boa vontade desejam a paz. Mas nem todos são pacíficos. Penso que não poderá haver paz no mundo enquanto houver ganância, ódio, corrupção e ditaduras. Nestas (China, Coreia do Norte, Cuba...) existe a paz das prisões, campos de concentração e cemitérios; a corrupção produz fome, pobreza e exploração (todos os países onde reina o socialismo), condições geradoras de ditaduras. Nos países muçulmanos há ditaduras (o “chefe” religioso tem a última palavra): não admitem liberdade de pensamento nem de religião; Iraque, Líbia e Síria eram excepções porque tinham “ditadores” seculares, não religiosos. Para os muçulmanos só haverá paz quando todos os homens (as mulheres não contam) se submeterem ao seu deus - à força, se necessário!
Para os marxistas (socialistas e comunistas) só haverá paz quando todos os povos decretarem a morte de Deus
(Nikita Khrutchov prometeu, em 1960, mostrar pela televisão “o último padre” - José Milhazes em “A Mensagem de Fátima na Rússia)!
Segundo os cristãos, só haverá Paz no mundo quando todos os homens acolherem o Amor e a Misericórdia de Deus. A vida de Jesus Cristo foi uma vida de amor, doação, serviço aos outros, sempre pacífico!
Se os ateístas controlarem o mundo, seguirão o exemplo dos que governaram e dos que governam esses países (“para quem não acredita em Deus tudo é legítimo” - Dostoyevsky): todos os que não pensam e agem de acordo com as suas regras serão mortos ou internados em “campos de reeducação” onde trabalharão até à exaustão (setenta milhões na União Soviético, segundo Alexandre Soljenitsine), porque para os marxistas, quem não produz não tem direito a existir.
Se o mundo for dominado pelos muçulmanos, seguirão o exemplo do seu fundador, como têm feito desde sempre quando têm poder para tal. Na luta armada não respeitam regras nem convenções, nem as suas promessas ou tratados assinados (como fez Yasser Arafat no século passado em relação ao tratado de Oslo). Matam os homens e vendem como escravos as mulheres e as crianças (foi assim no recente Estado Islâmico, é assim na Nigéria e onde têm força suficiente). Nos países que controlam tratam os não muçulmanos (cristãos, ateístas, budistas, etc) como cidadãos sem direitos. Ou se convertem, ou fogem, ou ficam sujeitos a um imposto especial - condenados à morte se não puderem pagar!...
Se o mundo aceitar o cristianismo, os cristãos tentarão imitar o seu fundador, praticando com todos os homens (sem qualquer descriminação) a aceitação fraterna, o amor, a compreensão e o perdão .
Estas simples verdades, inconciliáveis entre si, ajudam-nos a compreender o mundo de conflitos em que vivemos e deveriam inspirar-nos a agir na construção do futuro que desejamos. A abstenção nas diversas eleições é uma atitude insensata, pois pode beneficiar os inimigos das suas crenças! Estarei errado?
Cândido Morais Gonçalves
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