Blog da Militia Sanctæ Mariæ - Cavaleiros de Nossa Senhora um instrumento na evangelização do mundo contemporâneo // Blog created by Militia Sanctæ Mariæ, whose purpose is to be an instrument in the evangelization of the contemporary world // Blog de la Militia Sanctæ Mariæ et dont le but est d'être un instrument dans l'évangélisation du monde contemporain // Blog der Militia Sanctæ Mariæ, die sich zum Ziel gesetzt haben, ein Werkzeug bei der Evangelisierung der heutigen Welt zu sein
Muitas vezes nos deixamos confundir pela ideia de que a heresia luterana traz impreterivelmente consigo uma aversão à Mãe de Deus. Nada mais errado! Na verdade, desde o tempo de Johann Sebastian Bach até aos nossos dias, a Comunidade Evangélica de Leipzig, nunca deixou de celebrar os mistérios da Virgem Maria tais como a Anunciação, e Visitação, a Expectação, a Maternidade, a Purificação e mesmo a Intercessão nas Bodas de Canã.
Entre estas, a Festa da Visitação mereceu grande atenção da parte de diversos compositores evangélicos, incluindo o próprio Bach. Certamente já todos ouvimos o célebre coral Jesus bleibet meine freude sem desconfiar que foi composto para esta mesma celebração.
Feliz sou, pois tenho Jesus,
Oh, com que força me prendo a ele
para que console meu coração
quando estou fraco e triste.
Tenho a Jesus, que me ama
e me entrego a ele como se fosse meu
ah, então, não quero abandonar Jesus
até que meu coração exploda.
Jesus segue sendo a minha alegria, consolo e seiva do meu coração, Jesus me defende de toda pena, É a força da minha vida.
A alegria e o sol dos meus olhos, O tesouro e o prodígio de minh'alma; Por isso não quero Jesus Fora do meu coração e da minha vista.
Do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se apressadamente para a montanha, em direcção a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino exultou-lhe no seio. Isabel ficou cheia do Espírito Santo e exclamou em alta voz:
«Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor? Na verdade, logo que chegou aos meus ouvidos a voz da tua saudação, o menino exultou de alegria no meu seio. Bem-aventurada aquela que acreditou no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito da parte do Senhor».
Maria disse então:
«A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador. Porque pôs os olhos na humildade da sua serva: de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-poderoso fez em mim maravilhas, Santo é o seu nome. A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem. Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos. Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre».
Maria ficou junto de Isabel cerca de três meses e depois regressou a sua casa.
Durante vários séculos, a Igreja Católica celebrava esta festa no dia 2 de Julho, o nono dia após a Solenidade do Nascimento de S. João Baptista. Sabemos que, na Festa da Visitação de 1726, em vez compor uma nova cantata, Johann Sebastian Bach fez estrear a cantata Herr wird ein Neues im Lande erschaffen, composta pelo seu primo Johann Ludwig Bach. No ano seguinte, o dia 2 de Julho caiu a um domingo. Para essa ocasião, Bach compôs o Magnificat alemão, BWV 10.
L’importance de respecter le jour du Seigneur :Dieu nous demande si peu, serons-nous prêts à Lui refuser même cela ?
«Ne serait-ce qu'un seul jour
Tous, vous êtes en joie aujourd'hui, et moi, je suis seul à avoir mal. Car, quand je songe à cet océan spirituel et aux richesses infinies qu'offre l'Église et qu'ensuite, je me dis qu'après cette fête, notre nombreuse assemblée va encore se séparer et s'en aller, mon âme ressent une morsure elle a mal, parce que malgré tous les enfants que l'Église fait naître, elle ne peut pas jouir de leur présence à chaque messe, mais seulement quand il y a une fête.
Quelle allégresse spirituelle, quelle joie, quelle gloire pour Dieu, quel avantage pour les âmes ce serait si nous voyions à chaque messe l'enceinte de l'église aussi remplie qu'aujourd'hui ! Mais en fait, alors que les marins et les navigateurs font tout pour traverser l'océan au plus vite et atteindre le port, nous, nous recherchons l'agitation par tout l'océan et, sans cesse ballotés par la houle du monde et déportés sur les places publiques et dans les tribunaux, nous venons ici à peine une ou deux fois par an.
Ignorez-vous donc que Dieu a établi les églises dans les villes comme des ports sur l'océan, pour que nous nous y abritions de la tempête et des remous du monde et y jouissions d'un calme souverain ? ... Quelle misère ne serait-ce donc pas, au moment où l'on pourrait jouir d'une si sage occupation, de ne pas sans cesse côtoyer et fréquenter la commune mère de tous, je veux dire l'Église ? Quelle occupation plus impérieuse que celle-ci pourrais-tu me citer ? Quel rendez-vous plus utile ? Quel empêchement y a-t-il à venir ici ? À coup sûr, tu me diras que c'est la pauvreté qui t'empêche de te rendre à cette belle assemblée, mais c'est un faux prétexte. Il y a sept jours dans la semaine ; ces sept-là, Dieu les a partagés avec nous et, loin de se réserver la plus grande part en nous donnant la plus petite, il n'a même pas distribué les jours en deux moitiés : il n'en a pas pris trois ni donné trois, il t'en a accordé six et ne s'en est laissé qu'un seul. Et même sur toute la durée de ce jour-là, tu ne souffres pas de t'affranchir des occupations du monde. »
No Estado Novo havia uma
instituição detestada por exercer um poder censório. Era a Censura. Os mais
velhos ainda se lembram desta. Eu recordo-me bem pois vi alguns dos meus
artigos censurados e não tinha escrito nada que fosse imoral, perigoso para a paz
e segurança do país.
Pensava que a Censura tinha
acabado e que jamais seria reactivada. Estúpido. Com alastramento do chamado “
pensamento único” e do “ politicamente correcto” seria de supor que não
demoraria muito a aparecer em forçaa «
POLÍCIA DA VERDADE»Devagarinho, mas
com persistência, foi-se preparando o caminho.
Por exemplo, entre nós, em
documentos oficiais., já aparecem designações absurdas eanti-naturais. A NOVILÍNGUA já circula e não
deixa alternativa. Pai, Mãe? Não! Progenitor A (1) e Progenitor B (2).Homem e mulher? Não! Cis-Homem e
cis-mulher….para não “ ferir por ódio de género” ou deiscriminação os trans….
Acaba de ser publicada ( 17 de
Maio pp) a CARTA PORTUGUESA DE DIREITOS HUMANOS NA ERA DIGITAL, uma proposta
aprovada pelos Partidos políticos presentes no Parlamento, sem qualquer
oposição. E o Chefe de Estado, já promulgou!
