
Blog da Militia Sanctæ Mariæ - Cavaleiros de Nossa Senhora um instrumento na evangelização do mundo contemporâneo // Blog created by Militia Sanctæ Mariæ, whose purpose is to be an instrument in the evangelization of the contemporary world // Blog de la Militia Sanctæ Mariæ et dont le but est d'être un instrument dans l'évangélisation du monde contemporain // Blog der Militia Sanctæ Mariæ, die sich zum Ziel gesetzt haben, ein Werkzeug bei der Evangelisierung der heutigen Welt zu sein
sábado, 12 de julho de 2025
Theotokos - Academia Mariana | Militia Sanctae Mariae Portugal
Curta reflexão XIV | Autoria de Carlos Aguiar Gomes
sexta-feira, 11 de julho de 2025
🛡️ A Última Vigília - A engenharia do colapso 🛡️
⚰️ O suicídio assistido por elites globalistas⚰️
Das Cruzadas aos mártires, dos mosteiros às universidades, da cruz de Cristo à espada do cavaleiro, fomos os herdeiros de um tesouro moral e espiritual que sustentou impérios, educou povos e elevou almas.
Mas hoje, esse legado está a morrer.
E muitos perguntam em silêncio:
Será que foi tudo em vão?
I. ☠️ A engenharia do colapso
A destruição da Europa não é obra do acaso — é planeada, executada e sustentada por forças poderosas.
Em nome de slogans vazios, como “inclusão”, “igualdade”, “direitos humanos” e “diversidade”, destruíram-se os pilares que nos sustentavam:
-
A Verdade foi substituída pelo relativismo.
-
A Fé foi marginalizada em nome da “tolerância”.
-
A Família foi atacada em nome da “libertação”.
-
A Identidade foi dissolvida em nome do “multiculturalismo”.
-
A Soberania foi entregue a organismos que ninguém elegeu — ONU, UE, ONGs ( organismos marxistas ou neo-marxistas) e fundações globalistas.
Por trás de tudo isso, há uma engenharia do caos, onde cada peça visa reduzir o Ocidente a uma massa amorfa, sem alma, sem memória e sem Deus.
II. 🕌 Islamização: realidade, não teoria da conspiração
Enquanto os nossos filhos são ensinados a odiar a própria cultura, o Islão avança — sem resistência.
-
A natalidade muçulmana supera largamente a europeia.
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Mesquitas abrem. Igrejas fecham.
-
Bairros inteiros tornam-se zonas de exclusão para os próprios europeus.
-
A sharia já é aplicada em partes da França, Reino Unido, Suécia e Alemanha.
-
Em certas cidades, a polícia já não manda — porque perdeu o controlo.
III. ⚰️ Europa: suicídio assistido por elites globalistas
A destruição não vem de fora. É promovida pelas elites ocidentais.
Organismos como a ONU, a UE e grandes fundações promovem:
-
Aborto em massa (em nome dos “direitos reprodutivos”).
-
Ideologia de género nas escolas.
-
Imigração descontrolada.
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Destruição da autoridade parental.
-
Dissolução da soberania das nações.
-
Islamização cultural (travestida de “diálogo inter-religioso”).
Não é progresso. É submissão. É servidão. É suicídio.
IV. ✝️ Cristo morreu por liberdade, não por escravidão cultural
Morreu por Amor.Morreu pela Verdade.Morreu para nos libertar — não para nos alienar.
Mesmo que o sistema já esteja condenado — e está — as almas ainda podem ser salvas.
V. ⚔️ A Última Vigília
Mas a guerra espiritual não está.
Mesmo que a civilização caia, a nossa missão permanece:
-
Educar os nossos filhos na fé.
-
Guardar a doutrina, a tradição e a verdade — como os monges guardaram os manuscritos durante as invasões bárbaras.
-
Formar pequenas comunidades de resistência — espirituais, culturais, familiares.
-
Ficar firmes, mesmo quando estivermos sós.
Porque Cristo não nos pediu sucesso político. Pediu fidelidade.
“Sereis odiados por causa do Meu Nome.”“Mas tende confiança: Eu venci o mundo.” (Jo 16,33)
🕯️ O último bastião… és tu
A Europa não será salva por partidos, parlamentos ou protestos de rua.
