Blog da Militia Sanctæ Mariæ - Cavaleiros de Nossa Senhora um instrumento na evangelização do mundo contemporâneo // Blog created by Militia Sanctæ Mariæ, whose purpose is to be an instrument in the evangelization of the contemporary world // Blog de la Militia Sanctæ Mariæ et dont le but est d'être un instrument dans l'évangélisation du monde contemporain // Blog der Militia Sanctæ Mariæ, die sich zum Ziel gesetzt haben, ein Werkzeug bei der Evangelisierung der heutigen Welt zu sein
Rezar ininterruptamente o Terço pela paz durante todo o mês de Maio, é o desafio da Fundação AIS aos portugueses. O objectivo é rezar pela paz, pelo fim de todas as guerras, como na Ucrânia e na Terra Santa, rezar pelo fim de toda a violência, como no Haiti, e rezar também pelo fim do terrorismo que continua a arrastar multidões para o sofrimento e a miséria, como em Cabo Delgado, Moçambique. Em Maio, mês de Maria, todos estão convocados para, rezando, serem artesãos da paz.
“Não podemos nunca resignar-nos perante a guerra, a violência e o terrorismo”, diz a directora do secretariado português da Fundação AIS. Tal como já aconteceu nos anos anteriores, a Fundação AIS volta a convocar neste mês de Maio os portugueses para uma grande jornada ininterrupta de oração do Terço pela paz.
Como explica Catarina Martins de Bettencourt, “o mundo está em guerra, como tanto tem alertado o Papa Francisco. Está em guerra na Ucrânia, está em guerra na Terra Santa, mas está também em guerra no Sudão, em Mianmar, está em guerra, infelizmente, em muitos outros países e regiões”. Por isso, acrescenta, “rezar o Terço pela paz é cada vez mais urgente, é cada vez mais necessário”.
De facto, o mundo parece estar a caminhar perigosamente para uma situação desastrosa com o avolumar de conflitos em várias regiões, em diversas latitudes, arrastando multidões para situações de profundo sofrimento e miséria. “Guerra é sempre sinónimo de morte, de destruição e dor”, alerta Catarina Bettencourt. “Há também, e é preciso não o esquecer nunca, milhões de pessoas vítimas de ataques terroristas, vítimas da violência de grupos armados que estão particularmente activos no continente africano, como é o caso, por exemplo, em Cabo Delgado, no norte de Moçambique”, diz ainda a directora do secretariado português da fundação pontifícia.
“A PAZ ESTÁ NAS NOSSAS MÃOS”
Ao longo dos últimos anos, a Fundação AIS tem lançado este desafio aos portugueses, sempre com uma enorme adesão não só por parte dos benfeitores da instituição mas também de grupos escolares, paróquias, movimentos e congregações religiosas. Para se garantir que efectivamente haverá sempre alguém a rezar o Terço a qualquer hora do dia ou da noite durante o mês de Maio, solicita-se uma inscrição na página da Fundação AIS, em que cada pessoa ou grupo escolherá o período de trinta minutos em que assume o seu compromisso de oração.
“Rezar pela paz, como pediu Nossa Senhora aos três pastorinhos em Fátima, é algo que todos podemos e devemos fazer. Não podemos mesmo é ficar indiferentes ao sofrimento de tantas pessoas, de tantas famílias, de tantos homens, mulheres e crianças", sublinha Catarina Martins de Bettencourt. “Nós, na Fundação AIS, acreditamos profundamente no poder da oração. Que cada um de nós possa mobilizar a sua própria família, os amigos e colegas, a paróquia, a congregação, a escola, o grupo de catequese, os professores, os vizinhos… A mobilização de todos é importante, é fundamental”, diz ainda a directora da AIS em Portugal. “Rezar pela paz está nas nossas mãos”, conclui.
Neste mês de Maio, mês de Maria, todos estão convocados para, rezando, serem artesãos da paz.
Sta Joana
Beretta Molla – 20º ano da sua canonização
No dia 16 de Maio de
2004 , o Papa S. João Paulo II Magno canonizava
uma Mulher, Mãe e Médica: Joana Beretta Molla. Era a primeira vez que
alguém com este perfil humano e
profissional passava a integrar o
“ catálogo” dos santos, de homens e mulheres recomendados como modelo de vida .