A intenção parecer ser louvável.
Parece, mas não é! Não é pois cria o que chamo a « POLÍCIA DA VERDADE». Esta
vai exercer um policiamento sobre o que se escreve nas redes digitais. Vigiar e
censurar! E vai distribuir “ selos de qualidade” por quem for politicamente
correcto, uma forma de convidar à auto-censura e à mordaça que aquele que
escreve vai ter que colocar ou deixar que lha coloquem!
Quem se der ao trabalho de
compaginar o Decreto-Lei nº 22469 do regime anterior ( 1933) com o que foi
publicado agora, como referi, verá que há uma semelhança muito próxima.
A Liberdade está em perigo!
A ditadura do « PENSAMENTO
ÚNICO» avança perante a passividade bovina dos eleitores!
Como se pode compreender o
silêncio dos cidadãos?
E os deputados, pelo menos os
que não são patetas e defendem uma sociedade livre e responsável, deram o seu
aval pelo voto de aprovação ou pela detestável e incompreensível abstenção?
Como é possível que o Presidente tenha promulgado a lei sem um comentário?
A « Polícia da Verdade», ao
serviço do poder e de quem o ocupa, por quem será controlada?
Tenho medo ( mas não compro cão!)
do futuro do meu país que gostava de ver próspero, livre, tolerante …
Mas o futuro não me deixa
vislumbrar um Portugal livre dos “ bandos” agressivos do “Politicamente
correcto” e do pensamento uniforme.
« O Estado apoia a criação de estruturas de verificação de factospor órgãos de comunicação social devidamente
registados…» ( art.º 6º). Ou seja, o Estado vai criar uma « Polícia da
Verdade». Queremos este Estado policial? Eu , não!
Eu, João, ouvi uma voz vinda do Céu, que me dizia:
«Felizes os que morreram no Senhor.
Sim – diz o Espírito de Deus –
desde agora, descansem dos seus trabalhos,
porque as suas obras os acompanham».
O Priorado de S. Nuno de Santa Maria anuncia com grande tristeza e profunda esperança o falecimento da irmã Rosa Lima Amorim, esposa do Prior de S. Nuno, Cavaleiro Filipe Amorim, vítima de doença prolongada.
Pedimos a todos que, nas suas orações, encomendem a alma da nossa Irmã à infinita misericórdia de Jesus e peçam o conforto de Nossa Senhora para a família enlutada.
"I discepoli gioirono nel vedere Gesù". Queste parole del Vangelo ora letto ci indicano il centro della personalità e della vita del nostro caro don Giussani.
Don Giussani era cresciuto in una casa - come disse lui stesso - povera di pane, ma ricca di musica; e così, sin dall'inizio era toccato, anzi ferito, dal desiderio della bellezza; non si accontentava di una bellezza qualunque, di una bellezza banale: cercava la Bellezza stessa, la Bellezza infinita; così ha trovato Cristo, in Cristo la vera bellezza, la strada della vita, la vera gioia.
Già da ragazzo ha creato con altri giovani una comunità che si chiamava Studium Christi. Il loro programma era: parlare di nient'altro se non di Cristo, perché tutto il resto appariva come perdita di tempo. Naturalmente ha saputo poi superare l'unilateralità, ma la sostanza gli è sempre rimasta. Solo Cristo dà senso a tutto nella nostra vita; sempre, don Giussani, ha tenuto fisso lo sguardo della sua vita e del suo cuore verso Cristo. Ha capito in questo modo che il Cristianesimo non è un sistema intellettuale, un pacchetto di dogmi, un moralismo, ma che il Cristianesimo è un incontro; una storia d'amore; è un avvenimento.
Questo innamoramento in Cristo, questa storia di amore che è tutta la sua vita era tuttavia lontana da ogni entusiasmo leggero, da ogni romanticismo vago. Vedendo Cristo, realmente, ha saputo che incontrare Cristo vuol dire seguire Cristo. Questo incontro è una strada, un cammino; un cammino che attraversa - come abbiamo sentito nel Salmo - anche la "valle oscura". Nel Vangelo, abbiamo sentito proprio l'ultimo buio della sofferenza di Cristo, della apparente assenza di Dio, dell'eclisse del Sole del mondo. Sapeva che seguire è attraversare una "valle oscura"; andare sulla via della croce, e tuttavia vivere nella vera gioia.
Perché è così? Il Signore stesso ha tradotto questo mistero della croce, che in realtà è il mistero dell'amore, con una formula nella quale si esprime tutta la realtà della nostra vita. Il Signore dice: "Chi cerca la sua vita la perderà e chi perde la propria vita la troverà".
Don Giussani realmente voleva non avere per sé la vita, ma ha dato la vita, e proprio così ha trovato la vita non solo per sé, ma per tanti altri. Ha realizzato quanto abbiamo sentito nel Vangelo: non voleva essere un padrone, voleva servire, era un fedele "servitore del Vangelo", ha distribuito tutta la ricchezza del suo cuore, ha distribuito la ricchezza divina del Vangelo, della quale era penetrato e, servendo così, dando la vita, questa sua vita ha portato un frutto ricco - come vediamo in questo momento - è divenuto realmente padre di molti e, avendo guidato le persone non a sé, ma a Cristo, proprio ha guadagnato i cuori, ha aiutato a migliorare il mondo, ad aprire le porte del mondo per il cielo.
Questa centralità di Cristo nella sua vita gli ha dato anche il dono del discernimento, di decifrare in modo giusto i segni dei tempi in un tempo difficile, pieno di tentazioni e di errori, come sappiamo.
Pensiamo agli anni '68 e seguenti: un primo gruppo dei suoi era andato in Brasile e qui si trovò a confronto con la povertà estrema, con la miseria. Che cosa fare? Come rispondere? E la tentazione fu grande di dire: adesso dobbiamo, per il momento, prescindere da Cristo, prescindere da Dio, perché ci sono urgenze più pressanti; dobbiamo prima cominciare a cambiare le strutture, le cose esterne, dobbiamo prima migliorare la terra, poi possiamo ritrovare anche il cielo. Era la tentazione grande di quel momento di trasformare il cristianesimo in un moralismo, il moralismo in una politica, di sostituire il credere con il fare. Perché, che cosa comporta il credere? Si può dire: in questo momento dobbiamo fare qualcosa. E tuttavia, di questo passo, sostituendo la fede col moralismo, il credere con il fare, si cade nei particolarismi, si perdono soprattutto i criteri e gli orientamenti, e alla fine non si costruisce, ma si divide.
