terça-feira, 30 de março de 2021

Mémoire de Saint Jean Climaque

De l’amour de la solitude et du silence

«Nul ne parle avec mesure s’il ne se tait volontiers.»
(L’imitation de Jésus-Christ)

L’Echelle Sainte: Du bavardage et du silence

Comment ne pas trembler, mes frères, devant ce sage avertissement du Seigneur: «Je vous le dis : au jour du jugement, les hommes rendront compte de toute parole vaine qu'ils auront dite. Car tu seras justifié par tes paroles, et tu seras condamné par tes paroles». (Saint Matthieu 12 : 36 – 37). N’ayons donc pas la démangeaison de parler, car la démangeaison de parler est comme un trône sur lequel la vaine gloire s'assied pour se faire voir avec pompe et ostentation, et se donner en spectacle. Cette intempérance de paroles est une preuve non équivoque d'une grande ignorance; elle est vraiment la porte de la médisance, la maîtresse des amusements folâtres, l'instrument du mensonge, la dissipatrice de la componction, l'inventrice et l'ouvrière de la paresse et de l'insouciance, l'avant-coureur du sommeil, l'ennemie de la méditation, la ruine de la vigilance; c'est elle qui glace et gèle la dévotion et la ferveur du cœur, qui fait languir et éteint la piété et l'ardeur dans les saints exercices de la prière.

domingo, 28 de março de 2021

40. Utilidade da Paixão de Cristo como exemplo (segundo S. Tomás de Aquino)

Domingo de Ramos

«A Paixão de Cristo é suficiente para ser modelo
de toda a nossa vida.»
 (Santo Agostinho)

Quem quer que queira ser perfeito na vida, nada mais é necessário fazer senão desprezar o que Cristo desprezou na cruz, e desejar o que nela Ele desejou. Nenhum exemplo de virtude deixa de estar presente na cruz.

Se nelas buscas um exemplo de caridade, "ninguém tem maior caridade do que aquele que dá sua vida pelos amigos" (Jo 15, 13). Ora, foi o que Cristo fez na cruz. Por isso, já que Cristo entregou a sua vida por nós, não nos deve ser pesado suportar toda espécie de males por amor a Ele. "O que retribuirei ao Senhor, por todas as coisas que Ele me deu?" (Ps. 115, 12).

Se procuras na cruz um exemplo de paciência, nela encontrarás uma imensa paciência. A paciência manifesta-se extraordinária de dois modos: ou quando alguém suporta grandes males pacientemente, ou quando suporta aquilo que poderia ser evitado e não quis evitar. Cristo na cruz suportou grandes sofrimentos: "Ó vós todos que passais pelo caminho parai e vede se há dor igual à minha!" (Lm 1, 17), e os suportou pacientemente, "como a ovelha levada para o matadouro e como o cordeiro silencioso na tosquia" (1 Pd 2, 23). Cristo na cruz suportou também os males que poderia ter evitado, mas não os evitou: "Julgais que não posso rogar a meu Pai e que Ele logo não me envie mais que doze legiões de Anjos?" (Mt 26, 53). Realmente, a paciência de Cristo na cruz foi imensa! "Corramos com paciência para o combate que nos espera, com os olhos fitos em Jesus, o autor da nossa fé, que a levará ao termo: Ele que, lhe tendo sido oferecida a alegria, suportou a cruz sem levar em consideração a sua humilhação" (Heb 36, 17).

Se desejares ver na cruz um exemplo de humildade, basta-te olhar para o crucifixo. Deus quis ser julgado sob Pôncio Pilatos e morrer: "A vossa causa, Senhor, foi julgada como a de um ímpio" (Jo 36, 17). Sim, de um ímpio, porque disseram: "Condenemo-lo a uma morte muito vergonhosa" (Sb 2, 20). O Senhor quis morrer pelo seu servo, e Aquele que dá a vida aos Anjos, pelo homem: "Fez-se obediente até à morte" (Fl 2, 8)

Se queres na cruz um exemplo de obediência, segue Àquele que se fez obediente ao pai, até à morte: "Assim como pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores; também pela obediência de um só homem, muitos se tornaram justos" (Rm 5, 19).

Se na cruz estás procurando um exemplo de desprezo das coisas terrenas, segue Àquele que é o Rei e o Senhor dos Senhores no qual estão os tesouros da sabedoria, mas que na cruz aparece nu, ridicularizado, escarrado, flagelado, coroado de espinhos, na sede saciado com fel e vinagre e morto. Não deves te apegar às vestes e às riquezas, "porque dividiram entre si as minhas vestes" (Sl 29, 19); nem às honras, porque "Eu suportei as zombarias e os açoites"; nem às dignidades, porque "puseram em minha cabeça uma coroa de espinhos que trançaram"; nem às delícias, porque "na minha sede deram-me vinagre para beber" (Sl 68, 22) (In Symb.)

Jésus tombe pour la deuxième fois (prière du Card. Ratzinger)

 «Il m'a environné de ses lances,
et il m'a percé les reins sans pitié » (Job 16, 13) 

« Ma force m'a quitté,
et ceux qui en veulent à ma vie usent de violence » (Ps. 37, 13)

« Poussé rudement, j'ai été renversé pour que je tombe,
et le Seigneur m'a soutenu » (Ps. 117, 13)

Seigneur Jésus, Vous avez porté notre poids et Vous continuez à nous porter. C'est notre poids qui Vous fait tomber. Mais que ce soit Vous qui nous releviez, car seuls, nous n'arrivons pas à nous relever de la cendre ! Libérez-nous de la puissance de la concupiscence. A la place d'un cœur de pierre, donnez-nous à nouveau un cœur de chair, un cœur capable de voir. Détruisez le pouvoir des idéologies afin que les hommes reconnaissent qu'elles sont tissées de mensonges. Ne permettez pas que le mur du matérialisme devienne insurmontable. Faites-nous percevoir à nouveau votre présence. Rendez-nous sobres et attentifs pour résister aux forces du mal et aidez-nous à reconnaître les besoins extérieurs et intérieurs des autres et à les soutenir. Relevez-nous afin que nous puissions relever les autres. Donnez-nous l'espérance au milieu des difficultés et des obscurités afin que nous puissions devenir porteurs d'espérance pour le monde.
 

sábado, 27 de março de 2021

POR NÓS

 Também por nós foi crucificado, sob Pôncio Pilatos,
padeceu e foi sepultado.

(do Símbolo de Nicéia)


 

sexta-feira, 26 de março de 2021

Jesus encontra sua Mãe (por Joseph Ratzinger)

Do evangelho segundo São Lucas 2, 34-35.51 

Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua Mãe: "Ele foi estabelecido para a queda e o ressurgir de muitos em Israel, e para ser sinal de contradição; e uma espada Te há-de traspassar a alma. Assim se deverão revelar os intentos de muitos corações" (...) Sua mãe guardava no coração todas estas recordações. 

Na Via-Sacra de Jesus, aparece também Maria, sua Mãe. Durante a sua vida pública, teve de ficar de lado para dar lugar ao nascimento da nova família de Jesus, a família dos seus discípulos. Teve também de ouvir estas palavras: «Quem é a minha Mãe e quem são os meus irmãos? (…) Todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe» (Mt 12, 48.50). Pode-se agora constatar que Ela é a Mãe de Jesus não só no corpo, mas também no coração.