Nesse dia memorável , o Papa da vida e da família , João Paulo II Magno, à
homilia disse:
“ Do amor divino, Gianna Beretta Molla foi
uma mensageira simples, mas mais significativa do que nunca. Poucos dias antes
do matrimónio, numa carta enviada ao
futuro marido, escreveu:”O amor é o sentimento mais bonito que o Senhor colocou
nas almas dos homens”.
Segundo o exemplo de Cristo, que “tendo
amado os seus, amou-os até ao fim” (Jo 13,1 ), esta santa mãe de família manteve-se heroicamente fiel ao compromisso
assumido no dia do matrimónio . O sacrifício eterno que selou a sua vida dá
testemunho de que somente quem tem a coragem de se entregar totalmente a Deus e
aos irmãos se realiza a si mesmo.
Possa a nossa época descobrir de novo,
através do exemplo de Gianna Beretta Molla, a beleza pura, casta e fecunda do
amor conjugal, vivido como resposta ao chamamento divino”.
O Instituto
Internacional FAMILIARIS CONSORTIO tem-na e propõe-na como modelo . O seu
exemplo , neste tempo da História, anima-nos e reconforta-nos.
No ano em que
recordamos e comemoramos o 30º aniversário do ANO INTERNACIONAL DA FAMÍLIA (
1994 ) , o 30º Dia Internacional da Família ( 15 deMaio de 2024 ) e o 20º da
canonização de Sta Joana Beretta Molla , a Associação Famílias e o Instituto Internacional FAmiliaris Consoortio rejubilam com estas efemérides.
Este ano, a sua festa foi celebrada solenemente, a 21, Domingo, como de costume na igreja de S. Lázro ( Braga ), com a benção de grávidas.
Antes de Portugal existir já no seu território circulava a Regra de S.
Bento de Núrsia, Pai e Padroeiro da Europa. Por exemplo, A Condessa Mumadona
deixou em testamemto ao mosteiro que fundou em Guimarães, a Regra do Santo
Patriarca.Depois, com Portugal já formado, desde menininho, começaram a
enxamear os mosteiros que seguiam, exclusivamente, a Regra de S. Bento. Os mais
antigos conheciddos foram o de Rates (Póvoa de Varzim) , Vimieiro ( Braga) e S.
Julião ( Coimbra). Quando o “ Mata frades”, António Joaquim de Aguiar, decretou
a extinção das ordens religiosas, 28 de Maio de 1934, havia em Portugal 18
mosteiros que seguiam a Regra de S. Bento, sem contar os mosteiros de Cister (
Fiães – Melgaço,Sta Maria de Bouro- Amares, etc). Recordo que o nosso
Parlamento foi o mosteiro de S. Bento ou que a estação de S. Bento, no Porto,
era , igualmente mosteiro beneditino.
Como não referir a devoção popular ao santo de Núrsia? Basta
lembrarmo-nos de S. Bento da Porta Aberta ( Rio Caldo- Terras de Bouro), o
segundo santuário português mais visitado depois a de Fátima ou o santuário do
mesmo nome de Cossourado ( Paredes de Coura) ou o de S. Bento das Peras em
Vizela? A devoção a S. Bento entre nós é muito grande! … Até há peras chamadas
de S. Bento! Como não agradecer aos monges de S. Bento ( nas sua duas
principais vivências, cluniciacenses e cistercienses) , por exemplo as laranjas
de Amares, Ermelo ( Arcos de Valdevez), os vinhos do Douro e, talvez o nosso
fabuloso “ alvarinho” ou a maçãs de Alcobaça?
Mas não podemos e muito menos devemos esquecer ou ignorar o contributo
fabuloso que os filhos espirituais de S. Bento, monges negros ( por causa da
cor preta do seu hábito) ou dos monges brancos ou bernardos ( cistercienses, de
hábito branco) ou das ordens de cavalaria que ajudaram a fazer Portugal como a
de Avis ( seguidora da Regra de S. Bento) ou a Ordem de Cristo cujo papel nas
Descobertas foi decisivo.