Monsignor Giussani, con la sua fede imperterrita e immancabile, ha saputo, che, anche in questa situazione, Cristo e l'incontro con Lui rimane centrale, perché chi non dà Dio, dà troppo poco e chi non dà Dio, chi non fa trovare Dio nel volto di Cristo, non costruisce, ma distrugge, perché fa perdere l'azione umana in dogmatismi ideologici e falsi. Don Giussani ha conservato la centralità di Cristo e proprio così ha aiutato con le opere sociali, con il servizio necessario l'umanità in questo mondo difficile, dove la responsabilità dei cristiani per i poveri nel mondo è grandissima e urgente.
Chi crede deve attraversare anche la "valle oscura", le valli oscure del discernimento, e così anche delle avversità, delle opposizioni, delle contrarietà ideologiche che arrivavano fino alle minacce di eliminare i suoi fisicamente per liberarsi da questa altra voce che non si accontenta del fare, ma porta un messaggio più grande, così anche una luce più grande.
Monsignor Giussani, nella forza della fede, ha attraversato, imperterrito queste valli oscure e naturalmente, con la novità che portava con sé aveva anche difficoltà di collocazione all'interno della Chiesa. Sempre se lo Spirito Santo, secondo i bisogni dei tempi, crea il nuovo, che in realtà è il ritorno alle origini, è difficile orientarsi e trovare l'insieme pacifico della grande comunione della Chiesa universale. L'amore di don Giussani per Cristo era anche amore per la Chiesa, e così sempre è rimasto fedele servitore, fedele al Santo Padre, fedele ai suoi Vescovi.
Con le sue fondazioni ha anche interpretato di nuovo il mistero della Chiesa.
Comunione e Liberazione ci fa subito pensare a questa scoperta propria dell'epoca moderna, la libertà, e ci fa pensare anche alla parola di sant'Ambrogio "Ubi fides est libertas". Il Cardinale Biffi ha attirato la nostra attenzione sulla quasi coincidenza di questa parola di sant'Ambrogio con la fondazione di Comunione e Liberazione. Mettendo in rilievo così la libertà come dono proprio della fede, ci ha anche detto che la libertà, per essere una vera libertà umana, una libertà nella verità, ha bisogno della comunione. Una libertà isolata, una libertà solo per l'Io, sarebbe una menzogna e dovrebbe distruggere la comunione umana. La libertà per essere vera, e quindi per essere anche efficiente, ha bisogno della comunione, e non di qualunque comunione, ma ultimamente della comunione con la verità stessa, con l'amore stesso, con Cristo, col Dio trinitario. Così si costruisce comunità che crea libertà e dona gioia.
L'altra fondazione, i Memores Domini, ci fa pensare di nuovo al secondo Vangelo di oggi: la memoria che il Signore ci ha dato nella Santa Eucaristia, memoria che non è solo ricordo del passato, ma memoria che crea presente, memoria nella quale Egli stesso si dà nelle nostre mani e nei nostri cuori, e così ci fa vivere.
Attraversare valli oscure. Nella ultima tappa della sua vita don Giussani ha dovuto attraversare la valle oscura della malattia, dell'infermità, del dolore, della sofferenza, ma anche qui, il suo sguardo era fisso su Gesù, e così rimase vero in tutta la sofferenza, vedendo Gesù, poteva gioire, era presente la gioia del Risorto, che anche nella passione è il Risorto e ci dà la vera luce e la gioia e sapeva che - come dice il Salmo - anche attraversando questa valle, "non temo alcun male perché so che Tu sei con me e abiterò nella casa del Padre". Questa era la sua grande forza: sapere che "Tu sei con me".
Miei cari fedeli, cari giovani soprattutto, prendiamo a cuore questo messaggio, non perdiamo di vista Cristo e non dimentichiamo che senza Dio non si costruisce niente di bene e che Dio rimane enigmatico se non riconosciuto nel volto di Cristo.
Adesso il vostro caro amico don Giussani ha raggiunto la sponda della Vita e siamo convinti che si è aperta la porta della casa del Padre. Siamo convinti che, adesso, pienamente, si realizza questa parola: vedendo Gesù gioirono, gioisce con una gioia che nessuno gli toglie. In questo momento vogliamo ringraziare il Signore per il grande dono di questo sacerdote, di questo fedele servitore del Vangelo, di questo padre. Affidiamo la sua anima alla bontà del suo e del nostro Signore.
Vogliamo in quest'ora pregare anche particolarmente per la salute del nostro Santo Padre, ricoverato di nuovo in ospedale. Il Signore lo accompagni, gli dia forza e salute. E preghiamo perché il Signore ci illumini, ci doni la fede che costruisce il mondo, la fede che ci fa trovare la strada della vita, la vera gioia.
We Do More than Observe The Ancient Jewish Feasts, We Fulfill Them
As Holy Week and the Easter season approach it is helpful to ponder what we actually do. A question I received from a reader of my column at the Our Sunday Visitor will help frame the discussion and answer a few questions.
My family and I are making a bible study with others online. As the books of Exodus and Leviticus were being read, there were multiple references to Jewish feast days such ass Passover, Pentecost, and Yom Kippur, where the Lord himself was explaining in very exact detail as to how these feasts should be celebrated. In several cases, the Lord said these words or something similar: “You must observe this day throughout your generations as a statute forever” (Ex 12:17). I know that Jesus ushered in the New Covenant that superseded the Old Covenant, but the words of God here seem unambiguous. Did God not mean what he said here?
It would be wrong to say that we, as Christians, do not observe the solemn Jewish feasts at all. We do more than observe them, we fulfill them. These Old Testament feasts pointed to Christ and are fulfilled by Him.
The clearest example of this is Passover. Christ Jesus is our PassoverLamb and every Easter we solemnly celebrate that Christ our Passover Lamb has been sacrificed, once and for all. We are delivered from death and make our Exodus from the slavery of sin to the glorious freedom of the children of God.
So, we do more than celebrate Passover, in Christ we fulfill it. That is, we partake fully of all that the Passover pointed to. In a certain sense we celebrate it every Sunday, which is a mini-Pasch (or Easter).
As for the Jewish Feast of Pentecost (also called the Feast of Weeks, Harvest or Shavuot), we continue to celebrate that as well. While it was essentially a harvest festival celebrating the end of the wheat harvest, it also commemorated the giving of the Law. As Christians we fulfill this feast in that it celebrates the Law being written in our hearts by the Holy Spirit (not just on stone tablets), and the commissioning of the Church to go forth and bring in a mighty harvest.
Another major Jewish feast is Yom Kippur, the day of Atonement. But here too, what they looked to and longed for, has been fulfilled (not set aside) in Christ who atones for our sins, not just once a year, but once and for all, and this mercy is available every day.
Irenaeus of Lyon speaks of these foreshadowings and their fulfillment in Christ.