Ainda antes de O ter concebido no corpo, pela sua obediência concebera-O no coração. Fora-Lhe dito: «Hás-de conceber no teu seio e dar à luz um filho (…) Será grande (…) O Senhor Deus dar-Lhe-á o trono de seu pai David» (Lc 1, 31-32). Mas algum tempo depois ouvira da boca do velho Simeão uma palavra diferente: «Uma espada Te há-de trespassar a alma» (Lc 2, 35). Deste modo ter-Se-á lembrado de certas palavras pronunciadas pelos profetas, tais como: «Foi maltratado e resignou-se, não abriu a boca, como cordeiro levado ao matadouro» (Is 53, 7). 

Agora tudo isto se torna realidade. No coração, tinha sempre conservado as palavras que o anjo Lhe dissera quando tudo começou: «Não tenhas receio, Maria» (Lc 1, 30). Os discípulos fugiram; Ela não foge. Ela está ali, com a coragem de mãe, com a fidelidade de mãe, com a bondade de mãe, e com a sua fé, que resiste na escuridão: «Feliz daquela que acreditou» (Lc 1, 45). «Mas, quando o Filho do Homem voltar, encontrará fé sobre a terra?» (Lc 18, 8). Sim, agora Ele sabe-o: encontrará fé. E esta é, naquela hora, a sua grande consolação.

Pregado no Coliseu de Roma na Sexta-feira Santa, 25 de Março de 2005

quinta-feira, 25 de março de 2021

Prière de saint Basile le Grand

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Seigneur tout-puissant.
Dieu des puissances et de toute chair, Vous qui habitez les hauteurs et regardez les humbles, Vous qui sondez les cœurs et les reins et connaissez en toute clarté les secrets des hommes ;
Lumière sans commencement ni fin, en qui il n’y a ni altération ni ombre d’un changement, Vous, Roi immortel,
accueillez les supplications qu’en ce temps de la nuit nous Vous adressons de nos lèvres souillées, mettant notre confiance en l’abondance de votre miséricorde.
Et remettez-nous les fautes que nous avons commises, en action, en parole et en pensée, consciemment ou par ignorance ; purifiez-nous de toute souillure de la chair et de l’esprit, et faites de nous les temples de votre Saint- Esprit.
Et accordez-nous de passer toute la nuit de cette vie présente, le cœur éveillé et l’esprit sobre, attendant l’avènement du jour lumineux et resplendissant de votre Fils unique, notre Seigneur Dieu et Sauveur, Jésus-Christ, quand il viendra sur terre avec gloire, comme juge de l’univers, pour rendre à chacun selon ses œuvres. Puisse-t-il nous trouver, non pas couchés et endormis, mais vigilants et éveillés, mettant en pratique ses commandements ;
et puissions-nous être prêts à entrer avec lui dans sa joie et dans la divine chambre nuptiale de sa gloire, là où ne cesse jamais le chant de ceux qui Vous fêtent, ni le plaisir ineffable de ceux qui contemplent la beauté indicible de votre face.
Car c’est Vous la Lumière véritable qui illumine et sanctifie l’univers, et toute créature Vous chante dans les siècles des siècles.
Ainsi soit-il.

quarta-feira, 24 de março de 2021

36. O Sepulcro Espiritual (segundo um frade dominicano anónimo)

quarta-feira na semana da Paixão

A contemplação das coisas celestes é representada pelo sepulcro. Por isso, sobre a passagem das Escrituras (Jó 3, 22): "e ficam transportados de alegria, quando encontram o sepulcro?", comenta são Gregório: na contemplação das coisas divinas, a alma, morta para o mundo, esconde-se como um corpo na sepultura e, longe de toda inquietação do século, repousa por três dias como que por uma tripla imersão. Os atribulados e vexados pelos insultos dos homens, ao entrar em espírito na presença de Deus, não mais se sentem atribulados, conforme aquilo do salmista (Sl 30, 21): "Sob a proteção do teu rosto os defendes das conjuras dos homens".

Três coisas são necessárias para este sepulcro espiritual em Deus: que a alma pratique as virtudes, torne-se toda pura e branca e morra radicalmente para o mundo. Todas estas condições se encontram misticamente presentes na sepultura de Cristo.

  1. A primeira encontramos em são Marcos (14, 8), no lugar em que se diz que Maria de Betânia embalsamou com antecipação a sepultura de Jesus: o balsamo precioso de nardo significa as virtudes que possuem grande preço. Nada nesta vida é mais precioso que as virtudes. Por isso, a alma santa que quer ser embalsamada na divina contemplação, deve antes de mais nada receber o balsamo pelo exercício das virtudes. Assim dizia Jó (5, 26): "Entrarás, na maturidade, no sepulcro..." a que acrescenta a Glosa: da divina contemplação  "...como um feixe de trigo colhido a seu tempo."  novamente a Glosa: porque o tempo da ação tem por recompensa a eterna contemplação; e é preciso que o perfeito exercite antes sua alma nas virtudes para guardá-la em seguida no celeiro do repouso.
  2. A segunda encontramos também em são Marcos (15, 40), no lugar em que se diz que José comprou um sudário, pois o sudário é uma peça de linho, e o linho só se embranquece com muito trabalho. Daí vêm o simbolizar a candura da alma, à qual só conquistamos com muito trabalho. Lê-se no Apocalipse (22, 11), "aquele que é justo justifique-se mais; aquele que é santo, santifique-se mais". São Paulo dizia aos romanos (6, 4): "Nós fomos, pois, sepultados com ele, a fim de morrer pelo batismo, para que, assim como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim nós vivamos uma vida nova", progredindo do bem ao melhor, pela justiça da fé, na esperança da glória. Assim, devem os homens guardarem-se no sepulcro da divina contemplação pelo candor da pureza interior. Por isso, sobre aquilo da Escritura (Mt 5, 8): "Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus", disse são Jerônimo: o Senhor, que é puro, é visto pelo coração puro.
  3. A terceira encontramos em são João (19, 39), quando diz "Nicodemos, o que tinha ido primeiramente de noite ter com Jesus, foi também, levando uma composição de quase cem libras de mirra e de aloés". As cem libras de mirra e de aloés, pelas quais o corpo morto conserva-se sem se corromper, significam a mortificação perfeita dos sentidos exteriores, pela qual a alma, morta para o mundo, conserva-se sem se corromper pelos vícios; segundo esta palavra de são Paulo (2 Cor 4, 16): "embora se destrua em nós o homem exterior, todavia o homem interior vai-se renovando de dia para dia", ou seja, torna-se cada vez mais puro de vícios pelo fogo da tribulação.

Por isso, a alma do homem deve, antes de mais nada, morrer para este mundo com Cristo e, sem seguido, ser sepultada com ele, no segredo da contemplação. São Paulo o dizia aos Colossenses (3, 3): "estais mortos para as coisas terrenas e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus". (De Humanitate Christi, cap. XLII)

EQUALITY LAW !

