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Blog da Militia Sanctæ Mariæ - Cavaleiros de Nossa Senhora um instrumento na evangelização do mundo contemporâneo // Blog created by Militia Sanctæ Mariæ, whose purpose is to be an instrument in the evangelization of the contemporary world // Blog de la Militia Sanctæ Mariæ et dont le but est d'être un instrument dans l'évangélisation du monde contemporain // Blog der Militia Sanctæ Mariæ, die sich zum Ziel gesetzt haben, ein Werkzeug bei der Evangelisierung der heutigen Welt zu sein
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"Há imensas pessoas a fugir das suas aldeias", denuncia padre comboniano referindo-se à violência no Kivu Norte
| 11:41 (há 3 horas) | ![]() ![]() ![]() | ||
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As festividades de Natal foram um tempo difícil, de angústia mesmo para as populações da região do Kivu Norte, na República Democrática do Congo, e que têm sido sobressaltadas constantemente pela violência de grupos armados que actuam nesta zona junto à fronteira com o Ruanda. Quem o diz é o Padre comboniano Marcelo Oliveira. Numa mensagem enviada para a Fundação AIS, o sacerdote acusa os países vizinhos de instigarem toda esta violência e de nem sequer terem respeitado o período de Natal…
Foi um Natal em sobressalto para as populações da província do Kivu Norte, no leste da República Democrática do Congo, junto à fronteira com o Ruanda. Esta região continua a ser palco de violência extrema por parte de vários grupos armados e o Padre Marcelo Oliveira, em missão há vários anos neste país, denuncia esta situação, fala em populações em fuga e até em massacres.
“Há imensas pessoas que estão a fugir das suas aldeias, aldeias que se tornam [lugares] fantasma e que impedem as pessoas de ter o necessário”, diz o comboniano português.
Numa mensagem enviada para a Fundação AIS em Lisboa, o sacerdote aponta o dedo especialmente a um destes grupos, o M23, que actua supostamente com o apoio do governo ruandês, de acordo com diversas fontes. Este grupo – diz o padre Marcelo – “continua a massacrar, a torturar pessoas que andam foragidas de um lado e do outro”. O sacerdote lembra os esforços do presidente de Angola que tem procurado um acordo de paz entre os seus homólogos da República Democrática do Congo e do Ruanda, mas sem resultado. Exemplo disso, a cimeira tripartida prevista para Luanda para 15 de Dezembro ficou sem efeito porque o Ruanda se recusou a participar. Para o Padre Marcelo Oliveira, isto significou uma atitude intencional. “Esse encontro que deveria ter tido lugar dia 15 de Dezembro foi anulado porque o Ruanda não quis participar deliberadamente. Procura sempre razões para não participar e assim fazer com que a guerra possa continuar indefinidamente.”
NATAL CARREGADO DE ANGÚSTIA
E sem haver um acordo, a guerra tem prosseguido e todos os dias há notícias de pessoas em fuga, de crianças e mulheres maltratadas, de ataques por vezes de extrema gravidade. Um sobressalto permanente que nem foi interrompido na época Natal, normalmente um tempo que é sinónimo de paz. “O Natal é normalmente a festa da tranquilidade, da paz, da alegria, da fraternidade, da família, mas, para estas populações, [foi] um momento extremamente difícil, de angústia de não saber onde ficar, de andar foragido, de andar assustado com toda esta agitação, que é fruto da falta de vontade da política, de poder mudar a situação. Não da parte do povo, mas sobretudo da parte do Ruanda que continua a querer massacrar a população do Congo para se apoderar das terras e assim poder roubar tudo o que são riquezas naturais deste país.” O fracasso diplomático que o Padre Marcelo refere significa, na prática, que as populações vão continuar expostas à actuação, por vezes extremamente violenta, de vários grupos armados. Calcula-se que mais de 1,7 milhões de pessoas vivem deslocadas somente na província do Kivu Norte. Em todo o país, mais de 7 milhões de congoleses foram obrigados a deixar as suas casas devido a confrontos armados.
MILITIA SANCTAE MARIAE - Cavaleiros de Nossa Senhora
EPIFANIA DO SENHOR –
2025
A narrativa evangélica do episódio de
homenagem e adoração ao Menino Jesus, acabado de nascer, dos Reis (Magos?) deu
origem no mundo católico a uma série de manifestações da chamada “
religiosidade popular” – “ os Reis” -
que se vai mantendo mas esquecendo aspectos essenciais da mensagem que
nos transmite.
Uma “ ruminação” deste trecho evangélico pode
(e deve?) levar-nos a uma meditação profunda do significado de aspectos que nos
passam normalmente despercebidos.
Peguemos na partida dos Reis, depois de
adorarem o Menino e de Lhe terem dado os conhecidos presentes. Avisados por um
Anjo, os Reis regressam ao seu ponto de partida MAS por outro caminho.Porquê?
Estava em jogo a defesa da vida do Menino Jesus e, por isso, tomaram outro
caminho para não se encontrarem com Herodes que queria matar o Príncipe que
temia o destronasse.
A defesa da vida humana, de cada vida humana,
da concepção à morte natural, exige frequentemente que cada um de nós tome
outro rumo de vida, sigamos outro caminho.Corajoso. Contra-corrente.
Os Reis ensinam-nos a saber ousar, para
defesa da vida humana, tomar outro caminho.
Outra lição para nós que defendemos, sem
condições a vida humana, podemos retirar deste episódio: não vale a pena
enfrentarmos os “ Herodes” deste nosso tempo.Gastamos energias. Perdemos tempo
e não conseguimos “ desherodizar” esta sociedade que nos quer impor, por
exemplo, o Aborto ou a Eutanásia, como direitos humanos.
O IIFC desafia cada um de nós a tomar outro
caminho: exaltar a beleza da vida humana, a sua sacralidade e intocabilidade.O
IIFC sugere, assim, que tomemos outro caminho, como os Magos, o caminho da vida
e com a vida.
Neste ano, Ano Jubilar, que dá os seus
primeiros passos, como seria bom que conseguissemos ser peregrinos da ESPERANÇA
na e com a vida.
Braga, 6.I.25
O
presidente do IIFC/IFCI
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Immigration : un peu de morale élémentaire La question de l’immigration est souvent mal posée. Il ne s’agira pas dans cet article de race ...