God kept calling them to what was primary by means of what was secondary, that is, through foreshadowings to the reality, through things of time to the things of eternity, through things of the flesh to the things of the spirit, through earthly things to the heavenly things. As he said to Moses: You will fashion all things according to the pattern that you saw on the mountain.
For forty days Moses was engaged in remembering the words of God, the heavenly patterns, the spiritual images, the foreshadowings of what was to come. Saint Paul says: They drank from the rock that followed them, and the rock was Christ. After speaking of the things that are in the law he continues: All these things happened to them as symbols: they were written to instruct us, on whom the end of the ages has come.
Through foreshadowings of the future they were learning reverence for God and perseverance in his service. The law was therefore a school of instruction for them, and a prophecy of what was to come. (Irenaeus of Lyons Adversus Haereses, Lib. 4, 14, 2-3; 15, 1)
And we must also remember the teaching of St. Paul: Therefore let no one judge you by what you eat or drink, or with regard to a feast, a New Moon, or a Sabbath. These are a shadow of the things to come, but the body that casts it belongs to Christ. (Col 2:16-17). He says something similar in Romans 14.
You also present a quote that speaks to the perpetuity of these ancient rites: “You must observe this day throughout your generations as a statute forever” (Ex 12:17). However, the Hebrew word here as “forever” is “olam” which admits of many shades of meaning. It could mean “perpetually,” but it can also mean “a long time or duration.” So, the meaning isn’t as unambiguous as you may think.
Finally, we must not forget that the Apostles was given authority by Christ to bind and loose. Hence, at the First Council of Jerusalem (cf Acts 15) the apostles and priests gathered determined that the whole of the Jewish ceremonial Law and traditional observances did not apply to Gentile converts. Jesus had already set some precedents in this regard when he rendered all foods clean (Mark 7:19) and disregarded some of the stricter Sabbath rules about work.
So, we have a threefold teaching. First, we are doing more than observing the ancient feasts, we are fulfilling them in Christ. Secondly the word “olam” does not necessarily mean “forever.” And third, that the Church, which now includes Gentiles, has the authority to regulate such observances and discern with Christ what binds from the Old Testament and what no longer applies, or what is fulfilled in a richer way.
The feast of the shavuot is here. Jesus is the Way, the Truth and the Life! Once again, his revelation on the Sinai is made present.
Extraído da Exortação apostólica «SIGNUM MAGNUM» de São Paulo VI consagrada ao culto da Virgem Maria, Mae da Igreja e modelo de todas as virtudes
O «sinal grandioso» que o Apóstolo S. João viu no Céu: «uma Mulher revestida com o sol» (cfr. Apoc 12,1), não sem fundamento o interpreta a Sagrada Liturgia como referindo-se à Santíssima Virgem Maria, Mãe de todos os homens pela graça de Cristo Redentor. (...)
Aproveitando a ocasião das cerimónias religiosas que têm lugar nestes dias em Fátima (Portugal) em honra da Virgem Mãe de Deus, onde Ela é venerada por numerosas multidões de fiéis, pelo seu coração «maternal e compassivo», desejamos mais uma vez chamar a atenção de todos os filhos da Igreja para o inseparável nexo tão amplamente ilustrado na Constituição Dogmática «Lumen Gentium», existente entre a maternidade espiritual de Maria e os deveres dos homens remidos para com Ela, como Mãe da Igreja. (...) julgamos fazer algo de grande utilidade para as almas dos fiéis, se nos detivermos a considerar duas verdades muito importantes para a remodelação da vida cristã.
Maria Santíssima, Mãe espiritual perfeita da Igreja
A primeira verdade é esta: Maria é Mãe da Igreja, não só por ser Mãe de Jesus Cristo e sua íntima colaboradora na nova economia da graça, quando o Filho de Deus n’Ela assumiu a natureza humana para libertar o homem do pecado mediante os mistérios da sua carne, mas também porque brilha à comunidade dos eleitos como admirável modelo de virtude.
Depois de ter participado no sacrifício redentor de seu Filho, e de maneira tão íntima que mereceu ser por Ele proclamada Mãe não somente do discípulo João, mas – seja consentido afirmá-lo – do género humano, por este de algum modo representado, Ela continua agora no Céu a desempenhar a sua função materna de cooperadora no nascimento e desenvolvimento da vida divina em cada alma dos homens remidos.
Maria Mãe espiritual mediante a sua intercessão junto do Filho
Mas de que modo coopera Maria no crescimento da vida da graça nos membros do Corpo Místico? Antes de tudo, pela sua oração incessante, inspirada por uma ardentíssima caridade. A Virgem Santa, de facto, gozando embora da contemplação da Santíssima Trindade, não esquece os seus filhos que caminham, como Ela outrora, na peregrinação da fé; pelo contrário, contemplando-os em Deus e conhecendo bem as suas necessidades, em comunhão com Jesus Cristo que está sempre vivo para interceder por nós, deles se constitui Advogada, Auxiliadora, Amparo e Medianeira.
No entanto, a cooperação da Mãe da Igreja no desenvolvimento da vida divina nas almas não consiste apenas na sua intercessão junto do Filho. Ela exerce sobre os homens remidos outra influência importantíssima, a do exemplo, segundo a conhecida máxima: as palavras movem, o exemplo arrasta. Realmente, tal como os ensinamentos dos pais adquirem maior eficácia quando são acompanhados pelo exemplo duma vida conforme às normas da prudência humana e cristã, assim também a suavidade e o encanto das excelsas virtudes da Imaculada Mãe de Deus atraem irresistivelmente as almas para a imitação do divino modelo, Jesus Cristo, de que Ela foi a mais perfeita imagem.
A verdadeira devoção a Maria Santíssima leva à imitação das suas virtudes
Mas nem a graça do divino Redentor nem a poderosa intercessão de sua e nossa Mãe espiritual poderiam conduzir-nos ao porto da salvação, se a tudo isso não correspondesse a nossa perseverante vontade de honrar Jesus Cristo e a Virgem Mãe de Deus com a fiel imitação das suas sublimes virtudes.
É, pois, dever de todos os cristãos imitar religiosamente os exemplos de bondade que lhes deixou a Mãe do Céu. É esta a segunda verdade sobre a qual nos agrada chamar a vossa atenção. É em Maria que os cristãos podem admirar o exemplo que lhes mostra como realizar, com humildade e magnanimidade, a missão que Deus confiou a cada um neste mundo, em ordem à sua eterna salvação e à do próximo.