 

(CNA/InfoCatólica) La Ley de Igualdad, aprobada por la Cámara de Representantes de EE.UU. el 25 de febrero, modificará la ley federal de derechos civiles y creará clases protegidas por la orientación sexual y la identidad de género, extendiendo esas protecciones a las mismas áreas en las que las cuestiones raciales están actualmente protegidas.

El lunes, varias diócesis católicas organizaron un seminario en línea «La Ley de Igualdad y lo que significa para los católicos». Un panel de expertos legales explicó el alcance de la ley, y hasta qué punto podría afectar a la práctica religiosa en Estados Unidos.

Al codificar y proteger la ideología de género en la ley, la Ley de Igualdad prohibirá esencialmente las enseñanzas de la Iglesia sobre la persona humana, dijo Ryan Anderson, presidente del Centro de Ética y Políticas Públicas.

La ley «hará que la verdadera antropología, la verdadera visión de la persona humana  será tratada en muchas ocasiones como si fuera una discriminación injusta», añadió.

Y al no incluir exenciones religiosas, el proyecto de ley está concediendo esencialmente a las personas religiosas que creen en la verdadera naturaleza del hombre y la mujer «las mismas protecciones de libertad religiosa que [la Ley de Derechos Civiles] concede a los racistas», dijo Anderson.

El seminario web del lunes fue organizado por las archidiócesis de Los Ángeles y Nueva York, las diócesis de Arlington y Green Bay, y las conferencias católicas de Colorado y Virginia.

Los expertos señalaron la naturaleza expansiva de la Ley de Igualdad, diciendo que regularía una miríada de áreas de la vida pública, incluyendo la misión de las organizaciones benéficas y sin ánimo de lucro religiosas.

«La Ley de Igualdad impondrá la forma de servir a los demás», dijo Robert Vega, asesor político de la Conferencia Episcopal de Estados Unidos (USCCB), quien explicó que la Sección 3 del proyecto de ley se extiende a los alojamientos públicos y «amplía enormemente los tipos de entidades cubiertas» por la ley de derechos civiles, para incluir cualquier lugar de reunión pública o cualquier negocio o servicio. Así, los onerosos requisitos de la ley podrían aplicarse a hospitales, albergues y posiblemente a iglesias y funerarias.

El artículo 9 del proyecto de ley, por su parte, «obliga a otros a hablar o actuar» a favor de la ideología de género, dijo Vega. La ley «anula las instalaciones y programas separados por sexo» y «permite que cualquier persona se autoidentifique de cualquier manera en cualquier momento», dijo, permitiendo así que los hombres que se identifiquen como mujeres transexuales puedan acceder a los refugios y vestuarios de mujeres.

Los grupos religiosos, las iglesias o las organizaciones que atienden a personas de todas las confesiones podrían considerarse alojamientos públicos y, por tanto, estar sujetos a la ley, explicó Vega.

«Los centros de acogida y adopción católicos se verían obligados a entregar niños a parejas del mismo sexo -lo que viola el derecho de los niños a tener una madre y un padre casados- o a cerrar», dijo Vega.

Los grupos de apoyo a las mujeres en crisis podrían tener que abrirse a los hombres, señaló. Los salones de las iglesias que atienden a personas de todos los credos podrían tener que permitir el acceso a los baños a personas del sexo opuesto. Incluso los recintos eclesiásticos que acogen actos comunitarios podrían ser considerados alojamientos públicos y, por tanto, obligados a acoger actos contrarios a su fe.

Los hospitales católicos, que atienden a todo el mundo, tendrían que ofrecer procedimientos de transición de género, y al menos cinco entidades sanitarias católicas se encuentran actualmente en batallas legales por mandatos estatales y locales similares, señaló.

La privacidad de las mujeres podría estar en juego con la ley, advirtieron los expertos del panel.

Algunos conservadores han citado la ley federal del Título IX -que prohíbe la discriminación por razón de sexo en las actividades educativas financiadas con fondos federales- como defensa de la integridad de los deportes femeninos y de los espacios sólo para mujeres frente a los mandatos transgénero.

Aunque la Ley de Igualdad técnicamente no modifica el Título IX, su Sección 6 esencialmente lo anula al aplicar la ley a las actividades financiadas con fondos federales, señaló Vega.

Además, la ley no tiene las protecciones religiosas que tienen las leyes estatales similares.

La Dra. Gabrielle Girgis, becaria postdoctoral del EPPC, señaló que los propietarios de negocios religiosos se han visto obligados recientemente a servir en ceremonias de bodas del mismo sexo, y que las agencias de adopción se han visto obligadas a emparejar niños con parejas del mismo sexo. Girgis dijo que la Ley de Igualdad continuará con esos mandatos coercitivos en muchos ámbitos.

Es la «primera normativa federal que se exime» de la Ley de Restauración de la Libertad Religiosa (RFRA), señaló Girgis.

La RFRA, una ley de 1993, estableció una prueba legal que el gobierno debe cumplir cuando viola las creencias religiosas de alguien, dando así a la gente la oportunidad de argumentar sus creencias en los tribunales. Al eximirse de la RFRA, la Ley de Igualdad no permitiría recursos legales a quienes reclamen violaciones de la libertad religiosa en virtud de la ley.

«En ese sentido, es sin duda el mayor y más agresivo esfuerzo hasta ahora para expulsar a los creyentes religiosos tradicionales de la plaza pública», dijo Girgis sobre la Ley de Igualdad.

Prière de Madame Elisabeth de France (1764-1794), sœur de Louis XVI

Que m'arrivera-t-il aujourd'hui, ô mon Dieu, je l'ignore. Tout ce que je sais, c'est qu'il ne m'arrivera rien que Vous ne l'ayez prévu de toute éternité. Cela me suffit, ô mon Dieu, pour être tranquille.

J'adore vos Desseins éternels, je m'y soumets de tout mon cœur. Je veux tout, j'accepte tout, je Vous fais un sacrifice de tout ; j'unis ce sacrifice à Celui de votre cher Fils, mon Sauveur, Vous demandant, par son Sacré-Cœur et par ses Mérites infinis, la patience dans mes maux et la parfaite soumission qui Vous est due pour tout ce que Vous voudrez et permettrez.