A Europa e nela Portugal devem aos beneditinos e cistercienses , ambos
seguidores da Regra Santa de S. Bento muito da sua identidade e do seu
património agrícola, gastronómico, cultural, musical, arquitectónico, etc,
No sentido de divulgar esta herança e o muito que ainda podemos usufruir
de a aplicar no nosso quotidiano, mesmo civil, a Militia Sanctae Mariae –
cavaleiros de Nossa Senhora, também ela herdeira de S. Bento ( o seu fundador,
em 1945 lançou mãos à criação desta instituição) fundou um departamento a que
chamou STUDIUM GENERALE, um centro de estudos, de que transcrevo algumas
passagens da sua Carta Fundador
« O “Studium Generale deESTUDOS BENEDITINO- BERNARDIANOS” – SGEB
-fundado pelo Priorado de S. Nuno da
Militia Sanctae Mariae – cavaleiros de Nossa Senhora, em homenagem ao Papa Bento
XVI, é um centro para o estudo e investigaçãode temas relacionados sobre o papel e a influência de S. Bento de
Núrsia, de S. Bernardo de Claraval, de outros santos inspirados em S. Bento de
Núrsia edo Papa Bento XVI , da sua herança espiritual, cultural,
artística, política, ecológicae
económica na construção da Europa e da Cultura Ocidental e da sua importância
na actualidade.
O SGEB dará uma particular atenção à influência da espiritualidade
beneditina - bernardiana em algumas Ordens cavaleirescas como a de S. Bento de
Avis e, na actualidade, a Militia Sanctae Mariae – cavaleiros de Nossa Senhora.
SGEB terá como acção prioritária o estudo, formação e a sensibilização da
comunidade para a obra legada pelos filhos espirituais de S. Bento, monges ou
leigos das diversas famílias de filiação beneditina, a sua importância e
influência através dos tempos até à actualidade. O SGEB é uma fundação do
PRIORADO DE S. NUNO (Portugal), da MILITIA SANCTAE MARIAE – Cavaleiros de Nossa
Senhora e dele dependente com o aval e plena concordância do Mestre da Militia
Sanctae Mariae.
O SGEB estimula o progresso na
investigação e estudo em todos os domínios que a justificam como um verdadeiro
centro de estudos caracterizados pelo rigor científico e pelo respeito absoluto
pelos seus princípios fundadores.
O SGEB não está nem estará vinculada a qualquer partido ou associação
política.
O SGEB não tem fins lucrativos e todos os cargos serão exercidos em
espírito de voluntariado.»
Para terminar: conhecer o espírito e a sabedoria da Regra de S. Bento é
ajudar a construir um Portugal mais justo, desenvolvido e respeitador dos
frágeis.
En Roma, en la colina del Aventino, se encuentra la abadía benedictina de San Anselmo. Como sede de un Instituto de estudios superiores y del abad primado de los Benedictinos Confederados, es un lugar que aúna la oración, el estudio y el gobierno, precisamente las tres actividades que caracterizaron la vida del santo a quien está dedicada: Anselmo de Aosta, de cuya muerte se celebra este año el ix centenario. Las múltiples iniciativas, promovidas especialmente por la diócesis de Aosta con ocasión de este feliz aniversario, han puesto de manifiesto el interés que sigue suscitando este pensador medieval. También es conocido como Anselmo de Bec y Anselmo de Canterbury por las ciudades con las que tuvo relación.
¿Quién es este personaje al que tres localidades, lejanas entre sí y situadas en tres naciones distintas –Italia, Francia e Inglaterra–, se sienten particularmente vinculadas? Monje de intensa vida espiritual, excelente educador de jóvenes, teólogo con una extraordinaria capacidad especulativa, sabio hombre de gobierno e intransigente defensor de la libertas Ecclesiae, de la libertad de la Iglesia, san Anselmo es una de las personalidades eminentes de la Edad Media, que supo armonizar todas estas cualidades gracias a una profunda experiencia mística que guió siempre su pensamiento y su acción.
