quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

S. José – modelo para os homens crentes de hoje

 

S. José – modelo para os homens crentes de hoje

                 NO ANO LEPANTO

 

 No dia 8 de Dezembro passado, o Papa Francisco publicou uma oportuna e notável (corajosa, também) Carta Apostólica – PATRIS CORDE – retomando a quase perdida devoção, tão antiga, a S. José .

  Deixo ao Papa a explicação do porquê desta Carta Apostólica. São suas estas palavras:

« O objectivo desta carta apostólica é aumentar o amor por este grande Santo, para nos sentirmos impelidos a implorar a sua intercessão e para imitarmos as suas virtudes e o seu desvelo.».

   São três , pois, as razões invocadas pelo Papa:

1.      AUMENTAR O AMOR por este grande santo;

2.       sentirmo-nos IMPELIDOS

3.       a IMITAR as suas virtudes e desvelo.

Ou seja, o Papa quis aconselhar a aumentar o amor para com S. José para nos sentirmos impelidos a imitar as suas virtudes e o seu desvelo para com Maria Santíssima, Jesus e, assim, pelo próximo. E porquê?

«Com efeito, a missão específica dos Santos não é apenas a de conceder milagres e graças, mas de interceder por nós diante de Deus, como fizeram Abraão[26] e Moisés,[27] como faz Jesus, «único mediador» (1 Tm 2, 5), que junto de Deus Pai é o nosso «advogado» (1 Jo 2, 1), «vivo para sempre, a fim de interceder por [nós]» (Heb 7, 25; cf. Rm 8, 34).»

  Uma Carta Apostólica é um documento pontifício, escrito, sem ser de modo solene, enviado à Igreja, Povo de Deus, no exercício do Magistério ordinário de um Papa. É o caso deste recente documento pontifício que o Papa, enquanto tal, envia ao mundo católico um ensinamento recordando o que a Tradição , fiel às Escrituras, nos transmitiu e chegou até nós, neste caso, por abastardamento do ensino catequético geral foi perdendo vigor e entusiasmo.

  Em PATRIS CORDE, as duas primeiras palavras latinas, a língua oficial da Igreja, e que significam “ Com coração de Pai”, o Papa releva , de uma forma muito explícita o papel de S. José como Pai de Jesus, mas , também, como Esposo de Maria Santíssima e de S. José como modelo para os pais de hoje.

 Como podemos apoiar-nos em S. José, nós cristãos deste século pós-cristão, ele que é uma espécie de dobradiça ( palavras do Papa) entre o Velho Testamento e o Novo Testamento?

Talvez ouse indicar pistas que me podem servir de “ bengala” para chegar a imitar, com humildade, S. José e que partilho com os têm a paciência de me ler:

1.      Estou  atento ao sopro do Espírito Santo, como sempre esteve S. José, que não se cansa nem perde a paciência face à minha surdez espiritual. Que me diz? Como me fala? Que me sugere?

2.      Serve-me de exemplo, que sou Pai, na minha relação com a minha Esposa e filhos? A solicitude pronta e sem discutir com que sempre, e como narram os Evangelhos, S. José serviu, com humildade o Jesus que lhe foi confiado à maneira de Pai e Sua Mãe, a Virgem Puríssima, tomo-o como modelo?

3.      Como sirvo, « a humilde Serva do Senhor», a Virgem Santíssima, pela oração, imitação e caminho para o Redentor, Ela que foi o “ primeiro sacrário da Terra”? Imito S. José, seu Esposo, sempre atento e servidor, mesmo nas situações difíceis da vida. Serve-me o seu exemplo, que sou Pai, para com a minha Esposa e filhos?

4.      Como aceito o trabalho que me sustenta, sustenta a minha família e me realiza como Pessoa Humana? Consigo e esforço-me por fazer do meu trabalho uma forma de oração, viva, eficaz e contagiante junto dos meus companheiros?

 

Esta Carta Apostólica merece uma leitura séria divulgação, sobretudo nas datas em que, tradicionalmente, festejamos S. José (o Dia do Pai – 19 de Março – o Dia de S. José Operário – 1 de Maio ou, por exemplo, na preparação para a casamento ou em reuniões de pais de preparação para recepção da Confirmação).

 

Carlos Aguiar Gomes

 

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Na plenitude dos tempos veio também a plenitude da divindade - S. Bernardo

 Dos Sermões de São Bernardo, abade

(Sermo 1 in Epiphania Domini 1-2: PL 133, 141-143) (Séc. XII)