Ainsi soit-il.

terça-feira, 23 de março de 2021

Fugue in G-minor BWV 578 - J.S. Bach

35. O Sepulcro de Cristo (segundo S. Tomás de Aquino)

terça-feira na semana da Paixão

«Porque molestais esta mulher?  Ela fez-me verdadeiramente uma boa obra... derramando ela este bálsamo sobre o meu corpo, fê-lo como para me sepultar» (Mt 26, 10-12)


Era conveniente que Cristo fosse sepultado.
  1. Primeiro, para comprovar a verdade da sua morte; pois, ninguém é posto num sepulcro senão quando consta que está verdadeiramente morto. Por isso no Evangelho (Mc 15, 44-45), se lê que Pilatos, antes de permitir que Cristo fosse sepultado, procurou saber por uma inquisição diligente, se estava morto.
  2. Segundo, porque tendo ressurgido do sepulcro, deu a esperança de ressurgir, por meio dele, aos que estão sepultos, segundo aquilo do Evangelho (Jo 5, 28): "Todos os que se acham nos sepulcros ouvirão a voz do Filho de Deus".
  3. Terceiro, para exemplo dos que, pela morte de Cristo, morreram espiritualmente aos pecados, conforme aquilo da Escritura (Sl 30, 21): "Estão escondidos contra a turbação dos homens". Por isso diz o Apóstolo (Cl 3, 3): "Já estais mortos e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus". E assim também os batizados, que pela morte de Cristo morreram aos pecados, são como consepultos com Cristo, pela imersão, segundo o Apóstolo (Rm 6, 4): "Nós fomos sepultados com Cristo para morrer pelo batismo".
*
Assim como a morte de Cristo obrou eficientemente a nossa salvação, também a sua sepultura. Por isso diz Jerônimo: Ressurgimos pela sepultura de Cristo. E aquilo da Escritura (Is 53, 9): "E dará os ímpios pela sepultura", diz a Glosa: i. é, as gentes, que não tinham a piedade, da-los-á a Deus Padre, porque os ganhou pela sua morte.

De Cristo diz a Escritura (Sl 87, 6): "Chegou a ser homem como sem socorro, livre entre os mortos". Ora, Nosso Senhor mostrou que mesmo sepulto entre os mortos era livre, pelo fato da inclusão do sepulcro não ter podido impedi-lo de sair dele pela ressurreição. (IIIa q. LI a. 1)

segunda-feira, 22 de março de 2021

Message de l'Abbé Hervé Hygonnet pour le temps de la Passion

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Entant dans le Temps de la Passion qui correspond aux deux dernières semaines de Carême, l’âme, avec l’Eglise, prend le DEUIL.
La Liturgie fait de même et invite chacun à s’affliger à la vue des souffrances et de la mort de Jésus-Christ, Fils de Dieu et homme.
L’un des signes les plus tangibles en est : le voilage violet des croix et des statues dans l’église.
C’est un signe frappant, et très précieux. Chaque année, à pareille époque, les visiteurs de notre église demeurent étonnés devant cette étonnante et éloquente coutume. 

Tout-à-l’heure encore, au cours de ma permanence à l’église, un groupe de personnes une fois entré est revenu vers moi, auprès de la porte de sortie pour m’interroger à ce sujet. Ayant écouté avec stupeur et attention l’explication, ils ont bien remercié : à l’évidence, ils découvraient que « l’on prend le deuil AVANT la mort ! », comme dit l’une d’entre elle.
Oui : parce que juste après la mort de Jésus : Il y a la Résurrection, donc fort peu de temps pour revenir et méditer sur les précieuses vie et mort de Jésus-Christ. 

C’est AVANT, effectivement, que l’âme chrétienne prend le deuil. 

C’est une invitation à contempler deux réalités qui se font face et se répondent mutuellement :
- la malice des péchés des hommes
- la puissance bienfaisante de l’Amour divin. 

Le Temps de la Passion est comme un Chemin de Croix de 14 jours, il invite l’âme à s’arrêter sur ces deux vérités supérieures du Christianisme, ainsi que sur l’abîme qui les sépare. Ces vérités sont comme deux pics montagneux dressés l’un à côté de l’autre : aucune possibilité pour eux de se rejoindre. 

Mais l’impossible est annulé par le Bon Dieu et, à bien méditer ces vérités, l’âme distingue que l’Amour de Dieu fait fondre le pic très élevé des péchés des hommes.
Contrairement aux apparences, l’influence est forte de l’un à l’autre pic, et toujours dans le même sens : l’Amour couvre et pardonne les péchés. En revanche, les péchés ne diminuent aucunement les sommets de l’Amour de Dieu. 

Ainsi du Bon Larron qui, au vu du châtiment subi par Jésus-Christ, fond : sa malice est touchée et « liquéfiée » : le pécheur se fait compatissant pour le sort injuste du Fils de Dieu fait homme.
Il saisit cette étonnante vérité que l’Amour du Christ, manifesté cruellement sur la Croix, est une puissance bienfaisante à son propre égard. 

Le Bon Larron réalise instantanément que Jésus l’aime.
Dieu aime les pécheurs.
Il veut les sauver, Il a soif de leur procurer le Bonheur éternel en échange des affronts qu’Il a subis de lui.
Il suffit… Il suffit que le Bon Larron reconnaisse humblement ses fautes, et regrette le mal qu’il fait visiblement à Jésus-Christ pour que Celui-ci transforme le cœur pécheur et pardonne l’amas de péchés constitué par une vie dissolue. 

Chers Fidèles, voilà que se profile la confession préparatoire à Pâques.
Je vous encourage à la soigner particulièrement, en penchant votre cœur et en fixant vos yeux sur l’Amour crucifié. Crucifié pour votre pardon et pour votre Salut. 

Le bonheur ressenti par le cœur du Bon Larron lorsqu’il entendit les mots de Jésus-Christ : « ce soir-même, tu seras avec Moi, dans le Paradis » se reproduit dans le cœur du Pénitent, au confessionnal, lorsqu’il entend le prêtre murmurer « Je te pardonne tes péchés »

C’est une grâce fréquente au cours du Temps de la Passion de faire une confession plus profonde et plus fructueuse : vous y goûterez en vous aidant de la récitation quotidienne du Chapelet : la Très Sainte Vierge vous aidera pour cela. 

Avec mon dévouement et ma prière, in Christo Rege
H. Hygonnet, curé des Minimes (Bruxelles)

sexta-feira, 19 de março de 2021

Motivos para odiar crianças?

"Tenho motivos para odiar crianças": é o título de um polémico testemunho, amplamente divulgado esta semana na Internet, da escritora suíça Corinne Maier, que diz arrepender-se de ser mãe. Na Solenidade de S. José, Pai e Protector da Igreja em todo o mundo, queremos apresentar uma razão, uma só e suficiente, para amá-las: o Menino Jesus.

Artigo original da Equipe Christo Nihil Praeponere, publicado em 2016. Partilhado apenas com propósito de divulgação. [Não pretendemos lesar os autores deste artigo!]

Se o título impressiona pela franqueza, não espanta pela realidade a que faz referência. As famílias brasileiras, assim como em muitas outras partes do mundo, não querem mais ter filhos. Os homens e mulheres de nossa época dão prioridade às suas carreiras, a viagens de férias, a uma vida de maior conforto, em resumo. As crianças vêm muitas vezes como resultado de um "acidente" do destino, ao qual os pais fatalmente têm que se adequar. Se são frutos de um planeamento, normalmente só nascem depois do pós-doutorado, e somam um casal, quando muito.

Desse que é um comportamento bastante comum hoje em dia, até o ato público de "odiar crianças", vai evidentemente um caminho, senão longo, pelo menos considerável. Mas isso é por enquanto. Matérias como essa, soltas na Internet, funcionam como uma espécie de "navio quebra-gelo": sua pretensão é desfazer tabus para expor uma concepção de mundo que há muito tempo permeia as mentes das "classes falantes". Pouco a pouco elas vão disseminando o que realmente pensam a respeito de família e a respeito de filhos, em uma tentativa de legitimar intelectualmente aquilo que já está generalizado na prática. É questão de pouco tempo para que mais e mais pessoas exteriorizem o horror que têm à maternidade, à vida e aos bebés. 