Uma mensagem de suma utilidade parece chegar hoje aos fiéis da parte d’Aquela que é a Imaculada, a toda santa, a cooperadora do Filho na restauração da vida sobrenatural das almas. A santa contemplação de Maria incita-os, de facto, à oração confiante, à prática da penitência, ao santo temor de Deus, e recorda-lhes com frequência aquelas palavras com que Jesus Cristo anunciava estar perto o reino dos Céus: Arrependei-vos e acreditai no Evangelho, bem como a sua severa advertência: Se não vos arrependerdes, perecereis todos de maneira semelhante.
Convite a renovar a consagração pessoal ao Coração Imaculado de Maria
Comemorando-se este ano o vigésimo quinto aniversário da solene consagração da Igreja a Maria Mãe de Deus e ao seu Coração Imaculado, feita pelo Nosso Predecessor Pio XII no dia 31 de Outubro de 1942, por ocasião da Rádio-Mensagem à Nação Portuguesa – consagração que Nós mesmo renovámos no dia 21 de Novembro de 1964 – exortamos todos os filhos da Igreja a renovar pessoalmente a sua própria consagração ao Coração Imaculado da Mãe da Igreja e a viver este nobilíssimo acto de culto com uma vida cada vez mais conforme à vontade divina, em espírito de serviço filial e devota imitação da sua celeste Rainha.
La célébration de la Journée Internationale des Familles 2021, alors que la pandémie mondiale continue de faire des ravages nous rappelle l’avertissement de l’ambassadeur Michael Novak concernant une menace potentiellement plus inquiétante : “Tout au long de l’histoire, les nations ont été capables de survivre à de multitude de catastrophes – invasions, famines, tremblements de terre, épidémies, dépressions – mais elles n’ont jamais été capables de survivre à la désintégration de la famille”.
L’ambassadeur Novak a ensuite expliqué pourquoi la désintégration de la famille serait si désastreuse : parce que “les rôles d’un père et d’une mère, et des enfants par rapport à eux, constituent le centre absolument critique de la force sociale.” Ou, comme exprimé dans la déclaration du Vatican Charte des Droits de la Famille, “la famille est fondée sur le mariage, cette union intime de la vie dans la complémentarité entre un homme et une femme” et, en tant que “société naturelle, elle existe avant l’État ou toute autre communauté, et possède des droits inhérents et inaliénables”.
Cette vérité intemporelle sur la famille est aussi ancienne que la race humaine, comme l’atteste le premier chapitre de la Genèse : “Dieu créa l’homme à son image, à l’image de Dieu il le créa ; homme et femme il les créa. Et Dieu les bénit, et Dieu leur dit : Soyez féconds, multipliez, et remplissez la terre.” La bénédiction divine sur l’union conjugale de l’homme et de la femme s’étend au-delà d’eux, car une telle famille, dit le pape François, crée l’environnement optimal “pour la croissance et le développement émotionnel de l’enfant” et aboutit à “un bien unique, naturel, fondamental et beau pour les personnes, les familles, les communautés et les sociétés.”
Il n’est pas étonnant que l’historien Will Durant ait salué Confucius comme le plus grand penseur du monde pour son intuition selon laquelle le monde ne pouvait être mis “en ordre” sans mettre d’abord en ordre la famille. Il n’est pas étonnant que lorsque les sages rédacteurs de la Déclaration Universelle des Droits de l’Homme cherchaient à mettre de l’ordre dans le monde après la guerre la plus dévastatrice de l’histoire, ils ont reconnu le rôle fondateur et indispensable de la famille, seule unité de groupe possédant des droits humains : “La famille est l’élément naturel et fondamental de la société et a droit à la protection de la société et de l’État.” Il n’est pas étonnant que la famille soit également reconnue comme un élément fondamental dans plus d’une centaine de constitutions nationales, dont certaines reprennent le langage de la Déclaration Universelle tandis que d’autres utilisent des descriptions de la famille telles que :
“la base de la société” (Bahreïn)
“la base fondamentale de la société” (El Salvador)
“l’élément fondamental et la base de toute société” (Cap-Vert)
“le noyau de la société” (Qatar)
“le noyau fondamental de la société” (Chili, Bolivie, Nicaragua)
“le noyau de base de l’organisation sociale” (Angola)
“l’institution de base de la société” (Colombie)
“la structure de base de la société” (Tunisie)
“l’unité primaire de la société” (Ouzbékistan)
“la genèse primaire et fondamentale des valeurs spirituelles et morales de la société et de l’État” (Guatemala)
“l’unité fondamentale de la société et le principal centre de croissance et d’édification de [the] l’être humain” (Iran)
“l’élément naturel et fondamental de la société” (Seychelles)
“le constituant naturel et fondamental de la société” (Moldavie)
“le groupe d’unité naturell primaire et fondamentale de la société, et une institution morale possédant des droits inaliénables et imprescriptibles, antécédents et supérieurs à toute loi positive” (Irlande)
“le pilier fondamental de la société” (Afghanistan)
“la pierre angulaire de la préservation et du progrès de la Nation” (Grèce)
“le fondement naturel de la société humaine” (Cameroun)
“le fondement naturel et moral de la communauté humaine” (Niger)
“le fondement de la société”, basé sur “l’union stable d’un homme et d’une femme” (Paraguay)
“le fondement de la société”, basé sur “l’institution du mariage entre un homme et une femme” (République Dominicaine)
“la base de la survie de la nation”, fondée sur “l’institution du mariage comme l’union d’un homme et d’une femme” (Hongrie)
Il n’est pas étonnant non plus que, comme l’a averti l’ambassadeur Novak il y a près de cinquante ans, la désintégration de la famille soit synonyme de désastre. Son avertissement n’a jamais été aussi opportun, car une telle catastrophe nous regarde maintenant en face. “Le mariage et la famille sont en crise”, a déclaré le pape François. “Cette révolution des mœurs et de la morale a souvent brandi le drapeau de la liberté, mais en fait elle a apporté la dévastation spirituelle et matérielle à d’innombrables êtres humains.”
Ou, selon les termes de la sociologue Gabriele Kuby, il s’agit de la “destruction de la liberté au nom de la liberté”, le “bien étant appelé mal et le mal étant appelé bien”, le tout faisant partie d’une “révolution sexuelle mondiale” qui “concerne tout le monde, hommes et femmes, jeunes et vieux, notre existence personnelle et l’avenir de la société” et “atteint chaque foyer et chaque cœur. Il n’y a pas de territoire neutre auquel nous puissions échapper”, car elle “augmente d’un jour à l’autre sa vitesse et la férocité de son attaque contre les libertés démocratiques.” Utilisant “l’art du discours trompeur”, la révolution se présente sous la bannière des “droits” et prétend lutter contre la “discrimination”, tout en lançant en réalité une campagne éclair de discrimination contre les droits de l’unité de groupe naturelle et fondamentale de la société, la famille.