   Apareceu a bondade e a humanidade de Deus nosso Salvador. Dêmos graças a Deus, que nos enche de consolação neste exílio, nesta peregrinação, nesta vida ainda tão miserável.
   Antes de aparecer a sua humanidade, encontrava-se também oculta a sua bondade; e, no entanto, esta já existia, porque a misericórdia do Senhor é eterna. Mas como se podia saber que era assim tão grande? Estava prometida, mas ainda não se sentia; e, por isso, muitos não acreditavam nela. Com efeito, muitas vezes e de muitos modos falou o Senhor pelos Profetas. E dizia: Eu tenho pensamentos de paz e não de aflição. Mas que podia responder o homem que sentia a aflição e não conhecia a paz? Até quando continuareis a exclamar: Paz, paz, e não há paz? Também os mensageiros da paz choravam amargamente, dizendo: Senhor, quem acreditou na nossa mensagem? Mas agora os homens podem acreditar, ao menos no que viram os seus olhos, porque os testemunhos de Deus são dignos de toda a fé; e para Se tornar visível, mesmo àqueles que têm a vista enfraquecida, pôs ao sol a sua tenda.
   Agora, portanto, não se trata de uma paz prometida, mas enviada; não adiada, mas concedida; não profetizada, mas presente. Deus Pai enviou à terra, por assim dizer, um saco cheio com a sua misericórdia; um saco, que havia de romper-se durante a paixão, para derramar o preço do nosso resgate que nele se continha; um saco pequeno, mas cheio. Na verdade, um Menino nos foi dado, mas neste Menino habita toda a plenitude da divindade. Deste modo, quando chegou a plenitude dos tempos, veio também a plenitude da divindade.
   Veio em carne para Se revelar aos que eram de carne e para que, ao manifestar-se a sua humanidade, fosse reconhecida a sua bondade. De facto, se Deus dá a conhecer a sua humanidade, já não pode ficar oculta a sua bondade. Como podia o Senhor manifestar melhor a sua bondade, senão assumindo a minha carne? Foi precisamente a minha carne que Ele assumiu, e não a de Adão, tal como era antes do pecado.
   Poderá haver prova mais eloquente de misericórdia do que assumir a própria miséria? Poderá haver maior prova de amor, do que tornar-se o Verbo de Deus tão humilde como a erva do campo? Senhor, que é o homem para que Vos lembreis dele, para que Vos preocupeis com ele? Compreenda assim o homem até que ponto Deus tem cuidado dele; reconheça bem o que Deus pensa e sente a seu respeito. Não perguntes, ó homem, porque tens de sofrer tu; pergunta antes porque sofreu Ele. Por aquilo que Ele fez por ti, reconhece quanto vales para Ele e compreenderás a sua bondade através da sua humanidade. Quanto mais pequeno Se fez na sua humanidade, tanto maior Se revelou na sua bondade; quanto mais Se humilhou por mim, tanto mais digno é agora do meu amor. Diz o Apóstolo: Apareceu a bondade e humanidade de Deus nosso Salvador. Oh como é grande e manifesta a bondade de Deus e a sua humanidade! Como é admirável a prova de bondade que Ele nos quis dar, associando à humanidade o nome de Deus! 

domingo, 27 de dezembro de 2020

Família de Nazaré é o modelo para todas as famílias do mundo

O Papa Francisco sublinhou que a Sagrada Família de Jesus, Maria e José é “a família modelo, em que todas as famílias do mundo podem encontrar o seu ponto de referência seguro e uma inspiração segura”.

Assim indicou o Santo Padre durante a oração do Ângelus deste domingo, 27 de dezembro, festa da Sagrada Família.

Na sua reflexão, o Pontífice recordou que “poucos dias depois do Natal, a liturgia convida-nos a contemplar a Sagrada Família de Jesus, Maria e José” e acrescentou que “é bonito pensar no fato de que o Filho de Deus quis ter necessidade, como todas as crianças, do calor de uma família”.

“Precisamente por isso, porque é a família de Jesus, a de Nazaré é a família modelo, em que todas as famílias do mundo podem encontrar o seu ponto de referência seguro e uma inspiração segura”, advertiu o Papa.

Nesta linha, o Santo Padre explica que “em Nazaré brotou a primavera da vida humana do Filho de Deus, no momento em que Ele foi concebido pela ação do Espírito Santo no seio virginal de Maria. Entre as paredes acolhedoras da casa de Nazaré, a infância de Jesus transcorreu em clima de alegria, envolvida pela solicitude maternal de Maria e pela solicitude de José, em quem Jesus pôde ver a ternura de Deus”.

Por isso, o Papa afirmou que “ao imitar a Sagrada Família, somos chamados a redescobrir o valor educativo do núcleo familiar: isso requer que seja fundado no amor que sempre regenera as relações, abrindo horizontes de esperança”.

“Em família se poderá experimentar uma comunhão sincera quando ela é casa de oração, quando os afetos são profundos e puros, quando o perdão prevalece sobre a discórdia, quando a dureza cotidiana do viver é amenizada pela ternura recíproca e pela serena adesão à vontade de Deus", assinalou.

A família evangeliza com o exemplo de vida

Desta forma, o Santo Padre afirmou que “a família evangeliza com o exemplo de vida” porque “se abre à alegria que Deus dá a todos aqueles que sabem dar com alegria” e, ao mesmo tempo, “encontra energia espiritual para se abrir ao exterior, aos outros, ao serviço dos irmãos, à colaboração para a construção de um mundo sempre novo e melhor; capaz, por isso, de ser portadora de estímulos positivos”.