Se esta é a última vigília antes da noite total, então que sejamos os guardiões da luz.Se tudo parece perdido, então lutemos por tudo.Porque quem ama, não desiste — mesmo sem esperança.
sábado, 5 de julho de 2025
Theotokos - Academia Mariana | Militia Sanctae Mariae Portugal
Curta reflexão XIII | Autoria de Carlos Aguiar Gomes
Theotokos - Academia Mariana | Militia Sanctae Mariae Portugal
Curta reflexão XII | Autoria de Carlos Aguiar Gomes
O dia-a-dia era marcado por ritmos simples, mas profundos. Um dos sinais da religiosidade popular (e não só) era a oração das Ave-Marias, que, três vezes ao dia, chamava a comunidade a rezar, recordando o grande mistério da Encarnação — oração marcadamente trinitária e mariana.
Vários Papas, nomeadamente Paulo VI e São João Paulo II Magno, chamaram a atenção para esta prática e convidaram os crentes a não perderem esta devoção simples — e dos simples.
O Fundador da Militia Sanctae Mariae – Cavaleiros de Nossa Senhora, deixou também registado na Regra que compôs para esta nossa Comunidade, a propósito do Angelus ou Ave-Marias, como é conhecido em Portugal, este apelo:
“Quanto ao Angelus, pertence incontestavelmente à Tradição cavaleiresca. Esta graciosa saudação é particularmente recomendada aos cavaleiros de Nossa Senhora.”
(Regra, cap. XIII, 3)
Aqui deixo registada esta oração na sua versão portuguesa e, igualmente, em latim:
ANGELUS / Trindades / “Ave-Marias”
Em Português:
V. O Anjo do Senhor anunciou a Maria.
R. E Ela concebeu do Espírito Santo.
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco.
Bendita sois vós entre as mulheres,
e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.
Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores,
agora e na hora da nossa morte. Ámen.
V. Eis aqui a escrava do Senhor.
R. Faça-se em mim segundo a vossa palavra.
Ave Maria…
V. E o Verbo Divino encarnou.
R. E habitou entre nós.
Ave Maria…
V. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
V. Oremos:
Derramai, ó Deus, a vossa graça em nossos corações,
para que, conhecendo pela mensagem do Anjo
a Encarnação do vosso Filho,
cheguemos, pela Sua Paixão e Cruz,
à glória da Ressurreição.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
R. Ámen.
V. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
R. Assim como era no princípio, agora e sempre,
por todos os séculos dos séculos. Ámen.
(Diz-se três vezes, em honra da Santíssima Trindade)
Em Latim:
V. Angelus Domini nuntiavit Mariæ.
R. Et concepit de Spiritu Sancto.
Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum.
Benedicta tu in mulieribus,
et benedictus fructus ventris tui, Iesus.
Sancta Maria, Mater Dei, ora pro nobis peccatoribus,
nunc et in hora mortis nostræ. Amen.
V. Ecce Ancilla Domini.
R. Fiat mihi secundum Verbum tuum.
Ave Maria…
V. Et Verbum caro factum est.
R. Et habitavit in nobis.
Ave Maria…
V. Ora pro nobis, Sancta Dei Genetrix.
R. Ut digni efficiamur promissionibus Christi.
Oremus:
Gratiam tuam, quæsumus, Domine,
mentibus nostris infunde;
ut qui, Angelo nuntiante,
Christi Filii tui Incarnationem cognovimus,
per passionem eius et crucem,
ad resurrectionis gloriam perducamur.
Per eumdem Christum Dominum nostrum. Amen.
V. Gloria Patri, et Filio, et Spiritui Sancto.
R. Sicut erat in principio, et nunc et semper,
et in sæcula sæculorum. Amen.
(Diz-se três vezes, em honra da Santíssima Trindade)
Nota: No Tempo Pascal, substitui-se o Angelus pela oração da Regina Cæli.