Acreditamos que, na verdade, a melhor resposta para um texto que expõe "motivos para odiar crianças" é justamente apresentar as contra-razões disso. Por que nós, enquanto cristãos, amamos crianças? Por que é tão natural, para uma civilização fundada sobre bases cristãs, o amor aos filhos que nascem?

A solução para essa pergunta não deve ser encontrada em uma explicação meramente biológica. O choque de ver uma mãe que despreza a sua prole é de cunho evidentemente natural, mas o desejo que os cristãos têm de povoar a terra e o afecto que cultivam para com seus filhos pequenos são de uma ordem superior — sobrenatural, poderíamos dizer. A sua origem é o Natal.

Talvez não tenhamos parado para meditar suficientemente nisso, mas, na festa que celebramos, no dia 25 de Dezembro, o que comemoramos, senão que o próprio Deus se fez menino, criança, para a nossa salvação? O Omnipotente se revestiu da fragilidade de um bebé, o Rei do universo inteiro assumiu a forma do mais pequeno dos súbditos, Aquele que sustenta todos os seres quis experimentar as mais básicas das necessidades — a de um seio que o amamentasse, a de uma mão que lhe revestisse o corpo, a de uma mãe que o acalentasse e a de um pai que o protegesse. Deus se fez plenamente humano, com todas as fraquezas de nossa condição, exceto o pecado (cf. Hb 4, 15).

Ninguém imagine que o menino Jesus, da manjedoura, refulgia como na "transfiguração", ou combatia dragões, como se fosse "o pequeno Hércules" da mitologia romana. Absolutamente, não. São Leão Magno afirma que os magos encontraram o divino infante "sem que se diferenciasse em nada do comum das outras crianças". Assim, se nos fosse dado contemplar, por alguns minutos, o aspecto daquele bebé, envolto em faixas numa gruta fria de Belém, certamente seríamos capazes de identificar o mesmo sorriso cativante dos nossos filhos e netos, o mesmo choro com que eles pedem de comer, a mesma sonolência com que vivem os seus primeiros dias neste mundo etc. Agiu deste modo o Senhor para não desacreditar a sua humanidade; para mostrar aos magos e aos pastores que era efectivamente fazendo-se um de nós que Ele vinha redimir o seu povo; para ensinar que Deus, que nos criou sozinho, não nos queria salvar sem que cooperássemos com Ele. Não, não era uma "ilusão fantasmagórica" o que a Sagrada Família de Nazaré e as primeiras testemunhas de Cristo tinham diante dos olhos: verdadeiramente, caro salutis est cardo, a carne humana se tinha tornado o eixo da salvação!

Ao mesmo tempo, porém, aqueles homens vindos do Oriente, ainda que vissem um homem, reconheceram a Deus: vident enim hominem, diz Santo Tomás de Aquino, agnoscunt Deum. Os presentes que eles traziam eram adequados à dignidade de quem visitavam: "ouro, como a um grande rei; incenso, utilizado nos sacrifícios divinos, como a Deus; e mirra, com a qual são embalsamados os corpos dos mortos, indicando que iria morrer pela salvação de todos". Ainda que com os olhos da carne não vissem nada de magnífico naquela criança, os magos, satisfeitos com o testemunho da estrela que avistaram nos céus, realmente se prostravam diante daquele bebé, em ato de verdadeira adoração. Foram os primeiros pagãos a se converterem e confessarem, com os actos, que Jesus Cristo era "verdadeiro Deus e verdadeiro homem". 

Esse mesmo mistério do Natal, da Divindade que se une à humanidade, do Eterno que toca a história, nós o vemos actualizado em cada nova vida que vem a este mundo. Como diz o próprio Senhor nos Evangelhos, "quem acolher em meu nome uma criança como esta, estará acolhendo a mim mesmo" (Mt 18, 5). Cada ser humano que é concebido, que é gerado graças ao amor de um casal, é um novo templo moldado por Deus e no qual Ele mesmo quer morar, com a sua graça santificante. No corpo inerme de cada bebé que vem a este mundo, está escondida uma alma imortal, uma alma que, baptizada, participa da própria natureza divina (cf. 2Pd 1, 4). É isso o que as famílias celebram — ainda que nem sempre tenham plena consciência disto —, quando levam os seus filhos para serem baptizados. Nas águas que se derramam sobre as suas cabeças, elas nascem de novo e, com isso, configuram-se perfeitamente ao menino Jesus, "nascido do Pai antes de todos os séculos" e da Virgem Maria, há pouco mais de dois mil anos.

É essa alegria, de propiciar nascimentos para o Céu, o que deveria estimular os casais a terem filhos! Só com uma visão sobrenatural e íntegra da realidade os seres humanos voltarão a ter um lugar especial no seio das famílias e da sociedade como um todo. Nós, católicos, não fazemos filhos "para que eles sofram neste mundo", como os antinatalistas gostam de dizer, mas para que eles sejam felizes na eternidade.

Quem, ao contrário, só é capaz de olhar para o próprio umbigo, naturalmente cede à "campanha da esterilidade" e pode chegar até mesmo ao absurdo de inventar "motivos para odiar crianças". Todos nós sabemos, no entanto, quais as razões do homem moderno para evitar filhos. Normalmente, não são justificativas, mas desculpas, e, ainda que sejam muitas, podem resumir-se em uma só palavra: egoísmo.

quinta-feira, 18 de março de 2021

Prex Manasse Rex: A royal contriction act as an example for Lent

The Prayer of Manasseh, though not a part of the Canon of Scripture proper, was included by St. Jerome in his Vulgate and the Council of Trent placed it in the Vulgate's Appendix as a part of the Apocrypha. Written sometime in the first 2 centuries BC, the Prayer of Manasseh is a classic of penitential devotion. It is associated with the wicked king of Judah, Manasseh, who composed a prayer in exile asking for forgiveness of his many sins (2Chr 33:13) and makes a fitting meditation for Confession.