No entanto, o Papa reconheceu que “em cada uma das famílias existem problemas e às vezes se discute”, por isso exortou a não terminar o dia “sem fazer as pazes”.

“Antes do fim do dia fazer as pazes, sabe porquê? Porque a guerra fria no dia seguinte é muito perigosa, não ajuda, e depois como família tem três palavras para cuidar sempre: com licença, obrigado, perdão”.

Nesse sentido, o Santo Padre destacou a importância de dizer “com licença” para não invadir a vida dos outros; dizer “obrigado” para agradecer sempre pelas muitas ajudas e pelos muitos serviços que a família recebe, porque “a gratidão é o sangue da alma nobre”; e depois "o mais difícil de dizer: perdão, porque sempre fazemos coisas feias, e muitas vezes alguém se ofende, perdão, perdão".

"Não se esqueçam das três palavras: com licença, obrigado e perdão. Se em uma família, se no ambiente familiar estão estas três coisas, a família vai bem”, acrescentou.

Por fim, o Santo Padre rezou para que “a Virgem Maria, a quem agora nos dirigimos com a oração do Ângelus, faça com que as famílias de todo o mundo fiquem cada vez mais fascinadas pelo ideal evangélico da Sagrada Família, para assim se tornar fermento de nova humanidade e de uma nova solidariedade concreta e universal”.


ONTRA ESTA SOCIEDADE LIGHT, ANÉMICA e SEM MEMÓRIA ( 2)

 

CONTRA ESTA SOCIEDADE LIGHT, ANÉMICA e SEM MEMÓRIA ( 2)

 

 

   Prometi, no artigo anterior com este mesmo título, que iria continuar com a manifestação da minha opinião de livros que li muito recentemente.

   “ DIO VIVE IN OLLANDA” do Cardeal Eijk, em entrevista ao jornalista Andrea Galli, jornalista do AVVENIRE ( Ed. Ares , Milão, Setembro de 2020) foi outro livro que li e de que gostei imenso. Para os meus leitores vou indicar , também, o sub-título desta obra . “ Mas o Filho do Homem, quando voltar, encontrará a fé sobre a Terra?”, citação do Evangelho de S. Lucas ( 18,8) e que já nos dá uma pista sobre o conteúdo deste pequeno livro do Cardeal Arcebispo  de Utreque ( Arcebispo desde 2008 e Cardeal desde 2009).

  A entrevista que originou este livro desenvolve-se por 132 páginas onde é analisada a violentíssima crise que abala a igreja Católica dos Países Baixos e que tona a sua presença praticamente residual. A Holanda foi até à década de 60 do século passado um alfobre de missionários (calcula o autor que na década de 60 do século XX, cerca de 11 ou 12% dos missionários em todo o mundo eram holandeses ) e com uma Igreja viva. Mas, em 2016 só 50% dos católicos holandeses acreditavam que Jesus era Filho de Deus! Ou que em 2003 os católicos que iam à Missa ao Domingo eram 385 000 mas em 2015 já eram 186 000 e que naquele período das 1 782 igrejas se fecharam 269. Ou que , actualmente, menos de 50% dos católicos é que baptiza os filhos. Contudo foi esta mesma Igreja (refiro-me à hierarquia e teólogos, nomeadamente) que iniciou a “ abertura” no “ espírito” do Concílio Vaticano II, demolindo tudo ou quase. Com a leitura deste pequeno livro consolidei as minhas opiniões sobre as origens da crise violenta , talvez como nunca, que abala a Igreja e que, sobretudo tiveram inicio no país das Tulipas!

  Outro livro que saboreei, noutro registo, foi : “ Lettre d`un moine bénédictin à un ortodoxe”, de Dom Jean OSB ( Ed. I LIFE, Flavigny-sur-Ozerain, 2020), um monge beneditino que, em estilo epistolar, muito bem escrito, fundamentado, sereno vai escrevendo cartas a um hipotético ortodoxo, sobre a Fé comum, o que une católicos e ortodoxos, num verdadeiro e autêntico espírito ecuménico com vista a um diálogo franco e produtivo. Como diz o autor: este livro « é uma contemplação da obra de Deus, que as divisões provenientes dos homens não podem esperar em si mesmos nem devem fazer esquecer…». O livro termina com um cântico dedicado à Santa Mãe de Deus, a Theotokos, cântico comum a católicos e ortodoxos, o belíssimo hino Acatista.