E era esta extraordinária oração — simples e profunda — que se rezava três vezes ao dia: de manhã, ao meio-dia e ao entardecer. Parava-se o trabalho, os homens tiravam o chapéu, curvávamo-nos ligeiramente quando o sino tocava às "Trindades", às Ave-Marias (veja-se esse extraordinário óleo de Millet que o Museu do Louvre guarda e que apresento no cimo desta curta reflexão).
Era mais um sinal de uma sociedade que, ainda que muito imperfeita, vivia a sua Fé — também com este gesto que ajudava a interiorizar a própria Fé, ao recordar-nos o grande mistério da nossa salvação: o mistério da Encarnação.
Os sinos deixaram de tocar para marcar o ritmo da nossa vida. E a Fé acompanhou esse triste silêncio.
Carlos Aguiar Gomes
Theotokos - Academia Mariana | Militia Sanctae Mariae Portugal
Curta reflexão XI | Autoria de Carlos Aguiar Gomes
segunda-feira, 30 de junho de 2025
O Declínio do Ocidente: Entre o Colapso e a Resistência
A Travessia da Meia-Noite
À medida que avançamos para o segundo semestre de mais um ano marcado por instabilidade, muitos de nós — conscientes, atentos, fiéis — sentem o peso de um tempo estranho. O que parecia sólido começa a ruir. As verdades inegociáveis são agora chamadas “discursos de ódio”. A beleza, a moral, a ordem e o sentido espiritual cederam lugar ao ruído, à inversão e à apatia.
Vivemos a travessia da meia-noite da civilização ocidental.
E a pergunta impõe-se com força:
Se o Ocidente continuar neste caminho, quanto tempo falta até o colapso total?
A resposta não se limita a um número de anos. O colapso pode ser lento, abrupto ou invisível — mas os sinais são inegáveis. E o mais importante: não é inevitável. Onde há fé, há resistência.
1. Os Pilares do Ocidente: O que Está a Cair?
A civilização ocidental, tal como a conhecemos, ergueu-se sobre três grandes heranças:
-
A razão grega, que nos deu o amor pela verdade e a busca pela sabedoria;
-
O direito romano, que nos legou a noção de justiça, cidadania e ordem;
-
A fé cristã, que enraizou no coração do homem o valor da vida, da dignidade humana e da caridade.
Hoje, esses fundamentos estão a ser sistematicamente corroídos.
a) A Razão Silenciada
O pensamento racional deu lugar à “sensação”. Já não importa o que é verdadeiro, mas o que é “sentido como verdade”. O debate é substituído pela censura; a ciência, pela ideologia.
Pensadores clássicos são cancelados. A linguagem é policiada. E os jovens são ensinados a não pensar criticamente, mas a repetir slogans.
b) O Direito Corrompido
A lei, outrora fundada em princípios naturais e universais, tornou-se instrumento de engenharia social.
Hoje, legisla-se para desfazer a moral tradicional, para perseguir consciências, para proteger perversões e punir virtudes. O Estado não se limita mais à ordem e à justiça, mas assume o papel de reeducador moral — à imagem de um Leviatã ideológico.
c) A Fé Esquecida
A Europa — outrora berço da Cristandade — tornou-se terra missionária. As igrejas estão vazias, os seminários desertos, os jovens afastados.
O cristianismo foi substituído por pseudo-religiões: ambientalismo fanático, culto do corpo, políticas de identidade, progressismo messiânico.
Deus foi “expulso” da vida pública — e com Ele foi-se o sentido da Vida, da Morte, do Amor, do Sacrifício.
2. Sinais do Colapso: O Relógio Avança
a) A Crise Demográfica
Nenhuma civilização sobrevive quando deixa de se reproduzir.
A taxa de natalidade em Portugal, Itália, Espanha, Alemanha e França está muito abaixo da reposição. Em muitos casos, já é demograficamente irreversível.
Sem filhos, não há futuro. E para manter o sistema, recorre-se à imigração em massa — frequentemente desordenada, sem assimilação cultural e com tensões explosivas.
b) A Fragmentação Social
A sociedade está em guerra consigo própria. A polarização política cresce. Famílias dividem-se por opiniões.
Os conceitos de bem e mal são invertidos. A educação ensina a odiar o próprio passado.