Il s’agit de l’ultime trahison des principes fondateurs des Nations Unies, qui sont elles-mêmes devenues la proie ” d’individus et d’ONG influents qui poussent à l’action “. [la révolution] mise en œuvre au niveau mondial”, comme l’explique Kuby : “En l’espace de quelques décennies, l’ONU est devenue une institution qui utiliserait son pouvoir et ses ressources pour changer l’image de l’humanité telle que déclarée par les Déclaration Universelle des Droits de l’Homme et de remplacer les valeurs morales universelles par des “valeurs” postmodernes relativistes comme fondement de la culture….. Aujourd’hui, l’ONU et ses puissantes sous-organisations luttent pour la dissolution de l’identité sexuelle des hommes et des femmes [et] l’élimination du mariage et de la famille”.
Quelle que soit l’étiquette – par exemple “santé et droits sexuels et reproductifs”, “orientation sexuelle et identité de genre” ou “éducation sexuelle complète” – toute politique ou programme qui sape la famille et les valeurs qui la soutiennent doit être dénoncé et combattu. Alors que les nations s’efforcent de se vacciner contre un virus dangereux et souvent mortel, nous demandons à tous de se protéger contre un ennemi potentiellement plus dangereux qui cherche à détruire les fondements mêmes de la société. Honorer l’obligation conventionnelle du Pacte International Relatif aux Droits Economiques, Sociaux et Culturels de fournir à la famille “la protection et l’assistance la plus large possible” pourrait bien être la chose la plus importante qu’une nation puisse faire pour elle-même et pour le reste de l’humanité.
En cette période critique où le danger est sans précédent, nous recommandons les mots de deux leaders religieux : “De tous côtés, la famille est attaquée. Beaucoup se demandent si l’institution est toujours nécessaire. Notre réponse est certaine. S’il y a un espoir pour l’avenir des nations, cet espoir réside dans la famille” (Président Russell M. Nelson). “Chaque menace pour la famille est une menace pour la société elle-même…. L’avenir de l’humanité passe par la famille. Protégez donc vos familles ! Voyez en elles le plus grand trésor de votre pays et nourrissez-les toujours” (Pape François).
International Organization for the Family Centre pour la Famille et les Droits de L’homme Familles Unies Internationales Alliance Latino-Américaine pour la Famille Association des Familles Américaines de New York Groupe de Pression FamilyPolicy.RU, Russie Family Policy Institute, Afrique du Sud Family First, Nouvelle-Zélande Institut Ruth CitizenGo, Espagne Provive, Venezuela Fondation Novae Terrae, Italie Fédération pour la Paix Universelle
Reposted from @iifcbrasil 15 de Maio, Dia International da Família.
“Esta é a grande missão da família: deixar lugar a Jesus que vem, acolher Jesus na família, na pessoa dos filhos, do marido, da esposa, dos avós... Jesus está aí. É preciso acolhê-lo ali, para que cresça espiritualmente naquela família”
Papa Francisco, Catequese da Audiência Geral de 17 de dezembro de 2014.
Homilia de D. Manuel Clemente [à data, bispo do Porto] na Vigília Pascal
Sé do Porto, 7 de Abril de 2007
Amados irmãos e irmãs. É esta vigília tão santa e esta noite tão luminosa que quase se resumem nelas todas as coisas que temos de celebrar como cristãos na roda do ano. Grande graça é também que se vá recuperando o lugar da Vigília Pascal, não só na liturgia mas também na vida das comunidades crentes. Muito há ainda a fazer, para que a Páscoa não se reduza ao cumprimento exterior do calendário, ainda que festivo, ou a uma simples festa da Primavera, ainda que sugestiva. Não, meus irmãs e irmãs, absolutamente não. A Páscoa ultrapassa em absoluto o sentimento, aliás bonito, das nossas reuniões familiares, ou a sucessão cíclica, mas afinal fechada, das estações do ano. A Páscoa é passagem sim, mas definitiva, para o mundo de Deus, em que Cristo nos inclui pela sua morte e ressurreição. Por isso mesmo nos exige mais do que simples comoção humana; chama-nos fortemente à renovação divina, no Espírito de Cristo. Em suma, conversão e não mera distracção.
Mesmo para os primeiros discípulos e discípulas de Cristo, para os que o tinham seguido desde a Galileia, a Páscoa foi, ao princípio, demasiada novidade, porque ultrapassava qualquer das coisas conhecidas e punha em causa todas as previsões habituais. Foi assim com eles, deve ser assim connosco. O que nós já sabemos, correntemente falando, não basta para a realidade pascal de Cristo. Os nossos quadros mentais formam-se na habitualidade e prevêem a partir dela. Tanto é assim que a expressão artística da ressurreição é sempre aproximativa, confessam-no os próprios criadores. Não têm os escultores modelo para tal figura, não têm os pintores paleta para tanta luz, não têm os músicos instrumentos para tal sonoridade. Tudo novo, tudo mais do que futuro, tudo inaudito e último. Quase como no ditado popular: “queremos dizer amor e falta-nos a boca”. Mas não nos falte o coração, antes se alargue em cada celebração pascal!
Ouvimos, ao correr das leituras sagradas, o relato da criação e, transtornada esta, o sucessivo anúncio da nova criação. Da primeira Páscoa e libertação do cativeiro egípcio, trouxeram-nos os profetas até à última Páscoa e libertação do pecado e da morte: da morte, porque do pecado, cativeiro mais profundo e atroz. Refaçamos o caminho das mulheres do Evangelho: vamos ao sepulcro, admiremo-nos com a pedra removida e, ainda mais, com a ausência do corpo, anteontem sepultado. Mas não nos amedrontemos com o anúncio celeste: “Porque buscais entre os mortos, Aquele que está vivo? Não está aqui: ressuscitou!”. Não nos amedrontemos, porque já o conhecemos como cristãos. Cristãos somos, por isso mesmo, que o sabemos vivo e presente, vitorioso da morte e agora senhor das nossas vidas! E sobretudo, irmãos e irmãs, nunca mais o procuremos “entre os mortos”, entre a poeira e os escombros dum passado tão visto como esquecido. Não, não o procuraremos “entre os mortos”, como ainda o fazem os que só se interessam por Jesus como uma história mais, ou pseudo-alternativa, mesmo que assegure muitas vendas, em filme ou romance, com algum escândalo à mistura…
Não, irmãos e irmãs, Jesus Cristo vive, abrindo a nossa história, transmudando-a de humana em divina, porque repassada duma caridade imensa, que renova todas as coisas em Deus, princípio e fim absoluto. E assim se autentica e afirma, na caridade que gera desde a primeira geração crente, numa cadeia ininterrupta de fé e de vida, eclesialmente transmitida. Aquelas mulheres não o encontraram como o tinham visto sepultar; nem seria encontrado mais como um cadáver reanimado qualquer. Far-se-á “ver”, onde, como e a quem quiser, mas como vislumbre da vida mais plena, a que a nossa passará também, por idêntica caridade, vencedora em nós do pecado e da morte.