   Finalmente, o último livro a que quero e devo fazer referência, bem diferente dos anteriores mas cuja leitura me “ iluminou” no meu desconhecimento de uma figura tenebrosa da nossa história que jacobinos e afins não cessam de louvar (recorde-se que, em Lisboa, a estátua monumental ao “ figurão” foi mandada fazer na I república e apoio de forças anti-clericais bem conhecidas!). Estou a referir-me ao Marquês de Pombal, que, sem úvida, deixou muito de bem, apesar do muitíssimo de mal que fez e como viveu. A obra chama-se: “ DE QUASE NADA A QUASE REI” e é seu autor Pedro Sena-Lino ( Ed. Contraponto,Lx, 2020).  Este livro de um historiador além de muito bem escrito, está extremamente muito bem documentado. As fontes são inúmeras e muito diversificadas. Não conduz o leitor num ou noutro sentido. Procura a verdade dos factos. Mostra a verdadeira personalidade desta figura que certa visão da história, desde o século XIX, foi mitificando.

   Há, porém, nesta obra um ponto a que me quero referir particularmente: o modo como termina a sua obra. Sena-Lino , naturalmente, faz os agradecimentos a todos os que o apoiaram neste magnífico trabalho, mas os seus últimos agradecimentos rezam assim: « … e , acima de tudo, ao Criador de todas as coisas, a Quem entrego este trabalho de pesquisa de verdade – num tempo de desverdades». Fiquei admirado pelo seu agradecimento final! Não é corrente terminar, assim, um trabalho científico nestes tempos de mentiras ou desverdades como o autor diz, com uma grande dose de caridade!

 Um feliz 2021, caros leitores!

Carlos Aguiar Gomes

sábado, 26 de dezembro de 2020

CONTRA ESTA SOCIEDADE LIGHT, ANÉMICA e SEM MEMÓRIA ( 1)

 

CONTRA ESTA SOCIEDADE LIGHT, ANÉMICA e SEM MEMÓRIA ( 1)

 

    Vivemos tempos desafiantes a todos os níveis. Infelizmente, tempos em que a humanidade, salvo excepções, vive sem “ músculo”, como minhocas, viscosas e sem coluna vertebral, rasteira sem elevar os olhos acima do seu umbigo, de uma egolatria delirante. O que conta é o “ meu eu”, aqui e agora, na abundância como nunca se viveu em tempo algum e sem muitas preocupações , ou nenhumas, que ultrapassem  um olhar epidérmico e periférico.

  Já. Muito. E os outros que se “ lixem”, excepto os animais e as “ energias” das florestas/ telúricas a quem se adora com furor e fragor.

  Mas é este o nosso “ kairos”.

  Nada escapa esta fúria destruidora e demolidora. Ai de quem eleve a sua voz, no uso da liberdade, para contestar este “ modus vivendi”!

   Mas há vozes que se levantam, corajosas, destemidas e ousadas.

  Sou um leitor “ compulsivo”. Desde muito criança que ganhei o bom hábito da leitura. Por isso, tenho sempre em vários locais da minha casa, um livro para ler: no quarto ( nunca adormeço sem ler), no Quarto de banho, onde aproveito “ tempos mortos” ( às vezes de esforço!) e expectantes, no escritório, onde os braços do meu sofá têm livros e um dos que está ao seu lado, tem sempre um ou vários livros…

   A propósito desta sociedade “ Light, Anémica e Sem Memória”, li alguns livros, muito recentemente, que me entusiasmaram pelos temas e pela força da escrita dos seus autores. A nenhum deles fiquei indiferente. De todos recebi força e ideias para combater esta pobre sociedade que, imaginem, um simples e “ invisível” vírus ameaça e mata, pondo, assim, em causa sua arrogância e a sua pseudo omnipotência.

  Que livros são, então, esses que mexeram comigo? Vou indicá-los pela ordem que os li ( obviamente que deixarei de lado, sem me referir aqui a eles, outros que li nas últimas semanas)?

1.       “ Liberdade de Expressão – um manifesto em prol da Democracia”, de um muito jovem hongkonquês, Josuha WONG ( Ed. Bertrand,Lx, Julho de 2020) . O autor, que já passou várias vezes pela cadeia e é perseguido diariamente perante o silêncio cobarde do Ocidente e que se iniciou aos 12 (doze) anos quando tomou consciência de que o regime comunista chinês de Pequim, interferia… na liberdade de ensino! A sua luta começa aqui e com este tema que, a nós portugueses, nos deixa bovinamente indiferentes. Como diz Chris Patten, último Governador de Hong Kong no Prefácio e que de uma forma sintética, resume toda vida de luta de Wong: « Uma das leis imutáveis da história é que não é possível derrotar uma ideia encarcerando aqueles que as propõem»… « … por mais poderoso que alguém seja, é impossível impedir as pessoas de pensar; mais cedo ou mais tarde, as boas coisas que elas pensam acabam por expulsar as coisas más que os regimes autoritários procuram impor». … E Wong tem ideias estruturadas e pensadas. Wong pensa! Pensa e age com coerência. Vale a pena ler este livro , episódios de uma luta constante e sem desfalecimentos, que um jovem vive em Hong Kong e que narra, com rigor e fundamento, neste livro. Como seria bom que os jovens portugueses lessem este magnífico livro escrito por um par interventivo e corajoso!