A nova linguagem política e mediática usa termos como “fascismo”, “ódio” e “opressão” de forma abusiva e estratégica, para silenciar qualquer pensamento dissidente.
c) A Crise Económica e Moral
O Ocidente vive acima das suas possibilidades. Dívidas astronómicas, impressão descontrolada de moeda, inflação, desaparecimento da classe média.
Ao mesmo tempo, perdeu-se o sentido da Honra, do Dever, do Trabalho e da Poupança.
Consumimos sem limites. Endividamo-nos por futilidades. Queremos tudo imediato — e sem esforço.
d) O Totalitarismo Digital
O novo poder já não precisa de polícias secretas.
Hoje, somos vigiados pelos nossos próprios telemóveis, algoritmos e plataformas sociais. A censura é subtil, mas eficaz. O “pensamento permitido” é imposto pelo consenso mediático.
Quem pensa diferente é silenciado, rotulado ou banido.
3. Que Tipo de Colapso? Três Possibilidades
I. Colapso Lento (20-50 anos)
Sem grandes explosões, como Roma. A cultura morre por dentro. O Ocidente torna-se irreconhecível, submisso, fragmentado.
Religiões estrangeiras ocupam o vazio espiritual. Valores contrários à tradição cristã tornam-se norma.
Neste cenário, o Ocidente não morre com uma guerra, mas com um suspiro.
II. Colapso Abrupto (5-15 anos)
Um gatilho acelera tudo:
-
Guerra mundial (EUA–China, por exemplo);
-
Nova pandemia e autoritarismo sanitário;
-
Colapso económico ou energético;
-
Revoltas sociais em massa.
Aqui, a ordem desaparece. Estados entram em estado de exceção. As democracias morrem de medo. A violência explode. A religião verdadeira é perseguida abertamente.
III. Colapso Silencioso (já em curso)
É o mais assustador: ninguém repara.
As pessoas adaptam-se. Cedem. Desistem.
As crianças já não aprendem o que é belo, verdadeiro e sagrado. Crescem num mundo onde tudo é permitido… excepto o Bem.
Aqui, o colapso é cultural, espiritual e invisível. E já começou.
4. Resistência: O Que Podemos Fazer?
Apesar do cenário sombrio, a História mostra que toda decadência pode ser interrompida por um pequeno grupo fiel.
Foi assim com os monges que salvaram a cultura clássica após a queda de Roma. Foi assim com os cavaleiros que defenderam a Cristandade contra o Islão. Foi assim com padres e famílias que resistiram ao Comunismo.
Hoje, mais do que nunca, precisamos de:
a) Formar núcleos fortes de verdade e fé
Famílias sólidas, católicas, férteis e BEM PREPARADAS — espiritual, cultural e moralmente — serão os últimos redutos da civilização.
b) Viver com coerência
Ser católico a sério. Ir à Missa. Rezar o terço. Ensinar os filhos. Dizer a verdade mesmo quando custa. Recusar pactuar com a mentira, a inversão e a decadência.
c) Desconectar-se da máquina
Reduzir a dependência dos meios digitais. Voltar ao livro, à música verdadeira, à terra, à oração.
A resistência começa pela alma.
d) Criar novas redes
Comunidades, escolas, círculos de estudo, iniciativas locais — onde se preserve a cultura, a fé e o bem.
Muitas vezes clandestinas, pequenas, mas mais fortes que o Império decadente.
Conclusão: O Colapso Não é o Fim
O Ocidente talvez não possa ser salvo enquanto sistema. Mas a Civilização pode ser reconstruída.
Cada geração tem a missão de manter acesa a Chama — mesmo quando tudo em volta é escuridão.
E essa chama é a Verdade, é Cristo, é a Fé que venceu o Mundo.
O colapso pode vir em 5, 15 ou 50 anos. Mas o que fizeres hoje pode durar séculos.
Resistir não é recuar: é avançar contra a corrente, com coragem, oração e fidelidade.
Tu és chamado a resistir.
Tu és chamado a ser luz.
Tu és chamado a manter viva a chama da Civilização.
Tu és chamado a ser "Uma candeia acesa no meio da escuridão.”
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