San Anselmo nació en 1033 (o a principios de 1034) en Aosta, primogénito de una familia noble. Su padre era un hombre rudo, dedicado a los placeres de la vida y dilapidador de sus bienes; su madre, en cambio, era mujer de elevadas costumbres y de profunda religiosidad (cf. Eadmero, Vita S. Anselmi: PL 159, col. 49). Fue ella quien cuidó de la primera formación humana y religiosa de su hijo, que encomendó después a los benedictinos de un priorato de Aosta. San Anselmo, que desde niño –como narra su biógrafo– imaginaba la morada de Dios entre las altas y nevadas cumbres de los Alpes, soñó una noche que era invitado a este palacio espléndido por Dios mismo, que se entretuvo largo tiempo y afablemente con él y al final le ofreció para comer «un pan blanquísimo» (ib., col. 51). Este sueño le dejó la convicción de ser llamado a cumplir una alta misión.
A la edad de quince años pidió ser admitido en la Orden benedictina, pero su padre se opuso con toda su autoridad y no cedió siquiera cuando su hijo, gravemente enfermo, sintiéndose cerca de la muerte, imploró el hábito religioso como supremo consuelo. Después de la curación y la muerte prematura de su madre, san Anselmo atravesó un período de disipación moral: descuidó los estudios y, arrastrado por las pasiones terrenas, se hizo sordo a la llamada de Dios. Se marchó de casa y comenzó a viajar por Francia en busca de nuevas experiencias. Después de tres años, al llegar a Normandía, se dirigió a la abadía benedictina de Bec, atraído por la fama de Lanfranco de Pavía, prior del monasterio. Para él fue un encuentro providencial y decisivo para el resto de su vida. Bajo la guía de Lanfranco, san Anselmo retomó con vigor sus estudios y en poco tiempo se convirtió no sólo en el alumno predilecto, sino también en el confidente del maestro. Su vocación monástica se volvió a despertar y, tras una atenta valoración, a la edad de 27 años entró en la Orden monástica y fue ordenado sacerdote. La vida ascética y el estudio le abrieron nuevos horizontes, haciéndole encontrar de nuevo, en un grado mucho más alto, la familiaridad con Dios que había tenido de niño.
Cuando en 1063 Lanfranco se convirtió en abad de Caen, san Anselmo, que sólo llevaba tres años de vida monástica, fue nombrado prior del monasterio de Bec y maestro de la escuela claustral, mostrando dotes de refinado educador. No le gustaban los métodos autoritarios; comparaba a los jóvenes con plantitas que se desarrollan mejor si no se las encierra en un invernadero, y les concedía una «sana» libertad. Era muy exigente consigo mismo y con los demás en la observancia monástica, pero en lugar de imponer la disciplina se esforzaba por hacer que la siguieran con la persuasión.
A la muerte del abad Erluino, fundador de la abadía de Bec, san Anselmo fue elegido por unanimidad para sucederle: era el mes de febrero de 1079. Entretanto numerosos monjes habían sido llamados a Canterbury para llevar a los hermanos del otro lado del Canal de la Mancha la renovación que se estaba llevando a cabo en el continente. Su obra fue bien aceptada, hasta el punto de que Lanfranco de Pavía, abad de Caen, se convirtió en el nuevo arzobispo de Canterbury y pidió a san Anselmo que pasara cierto tiempo con él para instruir a los monjes y ayudarle en la difícil situación en que se encontraba su comunidad eclesial tras la invasión de los normandos. La permanencia de san Anselmo se reveló muy fructuosa; ganó simpatía y estima, hasta tal punto que, a la muerte de Lanfranco, fue elegido para sucederle en la sede arzobispal de Canterbury. Recibió la solemne consagración episcopal en diciembre de 1093.
San Anselmo se comprometió inmediatamente en una enérgica lucha por la libertad de la Iglesia, manteniendo con valentía la independencia del poder espiritual respecto del temporal. Defendió a la Iglesia de las indebidas injerencias de las autoridades políticas, sobre todo de los reyes Guillermo el Rojo y Enrique I, encontrando ánimo y apoyo en el Romano Pontífice, al que san Anselmo mostró siempre una valiente y cordial adhesión. Esta fidelidad le costó, en 1103, incluso la amargura del destierro de su sede de Canterbury. Y sólo cuando, en 1106, el rey Enrique i renunció a la pretensión de conferir las investiduras eclesiásticas, así como a la recaudación de impuestos y a la confiscación de los bienes de la Iglesia, san Anselmo pudo volver a Inglaterra, donde fue acogido festivamente por el clero y por el pueblo. Así se concluyó felizmente la larga lucha que libró con las armas de la perseverancia, la valentía y la bondad.