2.       Outro livro que acabei de ler ( e já reli e sublinhei, várias passagens do mesmo) é: “ La Force de la Verité- défis posés à la Foi catholique dans un monde qui n`est plus chrétien”, do Cardeal Gerhard Muller ( Ed. Artège, Paris 2020), tradução do inglês “ The Power of Truth). Onze capítulos magníficos de reflexão profunda sobre a nossa Fé e a crise tremenda por que está a passar. Sem medo de parecer “ bota de elástico” mas movido só e exclusivamente pela Fé, com muita coragem, sobretudo quando é pouco ou nada  aceitável pelos sectores dominantes de “ seitas” intra-eclesiais possidentes, defender a Verdade. O autor, que foi Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé ( 2012 a 2017),mostra neste livro um pensamento muito bem estruturado, fundamentado e sem margens para dúvidas. Como seria bom que tantos católicos o lessem!

O espaço deste artigo chegou ao fim, mas, se Deus quiser, para a semana continuarei.

Carlos Aguiar Gomes

 

 

 

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

A Militia Sanctæ Mariæ deseja a todos Santo Natal e Próspero Ano Novo

 

Que o espirito Natalício encha os nossos corações de Amor , Paz e Esperança.
Celebremos o nascimento de Jesus com manhãs risonhas e noites felizes.
Jesus nasceu. Aleluia Aleluia.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

A Militia Sanctæ Mariæ deseja a todos Santo Natal e Próspero Ano Novo


"Vivamos este Natal com mais autenticidade e menos consumismo
diante das dificuldades criadas pela pandemia."
Papa Francisco
 

HOMILIA DO PAPA S. JOÃO PAULO II, MAGNO em 24 de Dezembro de 2003

1. "Puer est natus nobis, Filius datus est nobis" (Is 9,5).

Nas palavras do profeta Isaías, proclamadas na primeira Leitura, encerra-se a verdade do Natal, que revivemos juntos nesta noite.

Nasce um Menino. Aparentemente, um dos tantos meninos do mundo. Nasce um Menino numa estalagem de Belém. Nasce, portanto, numa condição de extrema incomodidade: pobre entre os pobres.

Mas Aquele que nasce é "o Filho" por excelência: Filius datus est nobis. Este Menino é o Filho de Deus, co-substancial ao Pai. Anunciado pelos profetas, fez-se homem por obra do Espírito Santo no seio de uma Virgem, Maria.

Quando, dentro de pouco, no Credo cantaremos "...et incarnatus est de Spiritu Sancto ex Maria Virgine et homo factus est", todos nos ajoelharemos. Meditaremos em silêncio o mistério que se realiza: "Et homo factus est!". O Filho de Deus vem a estar entre nós e nós o acolhemos de joelhos.

2. "O Verbo se fez carne" (Jo 1,14). Nesta noite extraordinária o Verbo eterno, o "Príncipe da paz" (Is 9,5), nasce na fria e miserável gruta de Belém.

"Não temais, diz o anjo aos pastores, hoje vos nasceu na cidade de Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor» (Lc 2,11). Nós também, como os anónimos e ditosos pastores, nos apressamos por encontrar Aquele que mudou o curso da história.

Na mais ínfima pobreza do presépio contemplamos "um recém-nascido envolto em faixas e posto numa manjedoura" (Lc 2,12). Na criatura frágil e inerme, que chora entre os braços de Maria, «manifestou-se a graça de Deus, fonte de salvação para todos os homens» (Tit 2,11). Em silêncio nos detemos, e adoramos!

3. Ó Menino, que quiseste ter por berço uma manjedoura; ó Criador do universo, que Te despojaste da glória divina; ó nosso Redentor, que ofereceste teu corpo inerme como sacrifício para a salvação da humanidade!

O resplendor do teu nascimento ilumine a noite do mundo. O poder da tua mensagem de amor, destrua as orgulhosas insídias do maligno. O dom da tua vida nos faça compreender sempre mais quanto vale a vida de cada ser humano.

Ainda escorre demasiado sangue sobre a terra! Ainda conturbam a serena convivência das nações as excessivas violências e conflitos!

Vens trazer-nos a paz. És a nossa paz! Só Tu podes fazer de nós "um povo puro" que Te pertença para sempre, um povo «zeloso na prática do bem» (Tit 2,14).

4. Puer est natus nobis, Filius datus est nobis! Que mistério insondável esconde a humildade deste Menino! É quase como se quiséssemos tocá-lo e abraçá-lo.

Maria, que cuidas o teu Filho omnipotente, dai-nos os teus olhos a fim de contemplá-lo com fé; dai-nos o teu coração para adorá-lo com amor.

Na sua simplicidade, o Menino de Belém nos ensina a redescobrir o verdadeiro sentido da nossa existência; nos ensina a «viver neste mundo com toda sobriedade, justiça e piedade» (Tit 2,12).