A esta luz última, que o círio pascal acendeu na noite, percebamos também a novidade imensa do nosso baptismo. Também ele supera qualquer rito arcaico. Não é mera lavagem, nem simples purificação, gesto frequente nas religiões diversas. Muito mais do que isso, muito além do que estas, o baptismo imerge-nos numa água abismal, para renascermos outros, no Espírito de Cristo. Dizia-o São Paulo, com toda a clareza: “Fomos sepultados com Cristo pelo baptismo na sua morte, para que, assim como Cristo ressuscitou dos mortos para glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova”. Disse Santo Ireneu, no segundo século da nossa era, que “a glória de Deus é o homem vivo”. E realmente o entendemos, quando contemplamos a humanidade como saiu das mãos do Criador, na terra emergente das águas primordiais. Como se admirava o salmista: “Ó Senhor, nosso Deus, como é admirável o vosso nome em toda a terra! […] Quando contemplo os céus, obra das vossas mãos, a Lua e as estrelas que vós criastes: que é o homem para vos lembrardes dele, o filho do homem para com ele vos preocupardes? Quase fizestes dele um ser divino; de glória e de honra o coroastes!” (Sl 8, 2-6).
Mas, se entendemos, nos melhores momentos, a glória divina esplendente em cada ser humano, com prodigiosas capacitações de engenho, ciência, arte e sensibilidade, também nos contristamos, em tantos outros, com as decepções e despistes de tanta vida esbanjada e tanta ocasião perdida, na vida nossa e alheia. Também por isto, a frase de Santo Ireneu não acabava ali. Completa, diz o seguinte: “A glória de Deus é o homem vivo e a vida do homem é a visão de Deus”. Di-lo como definição e di-lo como advertência: a humanidade de todos e de cada um manifesta o poder e a glória de Deus, mais até do que o brilho da primeira Lua cheia da Primavera, que nos marca a Páscoa em cada ano; mas só e enquanto não se separar da eterna fonte de luz e de vida, que é o mesmo Deus, antes se voltar constantemente para Ele, como seu alimento e substância: “a vida do homem é a visão de Deus”. Assim está, no próprio Deus, o Filho em relação ao Pai, diz-nos, por sua vez São João, abrindo o quarto Evangelho: “No princípio existia o Verbo; o Verbo estava voltado para Deus; e o Verbo era Deus” (Jo 1, 1). E essa vida, que recebe e retribui ao Pai, é a que nos trouxe e traz, pelo dom do Espírito: “A quantos o receberam, aos que nele crêem, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1, 12). Isto somos nós, os baptizados, filhos de Deus, renascidos em Cristo das águas novas do Espírito em que a humanidade se recria e o mundo inteiro finalmente respira, na glória recuperada da criação final.
São magníficas as imagens desta última glória, conseguida na água viva que a todos transfigura; são magníficas, neste trecho do Apocalipse: “Mostrou-me, depois, – trata-se dum anjo ainda -, um rio de água viva, resplendente como cristal, que saía do trono de Deus e do Cordeiro. No meio da praça da cidade e nas margens do rio está a árvore da Vida que produz doze colheitas de frutos […]. Não mais haverá noite, nem terão necessidade da luz da lâmpada, nem da luz do Sol, porque o Senhor Deus irradiará sobre eles a sua luz e serão reis pelos séculos dos séculos” (Ap 22, 1-5). Mal nos ficaria, irmãos e irmãs, se subestimássemos estas magníficas imagens, tomando-as por demasiado poéticas e insuficientemente realistas para o dia a dia que levamos ou suportamos, nós e os outros. Mal nos ficaria, de facto, porque o Baptismo em Cristo, nos mergulha precisamente nestas últimas coisas, em que a sua ressurreição nos vai introduzindo também. E é com o coração cheio da última glória e luz, que seremos capazes de abrir clareiras onde só há sombra espessa em tantas vidas, de irradiar mais luz onde só enegrecem as trevas. Chamavam iluminação ao baptismo, os nossos irmãos antigos; e nós o devemos repetir, pois de luz se trata, recebida de Deus e difundida pelos seus filhos e filhas, renascidos em Cristo, ele que “era a luz verdadeira, que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina” (Jo 1, 9).
Como é bom, como é estimulante, deparar com alguém baptizado, nas mais diversas circunstâncias da vida! Da família à profissão, da vida social à política, da economia à cultura, é por ele ou ela que o Espírito de Cristo ilumina e renova as coisas, dando realismo às profecias bíblicas e toda a consistência à esperança que alimenta a humanidade, apesar de tudo. Aqui nos queremos nós, baptizados ou catecúmenos, nesta noite santa. Em gratidão e compromisso, por tudo quanto a graça de Cristo continua no mundo, pelos corações que renova. Para sairmos depois, como aquelas santas mulheres do Evangelho, que, “voltando do sepulcro, foram contar tudo isto aos Onze, bem como a todos os outros”. – Há tanta gente à espera do nosso testemunho pascal! Graças a Deus! Amen!
Currently, there is a movement going on in the Catholic Church regarding authentic renewal of the liturgy. Adam Bartlett, founder of Source & Summit, shares with Eric and Pat his personal journey with the liturgy and explains what this authentic liturgical renewal looks like, the role of music in the liturgy, and why it is essential for the new evangelization.
The liturgy is the source and summit of the Christian life. In the liturgy we get to participate in the heavenly liturgy, give perfect worship to God through the prayer and action of Jesus Christ, and even receive his Body, Blood, Soul, and Divinity. God transforms us further and further into the likeness of Christ in the liturgy.
Al resucitar, Jesús ofreció al Padre su sacrificio de alabanza o bendición. Y luego ascendió al cielo bendiciendo a sus Discípulos (Lc 24,50). De este modo la Pascua recapitula en sí toda la creación, pues también en el Génesis Dios concluye con una bendición (Gén 1,28). Dios bendice, es decir, capacita a su obra para que reciba la fecundidad del manantial que brota de Él. Declara así que estará presente y activo en la creación semana a semana, mes a mes, año tras año. Luego, en la plenitud del tiempo, la Iglesia surgirá como el espacio que Cristo glorioso abre para que nunca se acabe esta fecundidad creada, y en este espacio se pueda generar, no ya solo la vida de esta tierra, sino la vida plena y para siempre.