Este santo arzobispo, que tanta admiración suscitaba a su alrededor, dondequiera que se dirigiera, dedicó los últimos años de su vida sobre todo a la formación moral del clero y a la investigación intelectual sobre temas teológicos. Murió el 21 de abril de 1109, acompañado por las palabras del Evangelio proclamado en la santa misa de ese día: «Vosotros sois los que habéis perseverado conmigo en mis pruebas; yo, por mi parte, dispongo un reino para vosotros, como mi Padre lo dispuso para mí, para que comáis y bebáis a mi mesa en mi reino...» (Lc 22, 28-30). El sueño de aquel misterioso banquete, que había tenido desde pequeño precisamente al inicio de su camino espiritual, encontraba así su realización. Jesús, que lo había invitado a sentarse a su mesa, acogió a san Anselmo, a su muerte, en el reino eterno del Padre.
«Dios, te lo ruego, quiero conocerte, quiero amarte y poder gozar de ti. Y si en esta vida no soy capaz de ello plenamente, que al menos cada día progrese hasta que llegue a la plenitud» (Proslogion, cap. 14). Esta oración permite comprender el alma mística de este gran santo de la época medieval, fundador de la teología escolástica, al que la tradición cristiana ha dado el título de «doctor magnífico», porque cultivó un intenso deseo de profundizar en los misterios divinos, pero plenamente consciente de que el camino de búsqueda de Dios nunca se termina, al menos en esta tierra. La claridad y el rigor lógico de su pensamiento tuvieron siempre como objetivo «elevar la mente a la contemplación de Dios» (ib., Proemium). Afirma claramente que quien quiere hacer teología no puede contar sólo con su inteligencia, sino que debe cultivar al mismo tiempo una profunda experiencia de fe. La actividad del teólogo, según san Anselmo, se desarrolla así en tres fases: la fe, don gratuito de Dios que hay que acoger con humildad; la experiencia, que consiste en encarnar la Palabra de Dios en la propia existencia cotidiana; y por último el verdadero conocimiento, que nunca es fruto de razonamientos asépticos, sino de una intuición contemplativa. Al respecto, para una sana investigación teológica y para quien quiera profundizar en las verdades de la fe, siguen siendo muy útiles también hoy sus célebres palabras: «No pretendo, Señor, penetrar en tu profundidad, porque no puedo ni siquiera de lejos confrontar con ella mi intelecto; pero deseo entender, al menos hasta cierto punto, tu verdad, que mi corazón cree y ama. No busco entender para creer, sino que creo para entender» (ib., 1).
Queridos hermanos y hermanas, que el amor a la verdad y la sed constante de Dios, que marcaron toda la vida de san Anselmo, sean un estímulo para todo cristiano a buscar sin desfallecer jamás una unión cada vez más íntima con Cristo, camino, verdad y vida. Además, que el celo lleno de valentía que caracterizó su acción pastoral, y que le procuró a veces incomprensiones, amarguras e incluso el destierro, impulse a los pastores, a las personas consagradas y a todos los fieles a amar a la Iglesia de Cristo, a orar, a trabajar y a sufrir por ella, sin abandonarla nunca ni traicionarla. Que nos obtenga esta gracia la Virgen Madre de Dios, hacia quien san Anselmo alimentó una tierna y filial devoción. «María, a ti te quiere amar mi corazón –escribe san Anselmo–; a ti mi lengua te desea alabar ardientemente»
«des idéologues fascistes, nationaux-socialistes, communistes, gender-wokistes (c’est-à-dire hostiles au mariage et à la famille) et infanticides (c’est-à-dire favorables à l’avortement), qui veulent dicter à tous les habitants du territoire qu’ils dominent ce qu’ils doivent penser et ce qu’ils doivent manger ou comment ils doivent parler et s’habiller.» ( Cardeal Muller), a propósito de um colóquio proibido na Bélgica recentemente.
Algumas regras de
respeito a observar no interior das
igrejas
1.As igrejas são espaços sagrados que devem merecer respeito por
parte de quem as frequenta, crentes ou não.
Ainda que muitas igrejas sejam
espaços de grande beleza e repositório de obras de arte ímpares, não são
museus! Também não são meras salas de espectáculos ou de concertos.