5. Ó Noite Santa, tão esperada, que uniste para sempre Deus e o homem! Tu nos renovas a esperança. Tu nos enches de assombro extasiante. Tu nos garantes o triunfo do amor sobre o ódio, da vida sobre a morte.

Por isso, permanecemos recolhidos e rezamos.

No silêncio luminoso do teu Natal Tu, Emanuel, continuas a falar-nos. E nós estamos prontos a escutar-te. Amen!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

A Militia Sanctæ Mariæ deseja a todos Santo Natal e Próspero Ano Novo


Que esta imagem seja partilhada como candeia de Luz em tempos de escuridão. Com a graça de Deus em todo o seu esplendor
 

ANTÍFONAS EM Ó - Ó EMANUEL

 


7. Ó Emanuel

Dia 23/12

ANTÍFONA:

“Ó Emanuel: Deus connosco, nosso Rei Legislador, / Esperança das nações e dos povos Salvador; / Vinde, enfim, para salvar-nos, ó Senhor e nosso Deus!”

MEDITAÇÃO:

“Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor havia dito pelo profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e o chamarão com o nome de Emanuel, o que traduzido significa: “Deus está connosco” (Mt 1,22-23; Is 7,14). O Menino, o Jesus de Nazaré, é a definitiva presença de Deus, que responde realmente ao nome de Deus-connosco. Ele é nossa Esperança e nossa Salvação!

 

 

 

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

ANTÍFONAS EM Ó - Ó REI DAS NAÇÕES

 

6. Ó Rei das Nações

Dia 22/12

ANTÍFONA:

“Ó Rei das nações. Desejado dos povos; / ó Pedra angular, que os opostos unis: / Ó, vinde e salvai esse homem tão frágil, / que um dia criastes do barro da terra!”

MEDITAÇÃO:

Os salmistas cantam frequentemente a realeza do Senhor (Salmos 24; 47; 96; 97; 98; 99); os profetas anunciam que o Menino será o “Príncipe da paz”, e estenderá seu poder assegurando a paz, porque seu reinado se consolidará no direito e na justiça (Is 9,1-6). Ele é o Rei que assumiu nossa fragilidade humana, elevando-a, fazendo-nos, pelo mistério de sua Encarnação, Morte e ressurreição, participantes de sua natureza divina! Assim, o Rei é, ao mesmo tempo, o bom Pastor!

 

 


segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

ANTÍFONAS EM Ó - Ó SOL NASCENTE

 


5. Ó Sol Nascente

Dia 21/12

ANTÍFONA:

“Ó Sol nascente justiceiro, resplendor da Luz eterna: / Oh, vinde e iluminai os que jazem entre as trevas / e na sombra do pecado e da morte, estão sentados!”

MEDITAÇÃO:

A profecia anunciou que Deus mesmo seria a Luz do seu povo (Is 60,19-20). E nós, hoje, vivendo em meio às trevas do mundo, da confusão de valores e ideais de nossa época, pedimos que o esplendor da luz, que irradia o Presépio, penetre na obscuridade do mundo, para que todos os homens e mulheres se beneficiem desse resplendor divino, que é Jesus Cristo. Sim, “o povo que andava nas trevas viu uma grande luz!” (Is 9,1).

 

 

 


domingo, 20 de dezembro de 2020

ANTÍFONAS EM Ó -- Ó CHAVE DE DAVID

 

 

 

4- Ó Chave de David

Dia 20/12

ANTÍFONA:

“Ó Chave de David, Cetro da casa de Israel, / que abris e ninguém fecha, que fechais e ninguém abre: / vinde logo e libertai o homem prisioneiro, / que nas trevas e na sombra da morte, está sentado!”

MEDITAÇÃO:

A chave é símbolo do poder com autoridade (Is 22, 22). O Messias, Jesus de Nazaré, recebeu do Pai todo o poder no céu e na terra (Mt 28,18; Ap 1,18); em suas mãos estão “as chaves do Reino” (Mt 16,19). Ele tem em suas mãos a “Chave de David” (Ap 3,7) e anuncia, ainda hoje, a liberdade aos cativos (Lc 4,18).

 

 

 


sábado, 19 de dezembro de 2020

ANTÍFONAS EM Ó - Ó RAIZ DE JESSÉ

 

3.   Ó Raiz de Jessé

Dia 19/12

ANTÍFONA:

Ó Raiz de Jessé, ó estandarte, / levantado em sinal para as nações! / Ante vós se calarão os reis da terra, / e as nações implorarão misericórdia: / Vinde salvar-nos! Libertai-nos sem demora!”

MEDITAÇÃO:

Segundo a promessa, o Messias pertenceria à dinastia de David, cujo tronco é Jessé (2Sam 7,5ss), o qual brotará (Is 11,1). O Menino Jesus, para cumprir a profecia, nasceu “em Belém da Judeia”, a cidade de David (Mt 2,5-6; Mq 5,1). Ele vem ao nosso encontro para nos salvar, libertando-nos sem demora.