A finales del febrero pasado, la Congregación para la Doctrina de la Fe respondía a la pregunta sobre la posibilidad de bendecir a uniones entre personas homosexuales. No es extraño que lo hiciera negativamente – la sola duda habría resultado escandalosa hace solo dos o tres décadas. Lo que extraña es la abierta reacción contraria que ha suscitado en la Iglesia. Teólogos, asociaciones, revistas, incluso algún cardenal, han considerado que la respuesta es errónea y piensan que pronto habrá que cambiarla. ¿Cómo es de grave esta situación?
Para responder es necesario, primero, volver al fundamento. Bendecir, decía, tiene que ver con el proyecto creador del Padre. El libro del Génesis asocia la bendición con el culmen de la obra divina, al formar al hombre y a la mujer y llamarlos a ser una sola carne. De esta unión nace el hijo, culmen de bendición divina, desde donde se narra luego toda la historia de la salvación, abierta a la esperanza del Mesías. Toda bendición de Dios, antigua y nueva, pasa, por tanto, por acoger el lenguaje de la diferencia masculino-femenino. Aceptando este lenguaje, que hombre y mujer no han creado, se abren a la presencia y acción del Creador en la vida de ellos.
Algunos tipos de unión entre hombre y mujer, como el adulterio o la poligamia, se apartan del orden creatural. En ellas la relación del hombre y la mujer no es adecuada para recibir la bendición divina. Les faltan elementos estructurantes para custodiar el amor y para transmitir dignamente la vida. Con más razón falta esta estructura a la unión homosexual estable, que pretende compararse al matrimonio. Pues ahora se niega el papel constitutivo de la misma relación hombre-mujer, oponiéndose de este modo al designio originario de Dios. Por eso, según san Pablo, justificar los actos homosexuales es consecuencia de negar la visibilidad de Dios en su obra creada (Rom 1,18-32).
Y así comprendemos lo que hay en juego en este debate. Está en juego, en primer lugar, la confesión de Dios como Creador. Se difunde hoy la idea de que la inclinación sexual que cada uno siente es un don de Dios, que nos ama como somos. Dios, de este modo, queda en el origen del propio sentimiento, pero ya no el en origen del propio cuerpo, con su dimorfismo sexual. Se niega así la presencia de Dios en la exterioridad del cuerpo, es decir, en su capacidad para ponerme en relación con los otros, más allá de mí mismo. Pero si Dios es ajeno a esta esfera de mi persona, entonces es un Dios que no puede dar unidad al mundo, es decir, que no puede ser el Creador de este mundo. Dios puede actuar, si acaso, en lo íntimo del sentir, pero no en las relaciones que nos sacan de nosotros y entretejen la vida común.
Sale a la luz así un segundo elemento que está en juego: la condición relacional de la persona humana, que nace del amor y está llamada al don de sí. Notemos que, como argumento contra este Responsum objetan algunos críticos que Dios puede bendecir los elementos positivos de estas uniones homosexuales. Se olvida que los elementos de la relación forman parte de un todo, y que el valor de cada parte se juzga según ese todo. En una casa en ruinas hay muchos elementos positivos, pero no se puede habitar en ella, como no se puede navegar en un barco que hace agua. Otros críticos aseguran que la bendición es posible, porque la unión homosexual puede estar en un camino hacia la conversión, y la bendición de Dios la ayuda a avanzar hacia allí. Pero quienes pueden ponerse en camino en este caso son las personas (a quienes la Congregación para la Doctrina de la Fe se refiere en todo momento con sensibilidad y respeto), no la unión misma ni la práctica homosexual, cuyo dinamismo no está orientado hacia la diferencia sexual, sino hacia su negación.
Se trata de objeciones hechas desde el individualismo, que no entienden que el Creador no ha plasmado solo individuos, sino también un orden fecundo de relaciones entre ellos. Es esta condición relacional de la persona la que confiere a la sexualidad su misterio y su camino. La sexualidad toca a lo más hondo de la persona, porque de ella proviene nuestra vida, y en ella se abre la capacidad de donar a otros la vida. Esta visión de la sexualidad implica que se comprenda a la persona desde su origen, como alguien que se ha recibido de otros; y también desde su capacidad de generar vida en otros. Robar a la sexualidad de este sentido supone promover un hombre cuyo origen está en él mismo, un hombre que se autogenera, y que además es incapaz de agrandar en otros su propio porvenir.
Finalmente, está en juego también la misma fe en la Encarnación del Verbo. Algunos piensan que la insistencia de la Iglesia en temas de sexualidad es un escollo para la evangelización. Pero la evangelización, o pasa por la carne de las personas, o no evangeliza a Jesucristo, Palabra encarnada. El Señor ha asumido la carne, nacida de generación en generación, y ha recuperado su lenguaje originario. Si la carne sexuada no tuviera esta capacidad para unirnos tan hondamente entre nosotros y con Dios, no habría podido el Hijo de Dios, al asumir la carne, asumir nuestra vida; ni habría podido tampoco transformar la carne para que nos transmitiera la salvación. Según la antigua tradición patrística y medieval, Adán y Eva confesaban ya en cierto modo la fe en la Encarnación, precisamente a partir de la unión de ellos en una sola carne. Pues experimentaban allí la apertura de su promesa hacia la plenitud de la comunión entre ellos y con el Creador.
Lo que está en juego es mucho, por tanto: sea la implicación del Creador en la vida humana, sea la definición del hombre desde los dones y las promesas del Creador, sea la confesión de Cristo como aquel que lleva a plenitud todo lo humano.
Pero ante esta gran amenaza, el tiempo de Pascua nos da como antídoto una gran esperanza, que nace precisamente de la bendición del Resucitado. La bendición nupcial, dice la liturgia, es la única que no fue abolida tras el pecado. El Resucitado la retoma y engrandece, al resurgir en su verdadera carne. Por eso podrá instituir el sacramento del matrimonio, uno de los pilares de la Iglesia, y podrá abrir también el camino de la virginidad, que anticipa la plenitud del cuerpo en el mismo Dios. En juego en este debate se encuentra, podemos concluir, la misma esperanza cristiana, que pasa por la capacidad generativa de la carne. De esta esperanza tienen hoy la Iglesia y la sociedad más necesidad que nunca. Conociendo las amenazas que surgirían contra la fe en la redención de la carne, Jesús nos dijo: “que no se acobarde vuestro corazón” (Jn 14,27). Pues hasta el final del tiempo resonará, en el Espíritu, la voz de la Esposa que llama al Esposo: “¡Ven!” (Ap 22,17). Entre tanto, la Iglesia tiene la misión de confirmar en esta esperanza a todas las personas y familias, a las que el Señor llama a su seno.