2. A entrada em templos de outras religiões têm igualmente
normas que são cumpridas com rigor e em muitos casos, até, com severidade, o
que não sucede nos templos católicos!
A Igreja Católica deve querer, igualmente, que os seus templos sejam respeitados, mesmo e sobretudo quando decorrem actos de culto.
3. O modo de vestir , de homens e senhoras, deverá respeitar
a sacralidade do lugar. Para os católicos, uma igreja é, como já se referiu , um lugar sagrado.
Uma igreja não é o lugar para exibições
despudoradas, com roupas demasiado curtas, decotadas ou transparentes. Os
homens devem ter a cabeça descoberta e não deverão usar roupa pouco digna da
sacralidade do lugar (uma igreja não é uma praia nem um parque de campismo).
4 . Na visita de uma Igreja Católica, os crentes deverão
saber que o lugar mais sagrado é o sacrário, onde está realmente Jesus Cristo,
por isso, a primeira atenção e oração terá de ser para o Santíssimo Sacramento.
Tal como fazemos ao entrar em casa de um amigo em que este é sempre o primeiro
a ser cumprimentado e saudado. Depois, a atenção / devoção poderá ser para
Nossa Senhora ou algum santo, cujas imagens estão colocadas à veneração dos
fiéis.
5. Uma igreja é, antes de tudo e acima de tudo, um lugar de
oração. Por isso, o silêncio deve ser mantido e as conversas, indispensáveis,
devem respeitar o lugar e os cristãos que estão em oração e não devem ser
distraídos.
6. Durante os actos de culto, não devem os visitantes,
sobretudo turistas ou simples curiosos, passearem-se pelo templo. Devem
respeitar os crentes que estão em oração. Os telemóveis devem estar desligados
e não devem tirar fotos, a não ser que tenham sido autorizados por quem direito
e cumpram as normas que foram comunicadas.
7. Os fiéis , já que crêemna presença real ,devem fazer os gestos de adoração prescritos nos
momentos apropriados ( de joelhos na consagração ou , antes de comungarem,
inclinar a cabeça oufazer uma
genuflexão, como sinal exterior de adoração, tal como está prescrito
superiormente, se receberem a comunhão de pé).Quando passarem à frente do
sacrário, devem fazer uma genuflexão, gesto de adoração, com toda a reverência
e , assim, devem ser evitados gestos menos dignos como uma “ quase genuflexão”
ou outras atitudes sem dignidade, verdadeiros simulacros do que deve ser a
genuflexão.
Não se deve fazer do chamado “ abraço da paz” um momento de
barafunda e de indisciplina. Cumprimente-se somente os fiéis que estão mais
próximos ( um à direita e outro à esquerda ).Em muitos locais, instaurou-se,
abusivamente, o chamado “ canto da Paz”, costume recente que deve ser abolido,
por quebrar e demorar o ritmo da celebração.Em 8 de Junho de 2014, o Santo
Padre Francisco, aprovou e confirmou uma “
Carta Circular: significado ritual do dom da paz “ , Congregação para o culto divino e disciplina dos sacramentos que
merece uma leitura e aplicação imediata.
8. Não ter pressa em sair logo que acabe a celebração da
Santa Missa. Esperar pelo cântico final e pela saída do celebrante).Este tempo
de espera deverá ser tempo de adoração e de diálogo com Jesus que se acabou de
receber.
9. Nas celebrações festivas dos sacramentos do Baptismo ou do
Matrimónio, manter a compostura e o silêncio que nos ajudarão a perceber e
receber melhor aqueles. Os fiéis / profissionais de captação de imagens deverão
acatar as normas vigentes e de que podem e devem informar-se antes.
10. A participação dos fiéis em actos de culto, sobretudo na
administração de um sacramento ( Baptizado, Casamento ou outro ) deverá ater-se
rigorosamente às normas prescritas. Nunca deverão esquecer que não estão num
espectáculo. Assim, por exemplo, o hábito recente de se bater palmas, deve ser
banido totalmente. A igreja não é um circo ou teatro. Nela não há actoresou espectadores. Há, ou deve haver, somente,
adoradores do “ Deus vivo e verdadeiro “.