 

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

ANTÍFONAS EM Ó - Ó ADONAI

 

 

2.   Ó Adonai

Dia 18/12

ANTÍFONA:

“Ó Adonai, guia da casa de Israel, / que aparecestes a Moisés na sarça ardente / e lhe destes vossa lei sobre o Sinai: / vinde salvar-nos com o braço poderoso!”

MEDITAÇÃO:

Adonai, isto é, Senhor, é o nome santo de Deus, o libertador (Ex 6,6; Dt 16,5-9). O salmo 130 proclama a esperança de quem confia na vinda do Senhor (5-8). Para os cristãos esta espera é uma realidade. O Senhor veio e ofereceu sua vida para o resgate de todos. Jesus, o Emanuel, o Deus connosco nos acompanha em todas as situações de nossa vida.

HINO A NOSSA SENHORA DO Ó - 18 de DEZEMBRO

 

                             Hino a Nossa Senhora do Ó






 Expectante, estais Senhora!

No sacro ventre trazeis a Vida

Desde sempre prometida.

Expectante, estais Senhora!

 

Expectante, estais Senhora!

Humilde Serva do Senhor,

 Doce Mãe do Salvador.

Expectante, estais Senhora!

 

Expectante, estais Senhora!

Sempre e sempre pura

Mãe da suprema ternura .

Expectante , estais Senhora !

 

Expectante, estais Senhora !

D`Anunciação ao Advento

Esperando o Nascimento

Expectante, estais Senhora !

 

Expectante, estais Senhora!

Nossa Senhora do Ó!

Expectante, estais Senhora!

Nossa Senhora do Ó!

                                                                    Carlos Aguiar Gomes, na preparação da festa de Nossa Senhora do Ó, 2014

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

INÍCIO DAS " ANTÍFONAS EM Ó"

 

                                           ANTÍFONAS EM Ó

                                         

 

    De 17 a 23 de Dezembro, preparando o nascimento do Salvador, desde tempos imemoriais ( séc. VII/VIII) que a Igreja tem para dia Antífonas ( Maiores) para o cântico do Magnificat e aclamação do Evangelho. Cada dia tem a sua Antífona que são se uma beleza extraordinárias em gregoriano. Todas começam pelo vocativo Ó, por isso são chamadas Antífonas do Ó.

 

1.   Ó Sabedoria

Dia 17/12

ANTÍFONA:

“Ó Sabedoria que saístes da boca do Altíssimo, / e atingis até os confins de todo o universo / e com força e suavidade governais o mundo inteiro: / oh vinde ensinar-nos o caminho da prudência!”

MEDITAÇÃO:

Cristo é força e sabedoria de Deus (1Cor 1,24). O profeta Isaías quando descreve os dons que o Espírito do Senhor concede ao Menino, ao Emanuel (Deus connosco), coloca em primeiro lugar o espírito de inteligência e sabedoria (Is 11,2). Quem é sábio age com prudência (1Rs 3,9.12). Na espera amorosa do nascimento, pedimos a Deus Pai que possamos descobrir, nos ensinamentos de seu Filho, a prudência como o dom de sua sabedoria infinita, a guiar-nos em nossas ações.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Natal para as crianças da Síria - Fundação Pontifícia AJUDA À IGREJA QUE SOFRE

 Fundação AIS lança campanha neste Natal para as crianças da Síria

25 mil milagres

A Síria continua a viver dias dramáticos. A pobreza é generalizada, falta

quase tudo, o custo de vida é insuportável e a guerra parece não ter fim.

Apesar do desespero, é possível semear sorrisos neste Natal. Proteger 25

mil crianças do frio do Inverno é o objectivo da mais recente iniciativa da

Fundação AIS. Não é fácil mas, para a irmã Annie, não há obstáculos

quando o objectivo é devolver a alegria aos mais pequenos…

“A vida é quase insuportável na Síria”, denuncia a irmã Annie Demerjian,

responsável há quase uma década pelas campanhas da Fundação AIS nas

cidades de Aleppo e Damasco. Esta religiosa, que já esteve por mais de

uma vez em Portugal a convite da Ajuda à Igreja que Sofre, faz um relato

impressivo do desespero da população síria ao fim de quase uma década

de guerra. A destruição causada pelos combates é apenas uma das causas

da ruína em que se encontra a Síria. As sanções económicas impostas ao

regime de Damasco estão a encurralar a população para uma situação

dramática que não tem fim à vista. O dia-a-dia é marcado pelo sofrimento.

A irmã Annie fala-nos de um país onde a pobreza é generalizada, onde

faltam medicamentos, onde se registam falhas constantes e prolongadas

no fornecimento de electricidade e de água potável. As ruínas causadas

pela guerra são apenas um sinal do labirinto de miséria em que se

encontram as famílias. As palavras da irmã Annie, da Congregação de

Jesus e Maria, não se desviam do essencial. São um retrato de um país à

beira do desespero. “Vivemos o pior período da nossa história…” Os mais

novos são, seguramente, dos mais afectados por esta crise. Para muitas

crianças, a guerra é a única realidade que conheceram em toda a vida.