O Lord, Almighty God of our fathers – of Abraham, Isaac, and Jacob -- and of their righteous seed;
who made heaven and earth, with all the adornment thereof! 
Who hast bound the sea by the word of Your commandment; who hast shut up the deep, and sealed it by Your awesome and glorious name; 
whom all men fear, and tremble before Your power; for the majesty of Your glory cannot be comprehended, and Your angry threatening toward sinners is overwhelming! 
But Your merciful promise is immeasurable and unsearchable; for thou art the most high Lord, of great compassion, longsuffering, very merciful, and You turn the evils of men toward repentance. 
You, O Lord, according to thy great goodness have promised repentance and forgiveness to those who have sinned against You: and by Your infinite mercies You have appointed repentance unto sinners, that they may be saved. 
You therefore, O Lord and the God of the just, have not appointed repentance for the just - for Abraham, and Isaac, and Jacob, who have not sinned against You - but You have appointed repentance unto me, for I am a sinner. 
My sins are more in number than the sands of the sea. My transgressions, O Lord, are multiplied: my transgressions are multiplied, and I am not worthy to behold and see the height of heaven because of the multitude of my iniquities. I am bowed down with so many iron chains that I cannot life up my head. 
And, I have no right to complain, neither do I have any excuse; for I have provoked Your wrath, and done evil before You. I did not do Your will, neither did I follow your commandments. I have set up abominations, and have multiplied my offences. 
Now, therefore, I bow the knee of my heart, asking You for grace. I have sinned, O Lord, I have sinned, and I acknowledge my iniquities! 
Wherefore, I humbly beg You to forgive me; O Lord, forgive me, and do not destroy me with my iniquities. 
Do not be angry with me forever; neither condemn me to the lower parts of the earth. For You are the God of those who repent; and in me thou wilt show forth all of Your great goodness! 
For You will save me, even though I am unworthy, because of Your great mercy!  Therefore I will praise You forever, all the days of my life. 
For all the powers of the heavens praise You, and Yours is the glory for ever and ever. Amen

quarta-feira, 17 de março de 2021

30. A morte de Lázaro (segundo S. Tomás de Aquino)

 Quinta-feira da IV semana da Quaresma 

«Nosso amigo Lázaro dorme» (Jo 11, 11)

I. Chamamos alguém de "Nosso amigo", por causa dos numerosos benefícios e serviços que nos prestou; é por isso que não devemos faltar-lhe na necessidade. "...Lázaro dorme": essa a razão de precisarmos socorrê-lo. "Aquele que é amigo... torna-se um irmão no tempo da desventura" (Pr 17, 17). No dizer de santo Agostinho, ele dorme para o Senhor; para os homens, que não o podem ressuscitar, está morto.

A palavra sono pode ser utilizada para significar muitas coisas: o próprio sono natural, as negligências, o sono da culpa, o repouso da contemplação ou da glória futura e, por vezes, a morte, como diz são Paulo, "não queremos, irmãos, que estais na ignorância acerca dos que dormem, para que não vos entristeçais como os outros, que não têm esperança" (1 Ts 4, 13).

A morte é chamada de sono por causa da esperança da ressurreição. Por isso costuma-se chamá-la de "repouso" desde o tempo em que Nosso Senhor morreu e ressuscitou: "Deitei-me e adormeci" (Sl 3, 6).

II. "mas vou despertá-lo." Com isso, Jesus dá a entender que lhe é tão fácil ressuscitar Lázaro do túmulo quanto despertar alguém da cama. Nada que possa surpreender, pois é Ele quem suscita os mortos e os vivifica. Por isso disse: "Não vos admireis disso, porque virá tempo em que todos os que se encontram nos sepulcros escutarão a voz do Filho de Deus" (Jo 5, 28). 

III.  "vamos ter com ele". Brilha aqui a clemência de Deus, enquanto os homens, em estado de pecado e como mortos, não podem por si mesmos ir até Ele, é Ele quem os atrai, precedendo-lhes misericordiosamente, como aquilo das Escrituras: "Eu amei-te com amor eterno; por isso, mantive o meu favor para contigo" (Jr 31, 3).

IV. "Chegou, pois, Jesus, e encontrou-o já há quatro dias no sepulcro." Segundo santo Agostinho, Lázaro, morto há quatro dias, significa o pecador retido pela morte de um pecado quádruplo: o pecado original, o pecado contra a lei natural, o pecado atual contra a lei positiva, o pecado atual contra a lei do Evangelho e da graça. Ou então, pode-se dizer que o primeiro dia é o pecado do coração, cf. "tirai de diante dos meus olhos a malícia dos vossos pensamentos" (Is 1, 16); o segundo, o pecado da língua,"Nenhuma palavra má saia da vossa boca" (Ef 4, 19); o terceiro, o pecado das obras, sobre o qual diz Isaías, "cessai de fazer o mal" (Is 1, 16); o quarto dia é o pecado dos hábitos maus.

De qualquer modo que se exponha o texto, o Senhor cura por vezes os mortos de quatro dias, isto é, os que transgridem a lei do Evangelho e estão presos no hábito do pecado. (In Joan, XI)

segunda-feira, 15 de março de 2021

Prière pour demander à Dieu la grâce de bien employer notre temps

Ce lundi dans la neuvaine de St. Joseph, nous proposons cette prière rétirée du recueil Le Bouclier du chrétien publié par Brepols & Dirckx (Turnhout)

« O Mon Dieu,
que j'ai tant offensé par la perte que j'ai faite, depuis que je suis au monde, du temps destiné à la pratique des bonnes œuvres pour ma sanctification et pour l'édification du prochain, et que j'ai consommé au contraire dans la recherche des choses mondaines et passagères,
ne permettez pas, mon Dieu, que j'en abuse plus longtemps ;
accordez-moi la grâce que le souvenir du compte que je dois vous en rendre, me fasse employer utilement pour mon salut celui qui me reste à vivre sur la terre,
afin que je puisse, au nom et par les mérites de Jésus-Christ, acquérir par une continuelle application à mes devoirs, cette vie éternelle pour laquelle vous m'avez créé.
Ainsi soit-il. » 

domingo, 14 de março de 2021

Homélie du Dimanche Laetare (par l'Abbé Hygonnet, curé de la paroisse des Minimes - Bruxelles)

Bien chers Fidèles, 

Nous parvenons aujourd'hui au IVè dimanche de Carême, qui constitue liturgiquement la «Mi-Carême». 

Après ces premières semaines où l’âme poursuit ses résolutions, l’Eglise Mère et pédagogue ayant rappelé à l’âme d’être exigeante et énergique dans sa réforme de vie, après avoir insisté sur le combat spirituel que malheureusement l’âme a une tendance persistante, récurrente même, à laisser de côté, l’Eglise donc n’oublie pas que la vie chrétienne est la VERTU, et non pas le Sacrifice ; et spécialement la Vertu de CHARITE, qui constitue l’Amour pour Dieu et pour le prochain. 

Sacrifice n’est pas Charité.
Combat spirituel ne s’identifie pas à « sainteté ».
Vie d’efforts ne s’identifie pas non plus à « Vie chrétienne ». 

Ce que l’Eglise enseigne, c’est qu’il n’y a pas de vie chrétienne sans maitrise de la chair, des passions et de l’orgueil.
Chair, passions et orgueil, en effet, gênent et sont autant d’obstacles au développement de la Vie chrétienne, parce qu’en l’âme se trouvent les conséquences du Péché Originel, certes effacé de l’âme par le Baptême, sans toutefois que ses séquelles aient été annulées. Ces séquelles, ce sont les défauts, les vices piaffant qui continuent à sévir dans l’âme et à tenter le Chrétien. 

Contre ses défauts ou vices, chacun doit travailler à leur mortification, c’est-à-dire à un combat qui ne prétend pas détruire, mais réduire à l’impuissance ces tentations provenant de l’intérieur de soi, et ennemis de l’âme.
Ainsi, l’ennemi est toujours présent, mais il est maitrisé. 

