PAIS DE TODO O MUNDO:
Indignai-vos !
O
feminismo é uma patologia que está a tomar conta da nossa Cultura.
O
machismo é outra patologia social e familiar.
Mas na moda, “ in”, está o feminismo
furioso, agressivo e desabrido.
Assistimos a um ataque cerrado, furioso,
impiedoso e constante de uma ideologia, o feminismo, que está a minar os
alicerces de uma civilização que possuía aspectos que tinham de ser corrigidos
a bem de uma sã convivialidade e alteridade entre homens e mulheres , sem o
domínio de um sobre o outro, pois ambos, na diferença, são feitos para a
complementaridade e não para a supremacia de um sobre o outro. Sim, há ainda,
muitos aspectos que precisam de ser corrigidos.
O individualismo, o egoísmo, o materialismo
e o ódio ao homem são alguns sintomas desta patologia que abomina a família e a
destrói, o feminismo.
Sim, é ainda preciso corrigir algumas
distorções relacionais vividas no seio de algumas famílias que a ferem, tantas
vezes de morte.
Por exemplo,
numa família não há tarefas domésticas masculinas e femininas. É natural que um homem goste de cozinhar e
outro não ou que, com as mulheres se passe o mesmo. Numa família há tarefas a fazer. Ponto. E devem ser feitas
por aquele ( pai, mãe, filho ou filha) que as sabe executar e não porque são
tarefas “ masculinas” ou “ femininas. E , seja-me permitido dizer e desabafar
que não gosto de brunir ou coser botões, pois não sei nem acho “ piada” a estas
tarefas. Mas gosto de cozinhar, varrer ( não aspirar) o chão, lavar os tachos (
sobretudo se tenho de os polir com “ palha de aço”, o que me dá um grande
prazer!)… E em quase 50 anos de casado nunca me recusei a fazer qualquer tarefa
doméstica ou familiar ( dar banho aos filhos e agora aos netos, mudar fraldas,
etc) por ser um homem! Posso pedir à minha Mulher se não se importa de coser um
botão de uma das minhas camisas, não por ela ser mulher (aliás, os grandes
costureiros são homens), mas porque não simpatizo com essa tarefa, cheia de
minudências! E não me choca nem admira que a minha Mulher, que não gosta de
lavar tachos me passe a “ empreitada”, até porque sabe que eu gosto! De facto,
não há tarefas masculinas ou femininas. Há trabalhos de e em casa que são
precisos ser feitos. Mais nada.
Um dos sintomas mais graves da patologia
feminista é o horror que muitas mulheres têm à maternidade , fruto de uma
relação sexual normal entre um homem e uma mulher, e que recorrem à “
Procriação Medicamente Assistida” – PMA – recusando-se a saber quem ´será o Pai
do bebé e, deste modo, ferindo o direito do filho saber quem é o seu pai.
As feministas furiosas e praticantes, em
regra, se são mães, não querem saber de que um “ pai é uma referência essencial
para as crianças” e que, por isso, têm o direito a saber quem ele é e ao
convívio com este, a conhecer as suas raízes paternas. Um filho não é um
direito. Esquecem que uma criança tem direitos mas não são um direito de
ninguém.
O ódio contra a figura do Pai é tal que
corremos o risco de ter uma sociedade de órfãos de pai vivos, mas
desconhecidos, incógnitos, cada vez mais numerosos.
Como já escrevi várias vezes, e não receio
repetir-me, um “ Pai não é um mero fornecedor de espermatozoides” de que um
qualquer “ banco de esperma”. Um espermatozoide ( ou um ovócito) não pode ser
considerado como uma mercadoria de um qualquer armazém. Escolhido de acordo com
as preferências das candidatas a mães, um espermatozoide, assim triado, é um
verdadeiro eugenismo e contraria um princípio fundamental do darwinismo: a
variabilidade da espécie, pondo em risco esta e o natural funcionamento da
Natureza.
Aqui fica um grito: “ Pais de todo o mundo: indignai-vos!”.
Carlos Aguiar Gomes