Nasceram já depois dos combates se terem iniciado há quase dez anos.

São filhos da guerra. Habituaram-se aos destroços, ao ruído das bombas,

às sirenes dos bombeiros, ao desespero no rosto dos adultos. Aos feridos

e aos mortos. Habituaram-se à desgraça. As crianças sírias pertencem a

uma geração com o futuro comprometido. Uma em cada três escolas foi

danificada ou destruída pela guerra. Muitas crianças foram forçadas a

integrar grupos armados. Deram metralhadoras para as mãos que deviam

segurar lápis e cadernos. Roubaram-lhes a infância. Muitas outras crianças

ficaram sem pais, sem família, perdidas num país perdido numa guerra

sem fim. Nunca se saberá certamente a dimensão real de toda esta

tragédia, mas calcula-se que haverá cerca de um milhão de órfãos na

Síria…


Um Natal menos frio

Para a Irmã Annie são todas estas crianças são como filhos. Esta religiosa

de olhar meigo é responsável pelas campanhas de solidariedade da

Fundação AIS nas cidades de Aleppo e Damasco. Neste Natal, a sua

prioridade é dar algum conforto às crianças. Pelo menos às crianças. A

economia está estrangulada. O salário médio das famílias pouco mais dá

do que para uma semana. Com o dinheiro a valer cada vez menos, a

simples compra de uma camisola parece um sonho impossível de

concretizar para muitas famílias. Mas não para a irmã Annie. Com a ajuda

da Fundação AIS, esta religiosa decidiu que era possível fazer este ano um

verdadeiro milagre oferecendo a cada criança um blusão que lhe permita

resistir aos rigores do Inverno. São 25 mil crianças. Vão ser 25 mil

milagres. É uma tarefa imensa. Estas crianças vivem em Damasco e

Aleppo, mas também em Homs, Kameshli, Hassakeh, Swidaa e Horan. São

crianças que, com a ajuda da Fundação AIS, vão ter um Natal menos frio,

menos duro. Mais feliz. Para a irmã Annie, esta está a ser seguramente

uma campanha muito especial. Uma iniciativa que só será possível graças

à generosidade dos benfeitores da Fundação AIS. As crianças da Síria

podem contar consigo?

Paulo Aido | www.fundacao-ais.pt

sábado, 12 de dezembro de 2020

ORAÇÃO/ PRIÈRE/PRAYER - S. José/ St. Joseph

 

       MILITIA SANCTAE MARIAE – Chevaliers de Notre Dame

                                                      Cavaleiros de Nossa Senhora

                                                      Knights of Our LadY 

 

 FRATERNITÈ INTERNACIONAL DES INTERCESSEURS DE ST. NUNO / FRATERNIDADE INTERNACIONAL DOS INTERCESSORES DE S. NUNO    

 

                       PRIÈRE À ST JOSEPH / ORAÇÃO A S. JOSÉ     

 

 

 

“Glorieux Saint Joseph notre Patron céleste, par le Cœur de Jésus et le Cœur Immaculé de Marie, humblement, je vous prie, dans l’embarras et la peine qui nous pressent, (  indiquer la demande) nous recourons à vous avec confiance.

Soyez notre avocat auprès de Marie dont vous fûtes l’époux et le gardien de Notre Seigneur, jésus Christ. Ajoutez à toutes vos gloires celle de gagner la cause difficile que nous vous confions” 

St. Joseph ayez pitié de nous et exaucez notre demande.

P.N. + A. M. + Gloria

 

Ó glorioso S. José, nosso Patrono celeste, pelo Coração de Jesus e do Coração Imaculado de Maria, humildemente, vos pedimos, na situação difícil e penosa em que nos encontramos (indicar a causa) recorremos a vós com confiança.

Sede nosso advogado junto de Maria, de quem foste Esposo e guarda de Nosso Senhor Jesus Cristo. Juntai às vossas glórias esta de ganhar a causa difícil que vos confiamos.

S. José tende piedade de nós e atendei o nosso pedido.

                                   P. N. + A.M. + Gloria

                                           Intercessory Prayer to St Joseph

 “Glorious St. Joseph, our heavenly Patron, through the Heart of Jesus and the Immaculate Heart of Mary, I humbly beg of you, in the difficulties and sorrow that press upon us, to [state intercessory request]. We turn to you with confidence. Be our advocate along with Mary, to whom you were husband and the guardian of Our Lord, Jesus Christ. Add to all your glories the glory of victory in the difficult cause we entrust to you”.

St. Joseph, have mercy on us and grant our request.

 P.N. + A.M. + Gloria

(Inspired by the “Prayer to St. Joseph for difficult causes” of St. Francis de Sales)

La situation en Syrie/ A SITUAÇÃO NA SÍRIA

  En raison de l’actualité en Syrie, nous avons interrogé Benjamin Blanchard, directeur général de   SOS Chrétiens d’Orient   : Après une ré...