On dit à juste titre que la vertu est une force ; c’est du reste l’étymologie du mot (virtus, en Latin = force).
Une âme vertueuse ne coule donc pas de beaux jours bien tranquilles, mais maintient sa ferveur et sa pureté malgré les batailles contre ses défauts, qu’elle a apprises à gagner, habituellement et sans trop de risque de lourdes chutes.
Voilà pourquoi l’âme ne sera vraiment sauvée qu’au jour de la mort : le réveil des vices demeure toujours possible. 

Aujourd’hui donc, l’Eglise rappelle à ses Fidèles les bienfaits de la détente et d’une sorte de récréation au milieu des efforts. Cette récréation est importante, au moins pour deux raisons : 

1. D’abord parce qu’à l’évidence la psychologie humaine a besoin de pauses et de relâchement dans le cours de ses efforts, quels qu’ils soient. Par exemple, le sportif qui s’entraine solidement ne peut mener ses exercices et améliorer ses performances sans trêve ni repos. Le repos lui est nécessaire et il est bon pour assurer son progrès. Sans quelque pause, la tension et les efforts finiraient par épuiser, forcer à l’excès ses capacités et deviendraient contre-productifs. 

Il en va analogiquement des efforts et exercices spirituels. Une certaine récréation, une forme de tempérance dans l’effort est favorable au progrès spirituel, tout simplement parce que «combat spirituel ne s’identifie pas à sainteté» (cf. ci-dessus). 

Alors, l’Eglise dit à ses Fidèles, en cette «Mi-Carême liturgique» : reposez-vous un peu, comme Jésus le dit à ses Apôtres, après que ceux-ci ont parcouru deux par deux toute la région : «venez à l’écart et reposez-vous un peu» (S. Marc VI, 31). 

2. Et puis parce que la vertu ne s’évalue que lorsqu’elle n’est pas tout-à-fait contrainte, mais au contraire laissée à quelque liberté. 

En effet, la vertu n’est pas une faiblesse corsetée dans une discipline, mais bien une "force". Certes, la force de la vertu est éduquée et développée par le corset des efforts, mais le but est bien qu’elle soit forte, à la manière d’un membre fracturé : il est plâtré pour qu’il se recolle et se consolide, en vue d’ôter le plâtre une fois la fracture résorbée : car à ce moment, le membre est à nouveau fort, solidifié. 

Le plâtre du combat spirituel sera toujours nécessaire en ce sens qu’il ne sera jamais ôté purement et simplement ici-bas : car l’âme demeurera toujours d’une vulnérabilité préoccupante.
Toutefois, l’Eglise estime qu’ôter un peu le plâtre permet d’évaluer le niveau de robustesse et de force de l’âme. 

Aujourd’hui donc est un jour de Liberté, au sens chrétien du terme, selon l’enseignement de l’Evangile de ce IVè dimanche de Carême. Moins contrainte, l’âme est davantage prête à goûter des délassements et des joies de bon aloi. 

N’ayons pas peur : la Liberté est un véritable apanage de la vie chrétienne autant qu’humaine. 

Très souvent, l’âme en a peur, car elle a trop fait l’expérience du mésusage de cette liberté, si souvent et si facilement corrompue en relâchement dans la vigilance, et en compromission -voire pire- avec le péché. 

De même, le malade appréhende les moments où il commence à marcher sans plâtre, sur sa jambe jadis fracturée. Toutefois, il vainc sa peur et pose le pied par terre. Sa marche n’est alors pas tout-à-fait libre ni parfaite, mais elle va mieux, même si elle devra encore être aidée d’une canne, d’une prudence accrue, ou que l’on devra limiter et surveiller la marche. 

L’âme vertueuse est une âme renforcée à l’égard des tentations qui sont les siennes, une âme - en partie du moins - libérée des chaînes du péché. 

Marchons dans la joie aujourd’hui ; rendons grâces pour les efforts déjà accomplis et les progrès obtenus, par grâce divine.
Demain, nous remettrons le plâtre et nous nous appliquerons à des efforts quadragésimaux renouvelés et quotidiens.
Ils constitueront la seconde partie de notre préparation à Pâques, pour y arriver avec une âme encore (un peu) plus forte. 

Je me réjouis avec vous de la Fête de Saint Joseph, ce vendredi, homme très fort et très pur, non parce qu’il fut sans tentation ni doute mais parce que sa robustesse à se tenir au service divin ne fut jamais prise en défaut. Joseph mortifié, Joseph dans la joie de son Dieu. 

Je reste particulièrement vôtre pour la deuxième partie de ce beau Carême, où Dieu Se laisse volontiers trouver. 

In Christo Rege,
Hervé Hygonnet 



sexta-feira, 12 de março de 2021

Psalmi Davidis poenitentiales

(EN) These seven psalms have long been associated with penitential devotions. St. Augustine is said to have had them placed before him to read while he was on his deathbed. They have also been often commended as a defense against the seven deadly sins, each Psalm being associated with one of them. The form below was taken from the Coeleste Palmetum, which was assembled by Wilhelmus Nakatenus (1617-1682), and has intervening prayers against each of the seven deadly sins:

(PT) Conhece os Salmos penitenciais? Ninguém menos que Santo Agostinho os teria recitado em seu leito de morte. Mas eles também são recomendados no combate aos sete pecados capitais — soberba, avareza, ira, luxúria, gula, inveja e preguiça —, sendo cada um desses vícios associado a um salmo em particular. Rezando os cânticos de Davi ao longo dos séculos, a Igreja identificou sete em especial para aumentar em nós o arrependimento dos pecados e o espírito de luta contra as más inclinações de nossa carne:

(LT) Ne reminiscaris Domine delicta nostra, vel parentum nostrorum: neque vindictam sumas de peccatis nostris.

(PT) Não recordeis, Senhor, os nossos delitos, ou os de nossos pais, nem tomeis vingança de nossos pecados.

(EN) Remember not, Lord, our offenses, nor the offenses of our forefathers, nor take Thou vengeance upon them.

Complete text of this devotional prayer here.

Texto completo para esta devoção aqui.

Musical version of the seven psalms in the video down below:
Versão musical dos sete salmos no vídeo abaixo:


 

quinta-feira, 11 de março de 2021

Family and Faith: A Two-Way Street

This interview with Mary Eberstadt on her book How the West Really Lost God was originally published on July 2013, in the Russell Kirk Center for Cultural Renewal. [No copyriht infringment intended.]

The University Bookman is pleased to present this interview with Mary Eberstadt about her new book, How the West Really Lost God: A New Theory of Secularization. Mary is a Senior Fellow at the Ethics and Public Policy Center in Washington D.C.


[University Bookman] Thanks for joining us. Tell us the thesis of your new book.

[Mary Eberstadt] How the West Really Lost God opens with a review of the conventional arguments for Western secularization and observes that those arguments don’t adequately explain the decline of Christianity in certain parts of the Western world. If that’s correct—if, pace the new atheists and other secular thinkers, material progress and education and rationalism alone have not caused secularization—then what has?

My book argues that the great puzzle of secularization has been missing a critical piece: the family, and the ways in which changes to the Western family have in turn affected Western Christianity. For reasons that are laid out in several chapters, I believe that these two institutions are best understood as a double helix—that each is only as strong as the other at a given moment in history, and that each requires the other to reproduce.

This is a new way of understanding what’s been happening out there, a firm departure from the standard post-Enlightenment secular script about what Nietzsche and others have called the death of God. Under the influence of that script, many people seem to have decided that religious decline is simply inevitable. But that’s not what the record shows.

[U.B.] Your book helpfully analyzes the varied effects that modernity has had in different parts of the world. You note that modernity and loss of religion need not always go together. In your view then, what caused the secularization of Europe?

[M.E.] Western Europe is more secular than the United States, and Scandinavia in turn is the most secular territory of all. So let’s consider Scandinavia as one petri dish for the book’s theory. Who pioneered the unmarried Western family and its close ally, the welfare state (whose arguably critical role in secularization is also part of this picture)? Scandinavia. What is arguably the most atomized place in the Western world today, as measured by, say, the number of people who don’t even live in a family at all? Scandinavia again. Almost half of Swedish households are now singletons, for instance.

I believe these trends aren’t occurring in a vacuum. Scandinavia is an excellent case in point of the book’s thesis: religious decline and family decline—as measured by proxies like fertility, marriage, divorce, and cohabitation—go hand in hand. They’re causally related.

[U.B.] You write of the “Family Factor” and “the effect that participation in the family itself appears to have on religious belief and practice.” Can you explain the relationship?

[M.E.] Conventional sociology has just assumed that religious decline leads to family decline—that people first lose their Christianity, and then change their habits of family formation. I think that’s too narrow an understanding, and that the causal relationship between the two institutions is far more dynamic.

For instance, we know that if people are married, they are more likely to go to church. We also know that if they are married and have children, they are far more likely to do so. Sociologists looking at that connection have hitherto assumed that going to church is just something that married people “do.” They haven’t asked whether things like getting married and having families might be causal forces in their own right—inclining some people toward increased religiosity.

What the big picture shows, I think, is that there is something about family life—actually, more things than one—that are driving people to church in the first place: things like the desire to situate their children in a moral community; or the fact that birth is experienced by many people as a cosmic, sacred event; or the fact that Christianity ratifies the kind of sacrifice involved in family life as no secular creed does; and other factors that I get into in the book. Again, family and faith seem to be operating on a two-way, not one-way, conceptual street.

[U.B.] What data did you find that connected the decline of the family with economic or sociological woes?

[M.E.] There’s plenty of data to connect family strength with economic benefits—and conversely, to connect family decline with economic trouble.

By now a whole library could be built to house the social science on family breakup, for instance, including the fact that broken homes statistically raise the odds that children will have educational, behavioral, and other problems that might impede their success in life; or that the quickest road to impoverishment is to become a single mother; or other unwanted truths that are nonetheless firmly empirically established. As the late great social scientist James Q. Wilson once quipped, there’s so much data testifying to the benefits of family that by now even some sociologists believe it.

In the book, I also try to look at kinds of fallout that are less familiar but also apparent on inspection—especially the ways in which family decline helps to power religious decline.

[U.B.] But aren’t family structures just arbitrary? Why is a “natural” family important?

[M.E.] By “natural” family, I mean simply the form of family that other forms can imitate but never replicate: that is, the fundamental form based on irreducible biological ties of mother, father, children, and the rest. This form of family is the one on which Christianity has historically depended, and it’s this form of family that shows up in the pews of traditional Christian churches.

The fate of the natural family is also important to the fate of Christianity in another way: because the Christian story itself is saturated with familial characters and metaphors and meaning. This is a religion, after all, that begins with the birth of a baby. It has a Holy Family. It understands the very concept of God as that of a benevolent, loving Father.

So what happens if we live in a world, as we Western people do, where more and more people have less experience of these very things? The point is that the splintering of the family introduces new complexity to relaying certain features of the Christian message. How do you explain God the Father to someone who has grown up without a male parent in the home? Or how do you get across what’s so sacred about a baby to people who—in a time of falling birthrates and other familial changes—may never have held or cared for one?

These problems aren’t insurmountable. But they are problems that didn’t exist before. Again, family change and religious change go hand in hand.

[U.B.] Why should we care about the decline of Christian belief in the West?

[M.E.] It’s a contention of the book that everybody has a dog in this fight—secular people as well as believers—because Christianity is a net plus in the modern public square.

There’s an entire chapter devoted to the data demonstrating just this proposition. It’s hard to capture it in a sentence without sounding reductionist, but just for starters, religious believers as a whole are happier, healthier and significantly more charitable with their time and money than are secular people. Of course we can all think of exceptions, but these are still generalizations borne out by perfectly secular social science.

That’s one example of how believers at their best “give back” to the rest of society. There are others too. Traditional Christianity tries to encourage strong families, for example, and to the extent that it succeeds, this institutional priority too is of clear social benefit. One can argue that the large and growing welfare state itself would not exist without the fracturing of the Western home, because much of what the welfare state does is to serve as a father and provider substitute—to do the sorts of things that used to be done by self-sufficient families.

[U.B.] What effect have the new Islamic immigrants to Europe had on your analysis?

[M.E.] The book limits its analysis to Christianity, which is already more than enough for one volume. That said, it may well be that the thesis of the book applies to faiths other than Christianity.

Across the globe, for instance, higher fertility is associated with higher religiosity; the more religious people are, the more likely they are to have children, and deeply religious people are far more likely to have large families than are other people. It’s the double helix at work again, and the Muslims of Europe exemplify it too.

That said, it’s obvious that what makes the bustling of the mosques in Europe so obvious is the silence of many churches—because they’re empty.

[U.B.] Do you think there is anything that can be done to reinvigorate one or the other of the “double helix” of faith and family you describe?

[M.E.] There’s always something to be done. Part of the answer lies in the grassroots. If people understand that “the importance of the family to faith” is not just rhetoric but rather a profound organic connection they need to pay attention to, then re-invigoration happens one church and congregation at a time.

Having families in any day or age is hard work, so those people concerned with the family as an institution might think of all the things that make it easier for people to live in them—things like meal drop-offs when babies are born, or organized babysitting co-ops, or mothers’ prayer groups that double as social hours—small but meaningful things like that.

Churches naturally do some of these things, but arguably they could be done better or more vigorously. Again, it’s tempting to have the welfare state take up the slack for what small institutions like churches can actually do better and more sensitively and more efficiently—and that’s a temptation that needs to be resisted if the churches are to build more vibrant communities. In effect, churches have to compete with the state by offering better community services.

Beyond the grassroots, the largest question on the horizon may be what will happen to that modern welfare state that has both contributed to family decline and also emerged as an expensive substitute for the family. Is the cradle-to-grave caretaking state as we know it sustainable—or is it not? Demographic and economic trends, especially in parts of Western Europe, suggest that the answer in the long run might just be negative. And if the welfare state as we have known it were to be reigned in or even to implode, it’s hard to see how any institution but the family could emerge in the resulting vacuum.

In the book, I offer two chapters—one on the case for optimism, and one on the case for pessimism—so that readers can decide for themselves. Even so, revival of both institutions has happened before in history, as the book often notes. It’s not hard to imagine either renascence happening again.

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